Luishturella999
Jōnin

Identidade Desconhecida
A manhã havia chegado tão rápida quanto nunca. O sol raiou pela janela do quarto do ninja, servindo como seu despertador. Abrindo seus olhos, vagarosamente se colocou de pé, observando a aldeia por sua janela. O inverno estava acabando, e o calor agora era um pouco maior, com dias mais ensolarados, embora ainda um pouco nublados as vezes. A aldeia voltava, mesmo que aos poucos, a demonstrar seu ritmo pacato e cheio de alegria em suas ruas. Pessoas indo e vindo, cuidando de seus afazeres, enquanto lotavam as calçadas, lojas e ruas da aldeia da Folha. Como rotineiro, Squall pegou seu equipamento ninja, suas vestes, preparou-se para começar seu dia juntamente com todos na aldeia. O que o ninja não sabia, era que aquele dia havia reservado algo grande para ele, embora fosse também doloroso de aceitar, como ele estaria prestes à descobrir. Enquanto dava andamento à sua preparação, entretanto, uma inesperada chamada capturou sua atenção. Batidas na porta, aparentemente leves e tranquilas, o deixaram curioso. Quem poderia ser? Especialmente àquela hora da manhã. O ninja nunca foi alguém de muitos amigos, nem mesmo tantos conhecidos, dificilmente haveria alguém que pudesse vir até a sua casa, com exceção de mensageiros do quarte general, que vez ou outra vinham pessoalmente entregar alguma missão. Mas ficar ali curioso e tentando deduzir quem poderia ser não era a melhor solução. Caminhando casualmente, foi até a porta, onde abriu uma brecha pequena, apenas para reconhecer quem poderia ser. Do lado de fora, dois ninjas estavam em pé, com o olhar sério, aguardando Squall se manifestar. Abrindo a porta toda, observou suas bandas e coletes. Eram chunins da aldeia, certamente.
- Posso ajudar? Questionou Squall, abrindo toda a porta.
- Squall SaruHatake, certo? Viemos da parte do Hokage da vila, que nos enviou para lhe chamar. Ele gostaria de conversar com você, agora se possível - Falou um dos ninjas, aparentemente o mais velho. Pareciam sérios, MUITO sérios. Era melhor ir com eles o mais rápido possível.
Finalizando todos os seus preparativos e cuidados, Squall fechou e trancou sua casa, pronto para seguir com os dois ninjas, que estranhamente ficaram ali aguardando por ele, mesmo após entregar sua mensagem. Fazendo seu caminho pelo centro da aldeia, tomaram o caminho mais curto e direto para o local onde ficava o gabinete do Hokage. Subindo pelas escadas que circulam o prédio, os ninjas estavam em demasiado silêncio, o que não era comum em casos simples como esse. Chegando em frente à sala principal, onde ficava o escritório do Hogake, um estranho pressentimento tomou o coração do jovem, fazendo seu estômago se revirar por inteiro. Algo estava errado naquela situação. Algo ruim estava para acontecer, sem dúvidas. Um dos ninjas colocou a mão sobre o ombro de Squall, como que se o incentivasse a abrir as portas e adentrar o recinto sem medo. Tomado de surpresa momentânea, Squall assim o fez. Abriu as grandes portas antigas em sua frente, e adentrou devagar no recinto. Fora recebido com um olhar sério, porém receptivo do Kage da aldeia, a quem todos admiravam, mesmo que tendo ocupado o cargo muito recentemente. Este se colocou de pé, e sinalizou para uma cadeira em frente à sua mesa.
- Squall! Como vai? Por favor, entre e fique à vontade, sente-se aqui, por gentileza. -
Squall adentrou o recinto sem entender muito do que estava acontecendo, nem o propósito exato de estar ali. O que o kage da aldeia poderia querer com ele em particular? O que significaria tudo aquilo? Atrás dele, pode ouvir os dois ninjas fechando a porta e deixando o local, deixando os dois a sós. Nunca em sua vida se lembrava de ter ficado sozinho com o Hokage em sua sala. Aquilo não poderia ser considerado pouca coisa. Em silencia, Squall se sentou logo, afim de descobrir logo do que se tratava tudo aquilo, e permaneceu quieto observando o Kage.
- Pelo seu olhar, acho que está curioso para saber do se trata essa conversa, não é? - Falou o homem, agora sentado em sua cadeira - Bom, não quero tomar muito do seu tempo, e nem do meu, por isso vou tentar ser o mais breve possível - Falou o Kage, com uma expressão séria agora, com um tom de voz diferente - Squall, você deve saber que perdeu seus pais ainda muito jovem, e que depois disso foi enviado à um orfanato próximo daqui que cuidou de você até estar apto à ser um ninja, certo? - Squall simplesmente replicou a pergunta com um aceno, indicando sua resposta, enquanto mantinha seus olhos fixados no homem, com sua atenção totalmente voltado para ele.
Sentindo uma tensão no ar, e muito justificada, o Kage se colocou de pé e foi até a janela atrás de sua mesa, com as mãos no bolso, permaneceu ali observando a vila, enquanto formulava suas próximas palavras cuidadosamente.
- Pois bem. Eu lhe chamei aqui para esclarecer toda a verdade por trás desta história. -
- Verdade? Como assim? Questionou o jovem ninja, um tanto cético.
- É isso mesmo que você ouviu. Pelo que sei, a história oficial que você ouviu foi que seus pais pertenciam clãs diferentes, e que foram mortos em uma missão pela aldeia por ninjas renegados, não é? - Falou o Kage, agora olhando por cima do ombro para o ninja, que refletia um certo espanto ao ver que o homem havia citado as exatas mesmas palavras que lhe foram ditas repetidas vezes enquanto crescia, toda vez que questionava alguém sobre seus pais - Mas, na verdade, a coisa não aconteceu bem assim. O que você vai ouvir agora, é a verdadeira história de seus pais, e do motivo deles estarem mortos desde que você era pequeno, sendo deixado naquele orfanato -
Com os punhos fechados, e sua garganta apertada, Squall não sabia o que tudo aquilo significava. Era realmente mentira o que havia ouvido até hoje sobre seus pais? E como aquele homem, recentemente eleito como Hokage poderia saber sobre algo assim?
- Me permita explicar. E peço que ouça com bastante atenção tudo que irá ouvir. Seu pai foi meu amigo de infância, e parceiro de time. Diferente do que você ouviu, ambos eram do mesmo clã, Sarutobi. Treinamos juntos, desde os primeiros passos na academia, até o dia em que nos tornamos genins. Passamos pelo teste juntos, e após isso, nosso time passou a crescer junto. Fizemos desde as primeiras missões até as mais avançadas juntos. Conhecia cada ponto forte e fraco dele, assim como ele conhecia os meus. Nos aperfeiçoamos em artes semelhantes, e sempre andamos juntos. No dia em que seu pai casou, eu estava lá. Tudo sempre foi muito tranquilo entre nós, nos dávamos bem, dávamos suporte um ao outro sempre que possível, treinávamos sempre juntos... tínhamos uma grande amizade mesmo. Tudo seguiu normalmente assim, até o dia em que ele descobriu que você ia nascer, Squall. -
As últimas palavras tomaram Squall de surpresa, causando espanto. Ele parecia sério e calmo demais para estar mentindo ou inventando aquilo. E não haveria razão nenhuma para o homem inventar tudo isso, sendo que Squall mal o conhecia. Com seus olhos bem abertos, e seu coração palpitando, permaneceu atento à história.
- No exato dia em que ele ficou sabendo que você iria vir À este mundo, seu pai foi toado por um medo incontrolável. Vivíamos em outras épocas; a paz era algo frágil demais. Todos temiam uma invasão, ou um ataque surpresa, o que fosse. A morte era algo que estava muito próxima das pessoas naquela época. E então, seu pai começou a mudar. Ficou obcecado e tomado por um desejo de poder que ficou incontrolável, com o tempo. Depois que você nasceu, isso se agravou mais ainda. Treinava incessantemente, fazia pesquisas infindáveis, saia em missões sozinho, apenas para “testar seu poder”... tudo com o intuito de ficar mais forte. E com o tempo, as coisas foram ficando mais intensas. Rumores de guerras com a Folha começaram a circular, e isso o deixou em um estado de pânico constante. Ninguém sabia o que ia acontecer, então ele continuou seus regimes de treinamentos. Sua mãe acabou sendo contagiada com este mesmo pavor, se tornando obcecada por poder, tal qual ele. E no dia do seu aniversário de 3 anos, algo terrível aconteceu. Seu pai, em uma tentativa de amenizar seu sentimento de fraqueza, tentou assassinar um Uchiha da aldeia, afim de roubar seu doujutsu. A aldeia não podia ficar de braços cruzados, e sabendo que sua mãe havia colaborado na tentativa, tentaram prendê-los. Eles fugiram da aldeia, levando você junto, e quando foram alcançados pelos ANBU, resistiram e lutaram. Acabaram sendo mortos na luta, deixando você só. Os ANBUS o levaram daquele lugar, e você foi então encaminhado para o orfanato vinculado à aldeia. Escolheram manter tudo isso em segredo para te proteger, hipoteticamente. Mas eu não credito que mentiras possam proteger ninguém, por isso escolhi lhe contar a verdade. Eu sinto muito - O homem finalizou, diminuindo seu tom de voz, demonstrando tristeza.
Squall, tomado por uma mistura de sentimentos, levantou-se em silencio e saiu da sala. O Hogake não tentou impedi-lo por saber como ele estava se sentindo. Deixou que o ninja se ausentasse do local sem dizer mais nenhuma palavra, pois sabia que ele precisava de espaço. Saindo do local, Squall foi para o mais longe possível. Para um local familiar. A clareira de sua infância, no meio da floresta que rodeia a aldeia. Caído de joelhos sobre a pedra marcada que ficava no centro, lágrimas corriam pelo rosto de Squall. Não sabia o que pensar de tudo aquilo. Seu pai era um ninja renegado, um desertor. Um traidor. Mas por outro lado, fez o que fez para adquirir poder. Não queria ser fraco. E este sentimento, o jovem entendia perfeitamente. Sentado ali, permaneceu em silencia, apenas tentando colocar seus pensamentos em ordem. A espada que carregava, que havia ganho de alguém da aldeia, era apenas um disfarce. Era hora de devolvê-la. Mas por enquanto, tudo o que ele precisava era ficar em silêncio naquele lugar, colocando seus sentimentos e pensamentos em ordem.
- Informações:
- Status:
825/825 HP
975/975
0/5 Stamina
- Qualidades e Buffs:
Habilidade em Ninjutsu (2)
Tipo: Inato.
Descrição: Diversos personagens apresentam desde o começo de suas atividades shinobis uma enorme facilidade em um determinado estilo, estes por sua vez aprendem com mais facilidade e também desenvolvem seus poderes mais rapidamente.
Bonificações: Acréscimo de 1 Ponto em Ninjutsu & redução de dez pontos de chakra em qualquer ninjutsu que utilize chakra puro (exclui-se então elementais).
Perícia em Shurikenjutsu (1)
Tipo: Treinável.
Descrição: Alguns shinobis treinam exaustivamente e conseguem manusear suas armas básicas com perfeição, criando movimentos únicos.
Bonificações: Pode-se lançar armas com 5 metros adicionais, criar manobras, e a velocidade das armas básicas aumentam em +2 m/s.
Ten no Juin (Selo do Céu)
Nível 1: +300CH, +2FOR, +1VEL.
Nível 2: +400CH, +3FOR, +2VEL.
Transformação Total: Quando o usuário ativa o segundo nível do selo, sua pele torna-se escura e seu cabelo cresce e fica azul escuro. Os olhos também ficam cinza escuro. Além disso, crescem asas em forma de garra em suas costas que podem ser usadas para se defender (resistência de rank-B), planar e voar até vinte metros do solo; além uma marca escura em forma de estrela aparece sobre o nariz.
Transformação Parcial: Quando o usuário ativa o primeiro nível do selo, ele poderá projetar uma asa com consumo de rank-B por post, ela desaparece ao fim do turno.
- Bolsa de armas 20:
16/16 Kibaku Fuda (Papel bomba) - 4 espaços
6/6 kunais - 06 espaços
5/5 shurikens - 5 espaços
25/25 m de fio de aço - 5 espaços
- Jutsu usado:
- Jutsu preparado:
-
- Arma:
Hakkō Chakura Tō
Requerimentos: —
Descrição: O Sabre de Chakra da Luz Branca foi um Tantō que originalmente pertencia a Sakumo Hatake, que passou para seu filho, Kakashi. Foi um tantō que possuía uma lâmina reta com um pequeno circulo à guarda mão. Ele exalava um traço branco de chakra, quando era balançado, dando assim a Sakumo o título de "Presa Branca da Folha" (木ノ葉の白い牙, Konoha no Shiroi Kiba). Esta lâmina foi destruída durante a Terceira Guerra Mundial Shinobi, durante a luta de Kakashi contra Kakkō. No anime, mais tarde foi mostrado que a arma foi reparada e que Kakashi ainda a usava em missões.
- Considerações:
- Estou vestido com o trajamento completo normal, camisa branca com gola em V, casaco de couro preto com pelo na parte do pescoço, aberto, 3 cintos na cintura, vestindo as luvas pretas, com o símbolo do leão no cinto e no colar. conforme imagem: Vestimentas
- Meta: Troca de clãs: 1.690 palavras.
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