Convidado
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Vilarejo Atual
Uma coisa diferente de tudo que eu já havia sentido, várias vezes busquei por uma imagem, uma verdade porém eu nunca havia conseguido nem mesmo chegar perto disso, mas... Dessa vez alguma coisa mudou, eu sabia que estava dormindo e mais, sabia que estava completamente mergulhado em um sonho, um sonho que eu sabia que nunca aconteceu na vida e que certamente nunca iria acontecer, ali eu tinha minha mãe, meu pai.... eu tinha minha família, mas ao mesmo tempo eu não tinha nada, apenas o rancor e o ódio do meu pai.
Minha primeira missão, o que falar da primeira experiência como um verdadeiro shinobi? Meu corpo estava em chamas e minha mente não conseguia assimilar aquela sensação, as únicas coisas que vinham era que eu desejava seguir com aquilo, eu sem dúvidas precisava de outra missão para que eu deixasse de lado a euforia da primeira. Eu estava deitado em meu quarto quando uma voz indesejada atravessou os cômodos e preencheu o vazio dali, —SHOTO!!!! Desça aqui agora moleque — a voz do meu pai me dava náuseas, e aquela sensação de felicidade era totalmente invertida, dando lugar ao ódio que eu sentia daquele desgraçado, eu não queria descer, não fazia nem mesmo questão de olhar na cara dele, afinal.... Desde meu nascimento o mesmo me amaldiçoou e fez de tudo para que eu realmente me mostrasse um amaldiçoado, meu coração não remedia nenhum sentimento familiar para com ele.
Me levantei revirando os olhos, caminhei lentamente até minha porta e fui em direção as escadas, pelo som ele deveria estar na sala ou na cozinha bebendo alguma daquelas porcarias alcoólicas. —Porque demorou tanto, por acaso não meu ouviu da primeira vez? — me questionava com aquele olhar, ninguém além dele me olhava daquele jeito, eu via através dele, sabia que ele desejava a minha morte a todo custo, sabia que se não fosse a minha mãe, certamente ele já teria findado a minha existência, —Eu vim o mais rápido possível — respondi —Que diabos é isso? — me questionou novamente, ele estava com um pergaminho em mãos com o símbolo do fogo gravado, —Você virou um shinobi e não me disse nada moleque? — ele não parava de falar, sacou uma faca de cozinha como se eu tivesse feito a pior coisa do mundo, —Não era isso que você queria? Estou apenas tentando honrar o seu clã — não sabia o motivo, mas algo me fazia não responde-lo da forma que eu queria, eu sabia que naquele momento eu não seria um obstáculo para ele, afinal ele era um membro forte do clã.
—HONRAR O MEU CLÃ, COMO VOCÊ PODERIA FAZER ISSO SENDO UMA MALDITO? —palavras duras que não eram merecidas por mim... Minha pouca idade não impediram que eu impregnasse um ódio eterno do meu pai, cada palavras que ele usava para me rebaixar mais alimentava aquele ódio, e eu aguardaria todos os dias da minha vida para cala-lo, e principalmente mostrar que eu era merecedor de carregar aquele nome. Eu não o respondi, abaixei a cabeça enquanto mordia meus lábios... —Já abri essa porcaria, você tem que escoltar uma carroça até um vilarejo vizinho. — ao menos ele foi útil naquele dia, explicou a minha missão... pelo menos isso, —Vá logo imbecil, estão te esperando no portão — era triste uma coisa daquelas. Como um pai pode odiar tanto o próprio filho? Certamente aquela era uma resposta que jamais teria a resposta... Assim que eu me virei para seguir até o ponto de encontro, ouvi ele dizendo bem baixinho... —Você deveria arrancar seus próprios olhos —
Eu não podia deixar aquilo me abalar, o ódio crescia mas eu ainda tinha uma missão para cumprir, meu dever a partir de hoje era ajudar a vila e a todos que precisassem de minha ajuda para que no final eu estivesse forte o suficiente para obter a minha redenção. Depois de ter arrumado minhas coisas, segui de imediato até o local indicado, não podia perder mais tempo porque a essa hora certamente já deveriam estar murmurando o meu atraso. O dia estava limpo hoje, as nuvens quase não ofuscavam o azul do céu e o sol queimava moderadamente, nada que eu já não estivesse acostumado. —Bom dia, desculpe o atraso— falaria assim que avistasse e me aproximasse dos contratantes, um sorriso no rosto seria deixado por mim para esconder a raiva que ainda restava em minha mente. Por sorte meus contratantes não era as piores pessoas do mundo, era um casal de idosos que aparentemente viviam de busca e trás de encomendas, eles me olharam com um sorriso no rosto e me ofereceram um bolinho de arroz, ato esse que foi muito bem recebido por mim e até mesmo me fez esquecer um pouco oque havia acontecido.
—Acho que podemos iniciar a viagem né garoto? — falava o senhor de chapéu de palha e um sorriso quase que sem dentes, —Com toda certeza senhor.... qual é seu nome mesmo? — aproveitei o momento e questionei sobre o nome do homem, afinal eles ainda não haviam se apresentado, —Eu me chamo José e minha esposa se chama Maria— dois nomes bem comuns e que combinavam perfeitamente com eles. Com isso, me ofereceram um lugar na carroça para que eu pudesse me sentar e então seguimos viagem até a vila onde eles deveriam levar alguns mantimentos. A velocidade da carroça estava moderadamente rápida, por sorte o burro que a puxava ainda era jovem e cheio de energia, seria uma pena se não fosse assim, com certeza estaríamos viajando com metade da velocidade atual.
—Vocês pretendem ficar por lá, no lugar onde estamos indo? — perguntei curiosamente, eu não queria ter que voltar sozinho e a pé pra vila, com toda certeza eu demoraria o dobro do tempo e isso não seria lá muito agradável, —Não não, estamos indo unicamente para fazer está entrega e provavelmente voltaremos antes do cair da noite— respondia o Sr.João. A viagem prosseguia tranquilamente e após três horas de viagem já podíamos ver uma humilde e alta torre de observação, —Estamos chegando— falou a Sra.Maria, assim saltei da carroça e caminhei lado a lado, fiquei observando os arredores para manter a segurança dos dois até que entrássemos nas dependências daquele vilarejo, —Está tudo certo— falei em um sinal de positivo, os dois desceram da carroça e logo foram recebidos por uma porção de gente que foram de imediato descarregar toda a mercadoria, —Ei garoto, não suma... talvez precisaremos de você de novo— aquele sorriso quase sem dentes novamente, acho que o meu dia não seria tão ruim igual começou, —Tudo bem, irei esperar por vocês—
Minha primeira missão, o que falar da primeira experiência como um verdadeiro shinobi? Meu corpo estava em chamas e minha mente não conseguia assimilar aquela sensação, as únicas coisas que vinham era que eu desejava seguir com aquilo, eu sem dúvidas precisava de outra missão para que eu deixasse de lado a euforia da primeira. Eu estava deitado em meu quarto quando uma voz indesejada atravessou os cômodos e preencheu o vazio dali, —SHOTO!!!! Desça aqui agora moleque — a voz do meu pai me dava náuseas, e aquela sensação de felicidade era totalmente invertida, dando lugar ao ódio que eu sentia daquele desgraçado, eu não queria descer, não fazia nem mesmo questão de olhar na cara dele, afinal.... Desde meu nascimento o mesmo me amaldiçoou e fez de tudo para que eu realmente me mostrasse um amaldiçoado, meu coração não remedia nenhum sentimento familiar para com ele.
Me levantei revirando os olhos, caminhei lentamente até minha porta e fui em direção as escadas, pelo som ele deveria estar na sala ou na cozinha bebendo alguma daquelas porcarias alcoólicas. —Porque demorou tanto, por acaso não meu ouviu da primeira vez? — me questionava com aquele olhar, ninguém além dele me olhava daquele jeito, eu via através dele, sabia que ele desejava a minha morte a todo custo, sabia que se não fosse a minha mãe, certamente ele já teria findado a minha existência, —Eu vim o mais rápido possível — respondi —Que diabos é isso? — me questionou novamente, ele estava com um pergaminho em mãos com o símbolo do fogo gravado, —Você virou um shinobi e não me disse nada moleque? — ele não parava de falar, sacou uma faca de cozinha como se eu tivesse feito a pior coisa do mundo, —Não era isso que você queria? Estou apenas tentando honrar o seu clã — não sabia o motivo, mas algo me fazia não responde-lo da forma que eu queria, eu sabia que naquele momento eu não seria um obstáculo para ele, afinal ele era um membro forte do clã.
—HONRAR O MEU CLÃ, COMO VOCÊ PODERIA FAZER ISSO SENDO UMA MALDITO? —palavras duras que não eram merecidas por mim... Minha pouca idade não impediram que eu impregnasse um ódio eterno do meu pai, cada palavras que ele usava para me rebaixar mais alimentava aquele ódio, e eu aguardaria todos os dias da minha vida para cala-lo, e principalmente mostrar que eu era merecedor de carregar aquele nome. Eu não o respondi, abaixei a cabeça enquanto mordia meus lábios... —Já abri essa porcaria, você tem que escoltar uma carroça até um vilarejo vizinho. — ao menos ele foi útil naquele dia, explicou a minha missão... pelo menos isso, —Vá logo imbecil, estão te esperando no portão — era triste uma coisa daquelas. Como um pai pode odiar tanto o próprio filho? Certamente aquela era uma resposta que jamais teria a resposta... Assim que eu me virei para seguir até o ponto de encontro, ouvi ele dizendo bem baixinho... —Você deveria arrancar seus próprios olhos —
Eu não podia deixar aquilo me abalar, o ódio crescia mas eu ainda tinha uma missão para cumprir, meu dever a partir de hoje era ajudar a vila e a todos que precisassem de minha ajuda para que no final eu estivesse forte o suficiente para obter a minha redenção. Depois de ter arrumado minhas coisas, segui de imediato até o local indicado, não podia perder mais tempo porque a essa hora certamente já deveriam estar murmurando o meu atraso. O dia estava limpo hoje, as nuvens quase não ofuscavam o azul do céu e o sol queimava moderadamente, nada que eu já não estivesse acostumado. —Bom dia, desculpe o atraso— falaria assim que avistasse e me aproximasse dos contratantes, um sorriso no rosto seria deixado por mim para esconder a raiva que ainda restava em minha mente. Por sorte meus contratantes não era as piores pessoas do mundo, era um casal de idosos que aparentemente viviam de busca e trás de encomendas, eles me olharam com um sorriso no rosto e me ofereceram um bolinho de arroz, ato esse que foi muito bem recebido por mim e até mesmo me fez esquecer um pouco oque havia acontecido.
—Acho que podemos iniciar a viagem né garoto? — falava o senhor de chapéu de palha e um sorriso quase que sem dentes, —Com toda certeza senhor.... qual é seu nome mesmo? — aproveitei o momento e questionei sobre o nome do homem, afinal eles ainda não haviam se apresentado, —Eu me chamo José e minha esposa se chama Maria— dois nomes bem comuns e que combinavam perfeitamente com eles. Com isso, me ofereceram um lugar na carroça para que eu pudesse me sentar e então seguimos viagem até a vila onde eles deveriam levar alguns mantimentos. A velocidade da carroça estava moderadamente rápida, por sorte o burro que a puxava ainda era jovem e cheio de energia, seria uma pena se não fosse assim, com certeza estaríamos viajando com metade da velocidade atual.
—Vocês pretendem ficar por lá, no lugar onde estamos indo? — perguntei curiosamente, eu não queria ter que voltar sozinho e a pé pra vila, com toda certeza eu demoraria o dobro do tempo e isso não seria lá muito agradável, —Não não, estamos indo unicamente para fazer está entrega e provavelmente voltaremos antes do cair da noite— respondia o Sr.João. A viagem prosseguia tranquilamente e após três horas de viagem já podíamos ver uma humilde e alta torre de observação, —Estamos chegando— falou a Sra.Maria, assim saltei da carroça e caminhei lado a lado, fiquei observando os arredores para manter a segurança dos dois até que entrássemos nas dependências daquele vilarejo, —Está tudo certo— falei em um sinal de positivo, os dois desceram da carroça e logo foram recebidos por uma porção de gente que foram de imediato descarregar toda a mercadoria, —Ei garoto, não suma... talvez precisaremos de você de novo— aquele sorriso quase sem dentes novamente, acho que o meu dia não seria tão ruim igual começou, —Tudo bem, irei esperar por vocês—
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