Um estrondo ecoou por toda Konohagakure naquela tarde e, então, seguiram-se os gritos e as fugas. Tumulto, caos, confusão. Todas as frotas da Folha foram postas em alerta, de todas as patentes, em todos os lugares.

Com Hana e Yahiro não seria diferente.

Sem tanta formalidade por conta da emergência, um mensageiro oficial da Vila passou por onde cada um estava no momento da confusão e, verbalmente, atarefou-os uma missão de Rank C:

- Vá até o centro da vila! Enquanto estão atacando nos portões, há saqueadores tentando se aproveitar e vandalizando os comércios e residências para roubar o que tem lá! Corra, não temos tempo a perder!

Em direção ao centro de Konoha, a dupla encontraria a primeira dificuldade: atravessar as ruas. A população estava extremamente polvorosa, entupindo todas as passagens, tentando ir cada vez mais para o interior, em direção ao gabinete do Hokage e seus arredores, em busca de alguma proteção.

- Off: Só é possível realizar o máximo de DUAS missões por roleplay. Vamos fazer as duas missões primeiro, depois Hana fará o treinamento para Iryo-nin. Yahiro pode acrescentar objetivos se quiser se manter na RP, caso contrário acabará ficando 10 posts sem nenhum objetivo aparente. As missões não terão redutor do vip, pois ele é um vip individual. Para que todas, de ambos os jogadores, sejam reduzidas, é necessário o Vip Coletivo.

- Considerações: O que faziam antes de receberem o aviso e ouvirem os estrondos? Como farão para passar pela população sem problemas? Yahiro, demonstre em suas ações e reações a mudança lenta do personagem para que seu defeito seja superado com sucesso.

- Informações: Post 1 de 16
@Yahiro @Hana-

- Missão Rank C - 01/03
- Missão Rank C - 00/03
- Superar Ingenuidade (2) - 01/08  
- Desenvolvimento de Stamina
- Quest Caminhos da Cura - 00/10

Meus olhos se voltaram na direção da floresta, observando a fumaça que se erguia ao longe advinda das chamas que queimavam parte da vila. Pensei em saltar sobre uma das árvores, e até mesmo estava prestes a fazer isso, quando aquela melodia retornou. A mesma música que tinha escutado no momento em que cheguei ali estava mais uma vez sendo tocada, vindo de trás de mim. Virei-me, não entendendo o que estava acontecendo.

Avistei a garota ainda sentada sobre a rocha, com um olhar irado mirando-me enquanto um corpo se encontrava sobre o símbolo que eu tinha feito anteriormente. Percebi que eu tinha feito aquilo, aquele ser morto no chão tinha falecido devido ao meu ataque anterior. Não tinha atacado aquela garota, tinha levado um inocente a morte. Uma ira tomou conta de mim, da mesma forma que a menina se mostrou irritada com minha tentativa falha de matá-la.

Um pergaminho foi jogado na minha direção, com as explicações do que aquele deus realmente era. Bem, pelo menos foi o que aquela jovem tinha dito. Logo um som estridente foi entoado pela menina, fazendo-me perder os sentidos naquele mesmo instante. Apaguei de fato, e fui acordar minutos depois do ocorrido, percebendo que tinha sido um idiota ao ter feito aquilo. Levantei-me, direcionando meus passos rumo ao vilarejo.


Levei cerca de alguns minutos até retornar ao vilarejo, vendo tamanha destruição criada pelos inimigos. Sentia uma enorme vontade de acabar com aqueles que tinham feito tudo aquilo, mas não era poderoso o bastante para tal feito. Com isso, saltei de cima da árvore próxima ao portão, seguindo até o interior do vilarejo para retornar até o hospital. Lembrei das crianças largadas em meio a uma viela, desprotegidas e assustadas.

Com aquilo em mente fui até elas, levando pouco tempo até encontrá-las. Aproximei-me das três, mantendo um sorriso em meu rosto e sentindo um alívio por não ter ido matá-las. As chamei, mostrando que estava tudo bem. — Venham, vou levá-los até o hospital, estão todos por lá. —

Adendos:

@Takane

As crianças se mostraram mais tranquilas com a minha chegada, percebendo que agora estavam protegidas. Todas se aproximaram de mim, mantendo um olhar choroso enquanto tentavam se manter calmas. As segurei pelas mãos, virando-me na direção da rua no intuito de levá-las até o hospital. Foi quando escutei as palavras vindas mais ao fundo, chamando minha atenção. Aquilo de nada me agradou, me fazendo voltar até a viela. Virei-me na direção das crianças, pedindo-as para me aguardar ali escondidas, pois eu teria algo a fazer. — Me esperem, eu preciso resolver um problema. — Comecei a caminhar na direção das vozes, procurando me controlar por ora.

Ia me aproximando, quando escutei as palavras de um dos homens que estava dentro de uma residência. Tais palavras me irritaram demasiadamente, me fazendo correr até o interior da casa. Parei próximo a entrada, visualizando os inimigos e tentando manter o controle sobre minhas ações, advertindo aqueles homens do que poderia ocorrer com eles caso continuassem com aquilo. — Acho melhor vocês irem embora desta vila, ou irei caçá-los e matá-los sem piedade. — Eu já não era mais o mesmo, com tudo o que aconteceu na vila minha vontade era de matar quem quer que estivesse fazendo algum mal pelo local.

Adendos:

@Takane

Havia dado o meu ultimato, tentando dar uma chance aos ladrões de sobreviver. No entanto, os mesmos escolheram pelo pior caminho, e isso seria culpa apenas deles. Os homens vieram em minha direção, segurando armas improvisadas e até mesmo simples. Respirei profundamente, sentindo uma certa ira tomando meu corpo por completo. Balancei minha cabeça negativamente, puxando uma kunai com toda a minha velocidade e a colocando diante do meu rosto, esperando a aproximação dos inimigos.

Um deles tentou me acertar com um pedaço de madeira, sendo seu grande erro. Usei tal ação ao meu favor, movendo meu corpo para o lado esquerdo com toda a minha agilidade, vendo aquele porrete passar direto. Naquele instante eu simplesmente finquei minha lâmina em seu pescoço, puxando-o logo em seguida e fazendo-lhe sangrar.

O oponente seguinte tentou lançar sua faca contra mim, mas usei toda a minha velocidade para rebate-la para longe e em seguida avançar contra o homem, atingindo seu coração com a kunai. Não me sentia mal com o que estava fazendo, pelo contrário, sentia como se estivesse expurgando o mal daquele lugar. Suspirei, saindo daquele local e voltando até as crianças, pegando-as pelas mãos e voltando até o hospital para deixá-las por lá.

Adendos:

@Takane