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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Zeitgeist
[Capítulo] Carnificina 789e0fc5dd4eb4bd8dab8250ccf4dcaf
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Narrador: Zeitgeist

Carnificina

@IU

A guerra havia se iniciado mais cedo que o esperado em Konohagakure. Aqueles assolados pela carnificina que havia destruído toda paz do vilarejo se escondiam em seu próprio desespero, na busca por ajuda. Haviam homens dispostos a arriscar suas vidas para que a paz fosse restituída e, ao oposto, aqueles que fariam o mesmo por outros motivos.

Com a arruaça, pessoas se aproveitaram da aglomeração militar e da necessidade de um novo líder. Novos saqueadores apareciam nas bandas, tal como ainda mais roubos e mortes. Entretanto, algo chegou aos ouvidos do alto escalão. Um vilarejo localizado ao leste de Konohagakure havia sido dominado, por meios não convencionais. Homens capazes de retirar vidas em um piscar de olhos criaram uma espécie de campo de cadáveres ao redor do local. Esse campo parecia ter o intuito de chamar atenção dos homens e por isso, há a possibilidade de uma armadilha estar sendo preparada.

Sabendo de tudo isso, uma carta foi enviada para um grupo seleto de pessoas. Deveriam ser discretos e por isso, apenas dois homens seriam enviados, todos eles de alta patente. Um deles, Shizuke Yoshimura, recebeu uma carta diretamente em sua casa no meio da noite. A carta foi entregue através de um mensageiro e tinha o conteúdo necessário para dar inicio a missão.

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Zeitgeist
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t68386-fp-lawliet-hawk-scarlet#509119
Convidado
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O caos que se seguiu àquilo não era merecido. A tensão era palpável, fosse nos comércios fechados mais cedo, quando ainda havia luz do dia, fosse nos olhos ansiosos e preocupados dos oficiais em ronda. Em alguns lugares as marcas do combate eram visíveis, como cicatrizes muito recentes, ainda não cicatrizadas, frágeis demais para serem tocadas. Segui o exemplo e também não toquei em nada, até mesmo evitei o olhar quando foi possível. As armas que eu carregava — duas espadas presas à cintura, duas outras armas, que não poderiam ser chamadas exatamente de espadas, atravessadas nas costas em forma de X — faziam um barulho inquietante, o que levava civis e ninjas a me olharem com um certo receio, mas nos ninjas ao menos era momentânea a pavorosa surpresa. Se a notícia estivesse correta, o Hokage morrera. Isso sim era caótico e eu não gostaria de estar em lugares abertos, muito públicos por algum tempo, enquanto fosse possível estourar uma revolução ou coisa do tipo.

Como as espadas ainda me pareciam estranhas ao toque, pesadas demais, desengonçadas demais, eu me mantinha ao alcance de comandos mentais para acessar uma ou outra ilusão, pegar desprevenido um assaltante ou me defender e fugir para as sombras. Como o caminho escurecia, à luz dos postes com feixes vacilantes, entrei num bar qualquer só para me sentar no balcão e ouvir os boatos. Não costumava funcionar tão fácil quanto se imagina: as conversas de interesse, aquelas que tratam dos fatos iminentes, atentados e assassinatos, saques e roubos na calada da noite, eram feitas em cochichos, nalgum canto escuro do bar ou sequer em um bar. Tomei um café e acendi um cigarro. Talvez fosse a tensão, mas o silêncio era perturbador, dominante demais naquele ambiente não fossem as cadeiras que rangiam sob o peso de alguém, um copo que caiu no chão e quebrou, espatifando vidro pra todo lado, ou eu me levantando e fazendo a cadeira arrastar no piso de madeira. Minha cabeça doía um pouco, devia ser o silêncio. Saí dali e fui para a casa, a noite se aproximava muito rápida, lançando suas sombras.

Encontrei uma carta enfiada no vão da lateral da porta. Envelope branco, brasão de Konohagakure no selo. Abri ele enquanto abria a porta, empurrando-a com meu ombro, entrando e puxando o pino do interruptor pra baixo, acendendo a luz. A casa tinha um cheiro poeirento então abri as janelas. Como era inverno eu só precisaria me preocupar com o frio, sem aqueles insetos barulhentos atraídos pela luminosidade da casa. Me encostei num canto e li a carta. Agora que tinha recebido uma promoção por mérito — talvez fosse uma compensação, por pena, de minha falha desastrosa no resgate à filha do Senhor Feudal — me chegava aquela requisição, parecia uma piada de péssimo gosto. "Sua patente foi um presente, agora, ao trabalho", alguém deve ter dito. Tomei um gole d'água e fui me deitar, precisaria estar pronto pela manhã e me encontrar com alguém nos portões.

Pela manhã, fui até os portões, coberto pela sombra do arco de entrada, as folhas dos portões bem abertas, apesar de todo o receio generalizado.

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Zeitgeist
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Narrador: Zeitgeist

Carnificina

@IU

O que se deu inicio naquela fatídica invasão, não teria término nem tão cedo e talvez o povo sentisse o peso da desgraça que havia assolado suas vidas. Até mesmo os portões, que um dia foram repleto de mercadores e pessoas estavam totalmente vazios; é claro, tinha alguns homens na guarita de guarnição. Além deles, uma segunda pessoa, de estatura pequena aos olhos e de corpo franzino. Realmente parecia algo desagradável a expectativa da maioria, esperar um parceiro de missão e ali encontrar um garoto de no máximo quinze anos.

Ele esperava ansioso a chegada de seu parceiro, apesar de não demonstrar nenhuma feição desta ansiedade, mas seus olhos chegaram a brilhar ao ver uma pessoa aparecer no horizonte. Shizuke, cuja idade já era mais avançada, teria a companhia daquele jovem, que se aproximou devagar. -- Uau, gostei das espadas. -- Disse ele olhando para as armas na cintura do rapaz. -- Me chamo Tsuna Iato, sou um Jonin de Konohagakure. -- Não que ele estivesse se gabando, mas a maneira que falava realmente demonstrava que ele ficava eufórico e orgulhoso de sua patente; talvez nem entendesse o quão prodigiosa havia sido suas graduações. -- Vamos, não podemos perder tempo. -- Ele se virou rapido, dando alguns passos correndo, mas logo parou esperando seu parceiro. -- Ahh... qual seu nome mesmo? -- Murmurou, um tanto quanto sem graça. Parecia esperar Shizuke para partirem.

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O cenário disposto naquela manhã parecia deslocado do habitual. Senti uma pontada de ansiedade ao passar pelas casas com janelas fechadas e portas que eu sabia estarem trancadas, com mais de um cadeado quando possível. Alguns olhos espreitavam por entre as cortinas e, os que eu não enxergava, sentia sobre minhas costas, aquele calor incômodo subindo a nuca. O contraste com o frio matinal trouxe calafrios.
Que eu não precisasse colocar meu corpo em movimento, em batalha, tão cedo.
Já estava lá quando cheguei o menino que não parecia ter muita idade. Ele parecia, em todos os sentidos, uma criança; fosse na ansiedade visível, seu corpo irrequieto, o olhar saltando aqui e ali; fosse nos maneirismos para comigo. O comentário sobre as espadas me fez levantar uma das sobrancelhas, mas o fiz quase sem perceber, pois não tinha expressão alguma diante daquilo. Fora a casualidade da fala que me pegou desprevenido: não esperava tal casualidade nem mesmo de outros colegas com idade similar.
"Sou Shizuke, um prazer", falei, tentando acompanhar as passadas apressadas do garoto. Com sorte, ele ficaria em silêncio pelo resto do trajeto. "Você sabe o caminho?", perguntei, pois percebi que havia esquecido de verificar o fato. Ansioso que estava, bem que podia estar seguindo às cegas.

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@Zeitgeist
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Narrador: Zeitgeist

Carnificina

@IU

-- Shizuke-senpai. -- O garoto sussurrou para si mesmo e sorriu para Shizuke, virando-se e tomando a dianteira. Ele levava um ar descontraído consigo, típico de uma criança em sua infância. Diante a pergunta de Shizuke, sua resposta fora breve. -- Sei sim. -- Provavelmente conhecia o local onde a missão seria executada.

O jovem menino seguiu em silencio pelo trajeto, apesar de vez ou outra alguma coisa tirasse sua inquietação ele não chegava a comentar sobre nada. Por fim, o trajeto parecia tranquilo. A estrada estava limpa e não havia chovido no dia, logo não havia lama. Não havia movimentação alguma e poderiam assim chegar ao local o mais rápido possível.

O problema se deu ao longo do destino. Corpos pendurados em cruzes apareciam no horizonte da beira da estrada, apesar da vila ainda não ser vista. Corvos sobrevoavam o local, dando indicio de uma verdadeira carnificina. -- Estamos perto. Algum plano? -- O ar descontraído de anteriormente deu lugar a um semblante sério e uma pergunta em aberto. O olhar confiante do jovem transpassava que ele confiava em seu parceiro, assim como em si mesmo.

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Rumamos pela quietude da estrada de terra batida por algum tempo, envoltos no silêncio que agora se apossava de ambas as vozes. Vi uma revoada do corvos no caminho, as asas negras se agitando sobre nossas cabeças, penas pretas caindo no trajeto e a eminência de algo ruim. Corvos só poderiam significar um presságio ruim. Afastei os olhos do céu azul, pois sabia como podia ser hipnótica a visão do azul infinito e as nuvens esparsas, eram como uma ilusão bem conjurada ou a própria realidade, mais perigosa que qualquer ilusão. O tempo passou rápido e chegamos. Todos os corpos dependurados em cruzes, expostos para quem quisesse ver. E os corvos que viam muito bem, e bicavam olhos e bochechas, tiravam nacos de carne e, às vezes, deixavam cair um pedaço ou outro. A cena me dava vontade de desatar um por um os cadáveres e dar um enterro digno, mas era impossível atestar pelo passado de cada um hoje em dia. Até mesmo o meu próprio era questionável, sem comentários para as perspectivas futuras. Decidi que seguir em frente e explorar a vila seria a melhor opção.
"Fique atento, vamos até a vila. Ignore os corpos", falei, apertando o passo na direção do vilarejo.

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Carnificina

@IU

O jovem Tsuna apenas acenou positivamente diante o plano de seu senpai e o acompanhou. A estrada os levaram até um vilarejo fechado de estrutura pobre em tecnologia. Ali, no chão, os corvos se aglomeravam. Um mar de corpos espalhados por entre pequenos becos e ruas que quase impedia a passagem de pessoas sem que pisasse em um ou outro. O cheiro da decomposição dos corpos já começava a aumentar, talvez pelo fato de serem muitos corpos até mesmo para os corvos se alimentarem. Ali, uma voz afanou a cabeça de Shizuke. A voz parecia vir de longe e ir aumentando lentamente. Tsuna não parecia ter ouvido, já que observava os corpos em busca de informações. Qual seria a reação do recém graduado Jonin da Folha? Era uma ilusão inimiga? Algo estava errado? Ou um acontecimento inesperado?

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Um bom ilusionista reconhece outro de longe. Está nos maneirismos, nas mentiras compulsivas, na forma como se tenta distorcer a realidade em cada palavra pequena que seja — mas quando a voz vem do interior de sua própria cabeça fica difícil de precisar, até mesmo de supor. Guardei para mim o fato de que aquela voz surgiu. Sabia que se o garoto também a tivesse escutado com certeza teria comentado comigo. Contudo, era preocupante. Olhei ao redor, por precaução. Não havia ninguém a espreita e se houvesse se escondia muito bem. Fiz meus olhos mudarem de coloração e no mesmo instante protegi minha mente com as barreiras da técnica ocular. Estava incerto quanto a efetividade de minha ação, pois sabia somente do alcance daquela função para me deixar intocado por técnicas de interrogação e afins. Uma boa ilusão me pegaria sem que meus olhos pudessem me defender disso e, até que eu pudesse precisar o conjurador, sua força e a força da técnica, ficaria a mercê dela.
"Sou um homem cauteloso. Espero que saiba disso", disse, quase num sussurro. A fala se dirigia àquela voz em minha cabeça, para saber se me escutava também — naturalmente, Tsuna pensaria que eu havia comentado com ele. Acendi um cigarro e me embrenhei no cenário caótico do interior da vila, me aproximando cada vez mais de seu centro. Depois de todos aqueles anos corpos sem face, dilacerados e violentados, sequer me causavam náusea. O verdadeiro temor era de saber como estariam meus alunos após tanto tempo. Não tivera coragem de procura-los tendo voltado da comitiva que partiu na busca da filha do Lorde Feudal, que diria a eles, afinal? Que seu professor era uma falha e que o desfecho da missão sequer me era conhecido? Expulsei a fumaça e suspirei longamente, parte pelo pulmão reclamando parte porque já não suportava mais. Servir era um fardo pesado demais.

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@Zeitgeist
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Carnificina

@IU

O que de fato havia acontecido era intrigante para Shizuke, entretanto, como qualquer ninja, a ideia principal era se preparar para uma espreita inimiga; e fora isso que Shizuke fez. Entretanto, após seu sussurro a voz voltou a ressoar em sua mente, junto ao grasnar dos corvos em conjunto e ele ao menos pode ver o cenário onde estava. Quando se viu, estava em um local totalmente escuro e um corvo a sua frente o olhava. -- Te conhecemos, Shizuke. Queremos ajuda-lo. -- Ali parecia uma realidade alternativa, ou talvez um sonho do local onde estava anteriormente. Corpos e mais corpos ao redor, todos com pouca carne e apenas os ossos por inteiro. -- Mas antes, terá que provar ser digno. -- O corvo bateu as asas, mas não voou, ele esperou a resposta de Shizuke.

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Um homem desesperado aceitaria qualquer tipo de ajuda, mesmo que isso acabasse com ele. Não sou um homem desesperado — ao menos, não tanto assim. Escorrendo de minha face, sobre as bochechas, um único fio sanguinolento de cada lado, os olhos transformados em duas poças vermelhas e as palavras que continuavam a ressoar na mente mesmo assim. O pedido de ajuda não partiu de mim e, mesmo assim, lá estava ela, disfarçada numa ilusão que eu não podia desfazer por ora. Mas que tipo de ajuda era essa? Agora que pensava, bem que algo me parecia errado. Talvez fosse a revoada de corvos que tinha enxergado anteriormente, no caminho pra cá. O cenário se transformou de súbito, como se as luzes se apagassem, dando lugar a uma paisagem completamente escura, escura até se perder de vista e os grasnados de corvos ao fundo. Então era isso, talvez. Pensei em mover rapidamente minhas mãos, esticando os braços e alcançando as armas que levava em minhas costas, mas no momento optei por somente depositar meu chakra. Aquela coisa estranha e sem forma, que não poderia ser chamada de espada e ainda assim carregava o nome de uma, se agitou violentamente, de uma forma que imaginei que ela fosse se desprender de mim. Mas depois acalmou, degustando meu chakra.

"Se me conhecessem, porque não se apresentam? Me sinto acuado com uma conversa quase unilateral, como essa, em que fico sujeito a vozes no interior de minha cabeça", falei, já não tendo certeza se minha voz podia ser escutada para além daquele mundo envolto em negrume. O corvo que me encarava bateu asas e começou a planar. Eu, inutilmente, dei um passo adiante, como se fizesse menção de toca-lo, mas ele não se foi de imediato, como se me esperasse dizer algo ou fazer algo. "Como posso provar-me?", perguntei, quase inocentemente, pois ao mesmo tempo que estava cético quanto a oferta, queria escuta-la para saber se valia a pena. Não queria me tornar desesperado, mas acho que transparecia como se o fosse.

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@IU

O corvo tal como mantinha-se a frente de Shizuke pareceu quase que uma assombração de um outro mundo e talvez realmente fosse de outro mundo. Seus olhos brilharam diante a escuridão e as suas costas revelavam-se milhares de corvos olhando diretamente para Shizuke. -- Você já sabe quem somos. Karasus. -- A voz continuava a ressoar, até que a resposta tornou-se enigmática, diante sua volta ao local de outrora. -- Você terá sua chance de se provar -- O tempo parecia não ter passado nada, Tsuna continuava a frente de Shizuke, andando como se nada houvesse acontecido. Os corvos que ali estavam voaram de súbito e apenas os corpos continuaram no local. -- Se precisar, ainda estamos aqui. -- Foi a ultima coisa que a voz disse, até que Tsuna interrompesse alguns instantes depois. -- Isso tudo me parece uma armadilha... -- O garoto virou o rosto para Shizuke, olhando-o.

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Conforme eu o encarava, duas íris amareladas irradiavam das cavas dos olhos do corvo. De suas costas, uma miríade de outros corvos, penas negras que de alguma forma conseguiam sobressaltar a paisagem já completamente escura. A frase enigmática só me fez sentido após alguns segundos. E cada segundo posterior dava um pouco mais de sentido. Talvez fosse um contrato de sangue, mas caso o fosse, porque eu dentre tantos? Jonin promovido por pena, membro da comitiva de uma missão importante, que retornara antes do término, fracassado e devastado pelo próprio fracasso. Apenas as espadas em minhas costas carregavam algum orgulho, mas o nome não cabia a mim, somente a elas — e hoje em dia, pelo que sabia, qualquer um podia ter uma daquelas. Mas tão súbito surgira a provável ilusão, ela desaparecera. E então tudo voltou ao normal e Tsuna me encarava, bem próximo, mais do que eu me lembrava anteriormente. Na paisagem, além dos ombros de Tsuna, os corvos que me espreitavam, empoleirados, alçaram voo, partindo em revoada para um lugar além da minha visão. Assim que desapareceram voltei minha atenção a missão, quase me esquecera dela.

"Por que acha isso?", perguntei a Tsuna, inquisidor. Ele devia ter notado algo enquanto eu me ocupava com aquela conversa surreal. Deixei minhas mãos pendendo ao lado do corpo, frouxas, mas prontas para alcançarem as espadas às costas, que eu imaginava me servirem melhor com o que estava por vir. Pensei em forçar alguns passos mais vila adentro, porém fiquei inerte, esperando uma resposta de meu acompanhante.

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Carnificina

@IU

—  Corvos só voam na presença de algum predador. — Foram as palavras de Tsuna. Seus olhos se voltaram ao redor e ele caminhou alguns metros a frente. O reflexo do jovem fora rápido, um recuo fora necessário diante a aparição de uma besta de aparência demoníaca. Ela saltou de dentro de uma casa escura e na tentativa de acometer um assassinato tentou morde-lo, mas sem sucesso. A besta possuía rédeas em seu corpo, tal como se fosse domada e isso chamara a atenção do garoto. —  Ela tem um dono? — Perguntou para si mesmo, apesar de estar ao lado de Shizuke e uma resposta não ser má ideia. O animal continuava a fita-los, tal como um verdadeiro predador. Até que subitamente se acalmou por alguns instantes recuando poucos metros. —  O que é isso? — Questionou, Tsuna.

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Fazia sentido, pensei, que aquela criança ainda tivesse algum conhecimento banal como aquele — do tipo que se aprende na academia, como uma curiosidade boba que o instrutor diz apenas para se gabar por saber. Os corvos continuavam a voar para longe, cada vez mais ao longe da visão. Nem tentei conceber a explicação lógica por trás da declaração, sequer tive tempo. Uma besta surgiu por entre a serenidade mórbida das casas, que a princípio julguei abandonadas. Quase matou Tsuna, mas percebi como ele era ágil naquela esquiva, que mesmo sendo por pouco deixou transparecer o controle que ele tivera da situação. Onde estavam os corvos agora? Uma nuvem negra descendo em revoada sobre ele me seria útil agora, à nós dois para falar a verdade.

As rédeas balançaram violentamente no bote da fera e ambos não deixamos passar despercebido o item preso à suas costas. Lancei minhas mãos às costas e saquei duas espadas: a coisa desengonçada e azul, volumosa, com seu cabo amarelo com uma caveira na ponta ocupando minha mão esquerda; na mão direita, a espada que era famosa, assim como a outra, pelo seu formato que em nada se parecia com o de uma espada — era um machado com gume duplo de espada e extremidade pontiaguda de lança, mas sem ser lança e sem ser machado, ao mesmo tempo que era tudo aquilo e ainda espada. Tracei um pequeno perímetro com meus pés, formando uma base sólida, virando para encarar Tsuna e ver se ele também fazia suas preparações. A besta recuara e achei aquilo sinal suficiente para aguardar, mas não repreenderia Tsuna se ele achasse conveniente atacar naquele instante.

"Fique atento com a besta, mas não se esqueça de dar atenção aos arredores. Tenha cautela, não gaste chakra sem necessidade", falei, em tom baixo, aproveitando a nossa proximidade. Contudo, não seria difícil de escutar estando à espreita.

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A calma da besta fez com que Shizuke e Tsuna tivessem algum tempo para pensar. O garoto ouviu atento as palavras do mais velho e acenou positivamente a cabeça, a besta parecia sonolenta e não demorou muito pra cair no sono. — Que diabos é está acontecendo? — Perguntou, Tsuna, quase que pra si mesmo. Doravante um homem apareceu sobre uma das casas, portando duas espadas gêmeas em sua cintura e com um cabelo comprido, porém amarrado. — Desculpem a recepção inadequada, não esperava que viessem tão cedo, ninjas de Konoha. — Ele abriu os braços em um sinal de adoração própria e então saltou a frente do animal. — O que acharam do meu animal de estimação? — Perguntou e sua voz logo sumiu junto ao grasnar distante dos corvos de outrora.

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A criatura seguiu sem atacar, embora eu pudesse perceber seu corpo todo tenso, como um gato soltando um grito estridente e se espichando, os pelos todos de pé — mas ele não era um gato e o perigo que nos representava era muito real, embora inerte. Aproveitei para acender um cigarro: tirei do bolso, na camisa, que ficava frente ao meu peito, cigarro e isqueiro. Coloquei na boca e levei a chama até a ponta, faiscando. Acenei negativamente a cabeça para Tsuna, não sabia o que dizer então fiquei quieto. Apenas sabia que não podia me deixar iludir pela súbita calmaria que nos arrebatara — eu, ao menos, tentava não me arrebatar, mas não podia afirmar por Tsuna —, pois a missão envolvia um cenário muito claro, embora caótico. Então o homem surgiu, também de entre as casas, o que só fez aumentar minha insegurança. Eu podia afirmar que estávamos sendo observados, não havia dúvidas.

"Alguém mais escondido nas casas?", pensei em dizer. Mas preferi deixar não dito. A recém surgida figura avançou rápida, inesperadamente, de modo que não tomei atitude alguma diante do seu salto, apenas observei, tragando a fumaça do cigarro. Ignorei a pergunta sobre o animal. Me parecia uma provocação ou troça, uma coisa qualquer que desconsiderei. Sua aparição me trazia um pressentimento ruim, afinal, uma coisa era óbvia: ninguém além de mim e Tsuna fora enviado para tratar daquilo. Os corvos voltaram a fazer um ruído, distante dessa vez. As espadas ainda repousavam em minhas mãos e eu só as deixara descansar rapidamente enquanto tinha acendido o cigarro. Agora, ambas estavam à postos, prontas.

"Se me escutam ainda, aceito alguma ajuda aqui", disse, em tom baixo, quase um murmúrio, esperando que os corvos ainda estivessem à escuta. Dei um passo a frente, brusco e rápido, deixando o cabo da espada-tubarão deslizar por minha mão, ganhando vida e se esticando o máximo que podia. O golpe era simples: impelir a arma adiante, em todos seus três metros de alcance, visando um golpe de impacto no estômago do recém surgido homem. Como bônus, ainda roubaria um pouco de seu chakra. Se fosse um aliado, talvez reconsiderasse minhas intenções, quem sabe me perdoaria — daria um jeito de me provar que não era uma das figuras hostis que eu tinha sido enviado para combater.

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O pedido de ajuda fora ouvido. Pelo menos foi o que pareceu, diante a enxurrada negra que se estendeu sobre os céus e desceu como uma nuvem que engolia os inimigos. A espada transpassou a nuvem e foi em direção ao oponente que habilmente desviou-a com uma de suas katanas, ainda com as laminas embainhadas. — O que são esses corvos? — Perguntou, Tsuna, quando se atentou, o homem agora estava a sua frente. Sua espada perfurou o peito do garoto e uma fumaça branca explodiu dali, dando lugar à um tronco. Uma chuva de kunais então se revelaram, fazendo o homem recuar e a fera se erguer mais uma vez. Tsuna se apresentou novamente, a cerca de cinco metros a direita, logo após saltar de uma arvore. — HEY! — Gritou para Shizuke. — Acha que se derrotarmos esse cara, o animal também some? — Perguntou em alto tom de voz. O homem mantinha um sorriso sarcástico em sua face malévola.

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Os corvos vieram ao meu socorro.
O golpe com a Samehada, contudo, atingiu o ar, cortou o vento com suas escamas azuladas. As asas negras desceram do céu como uma grande nuvem, lançando um denso sombreado sobre os combatentes abaixo. Respirei em alívio, apesar de tudo: poderia combinar os corvos e minhas ilusões. De alguma forma eu os controlava, ou eles que se dobravam a minha vontade. Tsuna lutava. Foi atingido, desapareceu e reapareceu — sequer tive tempo de me enlutar, tão rápido morreu descobri ser o mais básico dos truques, aprendido na academia. O homem e a besta se revelavam o que eu já suspeitava, inimigos, hostis. Mas eram os responsáveis pelo massacre? Bem que podia ser, se os moradores e defensores locais fossem fracos como Chunins ou Genins. Envolvi-me nos corvos, como se os convocasse a mim, avançando, rodeado por eles, erguendo a Hiramekarei e a descendo contra o espadachim, ignorando as suposições de Tsuna. Um golpe bem aplicado, visando seu ombro direito, de cima para baixo. Se falhasse, tentaria novamente, dessa vez forçando os corvos a partirem contra o rosto dele, bicando. A arma impelida contra o peito, que parecia fracamente protegido por aquela roupa que imitava uma armadura samurai tradicional. Meus olhos, ainda vermelhos, procurando a melhor brecha. Esperava que Tsuna encontrasse as brechas também, nas defesas prováveis de meu ataque, para dar fim àquilo.

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Até que a espada de Shizuke se opusesse ao peito do homem e Tsuna gritasse inexperiente em busca de uma decisão, os corvos circundaram como que uma densa fumaça. Os turvos movimentos daquela dança se propagaram tal como uma tempestade. A espada de Shizuke novamente impactou-se com a espada, dessa vez, desembainhada, do homem. O peso da arma era grande, tal como a segunda espada fora sacada pelo antagonista, porém, sem sucesso. Tsuna adequou-se a investida companheira e suas mãos perfuraram o peito inimigo, enquanto esse se preocupava com a investida principal. Nada combinado, porém, instintivamente adequado ao tempo de reação de cada um. Mesmo se a besta ao lado, tentasse, ela não poderia impedi-los. Sua percepção adequada a de seu mestre era limitada e, por isso, esta tremeu diante a tempestade negra. Seu corpo estremeceu diante o fim do homem, arrebatando-se em direção ao solo sem que essa desejasse.

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Com os corvos ao meu lado, venci.
Não fora o par de infames espadas, mas as mãos letais de Tsuna que causaram o fim do homem. Parecera tão fácil, tão rápido tudo aquilo, desproporcional a tensão experimentada anteriormente. Os corvos, a ilusão, aquela sensação estranhíssima de que estávamos sendo observados. Tudo desaparecia agora, como num passe de mágica. Como uma... ilusão. Prendi as armas novamente às minhas costas, pois mesmo que aquele corpo ganhasse vida novamente e se levantasse o fato de as armas estarem presas pouco faria diferença, eu ainda tinha alguma agilidade apesar de tudo.

A massa negra de corvos amainava, pousando no solo, uma profusão de asas batendo e penas caindo aos montes sobre a terra batida. Tsuna, eu, o espadachim e a besta — todos partilhando agora daquele silêncio aterrador que se seguia ao término de tudo, a continuidade era o silêncio. Fiz o possível para não perturbar aquela paz, dando passos vagarosos até o corpo estendido do homem, tirando uma kunai da bolsa que levava presa à coxa e a desferindo um golpe rápido na garganta, para confirmar sua morte.

É só isso? Parecia fácil demais, suspeito demais. Não conseguia apagar a sensação de dentro de mim. Levantei meus olhos para os corvos, alguns passeavam no solo, bicando poeira e sujeita, outros arriscavam voos curtos, de um ponto ao outro, logo pousando. Talvez eu estivesse ficando forte, quem sabe Tsuna fosse forte também. Nesse mundo estranho só se podia saber ser forte de uma maneira: sobrevivendo e, conforme o faz, você acaba perdendo a noção das coisas. Sou forte porque estou vivo ou fiquei vivo por ser forte?

"Acho melhor andarmos um pouco para confirmar não existir mais nenhum perigo", falei a Tsuna. Tentei impor um comando mental aos corvos, de levantar voo e olhar nos arredores, confirmando a conclusão da missão.

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O homem ainda tentou dizer algumas palavras antes de sua morte ser irreversível, entretanto, fora levado ao ceifador de sua vida, no momento em que a arma de Shizuke atravessou seu pescoço. Parecia ser o fim. Ambos agora seguiam ainda em direção as casas. Os corvos alçaram voo diante o comando de Shizuke porém, um parou ao seu lado segurando com o bico um pequeno pergaminho aberto. — Você provou seu valor como líder, assine aqui e terá nossa presença quando desejar. — A voz novamente ressoou em sua mente, enquanto ao fundo, Tsuna reagia de maneira inesperada. — Hein? O que é isso? Um corvo? Onde ele arrumou esse pergaminho? É um pacto de sangue? — Ele fez perguntas sem parar, mas não parecia querer respostas.

Se seguissem rumo ao centro da vila, veriam os corpos diminuírem e uma trilha de sangue levar até um porão de uma casa, no fundo de um salão escuro. Lá, um laboratório estava escondido. Corpos, DNA, Seringas com sangue, tal como corpos de animais semelhantes àquele visto anteriormente. — Que diabos é isso? — O garoto caminhava pelo laboratório observando o local e tentando encontrar informações relevantes para a missão. Um livro era encontrado por ele, que começava a folheá-lo. — Que termos estranhos... — Ele murmurou enquanto lia.

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O fato de que minha lâmina pudera ceifar o espadachim com êxito, sem que ele se levantasse e me surpreendesse ou algo do tipo me trouxe algum alívio. Deixei escapar um longo suspiro, se misturando nele também um pouco do cansaço. Dei alguns passos errantes pelo vilarejo, sem saber exatamente por onde me encaminhava, confiando em algum senso de direção instintivo, como o dos pássaros que se moviam baseados em campos magnéticos. Ao passo que alguns corvos alçavam voo, obedecendo meu comando de agirem como batedores para os terrenos ainda não explorados adiante, um dos animais pousou em meu ombro, trazendo consigo um contrato. Mesmo com o bico ocupado sua voz ressoava em minha mente, como ele fizera anteriormente, ainda antes de eu me aperceber que existia uma conexão mental entre nós. Era como se nosso contato estivesse predestinado a acontecer, escrito nas linhas do destino. Sem hesitar, passei meu dedo indicador debaixo do olho esquerda e retirei um pouco do sangue que escorria para baixo num fio único, resultado da ativação de minha técnica ocular. Pressionei meu dedo contra a marca no centro do pergaminho, desencadeando um mover de linhas que se retrariam, encolhendo de tamanho até findar num ciclo compacto.

[...]

Continuei caminhando, seguindo o rastro dos corvos pelo céu, que deixavam também um rastro de penas pretas caídas pelo caminho. O cenário permanecia desolador, abandonado, embora o número de corpos fosse cada vez menor, como se estivéssemos chegando ao epicentro do terremoto, o olho do tornado. Os corpos foram substituídos por uma trilha contínua de sangue, dando-me a entender que um corpo havia sido arrastado até ou lá ou tentara fugir e magicamente fizera sua trilha escarlate desaparecer. Segui pela linha vermelha, tomando o cuidado de evitar pisar nela. Tsuna me acompanhava e os corvos haviam parado acima, empoleirados nos mais variados pontos ao redor daquela casa que aparentava ter as respostas de que eu precisava. Parecia-me, pensei, que eu deixava-me levar muito facilmente por esperanças incertas. Mesmo assim, continuei avançando, adentrei a casa e fui até seu porão. Ao descer, estaquei observando os corpos, tanto de humanos como de animais, dispostos em plena vista. Tsuna tomara a frente, caminhando pela local. Chegou a encontrar um livro, começou a folheá-lo e estranhar o seu conteúdo. Por curiosidade, me aproximei também.

"Deixa eu ver", pedi, esperando que ele me passasse o livro para eu folhar também.

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— São termos científicos? É nitidamente um experimento, mas não consigo entender seu funcionamento. — Tsuna entregou-lhe o livro. Na primeira pagina, estava o nome do homem visto anteriormente: Dr. Saito Tsubaki. As paginas estavam repletas de conteúdo científico aplicado, os termos técnicos referentes aos compostos químicos necessários, tal como os procedimentos cirúrgicos que deveriam ser realizados. Desde o nome desses compostos à listagem dos procedimentos médicos, nada parecia estar muito organizado. Entretanto, era nítido o objetivo do experimento, a criação de híbridos humanos em corpos animais, utilizando de pessoas com uma quantidade de chakra considerável, os animais se tornavam cada vez mais fortes. — Isso tudo é assustador. — Comentou o garoto, enquanto olhava os cilindros de armazenamento, onde globos oculares, epidermes, vasos sanguíneos e diversas partes animais pareciam não ser só armazenados, como produzidos também. — Ele produzia os corpos? — Perguntou, retoricamente, mas uma resposta não seria má ideia. Era possível ver através do laboratório que os corpos das bestas pareciam não ser naturais, apenas os corpos humanos nitidamente haviam sido recolhidos. Através dos escritos, não seria possível entender nada do procedimento ou o que era usado, além do que era visível aos olhos. Apenas pessoas com conhecimento cientifico avançado conseguiriam entender tudo aquilo. Deveriam então tomar uma decisão.


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Mesmo depois de ter tomado o livro para mim, Tsuna continuou ao meu lado, observando em conjunto comigo o conteúdo do livro. Ele parecia hipnotizado, eu com certeza estava. "Um experimento?", pensei. Na verdade eram vários. Uma miríade, uma infinidade de experimentações questionáveis. Até mesmo um homem capaz de tudo por seus objetivos, fosse o progresso científico ou coisa que o valha, desde que são, ficaria aturdido com o livro. Voltei algumas páginas até o nome do autor, Doutor alguma coisa. O nome em si pouco importava, mas o guardei para mim. O importante era que alguém estava disposto a ir além das barreiras da moralidade pelo dito progresso. Passei os dedos pelo papel amarelado e a cada página me surpreendia com a descrição detalhada de procedimentos, recipientes, preparações, componentes químicos e biológicos — mesmo não entendo nada daquilo conseguia imaginar, pelo contexto, qual o propósito. Tsuna, dessa vez, confirmou o óbvio. Mas o óbvio o era por um motivo, realmente, tudo era muito assustador.  

Acendi um cigarro e fechei bruscamente o livro. Observei ao redor, não estava próximo de nenhum material inflamável, mas conseguia divisar alguns no canto da sala: gases, tonéis de algum líquido conservante, provavelmente para os corpos em decomposição. "Vamos queimar tudo", disse, sem preocupar-me com o que pensaria Tsuna. Deixei o cigarro ser tragado até se encurtar quase até o filtro, porém a chama ainda bem acesa. Depois, aproximando-me da saída do porão, o atirei na direção dos gases inflamáveis. Saí correndo, às pressas, esperando que Tsuna fizesse o mesmo para escapar da explosão. Algo que me veio a mente no momento, se não desse certo eu simplesmente teria de alterar o nível do solo até deixa-lo nas profundezas, inalcançável. Como queria poupar meu chakra, esperei para ver se meu cigarro moribundo surtiria o efeito.

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Tsuna não questionou a decisão de Shizuke. Acenou positivamente e seguiu seu companheiro de modo a também evitar a explosão do local. Para o garoto, não fazia diferença se o laboratório fosse queimado ou simplesmente investigado, a ideia daquele local já era algo repugnante. Quando se distanciaram um pouco mais do local, Tsuna voltou a falar. — Sei que o livro será entregue para o alto escalão, mas... — Ele observou ao redor, vendo aquele monte de corpo. — E estes corpos? — Sua face apresentava certa tristeza, na verdade, algo que se assemelhava mais com compaixão. Apesar do garoto ter demonstrado suas habilidades como ninja, ele ainda era um garoto e aquele tipo de ato era imperdoável. De algum modo, ele queria se redimir. Entretanto, estava disposto a seguir os conselhos dos mais velhos/


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O que me fez sentir pior foi desperdiçar um cigarro, descartando-o sem ao menos fumar até o filtro se desfazer. Não consegui olhar para trás, tampouco. Estava um pouco nauseado com a visão de anteriormente, os corpos usados daquela  maneira, sem nenhum pudor ou consideração. Mas ao que tudo indicava, o horror estava terminado. Tsuna, contudo, ficou ainda mais afetado que eu e manifestou-se assim que saímos do raio da explosão.

"Alguém virá limpar mais tarde. O que importa é que finalmente terão algum descanso, já paramos com esses experimentos destruindo o laboratório e provavelmente também espantamos o responsável ao derrotar o espadachim e aquele animal. Esse tipo de coisa toma tempo. Se ainda houver um perigo a solta ele será caçado. Por ora, fizemos o que podíamos. Esqueça isso, se não for capaz de esquecer vai viver tendo pesadelos e arrependimentos de tudo que fez ou deixou de fazer."

Ter de falar com ele daquela forma me lembrou do breve período em que fui o encarregado por uma equipe de novatos, quando eu ainda era um também. De lá pra cá eu colecionava fracassos. A comitiva que partira em busca da filha do Senhor Feudal não saia da memória e eu sabia que agora me qualificava para fazer parte de sua guarda pessoal, logo eu que não pudera proteger sequer sua prole, pensando em proteger o próprio homem.

Esqueça — aquela palavra se grudava em mim ultimamente. "Esqueça", disse uma vez mais. "Precisamos voltar, está feito."

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O menino hesitou diante as palavras de Shizuke, mas, pode entende-lo. Não era um bom lugar de se estar. Tsuna acenou positivamente e começou a caminhar em direção a vila.

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Voltamos pelo mesmo caminho que fora usado na vinda. Corvos ainda voavam ao longe, mas acho que aqueles não tinham nenhuma relação com a quase mágica criatura que me abordara psiquicamente. Nuvens cinzas fechavam a visão do céu azul e um orvalho fino ameaça despontar, gelando o ar. Eu não trajava roupas de frio portanto apertei o passo, esperando que Tsuna fizesse o mesmo. Eu sabia que ele ainda se sentiria afetado por tudo aquilo, independentemente das palavras ditas — mas que mais poderia ser feito por ele? eu não podia dizer que não me comprazia com sua posição: ainda uma criança, mas com as responsabilidades de um soldado de alta patente. A dor devia ser insuportável àquela idade, mas com o tempo se tornaria tão natural quanto respirar e o perigo era justamente este. Dei uma boa olhada nele, para gravar suas feições. Acendi um cigarro, protegendo a chama com a mão e inalando. Ofereci um pra ele. "Ajuda com o estresse", expliquei. Ele recusou prontamente. Com o tempo, eu bem sabia, ele não conseguiria viver sem um.

[...]

O arco de Konohagakure nos recebeu com seus portões escancarados, a passagem convidando não somente os oficiais voltando de suas missões como também os que viajavam a comércio. O tempo hostil deixara o movimento mais escasso e mais apressado, ao passo que nós dois eramos passos lentos no meio dos acelerados. Me despedi de Tsuna e tomei o rumo de minha casa.

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