Koori Kurashi
Genin

- Objetivos:
Narrativa filler para Bonificação de Status (1000 palavras) e para superação de defeito de até um ponto (400 palavras), conforme regras:Adquirindo Status escreveu:Fillers
Limite: 1 p/ semana.
Bonificação: +100 Pontos e possível qualidade de 1 ponto.
Requerimentos: 1000 Palavras.
Descrição: Os Treinamentos de Melhorias, também chamados de Fillers, são narrativas que constroem cenas do personagem que não ocorreram no RPG ON. Sendo assim são totalmente feitas em OFF, na Área de Treinamento de Melhorias, permitindo que sejam feitos mesmo enquanto o personagem está em ação; as narrativas, porém, precisam ter contexto no universo de Naruto e fazem parte da história do personagem. Escrevendo um extra de 400 palavras, poderá ainda aprender uma nova qualidade de até 1 ponto no Filler OU superar um defeito de até 1 ponto no Filler, jamais os dois juntos.
HP 225 . CH 225 . ST 0/3
- Você vai precisar se movimentar melhor do que isso! –
Bradou Koori Kaeru, pai de Kurashi, enquanto arremessava mais uma Shuriken de madeira. O Genin colocou a mão em sua bolsa e também disparou uma Shuriken de madeira na linha de tiro, para que as duas se chocassem e se anulassem. Quando se ouviu o estampido dos objetos se chocando, Kurashi já não estava mais lá.
“É agora!”
A utilização do Sunshin no Jutsu permitiu o ganho de 20 metros para a direita de forma a fugir da visão direta de seu oponente e arremessar uma kunai de madeira em sua direção, na esperança de que a visão periférica só pudesse perceber o objeto se aproximando quando já estivesse perto demais para conseguir reagir. Não foi o que aconteceu. Com um salto simples para o lado, Kaeru fugiu do projétil e já pegou o impulso em direção ao seu competidor.
- Um pouco de corpo a corpo para finalizar –
Ambos com kunais na mão, pai e filho digladiavam-se com intensidade digna de um combate real. Ao apertar um pouco mais o ritmo, Kaeru passou sem tantas dificuldades pela guarda de Kurashi e conseguiu dar um tapa na testa deste.
- Mais rápido, mais foco –
Com duas cambalhotas para trás o Genin voltou a pegar distância para tentar ler a situação: não rápido o bastante, porém. Uma shuriken de madeira o perseguia e o acertou bem no peito.
- Se fosse de verdade, de metal afiado, você estaria em sérios problemas nesse momento. –
Kurashi já estava ofegante, batimentos cardíacos elevados, e sem mais armas de madeira na sua bolsa de treinamentos para bolar alguma estratégia. Situação ruim o suficiente para Kaeru perceber e dar a sessão por encerrada.
- Não consegui dessa vez. No treino seguinte vou pegar o senhor, pai –
- Você foi muito bem, garoto, está melhorando rápido – Se aproximou o Chuunin, fazendo um cafuné na cabeça de seu filho ao sorrir. O rapaz ficou desconcertado – Mas, me diga, terminou de trabalhar naquelas marionetes que você estava desenvolvendo aquele dia? Parecia estar ficando muito bom.
- Estou finalizando ainda, falta ligar algumas partes e testar alguns dispositivos. No meu teste de anteontem várias rótulas ainda estavam emperrando –
- Só não vai inventar de treinar comigo usando marionete pra disparar lâmina de verdade, ein?
Os dois caminhavam juntos enquanto mantinham a conversa amena. Não era sempre que tinham a oportunidade, afinal de contas Koori Kaeru passava muito tempo em missão fora da vila e já não tinha a mesma mobilidade de sempre – vinha, mais do que nunca, cogitando uma aposentadoria precoce aos 40 anos de idade. Aquelas reflexões foram que levaram o tom da conversa para um campo mais sério e inevitável.
- Meu filho, vou precisar voltar para um ponto que já havíamos falado. A única coisa que me preocupa em relação a essa sua caminhada ninja. – O olhar agora é sério e penetrante. – Essa sua relutância excessiva em iniciar o combate.
O garoto já sabia aonde aquele diálogo estava indo, e ele mesmo já vinha fazendo essas reflexões acerca de seu comportamento desde que fora promovido a Genin. Koori Kurashi era o que, muitas vezes, outras pessoas chamam de “molenga”, não sendo capaz de fazer mal a ninguém, mesmo inimigos, exceto se eles o fazem primeiro.
- Você é um bom ninja e uma ótima pessoa. Honrado e correto. E eu sei que você preza pela ordem e pelo cumprimento de regras, e é isso o que eu quero falar. O ordenamento ninja exige mais resolutividade, ações enfáticas, e pró atividade, muitas vezes o ataque só é eficiente se feito primeiro e você não pode abrir mão disso. Eu, enquanto seu pai, não posso me furtar de alertá-lo nessa questão. –
Kurashi demonstrava alguma insegurança no olhar. Tinha consciência daquela sua característica, mas não é simples mudar sua mentalidade de uma hora para a outra. “Basta eu treinar tanto e ficar tão forte ao ponto de, mesmo não iniciando o ataque, conseguir me defender e, então, subjugar meu oponente”, era o que pensava em todo o seu crescimento de academia. A partir da graduação e do convívio um pouco mais aprofundado na prática ninja, entretanto, dúvidas já vinham surgindo em sua cabeça.
- Mais do que seguir regras, entretanto, você deve prezar pelo bem maior: sua segurança, a segurança de seus pares, a segurança de sua vila. Nem todo ataque é desnecessário, e eu só queria que, antes de voltarmos para a casa e darmos um abraço em sua mãe, você ouvisse isso de mim para repensar um pouco quando tiver oportunidade – Mais uma vez, o sorriso voltou a aparecer de maneira muito amistosa no rosto de Kaeru – Mas é você que faz quem você é. Nunca esqueça disso. –
“É você que faz o que você é... hahah, ele sempre diz isso”
Ao chegar em casa, nenhuma palavra a mais sobre ninjas ou treinos. Apenas um banho quente para trazer conforto naquele inverno, uma refeição de sopa para o jantar – também para aquecer – e conversas leves com sua mãe.
-
Os dias passaram tranquilos e a rotina de treinos de Kurashi vinha se intensificando – ele se obrigava a intensificar, a se cobrar mais – e sua perícia em práticas ninja vinha melhorando cada vez mais. A conversa com seu pai, no entanto, frequentemente voltava à sua mente.
“Talvez eu realmente deva tentar mudar minha programação. Não posso me apegar aos mesmos conceitos de sempre. Um Shinobi deve ser pragmático e racional. Mas não seria isso cruel demais?”
Para ter com quem conversar, Kurashi resolveu voltar à cena de uma de suas missões concluídas. Em uma caminhada desapressada, o rapaz se pôs a caminho do centro de Iwagakure enquanto seu olhar ia longe e os pensamentos corriam soltos. Naquela manhã até que fazia algum sol, fato que provavelmente ajudaria a melhorar o humor da pessoa que ele estava procurando: Hana Mankai, Kunoichi de nível Chuunin e que também era a responsável pela floricultura da vila oculta da Pedra. Não que fosse necessário um sol a pino e um céu de brigadeiro para deixar a moça de bom humor – era simpática por natureza.
- Yo, Hana-Chan! –
- Kurashi-kun! Que prazer revê-lo! Veio se voluntariar novamente? Haha –
- Hoje não, hoje não. Mas te prometi que voltaria, e mantenho a promessa. Por hoje, vim procurando um conselho seu. Está ocupada? –
Hana pousou sobre a bancada de madeira o borrifador que estava utilizando e consentiu com a cabeça, curiosa acerca do que poderia ter trazido aquele garoto ali. – Pode falar, Kurashi-kun – Falou enquanto tirava as luvas de borracha que vestia.
- Você é uma pessoa bondosa. Certo? Você já matou alguém? – O semblante do menino era bem neutro mesmo ao entrar em um assunto tão delicado. Não estava, naquele momento, angustiado ou apreensivo, mas, sim, totalmente aberto a ouvir o que outra pessoa teria a lhe dizer.
- Já entendi a sua angústia, amigo. E posso te dizer que também precisei passar por ela. – Iniciou a fala, enquanto sentou-se e fez sinal com a mão oferecendo que o menino fizesse o mesmo – Sim. Já precisei matar outras pessoas desde que me tornei ninja. E aprendi isso quando passei a frequentar ambulatórios e enfermarias na minha prática com habilidades médicas.
“Eles ensinam a matar no hospital...?” A confusão de Kurashi se dissipou ao passo que a explicação continuava.
- Foi nesses ambientes que eu percebi a dura verdade da atividade ninja: sobrevive quem ataca primeiro. Boa parte das pessoas que eu atendia me trazia relatos parecidos, de que sofreram emboscadas, de que foram surpreendidas. Não fosse por isso talvez não precisassem de cuidados médicos. Digo mais. Não fosse por isso, talvez, algumas delas ainda estivessem vivas. –
Dizem que o silêncio também fala. E aqueles instantes de silêncio sugeriram alguns pesares da trajetória de Hana e uma transformação que vinha se desenhando no íntimo de Koori Kurashi.
- Mas emboscadas realmente são fatais, é pra isso que elas existem: para desequilibrar a balança de situações de luta. É diferente se eu estiver de frente ao meu adversário e apenas esperar um pouco antes de atacar, de esperar que ele tome o partido pelo confronto: dessa forma, sim, eu poderia lutar sem remorsos e sabendo que o embate partiu dele –
- Você está certo, mas a análise vai além disso, Kurashi. Enquanto você se preocupa em evitar a luta, seu adversário já elaborou toda a estratégia necessária para te vencer, para te assassinar. Você deve perceber que a luta não começa quando a primeira kunai é lançada, mas, sim, muito antes disso. – Hana estendeu o braço e tocou com o dedo indicador o protetor de testa que o rapaz levava com o símbolo de Iwagakure – A luta começou quando você vestiu isso. Não dá mais para dissociar. O melhor que podemos fazer é fazer tudo com responsabilidade, e nossa principal responsabilidade é com nossa vila. Não é cruel demais atacar alguém se isso significar que você vai continuar vivo para seguir defendendo o que há de bom no mundo.
Kurashi apenas ficou olhando para sua amiga, sem conseguir achar mais argumentos, e o silêncio apenas foi interrompido quando um cliente se aproximou e chamou por Hana. A moça completou ao Genin antes de se levantar.
- Vamos um dia comigo a um posto de enfermaria, acho que a experiência pode te ajudar muito como ajudou a mim -
Kurashi abriu um sorriso e agradeceu à Kunoichi. A caminhada de volta era mais concentrada do que fora o seu trajeto de ida: de fato, alguma coisa vinha mudando e agora já estava bem diferente no coração do rapaz. Ele seria a melhor versão ninja que pudesse ser, e isso envolvia mudanças.
- Considerações:
Total de Palavras: 1.613
Bolsa Ninja
+ Kunai – 8 und (8)
+ Shuriken – 8 und (8)
+ Kibaku Fuda – 4 und (1)
+ Arame/Fios de Aço – 10 metros (2)
+ Makibishi – 5 und (1)
Defeito a superar
Molenga (1)
Tipo: Superável.
Descrição: Muitos personagens são considerados por muitos como molengas, pois diferente da maioria dos shinobis, eles não conseguem induzir sofrimento às pessoas, mesmo inimigas, sempre buscando um modo pacífico de enfrentar os problemas.
Influências: Não é capaz de faz mal a ninguém, mesmo inimigos, exceto se eles o fizerem primeiro. Primeiro treino com Koori Kaeru, conversas profundas, depois rp na floricultura, Hana Mankai nao ta la e depois conversa com ela
Iwagakure Genin
Narração ● - Fala - ● "Pensamento"
Ficha | Mudanças na Ficha | Status | Banco | Compra de Técnicas
Narração ● - Fala - ● "Pensamento"
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