

Os primeiros raios de sol adentravam o vilarejo, penetravam cada fresta das diversas janelas. Os pássaros demonstravas estar cada vez mais vivos com suas cantorias, outros ruídos surgiam lentamente para compor a sinfonia. A calma ascensão do sol sinalizava a hora de levantar para a maior parte das pessoas da cidade, alguns necessitavam estar no trabalho entre outros afazeres. Como ainda é época de verão em konoha, o dia prometia ser quente, mas não tanto, com poucas pitadas de vento no decorrer da manhã.
Em uma residência, das inúmeras no vilarejo, localizada mais afastada dos locais centrais, uma garota despertou para o dia, lentamente fez suas higienes, talvez poderia ser aqueles dias onde bate o desanimo. Acostumada a viver de forma solitária, cozinhou sua própria refeição entre outras pequenas tarefas domesticas como lavar roupas e limpar a bagunça de seu quarto. A primeira refeição é a mais importante para os shinobis, pois fornece a maior carga de energia utilizada nas horas restantes. Alimentou-se de uma simples salada, chá e tofu, a sua dieta não era vegana ou vegetariana. Levantou-se ao finalizar o ato rotineiro, colocando a louça na pia, segui rumo a sua sala de estar, aparentava ficar relaxada o dia todo, ou pelo menos a manhã toda.
Sua sala possuía uma grande janela, desovando no quintal, a brisa era fresca nesse lado. A vista daquele ângulo era linda, um jardim com uma pequena variedade de flores e folhagem, algumas arvores em crescimentos, outras relativamente altas e um pequeno lago sem peixes e com pedras na volta. Aproximou-se do gramado e assentou na varanda, afinal a casa era elevada. Ficou ali durante quase toda manhã, sentada e tomando chá.
Rapidamente o tedio chega, não fazer nada cansava – ah, acho que vou estudar um pouco – levantou-se de forma tão rápida que acabou lhe causando vertigem, ou tontura- meu deus eu vou morrer – ao estabilizar-se a jovem caminha para uma estante, feita de carvalho escuro com detalhes de ranhuras no rodapé, a estante era alta e cheia de livros de diversos assuntos. Nas estantes centrais continham um conteúdo bem especifico, anatomia humana, uma coleção boa referente ao assunto, afinal seus pais eram médicos.
Subiu ao quarto a procura de um caderno, ou um book, para tomar algumas anotações. Abrindo o primeiro livro, que se tratava de anatomia básica, leu atentamente pagina por pagina, entre uma e outra, fazia pequenas anotações. A jovem era boa nisso, tirava boas anotações, e de certa forma aprendia rápido. Algumas horas já haviam sido queimadas, tempo o suficiente para devorar aquele primeiro livro. Olhou para a estante procurando algo mais especifico, algo relacionado aos músculos. Em um movimento brusco a garota derruba um livro, este com um aspecto mais envelhecido, notou-se nele algumas folhas entre as páginas. Curiosamente abriu uma delas para ver o que estava escrito. Aquelas amareladas folhas continham anotações antigas de sua mãe, com uma linda caligrafia e organização, permitiu compreender o conteúdo relacionado a musculatura humana.
Dentre os livros, haviam alguns papiros com o único propósito de ensinar a teoria de ninjutsu medicinal. Parecia algo quase inconcebível aprender sobre ninjutsu lendo. Ao abrir o livro a jovem logo viu que, de fato, não se tratava de algo simples. A começar pela linguagem, de muito rebuscada. Seu nível de inteligência permitia ler a maioria das termologias. Primeiramente, entendeu mais sobre como modelar o chakra para fins medicinais.
A modelagem do chakra permitia entender como algumas fraturas poderiam ser contidas no meio da batalha, tais como hemorragias e câimbras, a informação auxiliava na questão dos procedimentos cirúrgicos, não que a garota fosse focar nisso, mas era necessária salientar. Tomou algumas anotações sobre como aproveitar melhor a anatomia muscular, e as vias sanguíneas para estacar algum sangramento interno, algo que teoricamente é considerado fácil.
A menina tinha a certeza de que quando saísse daquela sala, teria aprendido muito, continuou a aprofundar-se ainda mais. O âmbito de sua pesquisa, desta vez, voltava-se à um conhecimento anatômico mais profundo. O nível de conhecimento estava firme o suficiente para mergulhar de cabeça nas questões dos órgãos. Nesse sentido, pode aprender mais sobre cada órgão importante e sua localização, inclusive desenhou nas suas anotações. Compreendeu toda a questão dos órgãos, pesquisando, um pouco sobre suas funções.
A maior parte do dia foi aproveitada dessa forma, estudos e mais estudos, afinal sua ambição em ser uma ninja medica era forte. A fonte dessa ambição é desconhecida, poderia ser por querer ser útil e ajudar as pessoas ou também pode ser por prestigio, médicos são pessoas da alta classe nos dias de hoje, com uma boa remuneração. Para yukino a resposta só viria quando completasse seu grande objetivo.
O silencio da casa permitirá ouvir seu próprio estomago, havia horas que não se alimentava- droga- subiu as escadas rapidamente e pegou uma roupa descente, ainda estava de pijama, pegou um pouco de suas reservas financeiras. Como estava feliz pensou em comer algum ramen. Saindo do portão percebeu que o calor predominava, por mais algumas semanas claro. O restaurante mais próximo ficava a duas quadras dali, relativamente perto porem muito popular, o cozinheiro era famoso naquela região, seus ramens eram de outro mundo. Mas porque comer isso? Não é algo pesado demais? Naquele restaurante possuía uma variedade interessante, dentre eles, alguns ramens mais leves, normalmente cogitada por idosos ou pessoas com problemas gástricos.
Adentrando o estabelecimento, sentou-se amis afastado, queria evitar qualquer conversa desnecessária. Em sua direção caminhava uma moça, uma possível atendente – oi, o que gostaria? – perguntou com um sorriso – oi, por favor um ramen de galinha, só que leve – respondeu yukino, em seguida olhou para a janela – ok, aguarde alguns instantes. A menina ficou observando a movimentação diária daquele bairro. Cada pessoa que passava ela olhava e tentava localizar, com base no que estudou, os órgãos, possíveis pontos fracos entre coisas do gênero.
Passando-se cerca de dez minutos sua refeição chega, o cheiro estava relativamente agradável, tomava conta da mesa. - algo mais? - disse a garçonete ajeitando a gamela na mesa junto aos hachis e um copo d’agua- não obrigada – respondeu yukino olhando fixamente para sua refeição enquanto a garçonete se retirava. Sua fome era tão grande que mal agradeceu ao alimento, deus poderia puni-la ali mesmo, comeu de forma rápida. A cada instante olhava as pessoas na rua como forma de treinamento do que estudou. Coma aquela velocidade logo sua refeição terminou.
Realizando o pagamento voltou para a casa, yukino gostaria de pesquisar alo mais para incrementar seu conhecimento. Passou o resto do dia lendo e relendo suas anotações, e posteriormente criando anotações melhores. Seus cálculos estavam cada vez mais precisos, talvez daqui alguns meses ela já possa treinar iryoninjustu de verdade, ou fazer a pratica da matéria. Yukino se deita no meio da sala, com o simples proposito de questionar algumas coisas, tais como futuro, se realmente seria possível subir para chunin essas coisas. Sua insegurança bateu muito forte naquele final de tarde, não deveria acontecer isso, o dia foi realmente produtivo, mas a insegurança é uma maldição que assola algumas pessoas, impede de serem realizadas.
Tornar-se genin para ela era algo bom, um passo inicial de uma caminhada para os seus sonhos, mas a progressão necessitaria cada vez mais esforço. “talvez devesse ficar mais feliz” pensou consigo, sua progressão vinha a passos lentos, já era algo incrível. Passou o resto da noite matutando sobre as coisas futuras, mas logo em seguida focou nos aprendizados. O corpo humano tornava-se interessante para ela, toda a fragilidade dele, a complexidade das veias e órgãos, os sistemas únicos que nos difere de outras espécies. A própria diversidade entre os da mesma espécie, alguns mais fortes e robustos, outros mais raquíticos, altos, baixos entre uma grande variedade. Aparenta ser doentio esses pensamentos vindo de uma adolescente de 12 anos, a mesma pessoa que usa armas brancas e aprende a lutar na escola.
Seguiu rumo ao seu quarto, localizado no segundo andar da casa, já estava noite, mas não muito tarde. A menina optou por deitar-se aquele horário, sem muitas dificuldades de pegar no sono logo dormiu de qualquer forma em sua cama. O decorrer do dia a deixou exausta, pode não ter se esforçado fisicamente, mas o esforço mental causa cansaço também. A noite estava boa, a brisa adentrava a janela aberta, uma pratica comum de alguns shinobis, decorrente do pacifismo que era, para arejar o ambiente e dar um aspecto mais frio nele.
Hp: 225/225
Ch: 225/225
st:00/02
- Armas:
- Kunais: 10
Shurikens: 10- arma do clã:
- Hakkō Chakura Tō
Rank: A
Descrição: O Hakkō Chakura Tō foi um Tanto que originalmente pertencia a Sakumo Hatake, que passou para o seu filho, Kakashi. Foi um Tanto reta de lâmina com um pequeno, mão-guarda circular. Ele exalava um faixa branca de chakra quando foi balançado, este ganho Sakumo seu título de "White Fang de Konoha" (木 ノ 葉 の 白 い 牙, Konoha não Shiroi Kiba). Esta lâmina foi destruída durante a Terceira Guerra Mundial Ninja durante a luta de Kakashi com Kakko. No anime, que mais tarde foi mostrado reparado com Kakashi ainda usá-lo para as missões.
- obs:
- 1410 palavras, do paragrafo 4 ao 8 contem o treino de qualidade conhecimento anatomico
Última edição por IWannaKnow em 21/6/2018, 21:05, editado 1 vez(es)
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