Era uma vez: a tristeza.
As gotas de água que batiam contra meu corpo enquanto corria com a criança no meu colo não cessavam. Não esperava que cessassem, mas de certo modo me ajudavam na fuga; a água apagaria qualquer rastro de pegada. Meu objetivo no momento era subir pelos telhados até encontrar um caminho seguro e finalmente ir para “casa”. Quando chegamos lá, coloquei minha mão contra sua pele e ela estava quente. A menina queimava de febre.
Deixei seu corpo quase sem vida sobre uma cama, não tinha conhecimentos médicos então apenas esperei por sua melhora. Não dormia. De certa forma, queria estar ali por ela quando acordasse. Tratei de checar a todo momento sua temperatura. Aos poucos a cor da menina fora melhorando, passando de um cinza pálido para uma pele clara cheia de vida. Alimentei ela com algumas frutas e sucos que eu mesmo havia preparado. Estava viva novamente.
Com o passar dos dias pude notar que os homens que possivelmente estariam me procurando não tinha me achado e, se tivesse, poderiam ter preferido não me atacar. Não tinha certeza. Quando ela levantou pela primeira vez e me encarou suas palavras foram verdadeiras —
maldito, por que me ajudou? Verdade não significa gratidão.
Ela ainda estava na cama e eu estava um pouco distante, havia sorrido para ela —
eu apenas estou lhe dando uma chance de sobreviver, se quiser se matar, faça-o agora falava enquanto retirava uma kunai da hip-pouch e arremessava para a menina.
A arma iria cair exatamente na cama dela, sem que a ferisse. Notou o metal pontiagudo até que teve coragem para pegá-lo, mirou em direção à garganta... pude ver suas mãos tremerem. Ela arremessou a arma de volta para mim, com força e velocidade. Por sorte consegui pegar a Kunai em pleno ar. A resposta da garota viria com um grito e então um choro sofrido —
eu vou me vingar dele, eu juro que vou.
Duas coisas que me chamavam atenção: a menina mesmo num estado debilitado foi capaz de manusear a arma quase que perfeitamente e a segunda coisa; emanava – mesmo chorando – uma aura assassina muito forte. Realmente a chance para se vingar viria e eu treinaria era para isso.
— Como se chama? Indaguei.
— Ino... respondia enquanto enxugava as lágrimas
— Mitsu.. Mitsuzuri Ino revelando seu verdadeiro nome para mim, mesmo tendo certa repreensão, Ino provou que confiava em mim.
— Você...? A pergunta era direta e ela sabia do que eu estava falando, queria saber o grau de parentesco dela com o “comandante” de Amegakure. A possibilidade mais alta: Ino era filha do que eu, agora, poderia chamar de inimigo.
— Sou sobrinha do homem chamado Mitsuzuri Ayto disse encarando-me
— o homem que comanda esta vila concluiu se levantando.
Por um momento não soube o que falar, talvez o velho que havia encontrado outrora queria a morte de Ino como uma espécie de vingança ou ele apenas esperava por sua redenção com a morte da garota.
— Fique, me chamo Knox. Te ajudarei em sua vingança. Declarava, é claro que uma demonstração de força era necessária, emanando meu chakra por todo o quarto fiz com que a garota ficasse tonta e caísse na cama novamente.
— Quando se recuperar venha me encontrar saía do local indo em direção aos meus próprios aposentos, afinal precisava dormir como qualquer outro humano. Chegando no quarto tratei de ficar com minhas armas de prontidão, não confiava na pequena mesmo tendo salvo sua vida. Refletia sobre algumas coisas; que tipo de futuro aguardava Ame? Então, caí no sono.
Os meus sonhos sempre começavam da mesma maneira: eu ainda era o Rokudaime Tsuchikage, Yamiko inda era minha assistente e Noah um amigo. Trabalhávamos juntos para o desenvolvimento de Iwa e então uma escuridão tomava e desse escuridão surgia o rosto do ninja que matara. Despertei quando o mesmo veio em minha direção, mesmo após de cortá-lo em pedaços. Ino estava na cama, em cima de mim, com nuibari apontada para minha cabeça.
”Insolente” foi o que eu pensei, mas ela estava de guarda baixa ou estávamos num nível diferente. Utilizando do hiraishin apareci atrás dela, tocando seu ombro e posteriormente deixando uma marca lá
— isso não vai funcionar comigo declarei. Ela sorriu, virou-se largando nuibari na cama
— eu aceito você como meu mestre dizia com vontade. Suas palavras transmitiam sua felicidade, aquilo era apenas um teste?
— Vá se vestir, Ino, no seu quarto há um guarda roupa com todo tipo de roupa e até mesmo vestimentas para treino pegava a grande agulha, colocando-a em sua bainha localizada nas minhas costas
— estarei esperando você no andar debaixo, vamos começar logo com o seu treinamento. Ela apenas concordou com a cabeça, correndo em disparada para seus aposentos, pude ver que ela tinha uma grande velocidade.
[...]
Não muito tempo depois do que aconteceu no quarto já estávamos no salão de treinos. Era um lugar “aberto” e tinha um grande arsenal disponível nas laterais, disse para Ino que ela poderia pegar qualquer arma mas que usasse algo que combinasse com seu estilo. Queria conhecer a força da garota antes de qualquer coisa, precisava saber o que seu tio havia ensinado para ela.
Tinha apenas Nuibari em mãos, ela tinha uma kusarigama. O que me deixou surpreso foi como ela manuseava o lado da foice. Mesmo sendo uma criança parecia estar preparada para lutar uma guerra. Assim como eu em meu tempo como discípulo de Porpora.
— Antes de começarmos quero dizer que não pegarei leve anunciei já mudando meu semblante
— você será treinada para acabar com as injustiças que Mitsuzuri Ayto traz para o povo de Amegakure, será uma esperança indesejável minhas palavras deveriam surtir efeito, parecia espantada com o que eu dizia
— liberte-se antes de ansiar por algo maior.
— Você é um completo estranho, Knox dizia-me
— mas quando me fez cair na cama sem nem mesmo mover um dedo eu pude sentir a mesma energia que meu tio gosta de impor sobre seus subordinados revelou-me dando uma risada.
— Vamos começar então!Hp: 600 Ck: 1100
Stamina: 00/04 Posts.
- Spoiler:
Continuação do filler anterior; 1001 palavras.
Nuibari [Com selo hiraishin] - Posicionada nas costas -
Rank: S
Descrição: Nuibari (縫い針; literalmente significa "Agulha de Costura"): Uma espada com a forma de uma agulha com um longo fio fino que se assemelha à linha de costura ligada a ela. Ela também é chamada de "Espada Longa" (長刀, Chōtō).
Habilidade da Arma: Não possui fio de corte no decorrer da lâmina, porém sua habilidade de perfuração eleva-se a capacidade de perfurar até as mais resistentes barreiras uma vez por post - até Rank A. Sua manipulação através de fio de aço torna-a capaz de suturar corpos e variantes.
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