Maximilien
Chūnin

Hoje é o dia que meu pai vem nos visitar, quando esse dia chega a felicidade de minha mãe não pode nem ser mensurada em palavras. E é obvio que também fico sorrindo atoa quando esse dia chega, apesar de ter convivido efetivamente com meu pai por apenas 5 anos e, que nesse intervalo de tempo até agora, os meus doze anos de idade, só consegui conviver com ele por alguns meses na qual ele vinha nos visitar. Hoje era especial, meu aniversário de treze anos estava chegando junto com meu pai e ele apesar de distante nunca deixou de vir para meus aniversários.
Acordei como todos os meus aniversários, ou melhor, minha mãe me acordou como em todos os aniversários, um abraço forte como de costume junto aos parabéns, normalmente já acordaria e meu pai estaria lá, mas naquele dia ele ainda não havia chegado, minha mãe tentou esconder a preocupação, em vão. Era nítido que ela estava preocupada mesmo em meio aqueles abraços e beijos, talvez ele tenha apenas se atrasado, não seria algo para se preocupar tanto assim, se ele não tivesse mandado uma carta dizendo que chegaria em breve. Não era costumeiros fazermos festas em datas especiais e aquele não seria diferente, um jantar em família já seria o melhor de qualquer festa, mas a noite chegava e nada dele aparecer. Tranquilizei minha mãe dizendo que chegaria logo logo, mas naquela altura a preocupação começava a me tomar conta também. Naquele dia o jantar foi servido com um a menos na mesa, seria normal se não fosse uma data tão especial.
A noite caiu e nada, eu realmente não fazia questão de sua presença em meu aniversário, mas estaria mentindo se dissesse que não me afetou, era acostumado a não te-lo todos os momentos mas durante doze anos ele sempre esteve lá nessa mesma data. O sono não me veio então decidi fazer uma caminhada por Iwa, estava tão escuro que nem mesmo a luz do céu azul foi o suficiente para iluminar aquela noite, que parecia mais obscura que o normal, e não digo apenas visualmente.
Tomei rumo ao local que me era costumeiro ir quando meu pai estava presente, um vale onde uma linda cachoeira despejava águas cristalinas, sentei-me em umas das pedras e fiquei ali a admirar o som que a água fazia ao colidirem entre si. Quando um som estranho me chamou a atenção, alguma coisa parecia rastejar sobre a mata bem próximo, mas quem diria que eu poderia ouvir com minha atenção toda voltada aquela linda cachoeira. Até um pude ouvir um sussurro se assim poderia chamar aquela falha tentativa de comunicação. Resolvi ir checar o local, não estava com nenhum equipamento ninja que me auxiliasse para isso, mas meus punhos já seriam o suficiente. Ao entrar na mata deparei com um corpo ensanguentado, pensei que a vida já não pairava mais sobre ele quando o mesmo corpo, ainda vivo, veio a sussurrar meu nome "Jhin". Se estava assustado até o momento imagine qual foi minha reação. Arregalei os olhos e logo fui checar quem seria que estava prestes a morrer e saberia meu nome. Sim sim, era ele mesmo, meu pai. O pavor e o medo só não me deixariam me mover se a vontade de salvar sua vida não fosse maior que todos eles. Aos prantos carreguei seu corpo até em casa aos berros de minha mãe, essa que logo veio nos amparar. Apesar de não ser nenhuma Kunoichi ela tinha os conhecimentos mínimos em medicina que graças a isso foi o suficiente para salvar a vida de meu pai naquela noite. Naquele dia me passava pela cabeça milhares e milhares de perguntas. Como isso aconteceu? Como foi parar ali? Será que está vivo? Perguntas essas que só poderiam ser respondidas pelo próprio. Acordou no dia seguinte quando a única coisa que disse foi "Me desculpem", minha mãe fez questão que permanecesse calado e que descansasse. Mas ele sabia que mais cedo ou mais tarde teria que se justificar e não perdeu tempo para o fazer. Uma emboscada foi o motivo de tudo isso, provavelmente inimigos do País do Ferro que sabiam de sua rotina e que saia de suas terras especialmente naquela data, esse era um dos perigos de ser um guarda samurai do País do Ferro. Foram cerca de 10 homens, todos Shinobis, por sorte meu pai era muito forte, disse que conseguiu levar metade deles a óbito mas que a quantidade venceu a qualidade, e num ato desesperado conseguiu despista-los e o único lugar que veio a sua cabeça foi o vale da qual costumávamos a treinar quando estava por Iwa, para a sua sorte eu havia ido até lá naquela noite, imagine se por um acaso resolvesse ficar em casa, talvez hoje minha mãe fosse viúva. Parecia de fato um sinal divino que me veio a cabeça a ir naquele lugar, justamente naquela exato horário. Talvez deus existisse de fato e que acontecimentos como aqueles provassem, já que não poderia atribuir aquilo simplesmente ao acaso.
Ele conseguiu se recuperar cem por cento em cerca de duas semanas, costumava a ficar por volta de um mês mas aqueles acontecimentos adiaria a sua permanência, mas seria de fato bastante perigoso voltar sozinho, me candidatei para que fosse com ele, talvez ele subestimou minha força ou me atribuiu o dever de proteger minha mãe, mas recusou minha candidatura. Com certeza não voltaria sozinho, não mesmo, até porque minha mãe não permitiria, foi então que pediu a alguns shinobis de iwa lhe "escoltasse" até o País do Ferro. Deu-me tempo apenas para algumas conversar e um leve treinamento no último dia de sua estada, quando o mesmo percebeu que minha força estaria além do que um dia pudera imaginar, deu tempo ainda de me ensinar algumas técnicas de Kenjutsu, a especialidade dele como todo o Samurai de nossa terra natal, óbvio que não tinha o mesmo esmero que ele, mas mesmo tendo crescido como um ninja aquilo parecia estar no meu sangue e a facilidade para dominar a arte era uma de fato muito grande.
Antes de sua partida fiz o prometer que retornaria para ficar e que aguardaria ansioso por sua volta que deveria ser a mais imediata possível. Sua promessa foi que descobriria quem foi os responsáveis e que quando acabasse com isso, a próxima vez que o visse uma despedida não seria mais necessária.
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