Wenky,
Genin

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Era dia dezesseis de janeiro, às quatro da tarde, e o bebê estourava a bolsa amniótica de sua mãe forçando o parto, e vindo (com um mês de antecedência do previsto) ao mundo. Eu disse mãe!? Wenky, o bebê que nascera, jamais chamaria aquele verme imundo de mãe. Graças aos céus ele havia nascido com saúde, e graças aquela vadia, fora deixado (ainda recém nascido) numa cesta, frente a porta da casa de uma doce senhora. Uma cena de filme, mas que na vida real não trazia graça cinematográfica alguma. Em meio a dificuldades, Gina o criara, e aos seus seis anos de idade o garoto, já rebelde, deixava seu lar para trás. A certeza de que um dia foi abandonado frente àquela porta o atormentava, e ele não mais queria viver ali, mas agora, desejava viver sua vida de maneira aventureira, longe da escola e das chatices rotineiras. Uma decisão difícil de ser tomada, e complexa, até mesmo para uma criança como ele.
Dobrou duas ou três esquinas com apenas um outro conjunto de roupas que trazia em sua corcunda e pôde ver a cerca de dez metros de distância um garoto, sentado na guia da calçada, maltrapilho. Caminhou determinado com a intenção de fazer nova amizade, digo, uma primeira amizade. — Oi? — soprou, e um oi três vezes mais alegre pôde ouvir.
O garoto de cabelos brancos levantou-se e perguntou o que Wenky desejava, e o jovem do qual escrevo sua história neste exato momento, não soube o quê responder. O que ele queria afinal? — Larguei minha casa e agora vou morar na rua, sendo que, eu quero viver realmente. Me aventurar, me tornar forte como aqueles ninjas dos filmes... — o outro garoto, totalmente pessimista por conta da vida medíocre que vivia em seus sete anos passados, respondeu que não havia aventuras para se viver ali, somente perigo e medos. Aquele breve conversa foi introdução para uma bela amizade que estará escrita nas memórias de Wenky eternamente.
Os dois garotos tornaram grandes amigos e após aquele dia não conseguiam mais fazer nada sem a companhia do outro. Eram parceiros. Decidiram então, que eram na verdade, irmãos. Somente não sabiam disto antes e agora que sabiam, deviam possuir o mesmo sobrenome. — KIMURA! — exclamou Killua, — foi um grande guerreiro, que derrotou um dos mais renomados lutadores de jiu-jitsu, este será nosso sobrenome! — Agora irmãos, precisavam de descobrir uma maneira para sobreviver, uma maneira mais fácil de conseguir alimento. O crime, era a resposta.
A vida do crime não é fácil e o fato de ambos possuírem menos de treze anos dificultava ainda mais. A primeira tentativa de roubo foi um sucesso, o ataque furtivo na barraca de dona Hanara que os trouxe como lucro diversos pães e doces, os motivou a entrar novamente em ação naquela mesma noite. Killua caminhou em direção ao dono da banca de Rámen que se localiza numa esquina escura do centro da vila e, com seu poder de distração esperava que Wen conseguisse roubar um pouco de macarrão. Para a surpresa dos garotos, aquele velhote gordo era um ninja. Percebeu tão facilmente a ação dos garotos que, sem pensar duas vezes, desferiu um golpe certeiro na nuca de Wenky. Com alguns pontapés as crianças tiveram de deixar aquela localidade.
Para roubar mais seria definitivamente necessário treinar. Por mais que passasse todas as noites fazendo flexões e abdominais, o corpo do jovem Kaguya ainda não estava apto para combater com pessoas maiores e Killua muito menos, este por sua vez, ficaria sempre com o trabalho de atrair a atenção para que Wenky tomasse a frente. Dois, três, dez socos na parede, trinta chutes em um tronco e o garoto apenas se machucava, mas não se sentia nem um pouco mais forte. Com alguns dias de treinamento, ainda não havia saido da estaca zero. Mas, por sua vez, o garoto aprendera um tempo atrás a controlar seu chakra e deveria tomar a coragem para utilizar sua Kekkei Genkai em combates. Um treino árduo com o controle do chakra e o menino tornaria-se mais forte e destruiria qualquer vítima com o poder de seus ossos. Passou algumas noites em claro treinando o poder da concentração de sua energia interior, o chakra, e sentia-se cada vez mais preparado. Mais cem, duzentas, trezentas abdominais e flexões por dia, e seu corpo já estava mais forte – tendo em vista que seu corpo não era comum, graças as bençãos de seu clã.
Com toda certeza Kimura Wenky já estava preparado para retornar aos roubos noturnos. Ele e seu parceiro seriam, certamente, os moradores de rua mais ricos de todo o mundo. Na primeira noite, dois furtos efetuados com sucesso. Mas, Wen estava sedento por ação, ele queria testar a si próprio e, o próximo crime não seria mais sorrateiro. — Isso é um assalto — exclamou para um homem esguio que vendia frutas, este por sua vez, gargalhou. O pequeno garoto saltou e desferiu um pontapé certeiro na cabeça do homem, que desmaiou. Mais um assalto bem sucedido. Feliz e com as barrigas cheias retornaram para o lar que era, na verdade, o telhado de uma casa cujo proprietário eles desconheciam.
Após descansarem, acordaram e esperaram até que o dia escurecesse para que atacassem novamente. O sol se pôs, era por volta das dez da noite. — Eu quero Ramén — disse, com referência àquela barraca onde tiveram um péssimo resultado daquela vez. Ele queria testar-se realmente, e destruir aquele gordo. Quando chegaram, sendo nada discretos, Wen logo correu em direção ao homem, com o punho direito cerrado. Seu soco fora barrado pela grande palma da mão do dono da barraca de Ramén que tentou, num contra-ataque, desferir outro soco. O garoto esquivou e recuou, agora com dois ossos sendo extraídos de suas mãos. Seria a primeira vez que usaria o Shikotsumyaku em combate. O inimigo lançou água em direção aos garotos, ele dominava o Suiton. Os jatos d'água foram suficientes para lançar os pequenos meninos para longe, e ambos correram assustados.
Seus olhos abriram, e graças a Deus, o ultimo combate fora apenas um sonho. Aquela cena era realmente estranha, pois nem com cem por cento de confiança Wenky iria desejar enfrentar novamente um oponente cujo havia o derrotado outro dia. Com o corpo intacto (afinal a ultima surra fora apenas um sonho), caminhou em busca de efetuar novos assaltos. Os seus treinamentos intensos o fazia sentir mais forte e parecia que sua reserva de chakra estava ainda maior.
Status: OFF.
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