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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Ruusaku'
Genin
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Contos de um ninja:
A trajetória de um Hatake.

Ah, fazia um belo dia de outono em Konohagakure no Sato! Por mais que fosse outono, o vilarejo não deixava de ter ser bastante vívido, com uma grande quantidade de pessoas caminhando pelas ruas. Dentre os inúmeros indivíduos que moravam em Konoha, eu era apenas mais um. Quer dizer, pelo menos por enquanto. Eu não passo de um Gennin nascido no Clã Hatake, por mais que, modéstia à parte, eu seja considerado um gênio, ou algo do tipo. Eu vestia uma camisa de manga longa marrom, além de tanto minha calça quanto meus sapatos serem da cor preta. Além disso, carregava uma bolsa de armamentos ninjas, que estava amarrada em minha perna direita, sem contar a Hakkō Chakura Tō, uma espécie de espada que estava embainhada em minhas costas. Aquele seria o meu primeiro dia como ninja, após ser instruído durante um ano na Academia Ninja. - Vamos, depressa! - falava para as pessoas à minha frente, impedindo a minha passagem. Não tinha como esconder: eu estava visivelmente ansioso(além de afobado) por finalmente dar início à minha vida como ninja. Foi-me designado, por alguma razão que eu desconhecia, ir até a Academia Ninja. Bem, ordens são ordens, devendo serem cumpridas você queira ou não.

Chegando lá, eu iria diretamente para a sala indicada: sala 13. Abri a porta, fazendo mais barulho do que eu esperava. A maior parte das cadeiras já estava ocupada, e praticamente todas as pessoas olharam para mim assim que eu entrei, até mesmo o Jounin responsável pela sala. "O QUE EU FAÇO?" pensei, ficando vermelho feito um tomate. Em um instante, minha face estava da mesma cor que meus olhos, e minha garganta parecia um deserto de tão seca que estava. Me movi lentamente até uma das cadeiras, de forma extremamente manual, como se fosse um robô. - Me..Merda! - proferi, no mesmo instante em que escorreguei em meu pé e acabei caindo. Algumas pessoas começaram a rir, outras faziam caras de dúvida, indagando como um garoto como aquele havia se tornado um Gennin. Eu juro, eu ainda sou um prodígio, não perde a fé em mim por favor. Eu me levantei rapidamente, com um semblante de total desilusão. Talvez ter elevado tanto minhas expectativas para me tornar um shinobi havia sido um erro. Sentei-me em uma cadeira na parte de trás da sala, abaixando a cabeça sobre a mesa e a cobrindo-a com os braços. Eu estava tão envergonhado que não tinha nem coragem de olhar para o rosto do Jounin. Eu só queria que aquele dia acabasse logo..

- Ei, não precisa ficar tão triste. Você é.. Ruusaku, certo? - começou a falar uma voz feminina, cutucando meu ombro direito. Levantei um pouco o corpo, e virei a cabeça para o lado. Uma garota bela, jovem, uns 3 anos mais velha que eu, de longos cabelos escuros e uma aparência amigável. "Estou sonhando? É..um anjo?" pensei, deixando-me levar pela imaturidade de um garoto de apenas nove anos. - Pera aí, como você sabe o meu nome? - indaguei para a garota, olhando-a com certo interesse, por mais que eu fosse demasiadamente jovem para pensar em qualquer relação que não fosse amizade. - Bem..Muitas pessoas comentam quando uma pessoa se forma na Academia sendo bem jovem, haha. Aliás, meu nome é Yukio. - ela respondeu, desviando um pouco o olhar. Caramba, eu era bem visto pelas pessoas. Quer dizer, até eu estragar tudo.. Pelo menos agora eu tinha uma amiga, ou era pelo menos isso que eu acreditava.

Algum tempo se passou desde que o Jounin começou a falar: disse sobre as regras shinobi, desempenho em missões, formação de times, dentre outras coisas. - Agora..Er, nós preparamos um treinamento para vocês, recém-formados. Vocês lutarão combates individuais, para que possamos testar suas habilidades. - disse o homem, com certa indiferença em sua voz. Isso! Essa era a chance que eu precisava para provar para os outros recém-formandos que eu não era um pateta. Não por completo, ao menos. Todos se dirigiram a um Campo de Treinamento: um local aberto, com uma pequena vegetação rasteira, na parte de trás da Academia. Eu já tinha ido lá inúmeras vezes, mas nunca tinha notado o sentimento de "bem estar" que aquele local me trazia. O Jounin tossiu, como se tentasse chamar a atenção. Ele carregava um bloco de notas nas mão direita, além de uma caneta azul na esquerda. - Hantamaro contra..Ruusaku.
-
falou, fazendo alguns riscos em sua caderneta. Tanto eu quanto o garoto andamos até a região central do Campo de Treinamento, chamando para nós a atenção de todos os alunos. - Não quer escorregar de novo, não? - falou o garoto, que parecia ter seus 13 anos de idade. Ele parecia estar confiante, como se a vitória já fosse dele.

Bocejei, de forma despretensiosa, fazendo um "joinha" na direção de Yukio. - Não me ignore, maldito! - falou o rapaz, enquanto partia para cima de mim. Ele parecia ser só um pouquinho impulsivo, só um pouquinho. Hantamaro sacou uma kunai da sua bolsa de armamentos, enquanto corria na minha direção. - Armas não são permitidas! - gritou o Jounin, apesar de não ter nem se dado ao trabalho de impedir a luta. Hantamaro fez um corte em horinzontal com a kunai, visando meu pescoço. No mesmo instante, porém, eu me abaixei, desviando de seu golpe. Apoiei a mão direita no chão e, girando-a enquanto apoiada no solo, eu estiquei minha perna e dei uma rasteira no garoto, que caiu sem ter certeza do que havia acontecido. Levantei-me, rapidamente, enquanto sacava a Hakkõ Chakura Tõ da bainha de minha espada. - Morra! - gritei, seguido de alguns gritos de espanto. Fui com minha espada em direção ao crânio do rapaz. Contudo, antes de dá-lo o golpe final, eu parei. - Bleng - disse, dando um peteleco no nariz no garoto, que estava aos prantos, achando que sua curta vida estava prestes a ter um fim. Guardei a espada na bainha, e saí de cima do garoto sem falar nada. - O vencedor é Hatake Ruusaku. Parabéns.

Thanks Akacchi


Considerações:

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Ruusaku'
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
MilkWho
Genin
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@Aprovado piriquito

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— Nada do que é humano me surpreende —
MilkWho
Ficha de Personagem : https://www.narutorpgakatsuki.net/t69131-shimura-takashi#517055
Gestão de Fichas : https://www.narutorpgakatsuki.net/t69360-g-f-shimura-takashi#519530
Ruusaku'
Genin
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畠人
HP: ❲ 200 • 200 ❳ CH: ❲ 325 • 325 ❳ ST: ❲ 03 • 03 ❳
Part I: After the fight

- Ei, esse é o mesmo garoto que caiu assim que entrou na sala? - Aparentemente, eu ter derrotado um garoto um pouco mais velho que eu com tamanha facilidade chamou a atenção de alguns olhares curiosos. A grande maioria não acreditava em seus olhos, certos de que alguma coisa estava errada. Como podia, um garoto franzino e magricela, em seus cento e trinta e nove centímetros, ter sido capaz de derrotar um garoto bem maior e bem mais forte? A pequena parcela de estudantes que torcia para mim(Yukio inclusa) batia palmas, vibrando com a minha vitória. - Parem, parem, não foi nada. - Apesar de ser considerado um prodígio e não ser uma pessoa tímida, eu ainda não era capaz de lidar com a sensação de ser enaltecido: fosse por elogios, palmas, ou torcida. Cocei a cabeça com a mão direita, enquanto sorria com dificuldade em direção à multidão. - RUUSAKU, TEM COMO VOCÊ SAIR DAÍ? MAIS PESSOAS PRECISAM TREINAR! - berrou o Jounin, olhando por cima de sua caderneta de anotações. Seu semblante era sério, fazendo com que todos, absolutamente TODOS os alunos se calassem. O único som que se podia ouvir eram das anotações que ele efetuava no caderno. - Sim, senhor. - Comecei a andar em direção ao restante dos alunos, olhando para meus pés enquanto eu me movia.

- Nã..Não fique assim! Você foi ótimo. - Yukio segurava em ambos os meus ombros, sacudindo-me, na mais plena esperança de fazer com que eu não me sentisse triste por ter acabado de levar um esporro. Eu olhava para baixo, enquanto ela falava animadamente. Cá entre nós, eu não estava tão abalado por ter sido repreendido pelo Jounin. Meus motivos para não olhar em direção à garota eram outros: minhas bochechas estavam avermelhadas. Eu não as via, mas eu tinha certeza disso. - Obrigado. Me sinto melhor. - disse, levantando meu rosto, assim que a coloração sumiu de minhas bochechas. Prosseguimos acompanhando as lutas que estavam acontecendo. Quer dizer, os outros alunos seguiram acompanhando. Eu não me interessava pelos combates de meus colegas de academia, desde que eu provavelmente nunca teria que lutar contra eles. Eu estava, basicamente, viajando pelos meus pensamentos.

- É a minha vez. Torça por mim. - Yukio deu um tapinha em meu ombro no momento em que falou aquilo. Eu voltei ao "mundo real", fitando com meus olhos avermelhados tudo a minha volta. - Si..Sim. Boa sorte. - disse, dando um sorriso amigável. A oponente de Yukio foi uma garota, da mesma idade que ela, além de possuírem praticamente o mesmo peso e altura. - Comecem! - O Jounin fez um sinal com a mão, dando início à luta. A oponente de Yukio atacou-a com veracidade, mas aquela era mais rápida, desviando de todos os golpes. Yukio aproveitou uma abertura e acertou um soco cruzado no queixo da garota, que caiu rapidamente. "Ca..cete." Sinceramente, ainda bem que eu era "amigo" daquela garota, visto que ser inimigo certamente seria um problema.

- Então, como eu fui? - Yukio sorria para mim enquanto falava, e a única coisa que eu fui capaz de fazer foi gesticular dois "joinhas" com as mãos. - INCRÍVEL! - berrei, ainda com os polegares apontados em direção à garota. Como ela não tinha se graduado antes, eu desconhecia: sua força era notável, e a luta dela terminou praticamente no mesmo tempo que a minha. Mesmo que eu não tivesse prestado atenção em todas as lutas(nenhuma, na verdade), a cara de espanto de outros alunos confirmava tudo que eu pensava à respeito de Yukio.

Part II: A gentleman doesn't hit women

Bem, tudo parecia ter terminado bem, não é mesmo? Tudo que eu tinha que fazer era voltar para casa e descansar. Treinar um pouco, quem sabe. Independente das metas diárias que eu estipulasse assim que sair da Academia, nada colocaria minhas convicções à prova. Pelo menos era o que eu esperava. - Estou curioso.. Hatake Ruusaku e Nakamura Yukio, dirijam-se para o Campo de Treinamento. - O..O que? Eu teria que lutar contra a Yukio, talvez minha única amiga na Academia? Além disso, eu não conseguia, pelo fato dela ser mulher. Eu, desde que me conheço por gente, mantenho um código de conduta impecável em relação à minha forma de pensar, e decidi que não seria capaz NUNCA de lutar e/ou ferir uma mulher. "Oh merda" Yukio olhava para mim, com certa curiosidade. Para ela, aquela era apenas uma lutinha boa, que não significava nada. Contudo, eu não podia colocar minhas convicções em jogo.

- Vamos! Isso é..medo? - Yukio disse, sorrindo amigavelmente, enquanto me puxava pelo braço. O que eu faria?!?! Não podia bater nela, mas também não estava com muita vontade de levar um soco da mesma forma que aquela garotinha levou. Fiquei de frente para ela. Nada passava na minha garganta, que estava seca como um deserto. - Comecem. - O Jounin fez o mesmo sinal com a mão e, sem perder tempo, Yukio veio em minha direção, rapidamente. Ela vinha com um soco em meu rosto. "Que não arranque nenhum dente." Cerrei os olhos, esperando pelo pior. Surpreendentemente, o "pior" não chegou a acontecer.

"Que soco demorado é esse?" Como o golpe não parecia vir, eu abri os olhos, ficando frente a frente com a mão de Yukio, que tinha parado no ar, antes de me atingir. A garota tinha notado que eu não tinha intenções de desviar e, devido a isso, cessou o golpe. - Eu desisto. - Saí do local sem mais explicações, sendo chamado de "cagão" e de "frutinha" pela maior parte das pessoas. Eu não me importava, sinceramente. Eu havia decidido adotar um método de vida, e não o mudaria tão cedo, por mais que fosse mal visto pela sociedade. Eu estou disposto à falhar uma missão se eu precisar ferir uma mulher durante a mesma. Fiquei sentado sobre um balanço de madeira, feito sobre uma árvore. - Eu sou um idiota. - murmurei, esperando que ninguém estivesse próximo de mim.

- É mesmo. Por que você não quis lutar? - No instante em que ouvi a voz da garota, dei um salto do balanço, desde quando ela estava ali? Fiquei de frente para a mesma, curvando-me em direção à ela. Dei um longo suspiro. - Eu não consigo bater em mulheres! Mas eu juro que vou superar esse defeito e, assim que eu o fizer, vou chutar sua bunda! - eu disse, colocando todas as palavras para fora de minha boca rapidamente. Ao invés de ouvir um sermão por parte da garota, ela riu. Ei, ei! Que porra é essa? Eu estava falando sério, me abrindo com ela, e ela riu, sem mais nem menos! - Hahaha..Você é engraçado..Estarei esperando, Ruusaku. - ela disse, se afastando de mim. Acho que no fim das contas, tudo havia dado certo. Dei um demorado suspiro, antes de começar a caminhar em direção à minha casa. "Já está tarde." Eu nem tinha notado, mas o Sol estava quase se pondo. Meu dia tinha rendido consideravelmente. Caramba.. Vida de ninja é mais difícil do que eu imaginava, sinceramente. Assim que chegasse em casa, eu tomaria um demorado banho e, após isso, me tacaria na cama para dormir.

Part III: Discovering   

Tempo se passou e Yukio já não estava mais em meu campo de visão. - Hm..O que eu posso fazer agora? - No mesmo instante, uma ideia me veio na cabeça: tentar descobrir qual era minha afinidade elemental para que, no futuro, eu tentasse me aperfeiçoar nesse elemento. Peguei uma folha da árvore em que havia o balanço, e tentei me recordar das palavras que meu pai me falava, quando eu era mais novo. Você deveria colocar suas mãos sobre uma folha(ou pedaço de papel) e, dependendo do que acontecer, você descobrirá seu elemento.

Pressionei ambas as mãos sobre a folha, e coloquei meu chakra sobre a mesma. Escutei, arduamente, o barulho da folha se contorcendo. Abri a mão, curioso, olhando o que tinha acontecido. - Raiton? Legal! - O papel ter se amassado confirmava o que eu tinha dito. Feito isso, taquei-o no chão. Peguei mais algumas folhas para ver se era isso mesmo, se nenhum erro tinha ocorrido. Definitivamente eu era do elemento raio. Taquei a folha no chão, sem me ater muito à detalhes. Em seguida, comecei a caminhar, indo em direção à minha casa. "Já está tarde.." Eu passei muito tempo na rua, tanto que o Sol estava quase se pondo. Doía admitir, mas até que meu dia havia rendido consideravelmente. Sinceramente, vida de um ninja é mais complicada do que eu imaginava. Assim que eu chegasse em casa, eu tomaria um demorado banho e, após isso, eu me tacaria na cama, onde eu permaneceria. Eu definitivamente só gostaria de acordar no dia seguinte.
Leia-me:
Armamentos:

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Ruusaku'
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado
Ruusaku'
Genin
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HP: ❲ 225 • 225 ❳ CH: ❲ 400 • 400 ❳ ST: ❲ 03 • 03 ❳
I: Um novo dia.

Imagine a seguinte cena: um garoto, em um quarto totalmente bagunçado, deitado em sua cama igualmente bagunçada. Barulho de panelas batendo(de comida sendo feita, não de manifestação xisde), pássaros piando de uma forma totalmente irritante e uma mãe, nervosa, indo acordar seu filho preguiçoso. - Só mais cinco minutinhos.. - eu disse, abraçando-me ao travesseiro, virando-me para o lado contrário ao que eu estava. Acho que tive sorte de estar com os olhos fechados naquele momento. Caso contrário, eu provavelmente veria minha mãe fervendo de raiva. Juro ter sido capaz de ouvir até mesmo seus dentes rangendo. - Sai dessa cama...AGORA. - De forma inesperada(não tanto), levei um soco na costela forte o suficiente para me acordar. Dei um salto da cama, que rangeu fortemente, demonstrando não estar acostumada com um movimento brusco como aquele. - Estou..acordado..Digo, senhora.. - Estava de costas para minha mãe. Uma sensação de orgulho podia ser sentida no local, como se um forte guerreiro estivesse mantendo a compostura fronte um inimigo. Mesmo assim, os olhos desse "guerreiro", vulgo eu, lacrimejavam bastante. "Que socão da porra.."

Tomei um banho e fui direto almoçar. Mesmo sendo um ninja, acho que eu ainda não tinha me acostumado a acordar em um horário que tornasse meu dia totalmente produtivo. - Hm.. O que tem de almoço? - perguntei à minha mãe. Me recordo de ter ouvido panelas batendo e, de acordo com o senso comum, comida deve ter sido feita. - Bolinhos de arroz com sushi. - Ela abriu a panela, com um sorriso de quem havia se esforçado bastante. Eu tinha certeza que, nesse momento, os portões do inferno se abriram. O arroz tinha a forma de algo que eu não sei explicar e o sushi era literalmente um maldito peixe inteiro. Olhei para o peixe, o peixe olhou para mim. Olhei para minha mãe, tornando meu olhar para o peixe logo em seguida. - Tô com fome não. Tenho que treinar. - A dona de casa fez um olhar de decepção, como um verdadeiro filhote de cachorro que foi abandonado. Merda..Acho que ela puxou de mim esse hábito. Ou ao contrário, né. Afinal, eu acredito que ela seja mais velha. - Mas..Um nenja precisa se alimentar, não é mesmo? - Completei. Minha mãe abriu um sorriso que ia de orelha a orelha. "Desculpe, amigão. Eu fui fraco"pensei, olhando para o peixe. Por mais que estivesse imóvel, sinto que o mesmo dizia: não me coma, você vai morrer. Tsc, que nada! Não deve estar tão ruim assim!

II: Me enganei. Sonhos e pesadelos com o Senhor Peixe.

Acho que minha alma saiu do corpo assim que meus lábios encostaram na comida. Em pouco tempo, eu estaria me unindo ao senhor peixe, após ter ignorado estupidamente seus "avisos". Na minha cabeça, a imagem de um lorde peixe, de chapéu e tudo, rodeava meus pensamentos. - Eu lhe avisei, garoto. Huhuhu. - disse, segurando magicamente uma bengala. Como ele fazia isso, mesmo não tendo dedos? Talvez pudéssemos considerar isso mais um mistério da humanidade. Será que eu tinha morrido, e teria que ficar a eternidade conversando com a porra de um peixe de grife? - Eu sou muito jovem..Para morrer! - levei a mão aos rostos, lamentando. Tudo à minha volta era completa escuridão, a não ser por uma fogueira, no centro, separando o peixe de mim. Quando notei, eu estava sentado em um tronco, e assim também estava o peixe. Muitas perguntas ecoavam em minha mente, principalmente em relação ao animal. - Vamos vamos, garoto!Conte-me a sua história. Quem sabe quanto tempo vamos ficar aqui! - O bicho não calava a boca..Eu estava a um fio de tacá-lo na fogueira e terminar com aquilo.

Fui contando minha história, nos mínimos detalhes. Eu estava falando coisas que eu nem imaginava saber, contando minha vida na visão de um observador, por assim dizer. -..e é assim que minha história acaba.. - disse, fitando o peixe. Ele permanecia imóvel, até que eu ouvi um barulho de ronco. - EI, TÁ ME OUVINDO PEIXE DE MERDA? - berrei. O peixe se remexeu, parecendo um pouco assustado. Ele me olhou seriamente Dad , parecendo aflito, de certa forma. - Cochilei a uns trinta minutos xD - Malditooo! Por não ter pálpebras, eu não cogitei a ideia dele estar dormindo. Mas não importava. A eternidade da provável morte nos dava esse luxo. - Agora vou lhe a contar a minha história. - bateu em uma região que deveria ser seu peito, provavelmente. - Fui capturado e morri xD - "xD"(xisde)..Eu estava com ódio mortal daquele animalzinho. Como algo podia ser tão..pateta?

- Eu não aguento mais..PREFIRO MORRER DE NOVO. - Antes que o peixe falasse alguma coisa, eu peguei uma kunai. Apontei-a para meu coração. Tive um pouco de dúvida sobre fazer aquilo, à princípio. - Quer ouvir a história sobre meu primo Ryan? - Quer saber? Foda-se. Sem mais delongas, eu comecei a mover rapidamente a kunai em direção a meu coração. Senti a ponta batendo em meu peito, começando a perfuração. Porém, antes de "morrer", eu acordei. - Onde estou? - Eu estava meio desnorteado, olhando para os lados e vendo apenas figuras embaçadas. - Você teve uma intoxicação alimentar das mais graves. É incomum que você aparente estar "bem".. - Quer dizer..que o senhor peixe não é real? - AE CARALHO. Morte aos animais aquáticos! - falei, levantando-me da maca em que eu estava deitado. Recebi olhares e surpresa, além de alguns de desgosto. Quem liga? Eu estava vivo e, além disso, nunca mais veria o senhor peixe novamente. "Foi bom enquanto durou..amigo" Uma voz ecoou em minha mente. Ou eu estava me tornando louco ou havia acabado de presenciar uma intervenção do deus dos peixes. Vindo de um corredor, minha mãe corria, desamparada. Eu não sei se estava feliz ou triste por vê-la. Feliz por estar de volta, triste por ter medo de levar uma surra por quase ter sido morto por um animal aquático igualmente morto. -FILHO! Eu juro que vou aprender a cozinhar melhor! - Pera aí, que? Bem..Acho que eu saí no lucro, então. Alguns exames foram feitos, e eu não aparentava possuir nenhuma sequela(tirando as que eu já tinha antes) e, assim sendo, eu pude retornar para meus afazeres. - É bom estar de volta! - disse, chegando em casa.

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Hatake Ruusaku
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Ergastulum - Parte 1

Duas ou três semanas haviam se passado desde que eu quase fui morto por um peixe mal preparado. Desde então, minha amada mãe pareceu se esforçar mais na hora de preparar um prato de comida. Tanto que eu não estava mais tendo problemas alimentares. Quer dizer..Haviam se tornado menos frequentes. Independente disso, minha vida havia voltado à normalidade, e aquele maldito peixe, felizmente, não me atormentava. - Já estou indo. - disse, assim que terminei meu almoço: uma sopa de ervilhas. Sim, não estava tão ruim a ponto de eu desmaiar. Seguidamente, coloquei meu habitual casaco verde-amarronzado. Por já estarmos no inverno, acredito que sair na rua com jaqueta não seja uma má ideia. Além disso, havia uma "hip-pouch" com armamentos ninjas amarrada em minha perna esquerda. E, é claro, a Hakkõ Chakura Tõ, adaga dos Hatake, embainhada em minhas costas.

Saindo pela porta de minha casa, pude sentir uma brisa fria bater em meu rosto. A temperatura devia estar um pouco acima de 10º, mas eu tinha certeza de que não ultrapassava 15. - Tsc..Eu ainda tenho missões a fazer. - Segui em frente, com ambas as mãos nos bolsos do casaco. "Aah, que frio!" O clima predominantemente quente de Konoha fazia com que eu simplesmente fosse incapaz de me habituar à temperaturas mais baixas, e todo ano era sempre a mesma coisa: eu passava aproximadamente três meses reclamando do inverno, e aquele ano não seria diferente. - Aah. Que sensação boa! - O gabinete do Hokage, pelo menos naquele dia em particular, estava bem aquecido, e todo o meu "ódio" direcionado ao inverno desapareceu subitamente. - Yo. Tem alguma missão para mim? - Me dirigi à uma mulher, sentada atrás de um balcão, que só notou minha presença assim que eu dirigi minha voz a ela. Após dar um suspiro sem paciência, a mulher me entregou um pergaminho, amarrado por um barbante, sem dizer uma única palavra. - Er.. Obrigado? - Pelo visto eu não era a única pessoa que ficava de mau humor no inverno..Cruzes.

- "Interromper o tráfico existente em Ergastulum." - Antes de sair do gabinete, não me contive e acabei lendo os detalhes da missão. Afinal, tinha que aproveitar minha estadia em um lugar quente, antes de enfrentar novamente o frio do inverno. Era uma missão cuja dificuldade lhe atribuía Rank C e, aparentemente, tudo que eu tinha que fazer era interromper/dar fim a um tráfico de substâncias alucinógenas em um pequeno vilarejo próximo a Konohagakure. Ergastulum era um local tão pequeno e remoto que muitos mapas do país do Fogo sequer se davam ao trabalho de introduzir o lugarejo em registros. - Bem..Uma missão é uma missão. - disse, confiante, indo em direção à porta do gabinete.

- "Uma missão é uma missão"..Merda. - Assim que saí do gabinete, o meu mau-humor proveniente do frio começou a agir novamente, e tudo que me restou foi caminhar, desiludo e com uma expressão de tristeza, até o portão norte de Konohagakure. Chegando lá, vi que havia uma caravana parada. Quer dizer... Estava com uma roda atolada em uma "aglomeração" de neve, por assim dizer. Não que fosse da minha obrigação ajudar, é claro. Contudo, fazer o bem de vez em quando era um ato notável. "Katon: Gōkakyū no Jutsu" Após fazer alguns selos de mão, expeli um pouco de fogo pela minha boca, o suficiente para fazer a neve derreter. Foi uma jogada arriscada, visto que a caravela podia ter pego fogo. Felizmente, isso não chegou a acontecer. Agora..Como eu iria chegar em Ergastulum? Hm..

- Obrigado, jovem! Se desejar...pode subir na caravana! Passaremos por todos....os vilarejos ao norte de Konoha! - Saindo da caravana, estava um idoso, que parecia estar por volta de seus 300 anos, mais ou menos. Mesmo assim, o ancião tinha um vigor invejável, tanto que era capaz de se manter de pé sem a ajuda de um objetos ou uma cadeira de rodas. - Ah, tudo bem, então! - Sorri para o idoso, que sorriu de volta para mim, mostrando que faltavam "alguns muitos" dentes em sua boca. Optei por não comentar em relação a isso, já que eu poderia perder a minha viagem grátis se o velho não gostasse da brincadeira.

Subi as escadas que davam à caravana com certo interesse. E se ela estivesse cheia? Graças a (insira aqui a(s) divindade(s) em que você acredita, ou então ao Big Bang), a caravana era mais espaçosa do que eu imaginava, tendo espaço para aproximadamente dez pessoas. A maioria das pessoas na cáfila era idosa, mas uma pessoa em particular chamou a minha atenção. - Ruu..Ruusaku?!?! - Olhando para a direção de onde ouvi meu nome ser chamado, vi que Yukio, uma amiga de academia, estava sentada ao lado de uma idosa, provavelmente sua vó. - OQUEVOCÊTÁFAZENDOAQUI? - As palavras saíram pela minha boca mais rápido e mais altas do que eu desejava, fazendo com que parecesse que minha pessoa possuía algum tipo de distúrbio mental. Meu rosto estava corado, enquanto eu fitava a garota, que estava vestida de uma forma semelhante à minha. Afinal, é inverno para todos nós, duh.

- Tirei o dia de folga para passear com a minha vó. E você? - Por mais que eu confiasse na garota, as missões de um ninja deveriam ser sempre sigilosas e, levando isso em mente, apenas o vilarejo e a pessoa efetuando a missão deveriam saber detalhes sobre a missão. Afinal, vai que algum dos idosos, por mais absurdo que parecesse, fosse um infiltrado. - Estou em missão. Interromper um tráfico em Ergastulum. - Merda! Tentei tampar a minha boca, mas as palavras saíram automaticamente. - Ah, entendo..Legal! - A garota me deu um sorriso amigável. Acredito que eu tenha sorrido de volta para ela, mas de uma forma..bobona, por assim dizer.

Dispensando a apresentação dos outros idosos(não preciso conhecer vovôs), me sentei em um lugar vago, ao lado de ninguém. Aproveitando aquele tempo "gostoso" para dormir, eu fui cerrando os olhos, lentamente, até enfim começar a cochilar.
Considerações:
 

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