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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Verão
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Convidado
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—— Narrador.

A movimentação nas regiões periféricas do Fogo, usualmente calma e esparsa, tinha agora um ar de pressa. Um pequeno grupo de sujeitos vestindo mantos negros irrompeu através das características portas de bangue bangue, adentrando o bar e tomando as cadeiras frente ao balcão. Nada foi pedido, mas o olhar fulminante dos tais foi o suficiente para que, pouco a pouco, o local se tornasse vazio até que se restassem somente o grupo e o proprietário. Uma vez sozinhos, o homem guardou a garrafa de saquê que tinha em mãos em baixo do balcão e tomou para si um pedaço de pano gasto pelo uso, que repousava ao alcance de sua mão. Alguns copos necessitavam de serem secos e ele se ocupou disso, enquanto esperava que os quatro homens lhe passassem as informações.

— A Folha deve estar em movimento. Passamos propositalmente por algumas sentinelas na fronteira, a pedido de nosso mestre. — A voz seca e rude se precipitava para além da escuridão do capuz, que escondia completamente a face do homem.

— Isso não posso saber de certo, mas é o mais provável. O que pretendem fazer? — O barista permanecia impassível, como se tal coisa fosse rotineira para ele.

— Uma distração apenas, para que não cheguem em nosso mestre. Por mais que ele possa lidar sem problemas com um esquadrão inteiro isso atrapalharia o decorrer de seus planos.

— Certo, certo. Já entendi.

[...]

Na região central de Konohagakure um jovem apressado — não tinha mais que vinte — se lançava de telha em telha pelos céus da vila, ansioso para reportar o avistamento. Criminosos conhecidos, figurando no topo da lista de procurados. Coisa boa não é. A máscara, como gostava de pensar, era útil para lhe esconder as emoções — seus superiores nunca notariam o espanto nos olhos, a incerteza antes de uma missão mais difícil ou a angústia que sentia com frequência, ante a moralidade de seu trabalho. Posou com ambas as pernas sobre o telhado do quartel general, flexionando levemente os joelhos para absorver o impacto e então saltando dois metros abaixo, para o solo. Adentrou o prédio, sempre de máscara em rosto, e procurou pelo oficial, entregando-lhe o pergaminho com as informações adquiridas. Em resposta ao conhecimento adquirido, uma carta foi enviada para alguns Genins, na esperança que um respondesse ao chamado e se apresentasse no quartel general. Na opinião do ANBU, aquela missão provavelmente necessitaria de um Chunin ou talvez até mesmo um Tokubetsu, mas quem era ele senão um humilde soldado, cumpridor fiel de ordens e nunca questionador de suas funções.

Postagem: 1/5.
Adendos: @'Ciel.

Utilizados: -.

Missão:
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Emiya
Chūnin
[Missão] Ciel. OA6REfD
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Crow

Estava deitada em minha cama, olhando para o teto e entediada. O clima era propício para pensamentos aleatórios, o frio me fazia refletir mais do que gostava. Vez ou outra ponderava sobre minha última missão, como estava fazendo agora: foi uma merda total. O que Geki me disse era verdade, mesmo que em minha concepção ele não fosse nada além de um covarde. Konoha pode ser a causadora de muitos dos problemas no mundo ninja, a disputa dos vilarejos menores e a ambição da maior referência do país do fogo era como um câncer.

Por um momento uma frase dita pelo meu pai veio à cabeça "podemos fazer de tudo para sobreviver como ferreiros". Sobreviver era a chave. Não lutavam por algo maior que a sobrevivência, a coragem era notável mas a necessidade dela era um ultraje total. O conforto dentro de Konoha era divino se comparado à minha antiga vida. Entretanto, não era tão empática com os demais, estava ali por mérito. Havia me esforçando para abandonar uma vida de aceitação e ser ambiciosa o suficiente para não aceitar a mesmice que meus pais pregavam.

Levantei-me. No fundo do quarto um espelho rachado refletia minha imagem. Aproximava-me do objeto e encarava-me pelo reflexo, tinha algo ali que não me pertencia mais. De fato não era a criança inocente criada pelos meus pais a aceitar o destino de trabalhar como um ferreiro. Caminhei até minha bolsa de armas que não estava muito longe, peguei uma kunai e voltei a ficar de frente para o espelho —— deveria ter feito isso antes —— sem hesitar cortei o cabelo com o fio do objeto cortante.

—— Uma roupa nova cairia bem também —— observei os fios do meu cabelo no chão. O novo corte não estava nada mal para alguém que não era um profissional da beleza. Fui em direção ao banheiro, deixar a água cair iria me despertar e tirar os cabelos remanescentes que estavam espalhados por todo o corpo. Depois de sair do banho fui em direção ao armário. Lá estava a roupa perfeita. Meus peitos ficavam mais avantajados do que nunca, era gratificante. Amarrava a bandana na cabeça de forma diferente.

"Sobreviva" mais uma vez a frase me veio à cabeça. Desta vez a memória de era de Flare. Tive outra ideia. Após me vestir saí de casa e fui em direção à uma mercearia. Lá comprei dois maços de cigarro e um esqueiro. Acendi um lá mesmo, queria experimentar a sensação. Após colocar um deles em minha boca e tragá-lo pude sentir uma queimação em minha garganta. A tosse foi imediata. Algumas pessoas me olhavam, sabiam que eu não tinha a menor ideia do que estava fazendo. Mas não desisti. Após três deles eu já sabia como fumá-los da forma certa.

Fui para casa com um aceso, segurava-o com a mão direita, as cinzas caíam no chão sem que eu fizesse algo. A fumaça branca até que era charmosa. Uma adolescente fumando deveria ser algo incomum naquele lugar. Pouco importava. De volta em minha casa percebia que tinha uma carta no chão. Expressei pela primeira, vez desde que levantei mais cedo, um sorriso. Uma nova missão. Arrumava-me com meu arsenal. Em pouco tempo fiquei pronta e mais uma vez saí de casa.

Não esquecia de colocar o cigarro dentro da bolsa ninja, agora era uma parte de mim e uma espécie de homenagem. Não me importava com o vício, de qualquer forma uma hora iria morrer. Ansiava também pelo encontro com Flare, ele deveria ver como eu estava atualmente. No caminho pude ver algumas crianças, tinham entre sete ou oito anos de idade. Em Konoha até mesmo as crianças pareciam mais felizes. Era um ótimo lugar para se viver, uma pena que meus pais não pensavam o mesmo.

—— Com licença —— disse ao chegar na "recepção" do quartel general —— sou uma gennin. Recebi o recado sobre a missão, não havia muitos detalhes na carta que recebi então não sei para onde ir, pode me guiar? –— A indagação para a mulher que me atendia parecia ser algo relevante. A mesma sequer olhou nos meus olhos, simplesmente me apontou uma sala —— você é boa com as mãos não é? Os homens devem gostar muito de você —— a ironia também era parte de quem eu era. O cigarro, antes que percebesse, chegava ao fim. Jogava o que restou dele ali mesmo, o chão precisava de uma decoração.

Bati duas vezes antes de entrar no recinto, era uma sala pequena mas mesmo assim repleta de móveis —— com licença —— disse novamente —— Ginshu se apresentando para a missão —— declarei mesmo não sabendo o que teria de fazer, rezava para ser algo emocionante. Fechei a porta e fiquei parada frente a mesma, agora teria de esperar em silêncio o oficial decretar minhas funções.

HP: 250/250 | CH: 325/325 | ST: 00/04 | SATETSU: 3000/3000


Importante.:

Emiya
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t65777-f-emiya-2-0#479953
Convidado
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—— Narrador.

Hiro se viu sozinho no aposento quando uma jovem qualquer adentrou a porta. Instintivamente, procurou ao redor por alguma figura que pudesse passar a ela as informações necessárias e pertinentes a missão. De algum modo, o oficial do quartel tinha sumido sem que ele percebesse. Sabia bem como os ninjas responsáveis por funções administrativas tendiam a escapar de suas obrigações vez ou outra e se viu naquela estranha situação. Não que fosse incômoda a interação social com a garota, mas estava mais acostumado a ouvir e acatar ordens, reverenciar com uma inclinação rígida de seu corpo e menear a cabeça em sinal de concordância. Passar instruções nunca estivera a seu alcance e temia ser inapto para aquilo. Sendo assim, na ânsia de livrar-se rapidamente daquela tarefa angustiante, apenas esticou sua mão até o relatório — uma pasta bege contendo uma única folha da papel timbrado —, contendo as informações acerca das movimentações estranhas que ele identificara na fronteira do País do Fogo, um inimigo já conhecido de outrora e seus lacaios. Separados, bem sabia, eram forças que podiam ser ignoradas, mas uma vez que o líder se juntasse ao bando o estrago poderia ser irreversível. Ergueu os documentos e entregou na mão de Ginshu, incerto se deveria adereçar também algum comentário preventivo, mas no fim decidiu por se manter em silêncio, escondido atrás de sua máscara branca lisa onde apenas olhos despontavam. Uma vez mais, parecia, a jovem Genin estava à deriva, refém da falta de instruções; mas era assim o mundo real, duro e cruel, e ela deveria se acostumar. Mesmo em tempos fáceis podem ser criados os mais duros soldados.

[...]

No ponto de encontro combinado o quarteto esperava avidamente a chegada de seu líder, mas horas tinham se passado desde o acertado e parecia a Takero, o homem de feições rudes e músculos firmes que pareciam sempre prestes a explodir além de sua pele, que sempre se punha a frente dos demais e falava por eles, que o mestre os havia abandonado. Quando estavam prestes a partir uma figura encapuzada os alcançou, trazendo notícias.

— O líder acha melhor não adentrar tanto no território do Fogo, por ora. Sendo assim, cabe a vocês adquirirem as informações necessárias. A missão é de se infiltrar em Konohagakure, como comerciantes ou que acharem melhor. O mestre os deseja boa sorte. — E num redemoinho de folhas levantadas, a figura desapareceu tão rapidamente quando apareceu.

Assim começava o embate de inteligência e contra-inteligência.

Postagem: 2/5.
Adendos: @Cieru.
Objetivos: Um ponto de atributo (?).

Utilizados: -.
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Emiya
Chūnin
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Mais uma vez era tratada com desdém. Não importava. Parece que quanto mais burocrático o cargo for mais enfadado a pessoa fica, como seria a vida de Hokage? Só havia uma pessoa que poderia responder minha dúvida mas ainda não era o momento disso. Estiquei minha mão direita pegando a pasta, antes de abrir o documento e ler o conteúdo esperei que o mesmo estivesse com as informações mínimas. Era uma gennin, tinha feito apenas uma missão rank C, não sabia muito como como as coisas funcionavam e estava me adequando a realidade.

Minhas expectativas caíram por terra. Não tinha nada além de quatro linhas. Indivíduos foram vistos atravessando a fronteira do país do fogo, não sabiam o motivo ou para onde estavam indo só que os reconheceram como inimigos e temiam que se juntasse ao seu líder —— esta vila não é tão grandiosa assim —— soltava o comentário tão naturalmente que só percebia o que havia dito segundos depois. O homem poderia ter escutado mas rezava para que não, tratei de me adiantar e sair da sala rapidamente antes que houvesse qualquer indagação por parte dele.

Já do lado de fora me deparava com uma capa negra jogada em um banco e tive uma ideia: cobria-me com a capa, que por sorte era do tamanho ideal, para me proteger do frio que estaria do lado de fora. Sair do quartel general era uma ótima opção no momento; o insulto à Konoha, o roubo... estava começando bem na vila, não seria uma surpresa me rebaixarem. Deveria focar no que tinha para fazer, só não sabia como iria encontrar quatro pessoas sem descrição física ou algo parecido, só tinha a informação de que eram perigosos.

Me posicionava em um telhado no alto de um edifício, não muito longe do quartel general, a capa tremulava de acordo com a força do vento. Meus cabelos eram curtos mas também faziam os mesmos movimentos da capa. De cima Konoha era realmente linda, o pano branco da neve lembrava purificação. Konoha estava purificada. Não podia deixar ninguém emaculá-la, não enquanto estivesse viva "que porra eu faço?" Matutava em minha mente. Nenhuma resposta imediata, deixei com que meu corpo agisse sem o auxílio de minha consciência.

—— Se foram vistos na fronteira há uma possibilidade de estarem perto de lá —— e então saltei, o movimento foi rápido mas ainda admirei a vista mais um pouco, quando cheguei no chão corri em direção ao portão principal da vila e após transpassá-lo redobrava minha atenção. Não deixar a guarda baixa foi uma das primeiras coisas que aprendemos na academia, um ninja deveria estar sempre preparado para o pior entretanto minha última missão me fez perceber que a prática é muito diferente da teoria.

Eu só tinha um problema, não sabia exatamente onde era a fronteira, a falta de conhecimento geográfico me prejudicava. A decisão de apenas correr e me informar foi o mais sensato, não questionei até porque a decisão partiu de minha própria pessoa. Torcia para encontrar alguém no meio do caminho. Cresci dentro do país do fogo e o mais longe de casa que eu fui era o lugar conhecido como Konohagakure, o mesmo lugar que moro atualmente. Sabia que tinha que melhorar alguns dos meus atributos mas não teria tempo, tinha que me dedicar à isso.

Se quisesse provar para Flare que o que eu disse à ele não era mentira, que eu iria virar Hokage, teria de ter exito em todas as minhas missões. Apertei o passo mas não me movi em máxima velocidade. Sentia o ar gelado bater contra o meu corpo algumas vezes, foi realmente uma ótima ideia furtar a capa que agora estava sob meu corpo. Sorri. Mais uma vez tinha um sorriso projetado no canto do rosto; queria impressionar alguém. Como posso dizer que não ligo para as coisas? Não importava.

Meus pensamentos e princípios poderiam parecer confusos ou conflitantes, são como eu; confusa e bipolar. Mas na maior parte do tempo realmente não ligava para nada, o desprezo pelos heróis ainda continuava o mesmo. Disse para Geki que ninguém saberia quem ele foi ou se recordaria dele e mesmo assim o homem não saía da minha cabeça. Talvez eu fosse do tipo que me inspirasse nas pessoas, será? Só o tempo pode responder essa. Observei o céu enquanto corria, o tapete cinza também ficava acima de minha cabeça.

Com flocos de neve caindo eu poderia aproveitar aquilo de certa forma para me entreter. Será que seria chamada de monstro mais uma vez? Realmente esperava que não e não tivesse tantos problemas. Afinal, era um bando de criminosos, certo? Criava algumas teorias e em uma delas eu precisaria tirar algumas vidas mas sabia que isso aconteceria hora ou outra. No momento tinha que prosseguir o meu caminho e deixar os pensamentos de lado.

HP: 250/250 | CH: 325/325 | ST: 00/04 | SATETSU: 3000/3000

Importante.:

Emiya
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t65777-f-emiya-2-0#479953
Convidado
Convidado
—— Narrador.

— Takero, alguém adiante. Está sozinho, não, sozinha. Uma garota, baixa estatura, sem músculos. — O brutamontes chamado Takero sempre impressionava com a habilidade de seu aliado em sentir qualquer em seu raio de alcance, não se limitando somente ao chakra dos indivíduos. Infelizmente — ou felizmente, para o próprio Takero — sua prodigiosidade com aquela técnica agora se restringia a ajudar um bando de criminosos de baixo nível, meros subordinados de um grande senhor que tecia sua teia de contatos no País do Fogo, em busca de sua vingança. Não sabia ao certo o que levara o sensor a um fim tão deplorável, mas podia imaginar: alguma falha com Sunagakure, sua antiga e agora falecida vila, algo tão irreparável que o desertou.

— Entendido. Vamos de encontro, aqui em campo aberto não temos como nos esconder então um ataque surpresa não é opção. — Todos responderam com um meneio de cabeça e assim, iam de encontro à Ginshu.

Postagem: 3/5.
Adendos: Não é de má vontade não, o post é só isso mesmo. Considere todos em mantos negros com capuz, exceto Takero. Aparência dele. @Cieru.
Objetivos: Um ponto de atributo (?).

Utilizados: Kanchi.
Anonymous
Emiya
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—— Que droga —— praguejava pela situação em que me encontrava —— ninguém apareceu —— podia muito bem entender o motivo de ninguém estar andando pelas redondezas: estava muito frio para as pessoas comuns. Como correr não adiantaria muita coisa resolvi continuar meu caminho caminhando mas sem deixar de manter minha guarda alta. Era emocionante saber que estava em uma missão onde poderia ter um embate direto com criminosos e quatro de uma vez? Fantástico. Logo faria a Hokage conhecer meu nome.

Levei a mão direita até a bolsa de armas e de lá tirei o maço de cigarros e um pequeno esqueiro. Acender aquela coisa era a melhor coisa que eu poderia ter feito enquanto caminhava, aos poucos ia entendendo o motivo de ser tão viciante. A cada tragada me deleitava com o prazer momentâneo provido pelo tabaco, soltava a fumaça em direção ao céu, observava o cenário à minha volta. O tapete branco ainda estava lá, obviamente, as árvores já não estavam em seu verdade natural e eram tomadas por uma fina camada de gelo.

—— Acho que dessa vez eu posso fracassar —— admiti —— só se eu tivesse muita sorte —— completei minha frase entretanto ainda acreditava na possibilidade de falha. Continuei com os passos, mais a frente podia ver um campo aberto, já fazia um tempo desde que tinha saído de Konoha. Poderia estar há quarenta minutos de distância da vila ou até mais, não tinha noção exata de tempo e nem fazia tanta questão, só não queria falhar nessa missão. Precisava manter a confiança em mim mesma.  

"O quê? Será mesmo...?" O cigarro despencou da minha mão em direção ao chão, logo o mesmo seria apagado pela neve enquanto eu encarava o que estava na minha frente; quatro figuras, entre elas um homem que estava sem o capuz. Todos estavam com os mantos negros, nossa distância atual era de trinta metros mais ou menos, eles pararam de se mover quando me viram. Teria de agir, meu corpo precisava se mover, seria o pânico novamente? Só tinha sentido tal sensação quando vi aquele corpo carbonizado.

Não importava —— quatro pessoas com mantos negros andando em bando —— pronunciava —— eu só não pensei que um deles era tão horrendo como você. Será que se eu tirar os capuzes de todos algum de vocês será bonito? —— Deixei a ironia fluir, talvez assim pudesse me acalmar um pouco e de certo modo funcionava. Nenhum deles disse nada, não poderia vacilar. Se estivesse errada poderia perder minha patente ou não. Além de nós cinco ninguém mais estava lá, o que significava que eu poderia me tornar uma assassina.

—— Sempre soube que teria que matar alguém um dia, vamos começar por vocês —— enquanto meu chakra se expandia para fora de meu corpo, mostrando-se negro igualmente a areia que usava, pude sentir a neve abaixo dos meus pés se afastarem. Os detalhes da missão eram vagos, não precisava matá-los, era uma missão de reconhecimento. Poderia, no mínimo, manipular aquilo em meu favor. Só deveria saber como ganhar deles usando minha pouca inteligencia, pelo menos esperava ser o suficiente para lidar com o grupo.

A tampa da cabaça presa em minha cintura saiu com a força da areia que controlava com a mão esquerda - que por sinal estava apontando com o braço estendido em direção aos quatro - planejava fazer uma armadilha, espalhar minha areia pelo campo e pegar todos de uma vez só, teria de fazer isso fingindo um ataque inicial fácil. A manipulação com Jiton para mim era algo tão fácil quanto respirar, estava ligada àquela areia de forma que não era possível explicar com adjetivos humanos.

—— Desapareçam —— decretei. A areia iria atacar da esquerda pela direita, o primeiro ataque seria o suficiente para manter a mesma espalhada pelo chão já que eu não tinha intenção de continuar o ataque, só afastá-los um pouco seria o suficiente —— Iron Sand Drizzle —— disse após executar os selos necessários para a execução da técnica. Da areia que estaria no chão espinhos se formariam e iriam em direção aos oponentes para empalá-los. Não precisava conversar, não queria entender seus motivos como fiz com Geki, um ninja precisava completar sua missão.

HP: 250/250 | CH: 325/250 | ST: 01/04 | SATETSU: 3000/2925

Importante.:

Emiya
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t65777-f-emiya-2-0#479953
Convidado
Convidado
—— Narrador.

De volta ao quartel. Hiro ainda pensava ter sido aquilo uma irresponsabilidade; sabia estarem com uma falta temporária de pessoal, devido a eventos mais urgentes em terras distantes, mas ainda assim não podia deixar de ver insanidade naquilo. Não podia deixar de discordar. Pensou se todos os membros leais do esquadrão de assassinato, mesmo aqueles como ele cujas únicas palavras proferidas eram variações de sim, chegavam a questionar as decisões daquela maneira; parte de si desejava externar seu desapontamento num brado feral, como podiam ter mandado uma criança em direção a morte daquela maneira? Se ao menos fosse confiante como Ginshu...

[...]

Na mente do prodigioso sensor ele contava os segundos que culminariam no embate. Uma simples equação com dois vetores opostos, aproximando-se vagarosamente um do outro. Após certo ponto aproveitou-se de andar sempre ao fim da fileira e ficou para trás, como se de certa forma sentisse as intenções de quem espreitava a frente pudessem ter sido sentidas, ou ao menos seu potencial destrutivo. Mas talvez fosse tarde demais, ambos os lados tendo agora se avistado. Takero faria algo irresponsável, bem sabia, se atiraria contra a garota e provavelmente deixaria espaço para algum ataque contra suas aberturas. Os outros dois eram completos inúteis, duvidava que também fossem algo além de músculos. Sua saída era óbvia, embora necessitasse escapar daquele ardil primeiro. Ensaiou alguns passos laterais, notando como a neve afetava sua movimentação, mas apenas aquilo era suficiente. Afundou os pés no manto alvo acima da grama, agora não mais uma camada fina. Saltou lateralmente, tendo de, num certo momento, apoiar-se em Takero e o impulsionar para baixo, na direção de seu fim, empalado pela massa cinzenta que se condessara na forma de espetos. Sobreviveria ao custo de outros, como sempre fizera até aqui.

Ainda em suspeita, afastou-se o máximo que pode para sua esquerda, longe dos grãos enegrecidos.

— Desejo negociar. — Gritou de súbito, sua voz denotando um desespero consciente, ainda que sorrateiro, através do negrume pelo qual seu rosto se escondia dentro do capuz. — Informações em troca de minha vida. Sei que é isto que procura, alertamos os sentinelas propositalmente.

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[Missão] Ciel. OA6REfD
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Finalmente tinha sentido o gosto do sangue, não literalmente claro, era algo diferente. Não me via como assassina mas a ocasião me fez uma, na verdade, minha vontade me fez uma. Momento algum pensei em negociar, até que um deles disse que queria —— ora ora —— pronunciava. Minha areia de ferro estava no chão, poderia utilizá-la ainda então a deixei lá. Caminhei alguns passos para frente, quinze metros seria minha distância do único sobrevivente, fiz questão de olhar para os corpos no chão, foi um massacre.

—— É inteligente você querer trocar informações pela sua vida, tenho que admitir, agora me fale o que você tem para falar —— mantive minha mão direita fechada de propósito, queria que ele tivesse visão do que eu estava fazendo, uma mentira como se estivesse manipulando minha areia —— só quero lembrá-lo de que não estou distraída ou coisa do tipo, se tentar algo você terá o mesmo destino dos outros —— pouco me importava com a vida daquelas pessoas, era divertido matar.

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—— Narrador.

— Não deixe que confiança demais nuble seus julgamentos, garota. Esses que você matou — disse, apontando com uma das mãos em direção aos corpos, do punho em diante se revelando através do manto negro — são lacaios dos mais descartáveis e desprezíveis. Se vale de algo, é vergonhoso que alguém ao menos pare para tratar deles. — Com um risinho, de um passo atrás. — Agora, a informação. Antes de dá-la, devo avisar que o que estou prestes a falar é apenas uma metade; preciso manter-me vivo afinal e esta outra metade, muito valiosa por sinal, é meu seguro. Eis sua metade: o País do Fogo está para ser infestado com informantes de meu mestre. Conselheiros do Hokage, cortesãs do Lorde Feudal e muitos outros, alguns já tomaram seus lugares inclusive.

E, num sopro de fumaça, sumiu de vista.

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"Mas que sensação é essa?" Não sabia o que significava mas sentia uma espécie de medo, como se quisesse sair dali para me proteger como forma instintiva. Porém mantive a pose, não deveria baixar minha cabeça diante do inimigo e também era natural ter medo. Ele estava certo em uma coisa, foi fácil demais derrotar aqueles outros. A informação que ele deu me espantava, se algo dessa magnitude estava acontecendo e ninguém havia notado então eles estavam conseguindo o que queriam.

—— Espera aí... —— quando fui tentar falar com o homem ele desaparecia em um fumo branco —— droga —— saí dali e voltei em pelo mesmo caminho que fiz. No trajeto tomei a decisão de não dizer nada do que ele me disse em Konoha, apenas que um deles fugiu. Depois de dar meu relatório fui para casa.

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[spoiler=Importante.]
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