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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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Assim que pus meus pés dentro do bar, vários sentimentos e pensamentos dentro de mim foram reafirmados. “Eu escolhi o lugar certo” foi o primeiro que me aturdiu; na verdade, eu soube estar certo assim que cruzei meia dúzia de becos em que, em metade deles, um bando de vadias mal vestidas estavam chupando bêbados fedorentos ainda mais mal vestidos. No que eu abri as portas malfadadas e de vidros quebrados do bar, localizadas naquela esquina das periferias, um cheiro repugnante de álcool de quinta categoria, suor de marinheiro e mijo adornava as duas brigas de bar e manchas de sangue na parede como uma luva em uma madame nortenha. Vestido apropriadamente, propositalmente descartei minhas sandálias ninja, minha bandana e qualquer coisa que remotamente identificasse-me como um ninja quando escolhia minha indumentária; ao invés disso, uma jaqueta de couro negro  cobria meu torso, com um gorro lilás cobrindo minha nuca e parte de minhas costas, e ambas as peças combinando com as calças de mesma tonalidade negra que minha jaqueta e botas de couro de mesma tonalidade, que se prolongavam por boa parte de minhas pernas. Fui imediatamente ignorado pela clientela, ainda incerto se me ignoravam pelas garçonetes de pouca roupa que desfilavam para lá e para cá ou pelas cadeiras voando no noroeste do estabelecimento. Querendo ou não, parte de meus anos de juventude foram gastos em ambientes assim, então me misturar não era difícil, tampouco agir como se eu fosse parte dos costumeiros dali. – Uma garrafa de Umeshu. Vou estar naquela mesa. – Recitei para a pirralha que atendia o balcão, indubitavelmente nova demais para estar ali. Indiquei-a onde iria sentar. – Leve dois... não, três copos. – Concluí a sentença, agora já de costas para minha ouvinte e me dirigindo para o local em questão. O álcool era ruim para o corpo. Atrasa os sentidos permanentemente. Contudo, se eu fingisse bebericá-lo, chamaria menos atenção, me parecendo mais com um oportunista bêbado qualquer.

É verdade que eu havia solicitado uma mudança de local para Kōga. E, conhecendo aquela peste, ele provavelmente já não estaria feliz com o local, já que ele detesta mudar uma vez que se acostuma com as coisas. Entretanto, por mais que eu gostasse de fazer algumas coisas só pra sacanear com ele, essa alteração era estrategicamente importante. Digo isso porque, em nossa última conversa, ele me deu a entender que estava buscando uns ninjas fortes para alguma coisa. E, conhecendo ele, provavelmente iria arranjar um bando de brutamontes que não sabem amarrar os próprios sapatos e chamar aquilo de “grupo mercenário”. A minha especialidade, todavia, é o preparo: sempre estar um passo a frente e sempre estar prevenido para todas as possíveis variáveis de uma situação. E eu havia escolhido este local, o bar Magatta, por uma particularidade que ele tinha: A aproximadamente umas seis ou sete mesas para a minha esquerda encontram-se vários apostadores. Mas não apenas apostadores, apostadores estratégicos. Não jogam algo dependente de azar, como o pachinko ou uma loteria comum, não. São jogos que requerem estar à frente do adversário num nível intelectual e, até certo ponto, militar. E qual motivação serve melhor para um estrategista pobre e sem escrúpulos do que dinheiro?

[...]

O bar não era tão feio quanto o rosto de seus frequentadores, por incrível que pareça. O seu exterior pode parecer um lixo, mas começava a achar que era apenas para se camuflar com o padrão da vizinhança. Suas mesas, cadeiras e chão eram feitos em tapeçaria de madeira, talvez de segunda ou terceira mão, mas ainda bonitos e razoavelmente limpos. As paredes, quando não tinham manchas vermelhas ou riscos de objetos cortantes, apresentavam uma coloração branca que intercalava com a tapeçaria de madeira semelhante ao tom dos demais móveis, muito bem submergindo o local como um todo num clima de “esconderijo aconchegante”, se pudesse defini-lo em palavras. Finalmente, meus olhos repousavam sobre uma das mesas dos apostadores. O jogo era o shogi. Na verdade, minha atenção estava sobre um dos homens em especial cerca de quarenta segundos depois que entrei nesse buraco de merda. Eu não era exatamente um ótimo estrategista, entenda bem; eu era bom em coordenar unidades pequenas, formar um bom fluxo de ataque e defesa e só. Aprendi um ou dois truques em shogi no distrito vizinho do meu, mas, mais importante, aprendi a distinção de nível entre qualquer jogada que eu visse. E o uso dos generais prateados e das lanças desse cara era extremamente inteligente. Não obstante, ele aparentava ter mais ou menos a minha idade, se não mais novo que eu. De acordo com seus gestos corporais e comportamento como um geral, ele não parecia estar trapaceando, também. Retornando meu olhar para a atendente que me servia a bebida, vi meu rosto refletido no líquido dar um breve sorriso com o canto de minha boca, ciente de que havia encontrado alguém interessante; como uma madame, que eu mencionei agora pouco, cujo cachorro de estimação come seu anel de diamante e ela o encontra no meio da sua bosta. Observava, imerso em pensamentos, portanto, o terceiro copo, este prostrado na minha diagonal esquerda, aguardando, vazio, a chegada do suposto convidado que meu meio-irmão degenerado traria.

HP [1.025/1.025] | CH [2.225/2.225] | ST [0/7]


Considerações:
Anonymous
Convidado
Convidado
Com o primeiro problema resolvido e atrasado como sempre, direcionei-me até o local de encontro marcado por Haseo, meu meio-irmão levando uma surpresa quiça muito agradável. Ele não costumava socializar muito, assim como eu, porém, a situação fazia sairmos fora da zona de conforto. — É por aqui, Masanobu. — Apontava, indicando uma viela que iria nos levar até a parte mais podre, suja e indecente da vila, aonde diversas mulheres ganham a vida trabalhando com prostituição, seja chupando velhos bêbados ou dedando novinhas em busca de aventura amorosa. Masanobu apesar de ser cientista não parecia um homem rico ou coisa parecida, com certeza já havia visto cenas como as que veríamos seguindo por aquela viela em seus anos de vida.

A caminhada foi longa, porém, tranquila, tirando o fato de alguns mendigos com toda certeza bêbados pedindo dinheiro emprestado para fins de consumir mais álcool. Ignorei e dei um sinal para que o recém recrutado fizesse o mesmo. Gastar dinheiro com mendigos não fazia parte do plano, não mesmo. A taberna, ou pé sujo, como preferia chamar se instalava a cerca de duas quadras do meu apartamento. Não era difícil de encontrar o bar, bastava seguir os barulhos incessantes provenientes do local.

De frente pra faixada nada hospitaleira, adentrei a pequena estalagem, encarando o máximo de homens possíveis. Era o meu jeito, não tinha como disfarçar. Odiava os bêbados brigando a todo instante por nada. Fitei todo o local até encontrar Haseo, sentado a poucos metros da entrada em uma mesa redonda circundada por cadeiras de madeira maciça. Podia atentar por três copos cristalinos cheios de cevada, ou líquido parecido, em cima da mesa. Tive a iniciativa de puxar uma delas, a mais próxima do meu meio-irmão.
— Irmão. — Vociferava estendendo o punho canhoto semicerrado na direção dele, esperando a reciprocidade de nosso cumprimento padrão. — Masanobu, este é Haseo, o homem no qual te falei. E este, Haseo, é a surpresa que fui buscar assim como havia te informado. — Retirava um cigarro de meu maço vermelho, acendendo-o em seguida por meio de um esqueiro metálico. Pouco me importava se eles gostavam do cheiro e do fumo, o local já se tratava de uma enorme podridão, portanto, estava pouco me fodendo. Tragava o tabaco, liberando o fumo pro alto, próximo a uma janela semiaberta.

— Não tinha lugar melhor, Haseo? — Encarava-o esperando uma resposta típica dele, cheio de nariz empinado. — Alias, essa bebida aqui, não pediu pra mim, né? É piada, certeza. — Sorria tentando descontrair um pouco o clima pesado pelas brigas acontecendo ao redor, dentro do bar. — Seguinte, este bilhete aqui foi escrito pela Doutora Miya aonde contem dois nomes, um deles é o do Masanobu e o outro é de um homem desconhecido portador de uma Kekkei Genkai única. Nome deste homem é Ouki Shin, como descrito. Infelizmente não faço a mínima ideia de como acha-lo. — Entregava o bilhete antes entrelaçado a meus dedos na direção de Haseo para que ele conseguisse ler sobre, talvez conseguisse pensar um pouco sobre como encontrar o ultimo homem do bilhete. Enquanto isso depositava minha katana, ainda embainhada sobre a mesa mantendo a destra sobre ela a todo momento. — Deixarei que o Masanobu se apresente e depois podemos conversar sobre o assunto, aprofundando mais sobre ele. — Completava tragando o cigarro mais uma vez.     

Ch; 2575 l Hp; 2075 l St; 0/7

Afins escreveu:- Estou vindo daqui. Roupa é esta aqui, desconsiderando a kunai em mãos, somente. Aparência Uta, Tokyo Ghoul.

Itens escreveu:Chō Biburāto Raitontō (Ken no Hachi) - 1 un.
Rank: S
Descrição: Chō Biburāto Raitontō é o termo usado para se referir às espadas distintivas utilizadas por alguns Kumogakure shinobi. Essas espadas fazem parte do estilo de luta um tanto mal ortodoxo do assassino B. A forma característica de cada espada não só os torna ideais para o corte, usando qualquer extremidade da lâmina, mas também significa que podem ser jogados com grande precisão. As espadas aparentemente obtêm o nome do fato de que eles podem canalizar o chakra com relâmpagos, aumentando sua freqüência de vibração e, portanto, seu poder de perfuração e corte, em uma extensão que excede as das técnicas padrão de liberação de vento.
Anonymous
Silfo
Genin
[RP] ─ Velho Oeste: Cap. 01 Arashi14
[RP] ─ Velho Oeste: Cap. 01 Arashi14
[RP] ─ Velho Oeste: Cap. 01 Tumblr_n11q1uGK1n1qm201no1_400

O sol já indicava seu intuito de mergulhar no horizonte para mais uma noite escura e fria na Vila da Folha, e lá estava Masanobu, saindo subitamente do hospital sem dar justificativas nem resultados sobre seus experimentos, mas isso ele resolvia com lábia posteriormente, no momento estava em uma situação pessoal intrigante, onde fora chamado por um desconhecido - agora irmãos - para conhecer um ainda terceiro desconhecido, o caminho que seguiam se tornava cada vez mais nefasto, estavam claramente se direcionando para a parte mais violenta e esquecida da aldeia, em algum ponto dentro de si o alquimista questionou-se se não havia caído numa armadilha, fora atraído sobre o pretexto de trair a vila, não estaria ocorrendo algum tipo de seleção de possíveis ninjas traidores? De qualquer forma caso fosse a situação não duvidava de seu poder de desaparecer assim que o risco se tornasse eminente. A noite nem havia chegado e os habitantes daquela região marginalizada já estavam absolutamente indultos no álcool e na loucura, curiosamente aquilo era uma ótima maneira de expressar a tão criticada ação do "alto escalão" contra seu próprio povo, não demorou muito para que estivessem frente a frente com um pequeno estabelecimento em meio à balbúrdia do bairro, que incluía cenas e odores dos mais desagradáveis, Masanobu ignorava com olhos de desprezo os pobres desesperados que lhe perturbavam por esmola ou qualquer outro pedido que suas mentes alcoolizadas já não conseguiam mais relatar em bom português.
"Magatta" dizia o único letreiro suficientemente legível na entrada do lugar, este parecia ser bem antigo e talvez nunca ter sido substituído por um letreiro mais atual, imaginou que a maioria das pessoas que frequentavam o lugar não sabiam e pouco se importavam com a existência de uma nomenclatura para aquele lugar. "Esse é o lugar certo?" questionou-se o alquimista, que por um momento duvidou se estavam indo debater assuntos importantes para o futuro da Vila ou se estavam com o intuito de confraternizar naquele triste lugar, com seu interior já ocupado provavelmente pelas mesmas características figuras, que bebiam e vociferavam suas opiniões e sentimentos, enquanto outros se iludiam com jogos, o que ao menos soava mais produtivo. Talvez realmente aquele lugar tivesse sido a escolha certa no fim das contas, pensou, de alguma maneira aquele lugar fazia sentido, e Masanobu tentou pôr isso em sua cabeça para que não se incomodasse demais com os infelizes perdidos ao seu redor. Dentro do bar uma mesa redonda de madeira sem nenhum pano em cima lhes aguardava com 3 copos e uma bebida desconhecida, um jovem rapaz - talvez um pouco mais velho que Masanobu - lhes aguardava sentado, cabelos negros como suas vestes, esse devia ser o tal Haseo que fora outrora mencionado, ao sentar-se a mesa esticou o punho para que a tal figura tocasse-a, como parece ser o cumprimento dessa inominável coligação. Koga ao sentar-se ia direto ao assunto, enquanto Masanobu, sem o objetivo de embriagar-se, provou daquele álcool barato, e deixou o copo em cima da mesa para nunca mais ser tocado, logo apresentou-se, meio sem jeito:
- Olá, sou Hoki Masanobu, cientista do Hospital, nosso amigo me recrutou recentemente para essa união, você é Haseo, certo? Curiosamente bem escolhido o local desse encontro, devo dizer. - disse, sem prolongar-se muito sobre si mesmo, o rapaz não tinha muita desenvoltura no âmbito de socializar, aos poucos deixaria sua identidade mais clara conforme fosse conhecendo o novo "irmão".


875 ; 950 ; 00 ; 00|06

Observações:

Detalhes do personagem:

Armamentos:

Técnicas usadas:


_______________________

Silfo
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81477-f-p-kaminari-arashi
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81482-g-f-kaminari-arashi
Convidado
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Senti-me levemente aliviado quando vi o rosto familiar de Kōga cruzando as portas para entrar na taverna – não que eu demonstraria isso, de quaisquer formas. Seguindo-o, um estranho, que imediatamente presumi ser o suposto convidado; sua inexperiência era aparente, assim como o semblante estampado em seu rosto que gritava “eu não pertenço aqui”. Ótimo. Por sorte, havia escolhido uma das mesas mais isoladas e mal iluminadas, o que deveria nos comprar tempo o suficiente para que fizéssemos os preparativos necessários para a empreitada de meu irmão que eu ainda estava para descobrir qual era. Enquanto os passos lentos daqueles que se sentariam os traziam para cada vez mais perto, pude melhor entender a figura estranha, afinal de contas, detestava mistérios não resolvidos. As costas de seus dedos estavam levemente desgastadas, como que achatadas; já havia visto isso antes. Temos um perito em toxinas no bando mercenário com o qual eu trabalho, e dedos assim relevam um trabalhador assíduo com um almofariz e um pilão. Não obstante, aquelas calças de palhaço provavelmente o permitiam esconder uma dúzia de substâncias ali para serem utilizadas em combate. Hmph. Exalei pelo meu pulmão ao entender melhor aquele cara. Seu rosto de esquisitão estranhamente fazia sentido agora.

Estendi meu punho direito, antes próximo ao meu peito, proveniente de meu cotovelo que repousava sobre as costas da cadeira que ocupava. Saudava meu irmão da maneira que sempre fizemos, chocando meu punho com o seu. Assenti com a cabeça, cumprimentando meu irmão com o gesto para retribuir suas palavras que me saudavam. Observei, em sequência, ele introduzindo o estranho. Kōga não demonstrava nenhuma estranheza ao falar sobre o seu novo conhecido. Limitei, por hora, minhas interações com esse “Masanobu” em simplesmente olhá-lo em seus olhos liberando, fortuitamente, minha intenção assassina em sua direção. Não foi exatamente uma tentativa de ofendê-lo, mas meramente de testar a sua determinação e sua experiência em batalha – que já julgava não ser muita. Contudo, se meu meio-irmão havia-o incluído, ele teria algo de interessante dentro de si. O Kōga sempre foi assim.

- Da última vez que escolhei um lugar melhor, você não tinha dinheiro pra pagar, burro. – Imediatamente retruquei-o, observando o caótico movimento do lado de fora do bar através da janela à minha direita, tão próxima de mim quanto aqueles que se sentavam à mesa. Não iria expressar imediatamente minhas verdadeiras intenções ao escolher o dito local. Para ser sincero, este não foi um local fácil de encontrar buscando seus verdadeiros propósitos, e Vex, o olheiro da minha pequena guilda, havia afirmado que iria me cobrar uma boa grana por esta localização. Talvez justamente por esta maneira fosse tão meticuloso ao ocasionalmente intercalar meus olhares entre aqueles que estavam na mesa e o estrategista que agora derrotava o terceiro adversário seguido no shogi, fazendo questão de manter a discrição, tanto para Kōga e Masanobu quanto para, principalmente, o estrategista em questão. Apesar disto, estava certo de que tinha uma pessoa interessante para mim. – Você não gosta de ameixas, seu bosta? Tinha falado que tinham gosto de amígdalas ou coisa do tipo. Esta bebida é feita com ameixas. Deveria experimentar ao menos. Tsc. – Instei-o, habilmente fingindo que bebia parte do conteúdo de meu copo.

Ouvia mais algumas das palavras que vinham de meu meio-irmão. – Masanobu até vai. “Ouki Shin”? Que porra de nome é esse? Que tipo de retardado tem dois nomes próprios? – Ironicamente ergui o tom de minha voz, implicando com um dos detalhes menos importantes da mensagem enquanto pensava nos mais importantes. Eu provavelmente seria capaz de rastrear esse outro cara, contanto que eu conseguisse convencer o Vex a trabalhar mais uma vez pra mim antes de eu ter de pagá-lo. – Tudo bem, deixa esse nome. – Alterei meu tom e meu semblante, agora compenetrado enquanto balançava o copo, assistindo o líquido alaranjado tamborilar de acordo com meus movimentos. – Nós temos uma “cerca” na guilda, ele consegue encontrar. Mas vai te custar. – Chamávamos de “cerca” os hábeis rastreadores que tínhamos em nosso bando, e, como havia mencionado-o em outras conversas para Kōga, presumi que ele soubesse; não desejaria ter de explicar na frente de um estranho, de quaisquer maneiras.

Meus olhos, junto de minha atenção, retornaram para aquele que se chamava “Masanobu”, no momento em que ele começou a falar. Ignorei todo o resto que foi proferido depois das palavras “cientista do hospital”. Quase o interrompi com minha prontidão em responder. – Você vai ser útil, Masanobu. Minha... organização mercenária precisa de pessoas com suas habilidades. A grana é boa, muito melhor que a de cientista, e eu posso te apadrinhar para você entrar. Contanto que me supra com alguns... itens, é claro. – Concluía a sentença para o jovem cientista, que corretamente havia definido como um toxicólogo. – Quanto a você... – Novamente direcionei minhas palavras para meu meio-irmão. – E é claro que só concluirei esses negócios para você se me explicar tudo o que está acontecendo, Kōga. – Entoava a frase enquanto dava mais uma breve olhada no “meu” estrategista. Já havia decidido recrutá-lo para meus mercenários se tivesse a chance. Dependendo da resposta dos demais ocupantes da mesa, decidiria o melhor curso possível de ações. O grupo que se formava aos poucos era interessante, e era pela possibilidade de eu poder auxiliar meu irmão quando precisasse que eu ainda me mantive ali no aguardo de respostas de ambas as partes.

HP [1.025/1.025] | CH [2.225/2.225] | ST [0/7]
Anonymous
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A forma que Haseo lidava com novas pessoas dizia muito sobre a personalidade dele, um cara geralmente antissocial que buscava analisar os outros do que socializar com eles. Em boa parte da minha vida também fui assim, não é atoa que crescemos juntos. Com o passar dos anos e a ajuda da Doutora Miya, acabei por mudar um pouco os traços de minha personalidade, sendo então, social quando bem me convêm. — E hoje em dia continuamos sem dinheiro, Haseo. Pelo visto sua organização não tem dado tanto lucro assim, né? Pedindo bebida com ameixa? Me poupe. — Conforme falava, empurrava a caneca com a bebida alaranjada a frente, demonstrando que não beberia tal líquido de maneira alguma. Preferia manter o tabaco aceso do que experimentar a bebida servida em um local tão profano quanto aquele. — Isso aqui com certeza é melhor. — Encerraria a discussão sobre beber ou não o líquido apontando com a destra pro tabaco acesso entre os dedos da minha canhota.

— Esse Ouki deve ser um cara engraçado, no mínimo. Ninguém manteria um nome desses se estivesse ligando pros padrões. — Sorria tentando deixar o clima mais amistoso entre Masanobu e Haseo. Precisava dos dois na mesma sintonia, afinal, derrubar o estado não seria fácil mesmo possuindo habilidades pra isso, sozinho, precisava dos dois e de mais membros focados em diversas artes da guerra. — Certo, deixarei esse homem com sua guilda, e sobre pagar, esquece. Se ele cobrar, matamos. Simples. — Meu tom de brincadeira se transformava com certa facilidade, mostrando meu lado sério. — Se a Miya apontou esse homem como importante, confiarei. Não esquece que devemos muito a essa mulher, irmãozinho. Enfim, deixarei a missão de encontra-lo atribuída a você, Haseo. — Mais um trago era dado no tabaco, sendo este o último, jogando a bituca pela janela.

A forma com que ele sempre falava sobre essa guilda de mercenários me enjoava, toda hora o mesmo papo, tudo remetia pra guilda de fodões que eu não fui recrutado por algum motivo específico. Talvez por não irem com a minha cara, sei lá. — Odeio essa sua guilda. — Eram as únicas palavras proferidas sobre essa maldita guilda, que faria questão de desmonta-la, matando membro por membro. — Bom, vamos começar. — Vociferava em voz baixa, tentando minimizar qualquer tipo de fofoqueiro próximo. — Levando em conta o que aconteceu com o sequestro da Doutora e meu passado revelado, Haseo, minha intenção a partir daquele dia com o ''estado'' de Konoha, ou seja, a elite é destruir todos eles, um a um. Talvez o caminho mais fácil seja destronar o atual Hokage e começar a fazer a limpa a partir dele, saca? O plano basicamente é esse. Quero dar um golpe no estado, mostrar que eles não podem fazer o que querem com a vida dos outros, eles não tem esse poder. Apesar de você não ter tido o desprazer de conhecer meus pais, mata-los por causa de Konoha é algo que me fere até hoje, irmão. Quero a força de vocês para ir contra eles, todos eles. Se você bem lembra, o canibal aqui precisa de sangue, Haseo. E sangue de Konoha será o ápice. — Dava um bom resumo das coisas, acreditando ser o suficiente para deixa-los a par de tudo.  

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Descrição: Chō Biburāto Raitontō é o termo usado para se referir às espadas distintivas utilizadas por alguns Kumogakure shinobi. Essas espadas fazem parte do estilo de luta um tanto mal ortodoxo do assassino B. A forma característica de cada espada não só os torna ideais para o corte, usando qualquer extremidade da lâmina, mas também significa que podem ser jogados com grande precisão. As espadas aparentemente obtêm o nome do fato de que eles podem canalizar o chakra com relâmpagos, aumentando sua freqüência de vibração e, portanto, seu poder de perfuração e corte, em uma extensão que excede as das técnicas padrão de liberação de vento.
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Logo ao sentar na bamba cadeira de madeira, Masanobu foi escaneado pelos olhos de Haseo, a princípio parecia um rapaz cauteloso, ou ultraconfiante em suas próprias habilidades, algo que lhe induzia a manter uma pose de alfa, eis que dado momento seus olhos o fitaram, como olhos de um animal em caça, emitiam um aspecto perigoso, Masanobu sentiu que aquele rapaz quisesse realmente matá-lo, havia entrado em uma armadilha afinal? Não, aquilo era um teste, como é óbvio que o rapaz deveria passar antes que o aceitassem simplesmente nessa tal equipe, e Masanobu, que já passara tempos suficientemente horríveis perdido na mata espessa do País do Fogo, e muitas vezes fora encarado por feras ainda mais famintas, sabia justamente como retrucar àquele olhar, e então o alquimista emitiu suas vibrações assassinas em igual ou superior intensidade contra Haseo, este obviamente subestimava o cientista sem saber pelo que ele havia passado, e com esse olhar esperava ter-lhe passado clara a mensagem de que nada obteria arrumando briga com o cientista, se não desfortúnio para ambos os lados. Certo ponto as frequências eventualmente perdiam sua potência, e as coisas retornavam ao "normal", no entanto toda aquela tensão violenta emitida parecia ter afetado todo o bar, pois subitamente os volumes estavam bem mais altos entre os debates das diversas mesas, Haseo sem perder tempo emitia palavras grosseiras para seu dito irmão, em debate relativo à bebida, que Masanobu até que não achou tão ruim, para o que esperava daquele lugar, mesmo assim aquele que tanto a elogiava não parecia estar realmente bebendo-a, o alquimista nesse momento tomou um belo gole, e comentou sua parte:
- Até que não acho tão ruim.
Na realidade não havia engolido o líquido, realmente teria enchido em sua mandíbula dois pequenos odres únicos de seu corpo, produzidos e inseridos lá pelo mesmo, esses guardariam esse líquido para caso fosse necessário seu uso, mesmo que sirva somente para arder os olhos do oponente ou, devido ao seu percentual alcoólico, objetivos mais... incendiários. Percebeu que esse Haseo soava como uma figura bem arrogante na verdade, e sua postura nunca o deixava totalmente à vontade, e este mais algumas vezes ofendia os outros, desta vez seu alvo era "Ouki Shin", o enigmático possível próximo integrante daquele grupo que por enquanto parecia mais uma bomba-relógio. Koga comentava coisas positivas, tentando desembaraçar aquela situação pesada, e os dois irmãos debatiam alguns assuntos próprios e em dado momento Haseo retornou sua atenção para Masanobu e falou mais sobre o que interessa.
- É claro que não recusarei um bom salário, mas saiba que mão sou muito ambicioso em questão de dinheiro, o que eu realmente espero encontrar com vocês para satisfazer o meu trabalho são 'espécimes', por assim dizer, como seu próprio irmão aqui, eu sou um pesquisador, e mais do que isso, um experimentador, espero obter como recompensa boas oportunidades de obter belas amostras, se entende o que quero dizer. Quanto aos venenos, podemos negociar bons preços, acredito.
Ouki Shin era um dos temas principais do momento, Masanobu não sabia o que pensar daquele enigma, somente criava suposições em sua mente sobre que tipo de linhagem sanguínea ele possuiria, visto que aquela parecia sua característica chave, aquilo já lhe inclinara o suficiente a continuar ali para o prosseguir dos acontecimentos. Logo Koga viria a falar do mais importante: a execução de seu plano, e ela não era um caminho fácil de trilhar, envolvia simplesmente o assassinato da Sombra do Fogo, a figura mais alta do escalão e, supostamente, a pessoa mais forte de toda a Vila, realmente era necessário montar um belo time para poder executar aquele objetivo, nesse momento Masanobu percebeu que nunca tivera relação alguma com o Hokage, nem ao menos sabia como ele se parecia, aquilo era uma boa expressão da relação daquela figura com seu povo, nesse momento uma briga estourou dentro do bar, um homem gordo e careca se jogou através da mesa para enforcar um indivíduo do outro lado da mesma, consequentemente caindo no chão e se esganando na porrada, Masanobu olhou o suficiente para ver se aquilo iria respingar neles, mas imaginou que tudo daria certo, e esperava que a situação escalasse, finalmente, a palavra "canibal" soou em seu ouvido e o cientista intrigou-se com o grau de veracidade daquela afirmação.
- É um objetivo bem ganancioso Koga, e só por cogitá-lo imagino que vocês devam ser irmãos bem poderosos, visto que ousam derrubar a mais poderosa figura da Aldeia, devo dizer que isso me instiga, nunca conheci o Hokage e até onde sei ele nem ao menos está na Vila. Se ele está retornando, quanto tempo temos para recrutar quem mais for suficiente? E como encontraremos esse Ouki?
Por fim Masanobu aguardava sua resposta, enquanto prestava atenção parcial à pancadaria que escalava, será que ali haveria um assassinato? Nesse tipo de bar aquilo não parecia incomum, e o dono do estabelecimento até onde sei está secando copos.


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Aquela espelunca em que eu me encontrava para muitos poderia ser definida com vários adjetivos, mas para mim sua aparência pouco importava, pois aquele seria o lugar mais certo para que eu pudesse treinar minhas estratégias já que naquele bar existia uma variedade de jogos em que eu poderia exercitar minha mente, mas o que mais me deixava instigado em jogar era o famoso Shoji, um jogo em que sempre me destaquei desde criança.

Aproximei-me de uma mesa que estava sendo especifica para aquele jogo e questionei aos jogadores que lá estavam – Olá senhores, será que haveria uma chance de eu me juntar a essa jogatina? – tentei dar um sorriso simpático, mas que provavelmente não causaria um bom impactor, afinal se tratavam de brutamontes e não de pessoas normais. Porém me impressionando um pouco a minha entrada fora autorizada pela maioria deles, analisando um pouco a situação percebi que muitos deles estavam apenas pensando que eu era um adolescente qualquer e que não era um expert na criação de estratégias e jogadas.

Esperei pacientemente até ser minha hora de participar, enquanto analisava outras partidas pude perceber que um dos homens que estava em mesa naquela partida parecia ser o que mais tinha algo parecido com um cérebro dos que estavam participando daquele circulo de pessoas. Depois de ver o homem ganhando com certa facilidade de seu adversário recebi um leve toque no ombro me sinalizando que finalmente seria minha vez, sentei-me com certo desleixo naquela cadeira e comentei com meu adversário – Espero que seja um bom jogo, aliás, você usou muito bem seus generais de prata na ultima partida, deixou ele sem opções a não ser avançar e jogar seu jogo – e depois de dar um sorriso e fitar ele percebi que ele esboçou uma silhueta impressionada em seu rosto, provavelmente por eu ter descoberto a estratégia base dele e que seria usada comigo posteriormente. Então com a partida tendo inicio fiz um movimento simples apenas movimentando meus peões para de alguma forma chama-lo para “dançar”, em minha humilde opinião eu poderia vencer aquela partida em apenas em uma jogada, mas estava deixando um pouco de abertura para que ele pudesse me atacar também, afinal aquilo se tratava de um jogo e ambos os jogadores deveriam se divertir, pelo menos um pouco. Porém não demorou muito para que o homem caísse totalmente em minha estratégia e deixasse sua defesa totalmente desguarnecida e trancada para que eu pudesse finalizar aquela partida dando um xeque-mate com meus dois lanceiros – Foi uma partida divertida – comentei após mover minha peça, mas logo complementei – As vezes o sacrifício de alguns peões é necessário para deixar o espaço para “gente” mais especializada fazer seu trabalho com menos dificuldade – terminei minha frase estendendo a mão, mas provavelmente meu adversário estava tão aborrecido com a derrota que nem mesmo me cumprimentou e apenas saiu bufando e reclamando de toda aquela situação.

Minha segunda partida estava por começar, mas apenas na maneira de sentar de meu oponente e seus movimentos corpóreos pude perceber que ele não passava de um reles iniciante naquele jogo, então deixaria com que ele começasse me vencendo para que pudesse aprender a nunca deixar a vitória de uma luta fazer com que ele achasse que a guerra estava ganha. Minutos depois e com menos peças em campo já poderiam ser audíveis algumas zoações e dizeres dos membros que estavam na volta dizendo que eu havia apenas tido “sorte” contra meu primeiro oponente e de certa forma aquilo me irritou um pouco fazendo com que eu reconquistasse uma grande vontade de vencer aquela partida, então voltei meu olhar para o tabuleiro e pude observar que apesar do ataque engenhoso daquele novato, existia uma pequena brecha que poderia ser usada para mim como um avanço de cavalos e subsequentemente um xeque-mate poderoso e inesperado no rei dele. Após implementar minha estratégia improvisada tive a felicidade de estar completamente certo com minhas alegações – Como você é um iniciante devo te parabenizar, afinal você usou muito bem seus generais de ouro, porém você deixou algumas lacunas para que meus cavalos pudessem se infiltrar e destruir com suas defesas – diferente de meu outro oponente esse parecia muito educado e veio de sua parte um cumprimento final após o jogo, isso sim era um gesto de um futuro bom jogador de Shogi.

Minha terceira partida estava próxima e visivelmente eu já estava causando certo incomodo para a maioria que estava participando daquela mesa, afinal pessoa burras que não entendem do jogo normalmente acham que Shogi necessite de sorte, mas na verdade essa historia é muito pelo contrário, pois uma pessoa com uma boa mente para criar estratégias não precisa de sorte naquele jogo, a única sorte que a pessoa pode ter é não pegar um jogador experiente como eu era. Sem mais delongas finalmente meu terceiro adversário estava lá, mas ele não parecia ser como todos aqueles outros homens, tudo bem que sua fisionomia ainda o fizesse parecer uma bárbaro, mas a confiança que ele exalava em seus olhos era diferente das dos demais, isso já me fez pensar que aquela seria uma verdadeira partida de Shoji. A partida teve inicio, usei  meus peões em uma espécie de ataque em linha, mas em meio a esse avanço montei uma defesa em forma de quadrado em volta de meu rei para não deixa-lo indefeso em nenhum dos lados, depois de alguns movimentos pude observar que meu adversário por mais que estivesse com um alto teor alcoólico no corpo entendia relativamente bem do jogo, porém como bêbados tem uma chance maior de cair em armadilhas usei meu general de prata do lado esquerdo avançando-o para chama-lo para aquele lado do tabuleiro e como esperado ele havia caído com uma mosca, enquanto ele gastava seu tempo numa caça a meu general de prata, eu usava meus peões para emboscar todos que estavam em volta de seu rei e assim um a um destruir todas as defesas possíveis dele, com isso sendo feito o xeque-mate estava decretado.

– Foi um ótimo jogo, espero que possamos nos enfrentar novamente algum dia – falei com um sorriso simpático em meu rosto, mas meu adversário por sua vez ignorou meu gesto e resolveu com aquele pequeno cérebro dele que eu estava usando de alguma artificio para ter vantagem no jogo, ou seja ele achava que eu estava roubando, então o mesmo jogou a mesa do jogo para frente e avançou em minha direção para provavelmente me agredir, não estava afim de violência naquele dia, mas não poderia negar que ele merecia uma boa sua, deixei com que ele me pegasse pelo pescoço e desferisse algumas ofensas, porém em meio a isso uma grande briga havia se iniciado em nossa volta, possivelmente a testosterona criada por aquele brutamente havia ativado a dos outros – Não me culpe por sua burrice – dei uma leve cabeçada no homem e fiz com que ele me soltasse por alguns segundos, nisso utilizei de minha técnica das sombras para prender o brutamonte principal que estava me enfrentando, mas também após isso ser concluído, distorci minha sombra para que ela se expandisse e criasse um enorme circulo que paralisaria todos aqueles homens que estavam brigando em minha volta – Vocês não passam de peões, acham que tudo se resolve com agressividade e jogadas perigosas, já eu me considero um general de ouro, penso em estratégias defensivas que me deem opção de contra ataque, vocês nunca vão evoluir se continuarem pensando assim – percebi que todos ficaram impressionados com minha habilidade, mas rapidamente a desativei, peguei o dinheiro que havia ganho naquelas três partidas e sem pestanejar rumei até o bar para comprar alguma bebida.



1175/1175, 1275/1325
sta 1/7
tinta 800/800ml
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O ambiente insistia em manter-se caótico e barulhento ao longo de seu tracejo em tudo que nos rodeava. Entretanto, alheio à maioria dos sons, mantive minha atenção dividida entre os dois lugares que eram importantes para o momento: minha própria mesa, com ambos aqueles que a compartilhavam comigo, e o local à minha esquerda, em específico uma mesa de shogi em que um interessante estrategista articulava suas artimanhas imbuídas em astúcia. No primeiro local em que minha atenção estava – diante dos dois à minha frente –, ouvia as palavras que eram feitas me destinando. Kōga foi o primeiro a falar. – Você só pode estar de brincadeira. Em primeiro lugar, eu não vou matar o Vex porque você é pobre. Em segundo lugar, você tem um plano suicida. Por isso me procurou, provavelmente; eu consigo deixar ele menos suicida. Mas ainda é suicida. Espero que entenda bem isso. – Confirmei com firmeza e confiança, ciente de que se eu proferisse mais palavras de uma vez ele iria se confundir ao ouvir todas elas, iria me interromper e tirar minha paciência como ele sempre faz. Já pela terceira parte envolvida na conversa – o cientista Masanobu –, pude captar um olhar interessante a partir de seus olhos. Entendi como ele tentou revidar meu instinto assassino, embora o dele fosse bem inferior ao meu; não obstante, no momento em que o fitei pela primeira vez, pude detectar uma hesitação. Era medo. O que significava que ele precisou de tempo para reagir a meus olhos. Isto revelava muitas coisas sobre ele, na verdade; experiência em batalhas, velocidade de reação, e preparo psicológico – ou a ausência dele, essencialmente em situações de risco. Não o julguei demais, entretanto, ciente de que alguém que se dedica tanto tempo à livros, plantas e números enquanto eu arrancava as tripas de guerreiros honrados apenas para sobreviver, com seis anos de idade, não seria capaz de revidar algo como meu olhar em metade de sua força. Todavia, elogiei-o mentalmente por seus esforços.

O diálogo do cientista foi muito mais interessante do que os do meu meio-irmão, devo confessar. Entretanto, foram também muito mais reveladores; uma vez me foi dito, não me lembro por quem, que, quando você sabe o que uma pessoa quer, você pode predizer todos os seus movimentos imediatamente, até que ela cumpra tal mencionado objetivo. Caso ele fosse um inimigo, estaria em apuros. Mas isto seria subestimar demais sua inteligência. Ele estava, por outro lado, sendo demasiadamente honesto comigo, sendo este um sinal de confiança. Também não era muito inteligente, mas muito mais crível. Como ele era nosso aliado, de acordo com essa lógica, isto significava que eu havia adquirido um aliado de confiança, uma vez que era impossível nossos objetivos se cruzarem no sentido de serem empecilhos um para o outro. Sorri, com o canto de minha boca, ao ouvir a segunda parte de seu diálogo, repousando meus olhos nos seus pela segunda vez, embora agora desprovido de sentimentos que não fossem calorosas: – Agora você está falando minha língua, Masanobu. Sinto que iremos nos dar bem. – Respondi ao meu ouvinte. Agora, finalmente, ouvia a conclusão do que ele tinha para falar. Ignorei a parte em que elogiava nossa força, ciente de que estava sendo cortês. – Não se preocupem com esse Ouki. Se for isso que você quer, Kōga, eu consigo ele pra você. – Firmemente impus, dando outra olhada para a mesa vizinha, com discrição, enquanto bebericava uma pequena quantidade da bebida.

Uma interessante cena se desenrolou na mesa em questão, revelando-me muitas coisas em uma quantia de meros segundos. Assim que o estardalhaço começou, todos aqueles que estavam nas mesas vizinhas olharam para a cena, descartando a necessidade que eu havia me imposto de ser discreto ao observar aquela área específica. Uma pequena luta havia começado, e o moleque de cabelo lilás era o alvo. Confirmei em minha própria mente o quão óbvio aquilo seria. Para ser sincero, já havia presenciado cenas parecidas incontáveis vezes; um moleque é prodígio em algo, ele ganha de vários outros experientes nesse algo em que ele é bom, os experientes acreditam que ele esteja trapaceando – quando na verdade estão morrendo de inveja – e decidem dar um fim nele. Para a minha surpresa, contudo, o moleque era um lutador razoável também. Sua guarda estava repleta de aberturas, e movia-se lentamente demais, além de não ter discrição alguma ao utilizar sua técnica de sombras. Isso vai pegar mal por aqui, pensei comigo mesmo. Para o meu azar, contudo, aquele moleque era justamente o estrategista que eu havia escolhido. Então suponho que nós dois estaríamos em apuros. Enquanto ele caminhava em direção ao bar, deixando os homenzarrões desajeitados no chão, meus olhos captaram, com precisão, vários outros bêbados brutamontes em mesas vizinhas que não gostaram de ver os frequentadores casuais dali serem espancados. – Bem, você trouxe alguém para esse time suicida que você está organizando. Eu também trouxe um. – Enigmaticamente levantei-me da mesa inesperadamente, caminhando em direção ao moleque. Minhas ações foram feitas paralelamente com o levantar, empunhar uma arma e se aproximar do meu estrategista. Chegamos ao mesmo tempo próximo de onde ele estava sentado, de costas para nós. Provavelmente me confundiram com um dos seus vingadores fedendo a urina e que se juntam para comungar suas decadências. Que lixo.

Um deles, com uma garrafa quebrada na mão, me pareceu o mais promissor. Infelizmente, ao lidar com bestas, você deve mostrar que a força está em sua posse, e não na deles. Portanto, alguns simples socos não resolveriam. Desta maneira, chutei, com minha sola esquerda, seu joelho, quebrando-o para dentro com violência o suficiente para seu osso sobressalente rasgar suas calças. Assim que sua mão se abriu involuntariamente, peguei sua garrafa quebrada no ar, fincando-a no pescoço do outro, aquele que estava em minha direita. Junto com o som familiar do esguicho de sangue para fora de sua garganta, ouvi algumas cadeiras se movimentando. Sem dúvidas, todos haviam notado a gravidade da situação nesta altura. Enquanto os outros recuaram, um terceiro foi corajoso – ou burro, são praticamente sinônimos – o suficiente para tentar me parar pela frente. Seu soco passou direto, pela minha esquerda, enquanto meu dedão também “passou direto”, mas atravessando seu olho. Debatendo-se e gritando como um cão infernal devido à dor, derrubando mesas, cadeiras e banhando os arredores com sangue, me virei para o meu estrategista. – Esse lugar me era muito útil, moleque. Espero que você valha à pena. – Concluí, aparentemente imutado pela situação que acabei de protagonizar e com meus olhos penetrando fundo nos seus.

HP [1.025/1.025] | CH [2.225/2.225] | ST [0/7]
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A soberba com que Haseo falava vinha de berço, apesar de não ser tão inteligente quanto parecia. Gostava de se fazer ainda mais com novas pessoas. — Que seja. É bom que não perco meu tempo, consigo com isso procurar novas carnes que sejam dignas de serem saboreadas. — Consentia, deixando que ele cuidasse dos planos com cautela, da forma que ele gostava bem gostava. O clima entre o cientista e meu meio-irmão amenizava, contudo. — E sobre o Vex, deixa que eu mesmo mato, não preciso de sua ajuda pra isso. — Gargalhava deixando claro que não dependia dele, afinal, em termos de poder sou muito mais perigoso.

Um tumulto começava partindo do grupo de jogadores bem a nossa frente, em uma mesa repleta de bêbados brincando em um jogo nada interessante. A briga generalizada começava e Haseo, por sua vez, levantava dizendo algumas palavras que pouco me importava, no momento. Só queria olhar a briga de camarote e quem sabe dar um ou dois socos na covardia. O dono que se importava mais em limpar copos atrás do balcão que qualquer outra coisa, agora, vendo seu bar caindo aos pedaços por consequência da briga, finalmente se mexia. O homem de aparência velha e acabada, careca e cabeça com dimensões gigantes, anormal pros padrões, corria saindo pela porta de madeira ao lado de nossa mesa. Sua corrida era toda desengonçada e não demonstrava ter padrões de ninja, longe disso. Aproveitei toda a confusão para colocar meu pé destro na trajetória do velho, fazendo-o entrelaçar as pernas, caindo por consequência. O movimento de pegar a espada, desembainha-la e executar um corte vertical na jugular do homem foi fácil, rápido e silencioso. A morte do homem vinha galgando um cavalo branco cheio de confusão, gritos e socos, além do cheiro de álcool e urina do lugar. — Foi sem querer, Masanobu. Acho que ele escorregou. — Direcionava minha atenção ao cientista me desculpando, mesmo não precisando, pelo que havia acontecido.

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 A escolha daquele lugar para sitiar o nosso desenvolver de planos fora, afinal, uma escolha talvez não tão bem pensada como o homem que a escolheu achou que seria, revestido de sua evidente arrogância, Masanobu sorria ao ler aquilo nas ações de Haseo, a guarda dos arrogantes é sempre mais baixa, deixaria aquela carta guardada em sua manga, mas se tudo corresse certo não seria necessário pô-la em jogo, visto que naquele recinto o alquimista provavelmente era quem menos desejava se meter em uma batalha, e uma batalha era justamente o que estava para acontecer pois na mesa de shogi ao nosso lado o estresse se elevava, provavelmente a tradicional situação de não aceitar a derrota norteava o rumo dos acontecimentos, e quando o gordão estava pronto para esganar o rapaz mais jovem que derrotou-o no jogo este fora paralisado, um círculo sombrio ocupava o chão do estabelecimento assim que a guerra estourou, bloqueando o movimento de alguns participantes da confusão, Masanobu saltou para trás evitando contato com aquela misteriosa técnica enquanto a observava, mas os dois membros de sua mesa lhe chamavam mais a atenção, pois estes entraram completamente no ritmo de batalha e, apresentando sua sede por sangue os dois irmãos não perderam tempo e começaram a assassinar indivíduos, um deles sendo inclusive o agora decapitado dono do bar.
Caos absoluto reinava, era evidente que aquele boteco já tivera seu chão coberto de sangue diversas vezes, no entanto aquilo parecia estar indo além do habitual, o próprio dono havia dado seu sangue pelo lugar, embora estivesse simplesmente tentando fugir. Diferente de seus amigos ansiosos, Masanobu não se sentiria nem um pouco bem ou superior assassinando aqueles infelizes indivíduos perdidos na própria ilusão, queria na realidade sair dali o mais cedo possível, se o objetivo do time era não chamar atenção eles haviam falhado miseravelmente e imaginou ser questão de tempo até que a força policial da vila intervisse, embora pensando melhor, talvez aquele grau de calamidade ainda não fosse o suficiente para levar as autoridades até aquele canto abandonado da vila, na realidade imaginou que as autoridades queriam mais é que tudo viesse a baixo. A maioria dos membros do bar haviam corrido para longe assim que tudo aquilo se fez, no entanto dentro do bar ainda haviam 4 indivíduos com álcool na cabeça e sangue nos olhos, os quatro eram robustos indivíduos e dois deles carregavam facas, um terceiro armado com um pedaço de pau de uma cadeira quebrada e o quarto com uma garrafa estilhaçada, além disso na porta do bar dois homens faziam a contenção da única saída (se não houvesse outra pelos fundos), todos estavam furiosos e um deles gritou:
- Quem vocês acham que são? Nunca pisaram aqui e agora já chegam querendo matar as pessoas? Vocês não vão sair daqui com vida!
Masanobu estava tentado a encher todo o estabelecimento de gás tóxico e acabar com aquela brincadeira, mas temia que fosse mal interpretado pelos seus companheiros, inclusive pelo quarto indivíduo, a qual Haseo aparentemente já se afeiçoava, afinal naquela situação nós quatro já estávamos unidos por força da necessidade, visto que os oponentes consideraram a nós como fonte de todo aquele conflito, o que não era realidade. Masanobu não se preocupou em lutar, visto que aquela situação parecia ser a ideal para seus acompanhantes dada sua sede por sangue, no entanto era inevitável que participasse da situação, um dos quatro ofensores, provavelmente percebendo que o alquimista fora o único que ainda não dançava naquele salão avançou contra ele, gritando, segurando uma garrafa quebrada, o cientista suspirou, pôs sua mão dentro de suas vestes e tirou-a de lá rapidamente, atirando duas senbons diretamente nos olhos de seu inimigo, o que obviamente impediu seu ataque e o pôs a gritar de dor no chão, Masanobu esperou que pudesse recuperar as armas depois, se não tivesse entrado fundo demais na cabeça do indivíduo, que aos poucos parecia tremer até a inconsciência no chão, aquilo fora o estopim, e os outros três homens avançaram contra os remanescentes.


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Já sentado na banqueta que estava frente a frente com o bar comecei a escutar alguns barulhos estranho vindos de minhas costas, então virei-me curioso para descobrir do que se tratava, mas quando vi a única vontade que eu tinha era de vomitar, afinal uma cena de pura carnificina estava sendo iniciada. Um cara estranho estava matando um por um dos homens que avançavam nele, mas que provavelmente estariam avançando em minha direção, caso ele não tivesse interferido no caminho deles, após todo sangue rolar e o homem se aproximar de mim, um pouco confuso respondi as palavras dele fitando-o nos olhos, mas sem nenhuma emoção mostrada nos meus – Valer a pena? Acredito que eu não entenda do que você está falando – então depois de minha resposta levei meu olhar para tudo que havia acontecido no bar enquanto não estava prestando atenção, mas o quê percebi foi só mais sangue sendo derrubada em todos locais que restavam, isso só deixava as coisas cada vez mais nojentas.

- Enfim, parece que você me salvou, então acho que estou te devendo uma... Essa rodada é por conta na casa – falei com um sorriso nos lábios, mas na verdade não era necessário ter dito aquilo, pois como o dono do bar também havia sido envolvido na briga e sido morto, todas as próximas rodadas seriam por conta da casa. Porém uma briga ainda estava acontecendo quase fez com que eu vomitasse dessa vez, pois um dos homens enfiara duas senbons nos olhos de um enorme homem, então questionei ao homem misterioso que estava ao meu lado – Esses dois são seus amigos? Vocês não tem nada de classe – tentei brincar, mas talvez estivesse sendo debochado demais com as pessoas que tinham poderio para matar todas aquelas pessoas.

Rapidamente levantei-me de minha banqueta e dei a volta no balcão do bar para buscar alguma bebida, busquei dois copos e neles despejei até encher o copo, tratava-se de minha bebida favorita que tinha gosto de morangos, pelo menos para mim. Observei que enquanto eu fazia a bebida dois homens aproximavam-se de nós, então com um sorriso debochado disse para o assassino em série que estava na minha frente sentado – Tem mais dois deles vindo para nossa direção, eu não sou muito fã de violência, então acredito que o certo seja deixa-los para você. – apontei para os dois brutamontes que estavam se aproximando.




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sta 1/7
tinta 800/800ml
Considerações:
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Itens e afins:
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Parece que o restante do bando também começou a se movimentar, como meus ouvidos denunciaram após minha breve interação com o estrategista esquisito. Minha atenção, contudo, se manteve principalmente focada em suas respostas. Enquanto aquele de cabelos roxos dava a volta no bar, não encontrei dificuldades em neutralizar os outros dois que tentaram se aproximar pela minha retaguarda. Foram bem mais inteligentes que os últimos, mas superioridade marcial não é tão fácil assim de ser ignorada. Sentei-me na cadeira em que ele ocupava, portanto, de frente para aquele que agora me servia. Em meio ao caos, à gritaria e a desordem, senti que tínhamos finalmente um momento para conversar. – Você precisa de dinheiro. E eu posso te dar dinheiro. Mas vai ser arriscado. É tudo que tenho para dizer agora. – Tomei um gole da bebida que me foi servida, fitando seu rosto num momento importante. Qualquer idealista idiota o chamaria de epifania, mas o que eu tive foi uma ideia no mínimo interessante; especialmente ao ver o moleque, atrás do balcão, servindo bebidas num local recentemente inóspito e desolado em violência. Quando havia entrado, vi que possuía escadas que levavam para cima, indicando que o lugar era maior do que o que aparentava ser. Sorri pela ironia da situação em que acabei me encontrando.

– Kōga. Acho que somos os novos donos daqui. – Entoei sugestivamente ao de cabelos negros e compridos, olhando-o com olhos que refletiam o que eu queria dizer. Era um local horrível, de fato. Entretanto, era situado num distrito praticamente abandonado pela lei. Eles só se importavam com a área central e com o norte há muito tempo, querendo ou não. Não obstante, ouviríamos centenas de rumores e informações importantes vindas diretamente daqueles melhor informados; a escória dos bueiros. Sejam eles ladrões, assassinos, seqüestradores, marinheiros bêbados e qualquer outro tipo da corja que frequentava o lugar. Voltei meus olhos para o moleque estrategista, tendo uma plena ideia de sua nova função. – Se acostume com esse bar, moleque. Vai passar um bom tempo nele. – Concluí, enquanto me movia para os fundos. Estava curioso a respeito de saber como era todo o local que compunha uma possível nova base de operações para o bando disfuncional que meu canibal de estimação estava organizando. Uma vez concluído o trabalho de reconhecimento, sairia daquele balde de lixo para retornar às minhas atividades comuns.

HP [1.025/1.025] | CH [2.225/2.225] | ST [0/7]
Anonymous
Convidado
Convidado
Tudo corria bem, Haseo tinha acabado de salvar a pele do que parecia ser o novo membro da não oficial organização criminosa ''morte a folha''. O cientista que parecia ser um homem indefeso, frágil e com culhões bem duvidosos matava um dos olhos de uma maneira diferente, ficando duas senbons nos olhos do bêbado. Foi uma cena incrível, diga-se de passagem. Usaria com certeza em próximas ocasiões, talvez adaptando um pouco o final do golpe, retirando as senbons com os olhos do alvo espetados engolido-os em seguida, como se fossem salgadinhos de ovo de codorna. Uma iguaria pros canibais. — Espero que saiba o que esta fazendo, Haseo. Não vou cuidar desse merda não, ainda mais quando ele não consegue lidar com o próprio problema. E sobre o local, acho uma ideia ótima, talvez se fizermos algumas modificações no ambiente fique melhor. — Vociferava observando ele ir embora e em seguida, também saia, me despedindo do cientista e esticando a destra na direção do causador de todo o problema, levantando o polegar enquanto permanecia com o punho fechado. Seria um sinal de aprovação, pelo menos por hora.  

Ch; 2575 l Hp; 2075 l St; 0/7

Afins escreveu:- Estou vindo daqui. Roupa é esta aqui, desconsiderando a kunai em mãos, somente. Aparência Uta, Tokyo Ghoul.

Itens escreveu:Chō Biburāto Raitontō (Ken no Hachi) - 1 un.
Rank: S
Descrição: Chō Biburāto Raitontō é o termo usado para se referir às espadas distintivas utilizadas por alguns Kumogakure shinobi. Essas espadas fazem parte do estilo de luta um tanto mal ortodoxo do assassino B. A forma característica de cada espada não só os torna ideais para o corte, usando qualquer extremidade da lâmina, mas também significa que podem ser jogados com grande precisão. As espadas aparentemente obtêm o nome do fato de que eles podem canalizar o chakra com relâmpagos, aumentando sua freqüência de vibração e, portanto, seu poder de perfuração e corte, em uma extensão que excede as das técnicas padrão de liberação de vento.
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Silfo
Genin
[RP] ─ Velho Oeste: Cap. 01 Arashi14
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A confusão logo era controlada pela brutalidade dos habitantes daquele estabelecimento, enquanto o novo jovem servia drinques para os assassinos, Masanobu abaixou-se para tirar as agulhas dos olhos do infeliz que havia matado, limpando-as na roupa do cadáver e guardando-as novamente em seus recipientes dentro de suas vestes, em poucos segundos algo próximo de um silêncio reinava, visto que ninguém mais teria a pachorra de enfrentar aquele quarteto de assassinos lá dentro, e Haseo imediatamente tomou o lugar como seu, que curioso desfecho para aquele evento, mas seria ali onde reuniriam-se quando fossem debater os movimentos da equipe? Novamente as ações do arrogante lhe causavam dúvidas, mas vendo a forma profanamente harmônica que tudo se ajeitou, imaginou que o rapaz daria um jeito de fazer com que aquilo funcionasse, e sem maiores interesses em analisar o que havia acima das escadas deixou o reconhecimento para Haseo prontificou-se para sair daquela espelunca, antes encarando o novo garoto que aparentemente havia sido acolhido por aquela família disfuncional, sua encarada não era agradável, mas também não era ofensiva, era mais como um animal reconhecendo o outro, finalmente cuspiu o líquido que guardava em seus odres bucais no chão. Sem mais delongas Masanobu saiu daquele lugar logo quando percebeu que o que deviam fazer estava acabado, tentou chamar o mínimo de atenção enquanto saía daquela podridão, visando retornar ao Hospital e terminar os antídotos que preparava.


875 ; 950 ; 00 ; 00|06

Observações:

Detalhes do personagem:

Armamentos:

Técnicas usadas:


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Silfo
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81477-f-p-kaminari-arashi
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t81482-g-f-kaminari-arashi
Convidado
Convidado
Depois de colocar o drink do homem no balcão, observei novamente a cena do mesmo assassinando brutalmente mais dois brutamontes, provavelmente resquícios de medo estariam vagando pelo meu corpo, mas certamente aquela não seria a hora certa de mostrar isso, afinal estava rodeado do provável grupo de assassinos mais eficazes que eu já havia visto. Uma questão foi levantada pelo homem que agora estava em minha frente bebericando o drink que havia sido feito outrora, brevemente um silencio foi criado por minha parte por estar pensando sobre aquilo, mas segundos depois decretei minha resposta – Isso parece ser interessante, dinheiro provavelmente me ajudaria com as garotas – levantei minha sobrancelha direita e após isso uma ri para concluir a situação.

O homem havia decretado que ele e o provável outro integrante do grupo seriam os novos donos daquele espelunca, não me importei muito com o quê o homem estaria pensando, mas provavelmente usaria aquela bosta de lugar para reunir o grupo de assassinos que ele parecia estar recrutando. Passar um bom tempo naquele bar? Para alguns isso poderia parecer um castigo, mas para mim seria até que um hobbie, afinal muitas prostitutas entravam naquele bar e talvez eu pudesse ter a sorte de que alguma delas oferecesse gratuitamente seus serviços na troca de alguns drinks, observei o homem que provavelmente se movimentava para conhecer todos locais daquele bar, apesar do outro membro do grupo ter comentado que não iria me proteger, mas pensei duas vezes antes de responder ele com alguma bobagem, pois ele provavelmente poderia me matar de uma forma mais rápida do que eu poderia perceber.

Imitei o sinal do homem que imaginei que se chamasse Kōga por conta de citações anteriores do assassino que já havia ido embora, então após ver todos saindo um por um daquela espelunca, gritei antes de a porta se fechar – Tchau pessoal, foi bom conversar com vocês... eu acho – terminei minha frase e levei meus olhos a toda destruição e sangue que fora causava naquele bar, mas abrindo um sorriso de canto a canto, falei – Parece que tenho bastante trabalho – após minha fala, procurei alguma espécie de bebida alcoólica para me acompanhar na limpeza daquela espelunca que provavelmente seria meu novo lar.



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