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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Genin
[Solo] Calmaria Hild210
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01/08
Era noite de uma grande lua cheia, algumas nuvens cruzavam o céu e seu branco era ressaltado pela iluminação prateada da lua, particularmente forte aquele dia, e isso tinha grande influência sobre a mente de Moriyama, que sofria em meditação dentro do antigo monastério cavado em um dos enormes monólitos que compunham aquela paisagem que se situava há séculos próximo à Vila Oculta na Pedra, o mais impressionante é que aquilo havia sido feito sem o auxílio de técnicas ninja, esculpido por anos pelos mais habilidosos e dedicados monges que cultuavam a paz naquele estranhamente inerte ambiente.
Ajoelhado frente a uma vela em um amplo quarto perfumado com incenso de flores de jasmim estava Moriyama, e sua expressão facial indicava que estava passando por algum conflito, em algum profundo transe interior. Dentro de si, Moriyama estava em uma floresta à noite, de pé, olhava fixamente por entre as árvores e dentro daquele umbral, curiosamente distinguia-se uma silhueta amorfa, mais pareciam massas de negras raízes que se moviam e penetravam sua existência, no centro dessa, duas luzes brilhantes e avermelhadas, como que fossem os olhos da estranha entidade, que o monge conhecia como Himori, um ser à parte, no entanto componente inseparável de sua identidade, pois Himori era a energia bruta e distante que permeia e compõe toda a natureza, uma força feroz demais para a compreensão humana, e com a qual ele e todos que partilhavam de seu sangue eram obrigados à viver com, e por ela seriam seguidos até o fim de suas vidas, o que forçava muitos deles à insanidade, Moriyama pessoalmente teve pouco ou nenhum contato com outros membros de seu clã, mas as histórias e rumores que ouvem o aterrorizam, e o incentivam a ser diferente.
Uma gutural e reverberante voz ecoava vindo daquela anônima massa primordial “Eu acompanho os membros de seu clã desde que eles existem, e geração após geração vejo-os caindo em insanidade e destruição frente ao meu poder, poucos foram aqueles que, por algum tempo, conseguiram domar a própria mente. Você, Moriyama, é diferente da maioria, você resiste, e por esse motivo eu hei de lhe testar.” Sua mensagem era críptica e deu ao monge uma estranha sensação de frio na barriga, o que Himori estaria guardando para testá-lo? Temia pelos desafios que enfrentaria em frente, mas encarava-os com confiança, sabia que se vencesse-os, seria um novo homem. Moriyama aos poucos desfez-se de sua meditação, já era tarde e devia voltar para casa.

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Brugmansia escreveu:
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02/08
Na manhã seguinte acordou cedo e decidiu exercitar-se nas pedreiras em torno da vila, sua mente ainda revolvia-se sobre a mensagem de Himori, que nunca foi tão incisivo, sabia que à qualquer momento sofreria com as tentações da entidade, precisava estar sempre em plena atenção, como os ensinamentos do monastério lhe lembravam. Beijou seu cordão de contas de sândalo. Saiu trajando camisa sem manga e uma calça leve, além de um pano enrolado em sua cabeça, para evitar a insolação e que o suor escorra em seus olhos, planejou escalar um dos milhares de pilares de pedra que se espalhavam pelo território do País da Terra, deixou os portões da vila no intuito de que, tendo sucesso em sua escalada, iria elevar seu potencial interior, lhe dando forças para batalhar contra Himori.
Obviamente não foi difícil encontrar um monólito que atingisse os padrões desejados, alguns eram mais lisos que outros, então Moriyama escolheu um com bastante rachaduras e lugares que pudesse apoiar-se, pegou com as mãos um pouco da terra siltosa da região e esfregou o material nas palmas de suas mãos, para lhe dar mais aderência, permaneceu de pé em frente ao seu alvo, que devia ter uns 30 metros de altura, por alguns segundos exercitou sua respiração de olhos fechados, preparando-se para a escalada, e então partiu, descalço, progredia cautelosamente, escolhia seus próximos passos sem pressa, não podia esquecer-se da Plena Atenção, já havia escalado algumas pedras semelhantes e sabia que o truque era manter a calma e não deixar a adrenalina tomar conta de seu corpo. Quando estava há uns bons 10 metros de altura, sentiu palpitar em seu peito a perigosa energia que não lhe abandonava, mas ignorou-a, seguindo seu caminho, o sol matinal batia em cima de seu corpo, que suava e respirava profusamente, tudo corria bem até que deu de frente com uma fresta horizontal na rocha, somente sua cabeça estava na altura desta, e seu corpo se equilibrava com cuidado na situação cautelosa em que se encontrava naquele trecho em particular.
O que lhe causou temor no entanto não foi seu equilíbrio, mas sim a cobra que residia enrolada naquela fresta, que ergueu sua cabeça ao ver o rosto espantado do rapaz e sibilou, erguendo lentamente sua cauda. Moriyama respirou fundo e buscou controlar primeiramente sua expressão facial, conseguia se comunicar com os animais, então precisava transpassar uma ideia de inofensividade, e, simultaneamente, responsabilidade. Olhou fixamente nos olhos da cobra enquanto paulatinamente diminuía as batidas de seu coração mediante sua respiração, a serpente ainda sibilava, mas agora parecia questionar-se se valeria a pena atacá-lo, por alguns segundos Moriyama ali permaneceu, passando ao animal sua paz, consequentemente a serpente recolheu-se de sua posição de bote e voltou a deitar-se, sem abandonar os olhos frios e fixos nos olhos do rapaz, como quem respeita, mas não confia. Esticou a mão direita para além de onde estava, buscando estabilidade para escapar da mortal visão, saindo para o lado, continuando sua escalada progressivamente, abandonando a cobra e seguindo seu caminho para o cume, sentia seu coração batendo feliz, Himori é uma energia traiçoeira, põe sempre a vida de seus receptáculos em risco de morte, assim é a lei da natureza, onde somente os fortes sobrevivem, e forte é aquele que consegue sempre manter sua cabeça no lugar e tomar a melhor decisão.

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03/08
Quando atingiu o cume estava cansado, deitou-se no chão rochoso do topo do monólito e observou as nuvens passearem pelo céu, nesse momento observava a dualidade da natureza, uma hora mortal, efêmera, imediata, outra hora eterna, pacífica, tranquila, sua vida, com esse sangue, era encontrar o equilíbrio, viver a tranquilidade e viver a guerra, sem jamais embriagar-se de um oposto ou do outro. Respirou fundo, a brisa leve refrescava seu corpo e o parabenizava pelo seu sucesso, Moriyama aproveitou para sentar-se na posição de lótus e meditar, com o rosto apontando para o leste, buscando iluminação. Viu-se novamente dentro de uma densa floresta montana, era manhã, as borboletas voavam e os animais seguiam seu rumo, as raízes estavam cumprindo seu papel debaixo da terra.
Sorriu, sentiu sua auto-estima elevada, venceu o primeiro desafio de Himori, ou assim pensava, progressivamente após bem descansado iniciou sua descida, seguindo no mesmo ritmo da subida, um passo depois do outro, analisando suas opções como em um jogo de shogi, como era habituado a jogar com outros monges do monastério de pedra, jogos como aquele eram ótimas formas de preparar-se para ver a vida e prepará-lo para seguir seu caminho sem tentar tomar atalhos, e o seu caminho atual envolvia evitar o covil da serpente que encontrara na subida. Após a descida Moriyama reverenciou o monólito em agradecimento e retornou em seu caminho em direção de sua vila quando um som lhe atraiu a curiosidade.
Era o som de asas que batem sem sucesso, seguiu cuidadosamente o barulho por entre as rochas e, sem ser percebido, presenciou uma cena de batalha, um enorme falcão batalhando por sua vida contra uma igualmente grande serpente, semelhante àquela que encontrara fatidicamente em sua escalada, do que presenciou da luta viu a cobra picar o falcão o suficiente para matá-lo diversas vezes, mas o pássaro não desistia, segurava com firmeza sua inimiga com suas violentas garras, que perfuravam sua pele, e com seu afiado bico finalmente abriu a cabeça do animal, finalizando-o, provou um pouco de sua carne e foi embora, no entanto não conseguia levantar vôo, estava cansado e tonto, cambaleava por alguns metros e deitou-se no chão, onde ficou respirando lentamente.
Moriyama entendia que a vida daquele falcão acabara ali, poderia sobreviver mais alguns minutos, mas nada além disso, o veneno que recebera era fatal, não havia como contornar isso, e lá estava mais uma face da natureza, duas criaturas acabando uma com a vida da outra, numa batalha vil onde não haviam vencedores.

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04/08
Retornou em direção de Iwa reflexivo sobre a cena de injustificada violência que presenciara, havia tido sucesso em evitar o conflito com aquela serpente, mas nada pôde fazer para salvar qualquer uma das duas vidas que acabaram de ir embora, sentia claramente a ignorância de Himori perante a vida de qualquer criatura, como se todas tivessem o mesmo nulo valor frente a grande força que tudo move. Não deixaria que isso o abalasse, de fato estava de bom humor, sentindo-se bem consigo mesmo, entrou sorridente em sua vila e seguiu em direção de sua casa, haviam poucas horas antes do pôr do sol.
Ouviu música tocando antes de entrar em sua casa, viu que havia uma banda à tocar em um restaurante próximo, pensou ser lá um bom lugar para comer depois de banhar-se e descansar. Entrou em casa ansioso por um banho quente quando percebeu que estava sem luz, saiu de casa novamente e percebeu que o cabo de eletricidade que fornecia energia para sua rua estava arrebentado no chão. “É esse seu próximo desafio, cortar minha luz?” Riu consigo mesmo, é verdade que era uma decepção não poder tomar um banho quente, mas isso não iria abalá-lo, acendeu uma vela e entrou no chuveiro frio, doloroso no começo, mas revigorante uma vez que se acostuma com a água gelada.
Após o banho pôs-se a ler um livro sob a luz da chama da vela, no entanto a música que vinha lá de fora era alta demais para ser ignorada, o que levou Moriyama a desistir da leitura e aproveitar que não tinha luz em casa para ver o que ocorria àquela noite na cidade, vestiu seus típicos trajes negros e foi para o restaurante onde serviam principalmente macarrão, acompanhado de ocasionais temperos locais, carne de porco e de frango principalmente, visto que gado era tão difícil de manter naquela região quase inóspita das Pedras. A banda que tocava era composta de um flautista, um homem tocando tambor, e duas mulheres gêmeas tocando curiosos instrumentos de corda, a música era animada e as pessoas dançavam, muitas já aparentando a embriaguez.
Dois homens no entanto destoavam do clima feliz, em um canto mais afastado do lugar Moriyama viu-os discutindo e aproximou-se, do que conseguia ouvir da fervorosa discussão descobriu que um deles, um homem de cabelo longo e negro, sobrancelhas finas, de aparentemente 40 anos (visivelmente bêbado) teria sido responsável por cortar o fio de luz, o que afetou a casa do outro homem, rapaz mais jovem, de cabelo encaracolado e bigode, após momentos de muito desentendimento o rapaz mais novo foi embora, e Moriyama pensou que teria sido aquele o fim da discussão, mas estava enganado, pois este repentinamente voltou armado com um pedaço de pau, veio correndo e prontamente tentou desferir um golpe com sua arma na cabeça do outro homem, distraído.

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05/08
Moriyama segurou a madeira poucos momentos antes d’ela nocautear o embriagado homem, que ao ver a situação tentou atacar seu ofensor, o monge punha-se entre os dois, separando o combate que logo atraiu a atenção de todos, embora a música não parasse de tocar, influenciando o clima. “Me solta seu monge desgraçado! Esse filho da puta não vai sair daqui vivo!” berrou o bêbado, “Pode soltá-lo! Depois que eu acabar com ele vou me casar com sua filha enquanto estiver se recuperando no hospital!” A ameaça tornou o homem insandecido, Moriyama apertou o pescoço dos dois, cada um com uma mão, e suas mãos tornavam-se escuras em um tom avermelhado. “Escutem bem o que eu digo à vocês: não vou deixar que suas atitudes infantis estraguem a noite de todas essas pessoas que nada têm a ver com seus debates.” Sua voz era grossa, e a ameaça, junto com uma desumana força que apertava os combatentes fez com que eles – que não esperavam isso de um monge – cessassem a briga imediatamente, embora ainda furiosos.
Moriyama soltou-os e, respirando fundo, conteve Himori. O bêbado foi o primeiro a falar: “Esse malandro está cobiçando minha inocente filha debaixo do meu nariz! Eu cortei mesmo sua luz, assim ele não leva minha Hinamori para sua casa-armadilha.” À qual acusação o jovem respondeu: “Você não entende que sua filha me ama? Não sou eu que a capturei, mas ela sim capturou meu coração, agora vá imediatamente consertar o que você fez!” O debate estava pronto para deslanchar novamente quando Moriyama novamente interviu: “Olha, eu não conheço vocês, mas eu sei o seguinte: você cortou a luz de muitas pessoas, não só desse rapaz, e isso não está no seu direito! Da mesma forma, nada justifica tentar acertar esse homem tão violentamente no meio de um evento como esse, vocês dois são uns irresponsáveis que arrastam outras pessoas para o meio de uma violência que pertence somente à vocês dois, então eu recomendo que aproveitem esse momento em que uma luta foi evitada e façam as pazes agora ou que, caso decidam se matar, que se matem longe de onde outras pessoas se divertem!”
De alguma forma aquele monge desconhecido soava para eles como algum tipo de autoridade, e os dois novamente apaziguaram seus ânimos, silêncio os permeou por um tempo, e o mais jovem falou “Olha, desculpe tentar acertá-lo com aquela vara, mas eu entendo que você não gosta de mim, no entanto eu e sua filha estamos nos amando, e eu não a maltrato, peço que em respeito à ela, e não à mim, entenda nossa relação, pois sua hostilidade só vai piorar cada vez mais sua relação com ela.” O bêbado ouviu tudo e parecia simpatizar com as palavras do rapaz “Eu e minha filha vamos conversar sobre isso, peço perdão por ter cortado sua luz… A luz de vocês, usarei desse meu erro para esquecer sua tentativa de me atingir. E eu espero que realmente esteja a respeitando!” Moriyama aos poucos se distanciava da situação, seguro de que agora o conflito havia acabado, saindo daquele lugar sem nem ser percebido pelos dois homens, que conversavam mais civilizadamente agora.

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06/08
Himori trabalhava das formas mais surpreendentes, saindo do meio animal e indo ao meio humano, o que traz a tona a realidade de que humanos nada mais são do que animais como todos os outros, seguindo sua própria forma de organização, respondendo ao ambiente ao seu entorno como todos os outros. Se aquele conflito acabaria ali ou não não cabe à Moriyama decidir, teve confiança de que fez o que pôde da melhor forma possível, voltando com a consciência tranquila para sua casa escura para finalmente ter uma boa noite de sono, se o som da banda cooperasse.
Naquela noite dormiu sem dificuldades e teve um sonho memorável, nele estava em uma floresta montana, visual comum de muitas de suas cenas interiores, ao tentar olhar por entre as árvores viu que tudo que permeava o horizonte era Himori, pôde ver seus olhos brilhantes na distante escuridão “Você acha que pode trazer a paz aos fracos de mente? Aguarde e veja o resultado de sua boa vontade, essa raça é feita naturalmente para se auto destruir, como você acha que deve agir no meio dessa loucura? De que vale se esforçar para ser são em um mundo coberto de insanidade?” Moriyama encarou a escuridão, sério, e respondeu “Porque eu sei que dentro de cada um há a chama da esperança, e já conheci humanos dos piores, mesmo assim aprendi com meu mestre Takuan que quando você cultiva sua chama interior, ela servirá para alimentar a chama daqueles em desespero, isso é o que me mantém seguindo meu caminho” Quando terminou de falar percebeu que a escuridão por trás das árvores era só uma sombra convencional, não sentia a presença nítida de Himori, suas raízes estavam enterradas no momento.
Acordou bem humorado, comeu frutas, mel e cereais em seu desjejum e surpreendeu-se com o som de batidas em sua porta, ainda era tão cedo, que haveria de ocorrer? Ao abrir sua porta viu uma bela jovem de cabelos negros e lisos com uma expressão desesperada no rosto “Você é o monge que salvou meu pai ontem? Eu estava procurando por você! Meu pai e Zaimaru se desentenderam e marcaram de lutar em uma das encostas da vila! Você precisa me ajudar! Eles vão se matar!” Moriyama viu que talvez tenha metido o nariz onde não era chamado, agora era de alguma forma responsável por salvar uma – ou duas – vida(s). “Leve-me até onde acha que ocorrerá a batalha!”
O monge calçou sua sandália de palha, já trajava vestes normais e seguiu a garota para onde haveria de estar ocorrendo a batalha, seguiam por ruas secundárias entre os bairros de pedra até saírem frente a uma encosta por onde corria um fluxo de água que abastecia a cidade, ouviam o som de espadas, os homens lutavam em um platô acima da encosta “Eu vou na frente” Moriyama disse e, aproveitando-se de suas habilidades como shinobi subiu a encosta verticalmente até atingir o topo, onde sangue tingia o chão do campo de batalha em vermelho, e pouco a pouco alimentava o rio que descia à vila.

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06/08
Moriyama chegou tarde, Zaimaru estava no chão desacordado com um corte feio no rosto, seu sogro-inimigo tinha um corte no peito que também vertia em sangue, este olhou furiosamente para Moriyama, seu rosto tremia de adrenalina “O que você fez!?” questionou-lhe o monge que corria para socorrer o rapaz, mas era interrompido por Itataki – o sogro – que se jogou em sua frente com a espada em punhos “Saia já daqui, você não tem nada a ver com isso!” Todo aquele sangue, toda aquela fúria, a espada a centímetros de distância do rosto de Moriyama, seu coração batia forte, a cada batia sentia os passos de Himori. “Saia da minha frente, ou o rapaz irá morrer” o monge ordenou, buscando se conter e, num surto de loucura, Itataki gritou e tentou cortar Moriyama com sua espada.
O monge segurou a espada com sua mão direita, que obtinha uma cor avermelhada que era margeada por marcas semelhantes à raízes que pouco a pouco invadiam o corpo de Moriyama a partir de seu braço, Itataki apavorou-se com aquilo, o homem era bravo com a espada em punhos mas não era nenhum shinobi, e tinha medo de qualquer tipo de ninjutsu ou seja lá o que for aquilo, Moriyama olhou para o ensanguentado apaixonado rapaz e por um momento desejou quebrar aquela espada vagabunda com sua mão e matar o assassino ali mesmo com um pedaço da lâmina, naquele momento Hinamori chegou ao campo pela escada, sua presença foi explanada por um grito, e a mulher correu para abraçar seu amor desacordado no chão.
Itataki largou a espada e olhou abestalhado para sua filha desesperada em prantos segurando seu amor, pensando que estaria ele morto, quando tentou se aproximar dela foi afastada aos berros. Moriyama respirava fundo, buscando concentração, e pouco a pouco domava Himori. “Está vendo o resultado de seus atos impensados? Você causou a desgraça para sua filha, sua própria família, enquanto que se tivesse mantido a paz, estariam todos felizes nesse exato momento em que a desgraça reina.” O homem tremia, seus olhos esbugalhados enchiam-se de lágrimas ao ver o desespero da própria filha “Você tem mais uma chance de se redimir, se for rápido o bastante o rapaz ainda pode ser salvo.” Disse o monge, agindo como uma forma de mediador da situação.
Ignorando a filha Itataki pegou o rapaz em seus braços “Eu não vou te deixar morrer!” saiu então correndo em direção do hospital, Hinamori chorava no chão, com as mãos ensanguentadas, Moriyama sabia que ele não morreria, abaixou-se e pôs a mão no ombro da menina, olhando-a nos olhos “Não se preocupe, seu amor irá viver, e espero que dessa vez seu pai não se esqueça da lição que aprendeu hoje. Tente perdoá-lo, sei que é difícil mas acredite, é a melhor opção.” Em seguida desceu a encosta e seguiu para fora da vila, precisava ir ao monastério meditar sobre tudo que ocorria nesses dias.

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08/08 (Finalizado)
Seguiu com o rosto sério para fora da vila, caminhando lentamente para dar tempo de refletir sobre a condição humana enquanto atravessava o solo rígido do País da Terra debaixo do sol para o monastério esculpido em pedra. Sinceramente havia se decepcionado, Itataki – como alguém que Moriyama nunca antes vira – nada à ele devia, no entanto, Moriyama acreditou realmente que naquela noite ele teria feito as pazes com Zaimaru, em momento algum achou que acordaria na manhã seguinte com gritos de socorro pois os dois estariam tentando se matar, na realidade era provável que Zaimaru era, em sua prepotência, tão responsável pela tragédia quanto seu sogro.
E assim o amor é ferido, e uma cicatriz para sempre marcará a identidade daquele jovem. Após uma reverência entrou no monastério, cumprimentou alguns de seus colegas no caminho e foi direto para a sala pública onde medita, onde havia uma foto de seu mestre, acendeu uma vela e um incenso de rosas brancas, buscando paz. Não demorou muito para que se visse novamente dentro de uma densa e escura floresta, Himori estava bem próximo, Moriyama estava sentado no chão na posição de lótus, encarando-o, e com sua gutural e sinistra voz ameaçou: “Viu agora a verdadeira condição humana? Não passam de animais perdidos, ferindo uns aos outros sem perceber que são os próprios que tomam o maior prejuízo!” Suas raízes negras de sombras cercavam Moriyama, que permanecia estático, tinha em sua mente sempre a imagem de seu mestre, e naquele momento nada temia, pois sentia em seu peito a luz que seu mestre emitia quando lhe deu seu primeiro abraço. “Ainda assim manterei a esperança, pois sei que graças à opção que dei, essa família ainda terá um futuro bonito, embora um passado sangrento. Não temo seus desafios, minha chama não se apaga.” Pouco a pouco Himori descendeu ao solo, deixando de estar visível, mas nunca deixando de estar presente, pelo contrário, somente se tornava assim mais imprevisível.
Naquele dia passou horas a fio meditando em jejum, buscando seu equilíbrio e sua paz, não queria evitar Himori, mas sim trabalhar com ele em prol do bem, e sabe que esse potencial existe e só espera para ser explorado. Faltavam algumas horas para o sol se pôr quando cruzou de volta os portões da Vila da Pedra e foi em direção de sua casa, onde, para sua surpresa viu que o fio de energia já havia sido consertado, sorriu sob a premissa de um confortável banho quente, outra surpresa levou ao chegar na porta de sua casa, onde encontrou uma cesta com flores e frutos silvestres, uma carta dizia: “Venho dessa forma lhe agradecer a oportunidade que me deu. Garanto que aproveitarei essa da forma correta, diferente da anterior, que desperdicei. Atenciosamente Itataki.” Sorriu novamente, entrou em casa comendo uma deliciosa e doce maçã, aquele era o sabor da definitiva vitória, que vinha não de derrotar um oponente, mas sim de fazer novos amigos e trazer sorrisos à futuras vidas, esses dias de provação fizeram Moriyama ver que os resultados da calma podem demorar, mas quando chegam, são doces.

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