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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Ryuu
Genin
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Um local aos arredores de Konoha que é raramente utilizado pelos ninjas. Foi considerado como obsoleto pela falta de praticidade, por conta de seu terreno instável. Outrora reconhecido por suas fabulosas quedas d'águas, o recinto agora é utilizado apenas como um campo de treinamento por dois ninjas de Konoha. O local é coberto de rochas íngremes, tornando-o de difícil acesso. Por toda a volta, há a presença de cachoeiras com fortes correntes de água, que ao se chocarem no chão, criam uma brisa refrescante que percorre todo o território. Algumas árvores tentam sobreviver por entre as rochas do local, mas são pouco numerosas. No inverno, as cachoeiras são afetadas pela temperatura e são congeladas, transformando o local em um grande lago congelado.


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Ryuu
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 Corpo Em chamas



Meus pertences e tralhas eram largados á beira da inundação das rochas banhadas e hidratadas pelas cachoeiras, com meus olhos fechados após anunciar ao ambiente a minha chegada, meu rosto seria esbanjado para os céus azuis, sentia o cheiro da ventania que era colidida pelas cascatas sobre o riacho á frente, o ar doce e aspirante que acalmaria minha mente adormecendo os meus nervos e meu corpo — Extremamente relaxante. Além de ser um lugar coberto pelos bosques nos arredores do vilarejo da folha, é como um lar, me traria com ele uma constante nostalgia e aconchego, o frequentava quase toda semana com meu parceiro — Que também parecia se sentir bem ridente por ali. Sem meus calçados com meus pés que adentrariam o rio raso para molhar-los, a energia solar batia sobre as águas cobrindo também o meu corpo completo, aquela carícia e sensação me transmitiria uma serena onda de calor, poderia ser climática perante ao meu corpo deveras era excitado eventualmente pelas chamas? Ou as flamas em minhas correntes sanguíneas deliravam, que ainda persistem me tornar incandescente internamente? Oque torna um tanto difícil de se distinguir quando minha estrutural corporal é realmente quente, por conta daquilo que sou proveniente.

Sobre uma das rochas e pedras, me deitaria, contando as horas e segundos enquanto o azulado céu cegante me distraia, aguardando a chegada do meu leal amor — Khaito. Como combinado para aquela tarde, nos encontraríamos novamente, por ali, minha sede de crescer era imensa, e Khaito, saberia disso e me ajudava sempre que possível, conseguia me acompanhar e além do mais, amadurecer juntamente comigo. Por mais chato, irritante e insensível que ele pudesse ser, era o mesmo que fazia o meu ego sentir-se bem e radiante, meu peito acelerado e permanente aceso sobre as chamas, ele, era a parte do fogo que aqueceria e incendeia o meu corpo, me fazendo suar frio com a sensação térmica, somente com sua presença.

Soltando a faixa de minha testa, ergueria minha estrutura para frente, me encontrando sentando, jogando estilhaços e pedras sobre o rio para matar o tédio em que encontraria no momento que aguardava a sua chegada.



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Ryuu
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Convidado
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A verdadeira paisagem

Conseguia vislumbrar novamente aquela paisagem, ficava paralisado perante tamanha imensidão. Imaginava se algum dia conseguiria não me sentir tão insignificante perante a presença daquela vista. A brisa que era emitida pelo impacto das águas da cachoeira com o rio se fechava ao meu redor me lembrando a sensação que sentia quando estava nos braços de minha mãe. Por um terrível instante, temi ter chegado muito adiantado, até ser atingido por mais um disparo de brisa, que revigorava minha mente.

Fui correndo pela água rasa, saltando por algumas rochas no meu caminho. Direcionava meu olhar em diversas direções, procurando Ryuu. - Aquele desgraçado... - No fundo sabia que não estava adiantado, Ryuu que provavelmente estava atrasado. Após uma caminhada não tão longa, subo um aclive de rochas e me deparo com o que procurava, continuo a me aproximar, dessa vez caminhando.

A água de uma cachoeira próxima jorrava até o rio, as gotículas de água transformavam a cena que estava em minha frente ainda mais especial. Ryuu estava sentado em uma rocha, com o sol banhando sua pele enquanto as gotículas de água se espalhavam pelo ar. Tentei manter-me focado, mas não conseguir conter tamanha excitação. - Ry- Ryuu! - Me desesperei, chamando-o agressivamente. Controlei meu olhar e lancei-o até o chão, evitando o contato visual com o garoto. - Você está lindo aí... - Por mais que minha vontade era elogiá-lo, meu orgulho não conseguiu transformar meus pensamentos em palavras, mas conseguia sentir as batidas de meu coração ressoarem por todo meu corpo. - Me atrasei. - Disse pelo canto da boca, quase sussurrando.

Percebia que não estava agindo de uma forma aceitável, voltei meu rosto ao padrão e empinei meu nariz, visualizando o garoto. - O que diabos você pensa que tá fazendo? Desce daí, porra! - Tentava me manter agressivo como de costume, mas já imaginava que meu rosto estaria corado. Suspirei, esperando que Ryuu descesse da rocha e se aproximasse.

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Ryuu
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 Corpo Em chamas



Com tremenda força lançaria sobre o rio a última pedra que poderia ter encontrado por cima das rochas e pedras, a pressão e o impacto que percorria em questão de segundos o faria quicar três vezes sobre a superfície da água rasa, um novo recorde fora atingido após diversos balbucios contra a mesma — Nada mal, após alguns ensaios — Com uma expressão facial não tanto contente, minha mente estaria em outro lugar para me preocupar com detalhes, viajaria entre a nebulosa de minha imaginação, oque iria além de meros pensamentos.

Durante a excursão que me faria distraído, mesmo sobre os zumbidos berrantes que eram transmitidos pelas cascatas sobre as águas fariam meus ouvidos acostumarem com o ambiente deixando-os um tanto surdo para notar por audição algo em minha volta, ouviria um pouco próximo o chamado do meu nome, levando o meu rosto e com ele, os meu olhos, os direcionando para minha esquerda, me deparando com um rosto que mesmo visto quase todos os dias, surpreendia. Era Khaito, ver e presenciar-lo como dito, acelerava todo o processo de meu corpo — Até mesmo minhas células se despertavam estimulando-se loucamente desorientando todo o sistema, fornecendo adrenalina delirava o combustão de minhas chamas fervendo o meu sangue, me mantendo em êxtase durante dois segundos em que tudo isso ocorria, fitando com as pupilas do mesmo.

Khaito.. — Dizia o seu nome enquanto me levantava contente para aproximar-me diante de sua frente, saltando algumas pedras em trajetória até a ele. Quando em sua frente, permaneceria um pequeno silêncio, que seria expulsado para bem longe, apenas com gestos. Desta, seguraria sua mão esquerda para sentir-la sobre a minha, com a direita segurava em sua nuca apertando fortemente cada fio de seu cabelo que se envolvia em meus dedos, aproximaria o meu rosto ao seu com os olhos fechados, avinhava a minha boca no canto dos lábios do mesmo, impondo um pequeno, molhado e quente selinho.

Perante ao calor naquele momento, me afastava aos poucos com a minha bochecha franzida mostrando os meus dentes extremamente brancos, um sorriso acompanhava-se com uma breve frase após minha iniciativa amorosa — Roubei — Afirmava, ainda fitando o seu rosto, sorridente e avermelhado. Bom, era sobre fazer isso que eu estaria pensando a poucos minutos atrás, como fazer e não levar uma porrada no meio da cara após o ato — Agora eu apanho, sussurrava em meu consciente.



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Adeus

Meu corpo estremeceu da cabeça aos pés. Minhas pernas ficaram bambas, um suor frio escorria pela minha testa, meu coração disparava. - Eu não consigo... - Dei um passo para trás, após Ryuu se afastar. Minha cabeça estava uma zona, começava a me culpar pelos sentimentos do garoto.

- Ryuu... Eu não consigo continuar isso. Eu estou quebrado, não consigo sentir nada por ninguém, o mínimo de amor q eu sentia por você era o unico resquicio de sentimento que eu conseguia encontrar... - Soluçava, enquanto meu rosto era coberto por lágrimas. - Por favor, me desculpe por ter te enganado esse tempo todo, a verdade é que eu pensei que conseguiria te ajudar da mesma forma que você me ajudou... Mas no fim acabei piorando tudo. - A água do rio fluía pelos meus pés, minhas pernas bambas já não mais conseguiam me manter em pé. Caí sentado na água rasa, chorando.

- Eu... Não queria que terminasse assim, me desculpe! A culpa é toda minha, eu... Eu não consigo amar ninguém. - Levantava-me lentamente, com minhas vestes molhadas e meu rosto tomado pelas lágrimas. - Posso dizer que finalmente to sentindo algo real... Obrigado por tudo Ryuu. Viva sua vida e tente me esquecer, fui algo tóxico pra você. Seja livre, e jamais se culpe por isso, NUNCA! - Afastei-me dali, removendo minha bandana e jogando-a no chão. A bandana começa a afundas nos poucos centímetros de água, agarrando-se em uma das rochas no fundo da água.

Caminhava em direção ao mesmo local que utilizei para entrar, planejava me retirar do campo de treino, deixando a bandana para trás.
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 Adeus



Nossas mãos se despediam naquele exato momento? Se afastavam em mesmo movimento em que Khaito se recuaria brevemente para longe de mim, surpreendente, confuso e sem reação ouvir de suas palavras me deixavam em um estado imóvel. Meu peito se corroía de tanta dor, meu corpo se tornava trêmulo não conseguindo me manter de pé, diante de meus olhos pequenas lágrimas se tornavam intensivas, surgindo soluços sem nenhum controle dos meus sentimentos, ajoelhado diante á ele cairia.

Eu seria insuficiente? Seu amor era um alimento para o meu corpo e minha alma, despertava oxitocinas numerosas sobre todo o meu sangue servindo de combustão para manter as flamas do meu peito acesas, desorientava por completo o meu metabolismo quando o via sofrer ou por brigas e desentendimentos, me cultivou da mesma forma que o cultivei, buscaria o oceano para simplesmente aquela pequena folha que cresceu frágil e desidratada, manter-se viva. Quando damos o nosso mundo, imaginamos futuros breves ao lado de quem amamos, lutei para tirar-lo desse sofrimento e o amei apesar de qualquer defeitos seus, para nossos sonhos e expectativas simplesmente se tornar extintos? — Onde é que eu falhei? — Me questionava ante minha mente em reviravoltas, minha mão direita subia para o meu peito apertando e puxando minha blusa com tamanha força enquanto ainda gotejava de uma forma extrema as lágrimas que não pareciam se ter um fim, minha garganta com grande pressão dos músculos doíam durante a crise de choros, juntamente com as cordas vocais que apenas expulsavam de minha boca meus prantos.

Eu acreditei que fosse real para ele, quanto era para mim, eu não o atraia, somente preenchia o vazio de seu peito o fazendo suportar seus obstáculos e a vida que não o faria sentido para continuar. O sinônimo da palavra perfeição, era ele para mim, o cara com a mesma dificuldade, problemas e enigmas semelhantes, sendo mais direto e exato, iguais, estaria partindo como se nada valesse á pena? Desistir quando se tem um pilar e chão para manter-lo de pés para continuar lutando contra aquilo que a vida o proporcionou? De certa forma conseguia o compreender, mas ninguém supera se nunca tentar, e como sempre dito á ele todos os dias antes de dormir, mesmo o perturbando com o meu jeito intolerante e por sua vez sendo insensível com o seu jeito, o mostraria que nunca estaria sozinho sobre qualquer precipício e conflito. Um sentimento de conforto, inspiração, força para manter-me vivo sabendo que o tinha comigo, já tinha desistido de lutar quando ele apareceu para mim, como uma luz repelindo todo o abismo em que me encontraria, logo essa luz também me jogava contra aquele imenso lugar escuro, frio e sem fim, quando eu tentaria me aproximar diante de sua clareza, simplesmente assim.. como bem entendia, para ser engolido sobre o véu daquele breu.

Por que eu deveria continuar? Machucado por diversas facadas e feridas, cicatrizes que registraram dor durante todo o meu crescimento, ele era a minha cura.. Aos poucos tirou minha angustia e aflições, assim como minhas inseguranças, de certa forma teria que o agradecer por me permitir amar-lo e enxergar mesmo que somente uma última vez, a vida com sentido. Socava o solo a frente com tremenda força contra o mesmo, ralando os meus dedos e lesionando os meus punhos, uma mão de cada vez confrontava o chão manchando aos poucos minhas duas mãos de sangue, Dor? Aquilo não se comparava quanto ao oque meu coração sentia, era indolor os ferimentos e batidas físicas, não conseguia sentir nada do que não fosse internamente surgindo de meu peito. — Khaito.. Eu, amo você, por quê me fez acreditar que também sentia o mesmo? — Indagaria tentando compreender o por quê de cabeça baixa, de ser tão insignificante e insuficiente para todos aqueles que partiram deixando uma marca de ferida em meu corpo, quando eu demostraria que meus sentimentos eram verdadeiros e recíprocos.

Segurava em meu cabelo envolvendo os meus fios sobre eles, e os apertavam, os manchando de sangue enquanto a crise ainda permanecia, como dito, sem fim. Quando não senti mais sua presença por ali, uma pequena força surgiu com a ajuda do impulso da eletricidade interna de meus membros, poucas me restavam, de pés consumiria oque sobraria da rigidez para continuar mantendo passos lentos, um de cada vez, até o riacho. Adentrando-o, caminhando até a parte funda próxima das cascatas, me permitia flutuar e boiar, minhas lágrimas escorriam de meu rosto se juntando sobre a inundação das águas, poderia dizer, que também soltaria meu plangor, lamento e aflição, enchendo o rio sobre lágrimas, assim como as cataratas da cachoeira se despejavam inundando todo o lugar. Me afundava aos poucos, vendo a claridade do céu azul, imóvel e sem piscar sequer, os meus olhos, aquela água gelada e fria aos poucos apagavam as minhas chamas, meu fogo não resistiria. Submerso fitava aquele imensidão espaço azulado coberto por nuvens, sendo refletida e distorcida pelas moléculas d'água em estímulo. Me afogaria em breve, logo a água me invadiria me apagando, por dentro.


Minhas chamas existiram, assim como meu amor por você. — Ryuu

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A distância que nos separa

Onde eu to com a cabeça? Que porra que eu to fazendo? - As imagens do passado eram trazidas ao instante, acompanhadas dos sonhos futuros que estavam prestes a desaparecer. Minhas pernas já bambas começaram a estremecer freneticamente, meu nariz escorria junto de minhas lágrimas por todo meu rosto, meus olhos estavam completamente vermelhos e já não conseguia mais abri-los de tanta ardência. Meu coração disparado, com certeza já estava em seus 120 batimentos por minuto, sentia-o querer sair de meu corpo, agonizando. Parei minha caminhada, levei minha mão até meu peito e o apertei, utilizando toda minha força na minha mão. Só estava querendo sentir algo diferente naquele momento, a dor no peito abriu meus olhos por alguns segundos e percebi o quão arrependido eu estava.

Virei-me para trás com um rápido movimento, abri meus olhos bruscamente, ferindo-os com o forte brilho solar que era refletido pela água reluzente. Caçava a presença de Ryuu com meus olhos, mas não tinha sucesso algum. Corri na direção desejada, levando meu olhar a diferentes pontos ao meu redor. - RYUU! - Tentava gritar com a voz rouca, enquanto era impossibilitado pelos soluços. Escalava o pedregulho que Ryuu estava quando o encontrei, utilizava do corpo da rocha para ter uma visão ampla do local. - RYUU! - Dessa vez com sucesso, minha voz ecoava pelo local, mas continuava sem resposta.

Minha cabeça começava a ficar zonza, meus pensamentos já ressoavam descontroladamente, não sabia o que fazer em seguida. Desci da rocha e caminhei, pensando em como consegui estragar meu relacionamento, em como consegui descartar uma parte da minha vida... Quem eu penso que eu sou? Eu amo sim ele, porque eu disse aquilo? - Estava devastado, vagando pelo campo de treino que me trazia tantas lembranças ao lado do meu amor.

Estava prestes a desistir, minha vontade de continuar fora destruída. Caminhava de cabeça baixa, quando via minha bandana jogada ao longe, presa em algumas pedras. - Tsc. - Resmunguei, e virei meu rosto ao lado contrário, focando meu olhar na parte mais funda do rio. Minha visão estremeceu, meu coração voltou a se agitar, meus olhos vermelhos encheram-se de lágrimas novamente: avistei Ryuu afundando na água cristalina. Corri, descontrolado. Sem pensar, pulei no rio.

Afundava-me naquela imensidão, minha cabeça criava péssimas expectativas ao mesmo tempo que eu tentava nadar até Ryuu. Mexia meus braços de forma inconstante, jamais tinha tentado submergir tão profundamente, estava com medo.

Agarrei Ryuu pelos braços e voltei a me impulsionar para cima, tentando emergir usando a força de apenas um braço. Começava a pensar que não conseguiria, a falta de oxigenio me desesperava, mas não conseguia parar. Eu não vou deixar suas chamas se apagarem, não comigo aqui! - Minha visão estremecia, estava prestes a desmaiar. A água entrava por meu nariz e boca, começava a me engasgar, quando finalmente consegui emergir. Tossi muito, mas continuava a nadar até uma rocha próxima, levantando o rosto de Ryuu, tentando tira-lo da água.

Subi na rocha de costas, enquanto puxava Ryuu comigo, arrastando-o pela rocha até o meio. Retirei a camisa dele, sua pele estava fria. - Ryuu... - Minha voz estava instável, ainda tinha água em meus pulmões, mas não tinha tempo pra isso. Tampei o nariz de Ryuu e comecei a inspirar o ar, trancando-o nas minhas vias respiratórias. Me dirigi até a boca de Ryuu e apliquei-o um beijo, não deixando nenhuma brecha. Soltei o dentro de sua boca. Continuei esses movimentos, curtos e rápidos. Não sei nem que porra eu to fazendo! Eu sou um merda! - Voltava a chorar, mas não parava de fazer a manobra que ouvia todos falarem tanto nas aulas.

- Ryuu... Acorda porra! - Gritei, lançando minha mão direita contra o chão, transformando meu ódio em dor.

Darling, don't be afraid, I have loved you for a thousand years
I'll love you for a thousand more

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Ryuu
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 Clareza



Oque era aquele manto turvo? Em meio daquele breu, corpo flutuante fitando o nada em frente de olhos abertos e sonolentos, aos poucos poderiam se fechar, onde estaria eu? Efeitos sonoros eram emitidos por uma canção estranha de gotas caindo em baixa frequência em uma poça transmitindo ecos por todo o vácuo das profundezas daquele lugar — era oque eu poderia estimar. Sem a capacidade de me mover para qualquer canto, imóvel, ali me encontrava apenas acarando para o vazio. Não saberia se seria ou não, uma superfície, para onde cravava o meu rosto, minha mente em processo queria entender por onde assentava-me — Eu sinto o meu corpo, mas não parece que faz mais parte de mim, não o vejo e não presencio nada em volta, meus olhos estão finos e adormecendo, tudo se tornará escuro — Lentamente, meus pensamentos conseguiam se expressar em minha cabeça, uma sensação esquisita como uma hibernação por dentro de mim poderia ser constada aos poucos — Por onde subsiste o meu ego? — Indagaria ainda em meio da consciência.

— Está se tornando bem frio, não sinto mais as chamas me queimarem quanto antes, eu estou apagando? E por que? — Refletir, sentir e me questionar era somente oque eu poderia fazer no momento, estaria partindo para algum lugar desconhecido? Não me lembraria do ocorrido passado, sabia quem eu era, mas não oque me levou até então. 

Oque é aquilo? — Uma pequena mancha se formava e por um instante, crescia desenfreadamente, uma luz branca e reluzente, espantava a escuridão afastando todos os males que nele poderia existir, expulsando afrontosamente sem hesitar aquele véu escuro, com um belo e agradável som disseminando aquele rugido de silêncio em meus ouvidos, propagava de uma forma atenua cegando lentamente os meus olhos, e engolindo o meu corpo, poderia ver desta a minha estrutura corporal e me mover, aquela clareza me tragava aos poucos como uma energia solar, expulsando as sombras e o frio por onde se atinge.

Sorria, perante aos segundos em que era devorado pelo clarão, fecharia os meus olhos conseguindo respirar aquele ar doce que com ele trazia — Ryuu.. Acorda porra!!!!! — Aquela voz era familiar, me despertando e chamando minha atenção, me fazendo abrir novamente os meus olhos, o fulgor me entornava aceleradamente com barulho de cascatas e cachoeiras, desesperos e choros, me cegando por completo, e permanecendo assim pelos próximos segundos. Desta, a claridade sumia aos poucos me levando para outro lugar como um efeito de interrupção de sequência cronológica pela interpolação de eventos ocorridos anteriormente, pelo qual eu estaria realmente após visitar com o meu ego, um outro lugar. Repelia cuspindo de minha boca uma grande quantidade de água, me fazendo erguer a cabeça, tossindo diversas vezes após vomitar o grande consumo em excesso de água que fora invadido o meu corpo, molhava a minha blusa e meu abdômen. Tentando digerir todo o ocorrido, olhando para o solo, com respiração ofegante e coração acelerado, me forçava a tentar sugar o ar com a boca e também o repelir.

Meu estado respiratório se estabilizava, se tornando ameno, ainda permanecia parado até o momento em que percebia a presença de alguém do meu lado, aquela voz.. Que tinha sentido dentro de mim, acendendo o meu fogo, como um fósforo. Levaria o meu rosto para a minha direita, me deparando com o rosto de — K-Kha-Khaito!.. — Meu queixo e minhas mãos tremiam logo em seguida, dos cantos dos meus olhos começavam-se despejar lágrimas. — Eu estou com medo.. — Dizia para ele com certo alívio após o ver e sentir-lo bem próximo.


If our love, is tragedy, why are you my remedy?
If our love's insanity, why are you my clarity?

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As chamas que queimam nossos peitos

Aquela serie de movimentos não parecia ter algum resultado. Podia considerar a minha esperança mais escassa que minha vontade de seguir em frente, não conseguia lidar com o fato do amor da minha vida estar morrendo nos meus braços. Eu sou um fudido!! - Socava o chão e cuspia um pouco da água que subia por minha garganta como um refluxo.

Parei as manobras que estava fazendo. Desisti. Meu coração não conseguia aguentar tamanha pressão, meu corpo estremecia completamente, desde os pés até minha cabeça. O pulsar do meu coração provocava dores em minha cabeça que parecia que meu cérebro estava sendo operado por um carniceiro. Sentei-me no chão, enquanto sacava uma kunai de minha bolsa e a observava, refletindo.

Eu não tenho coragem nem para checar se o coração dele ainda tá batendo... Eu sou um merda! Caralho! Que ódio de mim! - Apertava a lamina da Kunai com a palma da minha mão direita, fazendo com que o sangue escorresse pela lâmina. Sem o Ryuu... O que me prende aqui nesse mundo? - Tais palavras repetiam em minha cabeça, em um loop que parecia não ter fim. Apertava a Kunai com cada vez mais força, fazendo um grande corte na palma da mão.

Palavras ressoavam pelos meus ouvidos e invadiam meu cérebro, inundando todos meus sentidos com a excitação que sentira da voz que assobiava. Meu nome fora chamado, antecedido de sons que se assemelhavam a vomito. Tais ruídos ecoavam como uma melodia por todo meu corpo, revitalizava todo traço humano que me fora perdido nos últimos momentos, palavras tão simples conseguiram reconfortar-me completamente. Voltei a controlar meu olhar, focalizando meus olhos já não mais tão brilhantes. Olhei para Ryuu a minha frente, queria acreditar que não era apenas um devaneio de minha mente. - EU TE AMO SEU DESGRAÇADO! COMO TU FAZ ISSO COMIGO? - Deparava-me com Ryuu em lágrimas, trêmulo, o garoto havia acabado de acordar.

Meu rosto enchia-se de lágrimas, que escorriam até encontrar o chão rochoso. Larguei minha Kunai e esfreguei minha mão ensanguentada em minhas vestes, tentando limpar o sangue desnecessário. Lancei-me contra Ryuu, agarrando seu pescoço e abraçando-o, ainda deitado. - Por favor... Não tem motivos para termos medo... Me desculpa, eu... Eu sou um idiota! - Debruçava meu corpo na rocha, enquanto apertava Ryuu com meus braços, ignorando a ferida em minha mão. - Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo... Eu te amo... IDIOTA! - Dizia continuamente, enquanto deixava com que minhas lágrimas caíssem pelo rosto de Ryuu. Ao notar, retiro-me tomando certa distancia. - Você está bem? - Afastando-me, fitava o olhar do garoto enquanto esperava uma resposta. Começava a corar-me lentamente ao mesmo tempo em que me encolhia, envergonhado. - Tsc. - Emburrava meu rosto, tentando disfarçar minha preocupação.

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 Purificar



Com o corpo ainda que um pouco erguido, Khaito inconformado e surpreso ante meu retorno para a consciência, se jogava em cima de mim demostrando grande parte de sua emoção, oque do mesmo não surgiria frequentemente nos nossos dias — Lágrimas suando e caindo de seu rosto, eu realmente causei isso nele? —  Após também expressar-me de que poderia estar temendo do pior acontecer e perder-lo, o calor transmitido de seu corpo colando com o meu excitava minha alma me confortando de uma maneira extrema, suas palavras um tanto agressivas, mas, emitindo o quanto eu posso ser importante para sua vida.

Minhas duas mãos envolviam-se em suas costas o apanhando, com o leve desígnio de prensar-lo intensivamente enquanto meus dedos cravariam sua blusa profundamente, me encontrava em um estado de entusiasmo, meu sangue fervente dissiparia todo o frio que anteriormente poderia sentir, os fios sensíveis de meu corpo por sua vez se ergueria arrepiando-se, Khaito nunca me mostrou tamanha importância quanto este momento, apoiava o meu queixo em seu ombro e logo o osculava o seu pescoço. Com um sentimento exorbitante, não conseguindo me permitir zelar-lo, estatelavam com mais frequência os meus prantos sobre a espádua do amor da minha vida, soluçando sem conseguir sequer dizer uma palavra, o banhando em minhas lágrimas, só queria sentir-lo em meus braços. Não deveria temer nada, certo? Tive tanto medo de perder-lo, e assim acreditei quando deu as costas perante o estado de crise que me encontraria, ajoelhado sobre o chão, sem compreender do por quê partiria de nosso caminho se oque sentíamos era real.

— E-Eu, amo tanto.. Você, Khaito, não consegui me ver sem ti, me perdoa por isso — Com a minha consciência e voltado á realidade, teria como retornança a parte da memória perdida após passar por aquele breu, poderia ser a morte transitando a minha vida, mas impedida pela esperança e o amor que por Khaito, era sentido tanto quanto, a minha reciprocidade e lealdade ao mesmo, provindo com que minhas chamas pudessem novamente renascer e consumir-me por dentro me permitindo ter mais uma chance de viver, egrégio era ele, em minha vida.

Khaito se afastava um tanto, logo que por alguns minutos colado em mim, ambos os rostos estariam um pouco mais que avermelhados pela abundância do plangor que inundavam e escorriam de nossos olhos, aquele momento de quase perda causaram um transtorno imenso sobre o psicológico de nós dois, oque poderia ter sido pior para Khaito presenciando por tempos indeterminados o meu interrompido leito. Fitando-o ainda que se distanciava, por constrangimento de aduzir oque sentia intensivamente pela sua primeira vez, não o permitia sua intimidação e recuo, ficando de joelhos logo que se movia, segurando em sua mão direita e puxando-o retornando pra mim, dando um beijo molhado em sua boca. Por um intervalo, fecharia os meus olhos para intensificar o amor que somente era sentido, e não visto, com o movimento de nossas bocas roçava a minha língua com a dele em estímulo, meus lábios quentes e excitados friccionavam intensivamente acompanhando sua dinâmica e fluxo. Sem mais e nem menos, este gesto causaria mais significado e impacto do que qualquer palavra existente, ou que poderia ser dita.



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Retomando o foco

Fui surpreendido pelas ações de Ryuu, o garoto me puxava em sua direção e forçava um beijo. Estava deveras envergonhado, mas não resisti, aquele momento de carinho também era minha vontade, e eu não queria acabar com isso. Fechei meus olhos e tentei o acompanhar, lançando minha língua contra a de Ryuu, fazendo movimentos irregulares. Conseguia sentir aquele sabor forte em sua boca, não conseguia caracterizá-lo, mas conseguia dizer que não era algo agradável. Após alguns momentos, me afastei.

- Ryuu... Você já está se sentindo bem? - Perguntei, enquanto me levantava e ia em direção à minha bandana que estava jogada na água a poucos metros dali. Onde que eu tava com a cabeça quando fiz isso? - Retiro a bandana da água e coloco-a em minha testa. - Sei que acabamos de passar por essa merda... mas... Você lembra o motivo de virmos aqui? - Aproximei-me novamente, sentando à frente de Ryuu, encarando-o.

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 Ebulição



Somente em ter-lo novamente de volta para os meus braços, aquele sentimento ruim e aflitivo passaria ante ao beijo que por ele também era correspondido, uma sensação prazerosa de minha parte era emitida, excitando minha pele e o meu corpo ao beijar sua boca, o agarrava um tanto mais, colando nossas cinturas uma na outra, entretanto ademais sentiria seu membro inferior atritando juntamente com o meu em meio tempo em que nossas bocas estariam em um encontro perfeito.

Khaito não durou muito para se afastar com tamanha vergonha do que estaria ocorrendo no momento, deixou fluir e se permitiu demostrar sua intensa vontade de proceder aquilo, recuou percebendo nossa euforia com as flamas queimando e gerando uma agitação em nosso sangue. Tentando rebuçar a minha excitação em um momento que sua atitude fora tomada, disfarçando também oque teria acontecido faria uma investida para mudar o assunto, indagaria para mim, questionando o propósito de termos combinado anteriormente para um encontro ali.

— Ah claro.. Aconteceu tantas reviravoltas que ainda estou um pouco perdido em meus sentimentos, mas já me sinto bem em saber que você voltou.. — Coçaria minha nuca acariciando os fios de meu cabelo olhando para o solo entanto diria, o senso insensível dele as vezes me faria um pouco caótico, me fazendo indagar em meus pensamentos, por mais que ainda sei de suas convicções quanto á mim. — Voltou por mim, dissipando o seu orgulho por algum momento — Em meio de minha consciência reflitiria, uma pequena pausa em minhas palavra fora tomada, mas procedendo com oque teríamos de fazer teria de continuar — Quanto á você, se sente bem? — Indagava, aguardando se suas respostas.




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Amor desconfortável

- Eu sei como você se sente, sinto a mesma coisa. Meu coração parecia estar pronto a explodir a qualquer momento... Eu não quero te perder de novo, eu não quero te perder nunca mais... - Dizia abaixando o tom de voz gradativamente, mostrando-me não muito confortável no assunto. - Nós viemos aqui para treinar juntos... Você ainda quer treinar? - Esfregava os dedos da minha mão esquerda na ferida que fiz com a Kunai, retirando um pouco do sangue grudado, com o intuito de desviar meu olhar de Ryuu. Estava com vergonha para olhar em seus olhos no momento.

Lancei minha mão ferida à água, mergulhando-a. O rio passava a poucos centímetros de minha posição atual, então sequer fora preciso algum movimento. - Se você não quiser tudo bem... - Estava ansioso por esse treinamento, finalmente veria Ryuu lutar, só de pensar no assunto minha respiração se desregulava, deixando-me louco. - Eu quero... - Resmunguei em um tom de voz quase imperceptível, enquanto voltava meu corpo à posição anterior, de frente para Ryuu.

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 Crescer




1/5

Me levantaria do chão, indo em sua direção perante ao rio, agachado estaria Khaito limpando a palma de sua mão borrada de sangue seco, presenciar aquilo mexeu com o meu humor, ele feriu-se por não conseguir controlar sua dor por um instante que levaria a pensar que teria me perdido, por um lado, eu também pensei e me levei até as profundezas do riacho para apagar aos poucos, a minha vida e meu futuro. De seu lado me encontrava distraído e pensativo, regulando em minha mente todo o fato percorrido naquele mesmo dia, suas palavras me impediam de viajar profundamente ante aquilo, arrancando de meu rosto um pequeno sorriso ao notar que novamente Khaito expressaria de seus sentimentos para mim com palavras reconfortantes, me mantendo seguro e protegido, ademais, com tamanha felicidade — Sabe.. Sei quanto é difícil você demostrar isso para mim, oque é mais fácil pra mim já que sou o sensível e você o verso disso, os opostos se atraem, eu amo você e seu jeito, por mais que não fale tanto que me ame.. — Interrompia minhas palavras segurando na mão dele ferida com um corte bem feio que logo cicatrizaria, voltando a dizer fitando seu ferimento — Eu também sei o quanto seu sentimento por mim é grandioso, essa ferida logo vai ser cicatrizada, quando nosso peito e sangue estão em estímulo, o tempo que o corpo leva para revigorar qualquer lesão e contusão é mínimo, o seu amor me purifica, o meu amor vai curar você, mas.. — Suspirava, dando uma pequena pausa em nosso diálogo — Peço que não faça mais isso com você, meu punho também estão feridos, sei que a dor física não se comparou com a aflição e angustia que sentíamos a poucos momentos atrás, oque comprova o quanto é difícil recuar da vida do outro, não quero te machucar e nem ser o motivo pra te levar á isso, quero ser somente o motivo que te faça ter coragem para continuar — Finalizaria olhando para os dedos de minha mão feridos e ralados, retirava a minha blusa que estaria ensopada pinicando a minha pele sobre meu abdômen e peitoral, recolocando a faixa em minha cabeça e apertando por um único nó.

— Podemos treinar, já provamos e sabemos que nos amamos, agora.. É hora de continuar com o nosso presente e futuro sem mais nem menos, nossos sonhos, seu idiota! — Fundia e levaria grande parte de meu chakra em torno de meus pés á olho nú, correria sobre as águas do rio conseguindo andar sobre sua superfície, me posicionando um pouco de Khaito, para com que o mesmo reagir quanto á isso.




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Finalmente ação

1/5
Ryuu vinha ao meu encontro enquanto eu tentava limpar o sangue em minha mão. O garoto dizia palavras precisas, que me descreviam muito bem. Ainda não estava me sentindo muito bem com tudo aquilo, abaixei minha cabeça e continuei a lavar minha mão, até que Ryuu pegou-a para si, segurando firme. Mais algumas palavras saíam da boca de Ryuu e adentravam meus ouvidos, ainda me constrangendo um pouco. Apesar da vergonha, estava adorando o discurso de Ryuu, pois estava fazendo com que eu me sentisse amado novamente. Segurei sua mão firme, enquanto direcionei meu olhar à ele, fitando seus olhos depois de muito tempo olhando para o chão. - Eu te amo. - Ainda sem jeito, falei com certa dificuldade, dessa vez com um sorriso no rosto. - Nunca mais farei isso, desde que você também não faça. - Finalizei, soltando a mão de Ryuu.

O garoto se afastava e retirava sua blusa ensopada. A minha também estava molhada, mas estava receoso de tirá-la e aumentar o frio que estava sentindo. - Como planeja treinar sem nenhuma arma? Vai usar os jutsus acadêmicos? - Via que o garoto se preparava para o treinamento. Não queria ficar para trás, então levantei-me e apertei minha bandana. Peguei duas Kunais de minha bolsa e lancei uma delas na direção de Ryuu de forma irregular, fazendo-a rodopiar no ar. - Vamos brincar um pouco. Você é tão ruim quanto eu com essas coisas. - Comentei, empunhando a Kunai em minha mão direita.

Dei alguns passos à frente e utilizei meu chakra para criar uma camada abaixo de meus pés, tornando possível a caminhada na água. - Então... Que os jogos comecem! - Após dizer dou uma gargalhada descontrolada. - Desculpa cara, eu sempre quis dizer isso! - Tentava me controlar, enquanto voltava a prestar atenção em Ryuu. Corria em sua direção, desferindo um golpe lateral com a Kunai na altura de seu ombro, esperando que o garoto reagisse e iniciasse o combate.

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 Se me atacar..




2/5

Uma Kunai das mãos de Khaito era lançada até a mim tendo o impulso do ar, girando lentamente em uma direção um pouco que contrária da minha posição, correria para a minha direita para onde a arma teve um rumo contrário, com um salto impelindo e forçando o meu chakra na água conseguiria recolher a arma, mesmo com um tremendo trabalho para pegar-la — Sei muito bem o quanto é ruim com isso, somos — Um sorriso franzido do lado direito de meu rosto era puxado após confirmar um defeito em comum entre ambos.

A Kunai que fora dada Khaito pra mim, estaria em minha mão direita, erguida, e pronta para dar início ao confronto que em breve poderia ocorrer. Sem nenhumas intenções de machucar-lo tentaria ter um controle com a minha destreza, para conseguir de uma forma razoável conter minha inabilidade com o uso de armas. — Não é um tipo de combate que eu gostaria de propor, mas como não temos nada no momento para mostrar.. — Interrompia jogando a Kunai para o alto, por charme, e em seguida segurar-la com a mesma mão anterior. A arma de aço batia em minha cabeça na volta e caia sobre a água — Ai.. Merda! — Doeu.. Literalmente, desastrado com o uso de armas.. — Vamos lá!!! — Partiria correndo para cima do mesmo, com intenções de usar apenas a força e habilidade física.



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Jogando Sujo


2/5
Via que a tentativa de arremessar a Kunai à Ryuu foi um fracasso total. A arma passava a metros de distancia, fazendo com que o garoto tivesse que correr para apanhá-la. - Eu realmente sou um desastre! HAHAHAH! - Parava minha investida contra Ryuu no meio, cancelando meu ataque.

Após uma tentativa falha de se exibir, Ryuu acabava perdendo a Kunai que eu tinha lançado à ele. - Você sabe que essas porras custam caro né? É bom que tu encontre ela depois. - Disse, enquanto guardava minha Kunai também.

Ryuu vinha em minha direção, desarmado. - Hey, hey! Vai com calma! Parece que tá querendo me matar. - Soltava uma risadinha baixa, enquanto me impulsionava e corria na direção de Ryuu. Ao encontrá-lo frente à frente, saco a Kunai novamente e tento golpeá-lo, mirando seu peitoral. Até parece que vou jogar limpo com esse aí! - Passava em minha cabeça durante o avanço, meu objetivo era vencer.

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 Eu vou atacar!!




3/5

Em curso para cima de Khaito, o visando também querer revidar, fora ter dado início ao confronto que em breve teria êxito. Nossos olhares se encontram, frente á frente, prontos para acompanhar movimentos prévios com reflexos, até um de nós cometer um pequeno erro. Tentaria desta segurar primeiramente a mão direita de Khaito, portadora da Kunai, para evitar cortes futuros e aniquilar a ferramenta tendo uma luta de igual para igual. Apertaria o seu pulso com tamanha força, causando um pequeno choque em suas veias por pressão imediata, o submetendo a largar.

Puxaria a mesma mão que estaria segurando, para mais próximo de mim levantando o meu joelho, causando um golpe em sua barriga sem tanta força desta, efetuando logo em seguida, com que nossas testas se encontrem por uma grande potência o fazendo recuar para trás.  Au...  Essa também doeu, mas fora necessário para realizar a performance do ensaio. 


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Amigas e Rivais


3/5
Ryuu conseguia parar meu ataque e aplicar um golpe contra meu estomago. O garoto parecia estar se contendo, visto que sequer senti alguma dor. - Eu tentei te cortar no meio e tu acaricia minha barriga? - Disse enquanto ajeitava minha Bandana novamente, após ter sido desregulada por conta da testada de Ryuu. - Cara, qual o motivo de tu fazer isso? Só vai machucar sua testa! Eu nem senti nada! - Disse enquanto soltava uma gargalhada. - Não viu que eu to de bandana? - Finalizei, contento a risada. - Agora falando sério, tem como você parar de desperdiçar minhas Kunais? - Voltei a correr na direção de Ryuu, dessa vez desarmado.

Estávamos a poucos metros de distancia um do outro, afastados por conta do ataque de Ryuu. Ao me aproximar, tento encaixar uma sequência de dois socos contra Ryuu, começando pelo punho direito. Sabia que não teria muito efeito, visto que lutas corpo-a-corpo eram um grande problema para mim, mas no momento a luta perdeu o sentido para mim, e transformou-se em algo divertido. Logo em seguida, tentava mirar um terceiro soco novamente com o punho direito, dessa vez mirava em seu rosto, tentando ferir-lo pela primeira vez.

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 Ele me odeia :c




4/5

O intuito disso não é melhorar, mané? — Dizia para Khaito com suas provocações, tentando me diminuir por ter uma fadiga um pouco mais baixo que o normal, dolorida estava a minha testa com a batida que dei contra a bandana dele — Tinha me esquecido desse fato, ao menos estou tentando, a performance foi executada com exito — Assim pensava, enquanto aguardaria das ações do mesmo contra mim, era sua vez de reagir.

Um soco de sua mão direita era desferido á minha face, me acertando com bastante força, me fazer recuar para trás causando desiquilíbrio na concentração do meu chakra em abundância em torno de meus pés para manter-me sobre a superfície como um solo. Retomaria as minhas medidas, estilo de luta como taijutsu não era muito o meu forte, não tinha nenhuma dominância para me tornar mesmo que um pouco perito nisto. — Você já queria mesmo ter feito isso antes comigo, não é? — Dizia indo para cima de Khaito pegando grande impulso, como repulsão, com o meu chakra propelindo o meu corpo para o ar desferindo desta vez um chute em seu rosto, revidando-o. 


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Eu o amo c:


4/5
Ryuu era lançado alguns centímetros para trás ao receber meu ultimo golpe, mesmo assim, o garoto permaneceu de pé. Não conseguia conter os pensamentos que me passavam, imaginava Ryuu perdendo o controle de seu chakra e afundando na água funda, enquanto se desesperava pedindo minha ajuda. A cena que passava por minha cabeça apenas ajudava a intensificar minhas gargalhadas. - Você não sabe como eu to adorando esse treino. - Respondi Ryuu, rindo. - Você é demais, cara! Eu te amo! - Aos poucos retornava ao meu humor normal, cessando a zoação.

Voltava meu foco à batalha e conseguia ver as primeiras ações de Ryuu, movendo-se rapidamente em minha direção. Merda. - Foi a primeira palavra que veio à minha cabeça, rapidamente desativei o jutsu que fazia com que meus pés firmassem na água, fazendo com que meu corpo fosse puxado para baixo. Desviar eu consegui, agora é ver se saio daqui! - Pensei enquanto nadava, me afastando do ponto inicial.

Ao estar a cerca de 2 metros de distancia de Ryuu, emergi da água e reativei o Jutsu acadêmico, utilizando meus braços para subir na água, como uma prancha. Fiquei de pé e posicionei ambas minhas mãos em minha cintura, pronto para iniciar uma cena. - Treine mais! - Tentava me gabar, porém era impedido com uma crise de tosse por conta da água que foi engolida. - Ignora essa ultima parte! - Resmunguei, voltando meus braços à uma postura defensiva, esperando o próximo movimento de Ryuu.

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 Minha motivação




5/5

 Droga..  Ele desviaria desativando seu kinobori adentrando as profundezas pela superfície  Que desgraçado, bem astuto na verdade, posso admitir e deixar essa passar  Ante ao ar, cairia lentamente sobre a água retomando o controle do meu chakra sobre a água, o visando nadando distorcidamente por baixo de mim, aguardando que o mesmo suba para continuarmos com oque começamos.

Quando Khaito se tornava exterior sobre o riacho, extremamente banhado e encharcado perante á água que teria o engolido  Sério mesmo que meu chute te forçou e levou a isso?  Sorria debochando dele após o mesmo anteriormente zombar da minha cara, sem o mesmo esperar muito de minhas ações correria novamente em sua direção, com tudo, o fazendo notar com o som transmitido dos meus passos rápidos sobre a molécula das águas se estimulando com o meu toque.

Em seus reflexos, poderia presenciar um soco surgindo em sua face, onde realmente a minha mão encostava em seu ombro e o puxava diretamente para o meu corpo, o abraçando e esquentando em meus braços, meu queixo se apoiavam em sua espádua como sempre faria  Eu também te amo, pra caramba, Khaito, não ouse duvidar disto, jamais  Beijaria o seu ombro logo em seguida, ainda tentando aquecer-lo, em minhas chamas.





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[CT] Ryuu e Khaito SG2wHgj


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Ryuu
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado
Razão do meu viver


5/5
Ryuu mostrava-se imune à minha zombação, mas eu sabia que no fundo o garoto tinha ficado ofendido com aquilo. - Haha. - Soltei uma risada sínica, bem curta, fitando o garoto. Ao olhar em seus olhos novamente, me perco em meus pensamentos. Tal pratica já teria virado rotina comigo, sempre sendo engolido pelos pensamentos e me desfocando. Enquanto pensava nessa deficit de atenção, Ryuu se movia em minha direção, porém eu não conseguia ter tempo o suficiente para reagir. Via o garoto frente a frente comigo e a distancia diminuía a cada segundo que passava, já conseguia visualizar meus momentos finais na batalha.

- Morri! - Gritei, fechando meus olhos e levantando minhas mãos, me rendendo. Esperava receber um soco de Ryuu, porém fui surpreendido ao ser puxado por Ryuu, sendo obrigado a abraçá-lo. Apoiei-me nos ombros de Ryuu enquanto retribuía o abraço, apertando-o com certa força. Minha respiração estava ofegante e irregular, lançando o ar nos ombros de Ryuu.

- Isso ainda é uma batalha, idiota. - Falei posicionando meus lábios acima do ombro de Ryuu, mordendo-o. - Eu te amo... - Era possível ouvir certa malicia em minha voz, logo em seguida dobrei minha perna direita e lancei meu joelho na direção das partes íntimas de Ryuu, tentando acerta-lo com um golpe não tão forte. - Eu ganhei. - Disse, ainda segurando Ryuu com meus braços, forçando ainda mais o abraço. - Agora vá buscar minhas Kunais...

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Anonymous
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[CT] Ryuu e Khaito OxxAo3l
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Aprovados
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Ryuu
Genin
[CT] Ryuu e Khaito 100x100
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 Fim da Noite



Afinal de contas, teríamos finalmente terminado com as incumbências, teriam êxito logo no fim da noite, após termos um longo dia como ajudantes em missões para o vilarejo, adentraria novamente aquele deslumbrante e venusto lugar, a graça da noite o refletia com a luz da lua, os zumbidos das cachoeiras vocalizando ao bater com a sua face perante a água do rio. — Podemos descansar um pouco agora.. — Dizia emitindo o som para o ambiente, que por vez Khaito acompanhante sobre os meus passos, poderia ouvir e argumentar ante á isso.

Minha mochila com conteúdos dentro encontrava-se ainda sobre o chão desde o início do dia, haveriam roupas substitutas como também livros para leitura de conhecimentos. Oque mais me chamaria atenção neste ápice era o riacho á minha frente, com o clima do véu da noite, sua temperatura poderia estar cruenta e álgida. Levando uma mão sobre ela para medir e tirar minhas próprias conclusões, a sensação meramente fria, mas sendo prazerosa diante de meu corpo suado e totalmente seco. — Oque acha de um banho no momento? — Retirava a minha blusa, amenizando o calor ressuado, aguardando da resposta de Khaito.








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Ryuu
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Convidado
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O Surgimento das Estrelas

Nossos compromissos finalmente haviam cessado, fechavamos a noite com quatro missões concluídas perfeitamente. Minha barriga começava a reclamar, por mais que conseguisse esconder minha fome, os sons que meu estomago emitiam me entregavam. Espero que o Ryuu esteja levando algo comestível

Conseguiamos finalizar nosso caminho até o campo de treino, Ryuu queria passar um pouco mais de tempo juntos antes de irmos embora. Jamais tinha adentrado o local durante a noite, as águas brilhavam ao refletir a luz lunar mostrando uma cena tão bela quanto a que presenciei anteriormente no topo da montanha junto de Ryuu. As estrelas que rodeavam todo aquele céu escurecido enfeitavam o topo das cachoeiras com um brilho tão belo quanto o cair das águas, criando uma disputa tão intensa que faria qualquer um ficar paralisado ao presenciar.

- Um banho? - Me surpreendia com a pergunta de Ryuu, motráva-me um pouco envergonhado. Não tenho que me envergonhar disso, merda! Ele é meu... Namorado... - Pensava, enquanto vislumbrava Ryuu retirando sua camisa.

- Err... Ok. Digo, Sim! - Agia metodicamente, por conta de meu desconforto. Retirei minha blusa já não mais tão branca e acompanhei Ryuu, caminhando pela água rasa, indo em direção à parte mais funda. - A água está fria... - Sussurrei para Ryuu ao dar os primeiros passos na água, agarrando sua mão com a palma da minha mão esquerda. - Eu te amo. - Abaixei minha cabeça, aplicando mais força na mão de Ryuu.

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Anonymous
Ryuu
Genin
[CT] Ryuu e Khaito 100x100
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 Fim da Noite



Brevemente retirado minha blusa, oque me aliviou perante ao incômodo que meu corpo sujo pinicaria a minha pele nítida, um emitido som de dentro da barriga de Khaito poderia ser notado, onde não durou por tanto tempo o seu orgulho — Uma hora ou outra, seria você ou seu corpo a me avisar disto, mas vamos.. Trouxe algo pra comer na mochila, nos alimentamos após o banho — Dizia, colocando os meus pés sobre a inundação do rio á frente, refrescante e gelada meu corpo mais que agradecido reagiria, se arrepiando de uma forma estimulante, ante ao luar acompanhada das constelações repletas no céu marinho, aquela noite poderia se tornaria deverasmente perfeita ao lado dele, aprofundaríamos ante as águas dissipando todas as impurezas de nossa pele, com a benevolência da lucina.

— Sim, chega a ser bastante agradável essa sensação cruenta.. Olha para cima e veja isso, nossa primeira vez juntos por aqui, durante esta constelação — Dizia para Khaito que logo sentiria sua mão esquerda firmemente segurando a minha acompanhada de palavras que de sua boca raramente era proferida — Eu te amo.. — Delirou-me excitando minhas chamas, como um combustão que era necessária para ser acesa, aquele frio que sentiria perante á água do Véu da noite era aniquilado pelas flamas incandescente que me aqueciam internamente, ante ao ápice em que somente, entreveria ao ouvir em termo pequenas palavras que significavam demais para mim.

— Eu também o amo, Khaito — O puxaria para mais perto, envolvendo o meus pés em sua cintura empinando-me um pouco para cima ficando um tanto superior á sua face, abraçaria o seu pescoço com meus dois braços apoiados em suas costas, relando-o com nossa pele, o mesmo poderia sentir a intensidade de meu afervoramento ante a ebulição internamente em meu corpo — Em outras palavras, excitação. Aplicando um selinho em sua boca logo em seguida com meus lábios molhados, colando e emitindo um som baixo de meu beijo estralando em seus lábios, puxaria o beiço de sua boca com meus dentes carinhosamente e puxando-o para um pouco distante e soltando.

Osculava a minha boca na de Khaito, desta, roçando minha língua molhada com a dele de uma forma repentina e estimulante, o tesão entre as duas em contato era mais que somente sentida, lambendo-se no ato de amor e atração. — Eu também te amo —








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Ryuu
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Saudando o incontrolável

Não existia palavras o suficiente para caracterizar tudo o que estava sentindo naquele momento. O aperto que sentia em meu peito, a sensação de meu sangue estar fervendo, a fome que se esvaira rapidamente, a agitação que sentia em meu sangue, o pulsar acelerado de meu coração... Tudo isso contribuia para este momento. Simplificando intensamente, conseguia nomear esse sentimento de amor.

Por mais que sentia que precisava expressar o que estava sentindo com Ryuu, expor a ele que finalmente havia encontrado a palavra perfeita para descrever o que sentia, minhas palavras foram-me roubadas por um beijo. Com a água nos cobrindo até o ombro, Ryuu adotou uma postura que me surpreendera. Com suas pernas entrelaçadas em minha cintura, o garoto se prendia em mim, abraçando-me e logo em seguida dando o beijo citado.

Mal conseguia pensar no que estava acontecendo. Correspondia o beijo de Ryuu tentando imitar seus movimentos, acabava por guiar-me por sua língua, repetindo suas ações com certa lentidão, tentando criar uma dinâmica melhor. Durante o processo, continuavamos naquela posição em que me deixava um pouco desconfortável. Conseguia sentir parte das nádegas de Ryuu roçarem em minhas partes íntimas, o que aumentava mais ainda tudo o que sentia.

Com isso, conseguia pensar em mais uma boa palavra para descrever o que sentia: tesão. O simples ato de continuar aquela experiencia fazia com que esse sentimento se extendesse cada vez mais por meu corpo. Intensificando cada vez mais tudo o que sentia até o momento. - Ryuu... - Dizia com certo rangido em minha voz, em um tom baixo, durante as pausas que davamos para respirar.

Não conseguia controlar. Aquela mistura de sentimentos fluía por todo meu corpo, muito prazer para uma pessoa tão jovem aguentar. Durante os movimentos que Ryuu e eu faziamos, muita pressão era aplicada em cima das minhas partes íntimas, resultando-me em grande excitação por conta da movimentação. Juntando isso com os sentimentos que estava sentindo no momento, acabei não aguentando e ejaculei ali mesmo.

Minha respiração ficava ofegante, Ryuu provavelmente conseguia sentir algo tocando sua bunda, mas isso não conseguia tirar-me daquele estado de transe momentâneo. Não conseguia me controlar, agarrei Ryuu com meus dois braços e forcei meu rosto contra seus ombros, encolhendo-me forçando o corpo do garoto contra o meu. - Me desculpa. - Não sabia se o garoto havia notado, mas com o cessar daquele transe, conseguia voltar a racioncinar normalmente, e com isso a vergonha me fazia de vitima novamente.

Soltei Ryuu e nadei até a parte raza do lago, deixando com que minha porra se misturasse na água e ficasse para trás. Que merda foi essa? Eu nem precisei bater uma pra gozar! Caralho, que vergonha. - Era a unica coisa que conseguia pensar, enquanto me afastava de Ryuu. - E...Eu acho que devemos comer algo. - Tentava disfarçar o acontecido, tentando guiar a preocupação de Ryuu para outro ponto.

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