notes

K arasa Hyōzaishin ('鳥勇算園'), primogênito de  Hideyoshi Hyōzaishin ('秀良勇算園') e Akemi Hyōzaishin ('明美勇算園'). A apolínea criança nasceu nas fronteiras de Sunagakure No Sato. Foi trazido a Konohagakure após o parto. A família estava prestes a atravessar a fronteira a fim de recomeçar suas vidas em um local mais agradável principalmente devido a pobreza da província. As manhãs daquela nova moradia eram resplandecentes. O clima era exótico, mas convidativo e suficientemente razoável. A vegetação era tão nimbosa e rigorosa que a primeira vista, impressionava, enquanto a aura que os arredores emanavam eram belas. A viajem até a região de transição era extensa, mas após uma longa viajem, chegaram ao destino. Acomodativo e atraente, além de harmoniosas veredas. Karasu cresceu sobre aquela região durante anos de sua vida. Demonstrara compreensibilidade na aprendizagem de quaisquer coisa que seus olhos entreviam. Suas capacidades em assimilar qualquer coisa que fosse seu pertence, pudesse usufruir ou que pudessem tocar era fascinante, como se deus lhe entregasse esta capacidade. O garoto intelectivo perpetuamente dizia não crer em deus ou anuía que o tal lhe desse algo superior aos outros. O jovem garoto era altruísta e assertivo, extrovertido em social e repleto de compaixão e carisma. Capaz de se comunicar sem receio e repleto de ideologias impactantes e atrativas. Se sentia confortável em meio a um público que atenta-se aos detalhes de suas palavras e dizendo sempre, com significados condensados. Sábio em sua lábia, genuíno e prático, sucinto em meio a verdade e agindo como deve ser feito, caso não ocorra vidas em jogo. Se essas personalidades chegarem a um ponto aonde são limitadas por cause de uma coisa que uma outra pessoa está vivendo, isso poderia impedir a capacidade de Karasa de ver além do dilema e poder ajudar. Quando isso acontecia, é importante que o mesmo recue e use essa autorreflexão para distinguir entre o que realmente sentem e o que é uma questão separada que precisa ser olhada por outra perspectiva. Estendendo a mão e inspirando outros para conseguir e fazer o bem no mundo. Possuía um cabelo de coração negra, extensivamente liso, e uma franja de grande altura. Era pálido, com uma estrutura facial liza, maxilar inferior tênue e um fino nariz. Com seu carisma tão acentuado, nunca desista de entreter a tudo e todos, além de usufruir de seu intelecto e habilidade para melhorar. Em uma profética manhã de verão, a família de Karasu decidira partir para uma caminhada distante de sua moradia. O itinerário era encantador. Ornado com venustas árvores e o majestático canto dos pássaros que por ali pairavam. Um passeio que marcou a vida daquele jovem garoto de uma forma que nunca imaginou. A caminhada se cessou após estarem diante ao final da trilha, e decidiram ali, repousar. Sua mãe pedia para que nunca se afasta-se do ponto onde se encontravam, mas que poderia ir a um único local, a um córrego limítrofe da região. O garoto decidiu ir, já que não aguentava mais aguentar a ansiedade. Se aproximando, acabou não se cuidando, e não percebeu que a exorbitante floresta era coberta por pedras, e enquanto corria, caiu de uma colossal distância. A queda não fora suficiente para o eliminar, mas suficiente para o deixar desacordado. Sua visão turvava-se e em uma fração de segundos, desmaiou. Um ferimento se abriu em sua cabeça, enquanto uma porção de feridas se formavam. A queda fora suficiente para o deixar em coma durante 7 anos de sua vida. Não se havia como saber que ainda se encontrava vivo, então seu corpo fora enterrado vivo sobre a mesma região que estava determinado a ir. Seu pai se suicidou após o ocorrido, com medo de ser culpado pela morte de seu filho único, enquanto sua mãe enlouquecia com o evento. O garoto se lembra de ter levantado, forçando a tampa do caixão, enquanto suplicava para ser ouvido, e por conta de sua sorte, seus gritos foram ouvidos por uma silhueta que se camuflava sobre a penumbra. O desenterrava lentamente, até que conseguira escapar daquele hospício de insanidade. Lacrimejava sem mesmo conseguir dizer quem era, ou conseguir dizer sobre o que houve antes de ser enterrado, apenas sabia que precisava de auxilio de alguém sã, capaz de dizer o que estava acontecendo. Enquanto agradecia ao indivíduo misterioso, o mesmo gargalhou, tenuemente e após, aumentou a intensidade, enquanto alternava entre uma grotesca risada e um afetivo choro. E quando levantou seu rosto, conseguiu ver o rosto de sua mãe, desfigurado e repleto de costuras, com pedaços de pele atados, mesmo apodrecidos. Ela não dizia uma só palavras, mas era nítido que não estava bem. A mulher sistematicamente dizia: -'Você me deixou sozinha, antes e agora.'- Isso enquanto se aproximava, fitando o rosto de Karasu. O mesmo se desesperou, sem compreender o que acontecia com mulher, entretanto, estava paralisado. Quando a mulher estava mais próxima, acorrentou o garoto, e o socou em seu rosto, o suficiente para o nocautear, principalmente pela desnutrição. O garoto acordava desorientado. Vislumbrou que o recinto que estava era repleto de respingos de um líquido semelhante a tinta. Não demonstrava medo, mas sim, horror, aversão ao quão terrificante era o local. A moça deformada tinha um comportamento compulsiva em sorrir e lacrimejar. Ela contorceu seu corpo, e segurou em um dos instrumentos que encontrou a seu lado, dizendo: -' Se eu senti dor, você também vai sentir para aprender, como uma lição de mãe e filho. . .'- E dia após noite, ela torturava a criança. O estrépito dos gritos, e o estalido arrastar das correntes ecoavam sobre o cômodo. Em uma destas torturas, a mulher removeu seus lábios e cortou sua boca com ênfase, enquanto bradava: -' Vou guarda-los para evitar que alguém tenha acesso a seu rosto. '- De nada adiantava suas suplicas ou gritos. Detestava estar ali e só implorava para sair. Suas lágrimas e seu sangue eram lambidas pela muler, que nem mesmo se importava em sua alimentação, já que o servia pedaços de seu corpo para comer. Um dia, já apático a respeito de seu destino, se soltou das ataduras e a empurrou contra a parede, antes que a mulher começasse sua diversão. A mulher sorria e chorava, enquanto perguntava como escapou, e como resposta, Karasu se mostrou indiferente, desinteressado. Ele soergueu o primeiro utensílio que encontrou, uma lâmina ponte aguda, que ela utilizava para cortar seu corpo e beber de teu sangue. Então, como último esforço, perfurou o pescoço da mulher, e o rasgo em seu pescoço fora aproveitado, já que Karasu digeriu as entranhas da mulher para se alimentar. Quando parou para olhar a si, se viu como um monstro. Colocou as mãos contra sua cabeça e grito. Pranteava e vociferava, em dúvida sobre si mesmo. Falava consigo como se existissem dois de si mesmo. Ele estava aterrorizado, e não conseguia nem mesmo dizer seu próprio nome. Após quase se retirar de lá, encontrou uma foto sobre uma das estantes, era sua família, a beira de uma linda paisagem. Karasu ainda não lembrava daquele dia, mas mesmo assim, dizia a si que um dia, iria encontrar aquele lugar tão lindo. Colocou em sua mente que desejava ver a coisa mais deslumbrante, encantadora, formosa, graciosa, maravilhosa e matizada que existe, porque se a encontrasse, poderia reviver aquele momento onde era um garoto. Então, desistiu da normalidade, desistiu de achar que se fosse mais carente, mais extrovertido voltaria a ser quem era, e apenas a coisa mais bela poderia salva-lo. Desde então, desistiu de ser mais um, um homem normal perante todos. Enquanto voltava, se lembrou do estado de seu rosto, então, pegou os pertences de seus pais, pelo menos acreditava ser, para orna-lo como um monarca. Colocou uma máscara que se pai utilizava para brincar consigo, como se fosse uma criatura, e o anel de sua mãe em seu dedo. A máscara era algo que o protegia e o anel o que o tornava menos amoroso, funções contrárias a suas finalidades originais. Após sair de lá, apenas cobriu seu corpo com um manto empoeirado e partiu em direção ao recomeço, a Konohagakure No Sato.