Ange
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Vilarejo Atual
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![[Filler] O Quarto Retorno (pt. 3) HKIv36V](https://i.imgur.com/HKIv36V.jpg)
Angell Hyuuga
[ HP: 975/975 | CH: 975/975 | ST: 00/05 ]
[ Byakugou no In: 500/500 ]
– Olá, novamente. – era a voz de Anatole outra vez. – Vejo que a recuperação dele foi como planejado. Suponho que não tenham tido nenhum contratempo, correto?
...mas quando os esqueletos tinham ido avisá-lo que Koichi já estava acordado?
– Garoto, sua convicção e sua força de vontade são extraordinárias. – agora ele falava diretamente com o outro Kaguya. – Eu diria até que tem um azar em atrair visitantes indesejados. Só não achei que, durante nossa luta, você fosse me ajudar a assassinar o mizukage...
– Estou cansado. – Koichi rebateu, interrompendo Anatole. – Um dia quis destruir Kiri; ainda quero... ou seja, a morte do mizukage foi necessária. E se, ao seu lado, eu puder encontrar a força que busco, é ao seu lado que vou ficar. Não tenho pretensão alguma em trair a Folha; Kaito sequer era de Konoha. ...mas eu não te vejo como inimigo, não quando sua visão de mundo é tão parecida com a minha.
Então o nome do tão citado mizukage era Kaito...
– Se Kiri e Konoha firmaram algum acordo de mútua aliança, a morte do mizukage demonstra várias coisas. – mas a voz de Anatole era tranquila. – Sua revolta contra a Névoa pode ser compreendida como uma revolta contra a Folha, se os rumores do que aconteceu ali se espalharem. Mesmo porque, analisando do ponto de vista dos ninjas da Folha: naqueles portões estávamos eu, você, o Hyuuga e o mizukage, além do invasor. De todos os cinco, apenas dois saíram com vida, sendo eles eu e você. Konoha não demoraria para tirar suas conclusões: ou você traiu a vila, ou você foi sequestrado. Mas, conhecendo a Folha, tenho certeza de que escolheria a primeira opção: primeiro ela joga as kunais, depois vai querer saber de perguntar qualquer coisa. Não se preocupe, Koichi, logo você não precisará se preocupar com esse alvo em suas costas. Tenho um plano audacioso: planejo unificar todas as vilas, todas sob o mesmo sistema. Utópico, não? Mas eu controlarei tudo...
– Angell, acho melhor você descansar. – Ryoma elevou um pouco sua voz de repente.
E que sorte a dela. Era como se seu companheiro soubesse – talvez até melhor que ela própria – que a azulada já não estava bem enquanto conversava com Anatole, e agora, além de ter se esforçado quanto às suas habilidades médicas, ainda ouvia outra vez as ambições do Kaguya, capazes de confundi-la – e machucá-la – tanto. Era como se seu companheiro soubesse que seu cansaço mental começaria a aparecer logo.
– Oh, sim, sim. – Anatole disse apenas. – Vocês, Angell e Ryoma, têm coisas demais nas quais pensar e refletir. Descansem e levem o tempo que acharem necessário.
Ryoma se levantou primeiro, aproximando-se logo de Angell para lhe dar apoio. Então, fez questão de acompanhá-la até o andar de cima.
[...]
– Você está bem? – ele perguntou baixo, enquanto tomava a liberdade de abrir a porta do quarto dela, como uma gentileza.
– Não sei dizer... – ela murmurou em resposta, sem olhar de novo para ele por hora. – Sabe... às vezes eu esqueço que, do mesmo jeito que uma calmaria vem depois de uma tempestade, o contrário também acontece, num eterno círculo vicioso. E eu realmente não esperava por essa tempestade. Acho que eu comecei a desandar de vez, Ryoma... Acho que não sei mais discernir o certo do errado, o bom do ruim ou o bem do mal. Eu conscientemente reafirmei a minha lealdade a um nukenin... e não me arrependo.
– As coisas acontecem quando se menos espera. Eu não sou lá o melhor exemplo para falar de bem e mal. Para mim, a vida não é preta ou branca; eu enxergo tudo como um enorme cinza. Não sei sobre as circunstâncias que te jogaram em meio a essa situação, mas não acho que deva se arrepender. Você está errada ao olhar de quem?, Konoha? Independente de suas escolhas, nós estaremos ao seu lado.
– Eu... devia saber disso tudo. Devia saber que essa divisão entre as coisas, as pessoas, as causas boas ou ruins, não existe. Sempre tem um lado que vai sair feliz, enquanto o outro vai acabar frustrado. Alguém sempre vai se machucar, algo sempre vai se perder. ...eu devia saber, sim. Se a Folha descobrir que passamos a servir uma causa que não é dela, sim, seremos errados ao seu olhar... como aconteceu a Anatole-sensei. Eu duvido que ele tenha matado por simples prazer... mas se não tivesse feito tudo que fez, não devia nem estar vivo, não é? Não é assim que eles nos ensinaram? Matar ou morrer... ignorando tudo; amigos, família, sentimentos... sendo usados sem pensar duas vezes.
O problema é quando nós escolhemos. É quando nós encontramos fins diferentes dos que eles nos mostraram e queremos chegar lá... ou quando queremos só traçar meios diferentes também. Não importa. É quando escolhemos que nos tornamos errados... porque nós vamos escolher o diferente. Vamos quebrar as regras, por qualquer motivo que seja, vamos deixar de fazer o que os outros querem, vamos deixar de ser parte do mundo que eles criaram. Eu não quero ser parte desse mundo deles!, eu não vou!
– Você não fará. Nem você, nem eu, nem Anatole. – naquele momento, Ryoma esticou seu braço, para alcançar e passear com seus dedos pelos cabelos de Angell. – Você não está sozinha.
[...]
Anatole era paciente, mas não se permitiria estar despreparado para sempre. Ele tinha dito a Ryoma e a Angell que deveriam levar o tempo que precisassem para processarem todas as informações que lhes tinha dado. Mas, enquanto esperava, cuidava de outros assuntos igualmente importantes, mesmo depois de já ter percebido que, às vezes, era observado de longe por ambos os alunos. E, quase como se cobrasse por se deixar ser espionado assim, logo que terminou seus ditos assuntos igualmente importantes – que envolviam Koichi, e talvez não por pura coincidência, já que o menino era meio que um parente de Anatole –, ele voltou sua atenção a Ryoma e Angell de novo.
Na verdade – e ainda acima disso –, quase como se cobrasse alguma prova da lealdade que a dupla lhe tinha demonstrado com palavras, ele encurralou ambos: antes de mais nada, voltou a falar no dia em que invadiu a Folha e matou Kaito e Nowaki; depois, e já os conduzindo até uma sala secreta no subsolo da biblioteca da igreja, que apenas ele mesmo conhecia até então, voltou a comentar sobre o roubo dos olhos de Nowaki; por fim, revelando o que era a dita sala secreta no subsolo da biblioteca da igreja, pediu a Angell que fizesse a gentileza de lhe transplantar um Byakugan e se deu à liberdade de oferecer o outro a Ryoma.
...e o irônico era que o menino parecia mais aflito que a azulada. E não por si mesmo; por ela. Mais uma vez, era como se ele tivesse nítida em sua mente toda a consciência do peso emocional daquele pedido de Anatole para sua companheira. Era como se ele conseguisse sentir na própria pele o dilema que deveria ser ter de entregar os olhos do antigo líder de seu clã – e, junto deles, todos os segredos de seu doujutsu – ao próprio assassino do homem e a seu único outro aluno. E Ryoma olhava de banda para Angell, claramente temendo pela carga que as escolhas dela teriam para ela mesma. Porém, se a azulada precisasse escolher entre Anatole e Ryoma e algum outro ninja por aí, não pensaria duas vezes, ainda mais agora, tendo conhecimento das ameaças constantes à igreja – e, com ela, a seus “moradores” também. O Byakugan, acima de tudo, sempre pôde ser utilizado defensivamente, e tanto ela quanto seu sensei e seu companheiro tinham a chance de provar isso a partir daquele momento.
Naquela sala – mais um laboratório para atormentar Angell – Anatole trocou seu olho direito, Ryoma trocou seu olho esquerdo. E Angell ainda não se arrependia de nada.
“But it’s the only thing that I have.”
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