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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 27 DG
Verão
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Akemi Uchiha certamente não é uma protagonista. Esta não é uma verdade infundada ou meramente especulativa, mas uma realidade pura e sensata, construída através de um vislumbre profundo acerca de sua vida. Porém, não seria nenhum pouco presunçoso afirmar que, caso a sua existência fosse o papel principal de uma história, esta seria uma típica tragédia. Esta história inicia-se pouco além de seu inicio, com uma carta endereçada a Uchiha através de um falcão branco, informando-lhe o horário e o local em que deveria comparecer ao exame. A questão, todavia, era que a jovem se quer havia consultado as autoridades por um teste ou coisa do tipo; havia mistério em sua possível graduação? De qualquer forma, um homem na metade de uma centena, uma mansão em preto e branco e um jardim de flores mortas esperavam-na como a plateia aguarda um musicista.


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❝ This is for long-forgotten
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O corpo esbelto estava enrolado em uma toalha branca, nua por debaixo do tecido felpudo e levemente molhado pelo banho de a poucos instantes atrás. Sentada a beira da beliche, na parte de baixo, escorava a cabeça sobre a haste de madeira que dava suporte ao segundo nível da cama. Os olhos fechados traziam a menor uma tranquilidade falsa que escondia seus sentimentos, pois mentalmente lembrava-se que naquele quarto já havia passado por bons e maus momentos. Uma saudade aumentava a cada dia, mas desde que tomou para si um pouco de confiança provinda do orgulhoso sangue Uchiha, a jovem princesa da neve se sentia na obrigação de não fraquejar na frente dos outros. O caos na terra era misterioso, a milhares de quilômetros dali, sua amada lutava contra adversidades, mais uma vez salvando o mundo, mas e quanto a Akemi? Não fazia nada de produtivo, nada que pudesse ser considerado útil para a humanidade, entretanto, nos últimos dias a menina havia perdido muito além do que jamais pensou um dia poder se desfazer. A morte de Yuzuriha a trouxe novamente a uma realidade muito dura, a qual agregou em seu peito o fardo de cumprir com o último pedido da irmã de consideração... Não era fácil.

Desde que o Mangekyō Sharingan foi adquirido neste trágico processo, a perda da amiga e a ausência ainda preocupante de Mordred, não a permitia pensar tão claramente. Até mesmo os líderes sabiam que a mente da jovem estava carregada o suficiente com tudo aquilo que aconteceu, inclusive limitando a entrega de missões a menina de acordo com seu estado, pouco sabiam do motivo de estar tão isolada da comunidade ninja da folha, líderes sabiam que desde que a moça virou uma médica esta havia se tornado bem prestativa a vila, mas de duas semanas para cá, simplesmente se trancou em seu quarto e foi pouco vista. Secretamente seus olhos especiais, o Sharingan e também o nível acima, ainda eram ocultos para grande maioria das pessoas, na verdade, em tese; apenas Mordred e Inori sabiam da verdade, talvez até Mako não sabia da linhagem verdadeira da Kunoichi. Um mistério natural parecia rondar a ausência de Akemi a todos, especulações se tornaram cada vez mais comuns, inclusive um breve reconhecimento de seu nome através do interior da vila. Em todo caso, a solidão do quarto a fez de companheira.

As janelas estavam fechadas e as cortinas também, trazendo um pouco de escuridão ao quarto, naquele momento pouco podia se esperar de uma tarde fria de inverno, nem mesmo uma missão poderia ser mais inesperada, entretanto  o destino resolveu alterar seu curso uma vez mais, trazendo a sacada da janela uma ave emplumada de porte mediano, um falcão branco lhe trazia uma mensagem através de um pequeno pergaminho preso no interior de um tubo metálico. O bico da ave bateu contra o vidro três vezes, antes de que a moça pudesse notar a presença do animal. Lentamente a jovem ergueu-se da cama, trazendo consigo uma toalha extra que usou para cobrir parcialmente seu busto e costas, de modo que ao abrir a janela ninguém a pudesse ver na situação em que estava. Ao retirar o pergaminho do tubo, a ave alçou voo, deixando a mensagem a destinatária e seguindo seu destino, bem provavelmente para uma nova entrega. Ao ler o papel, notou que era endereçado a ela, o que chegou a ser estranho, afinal de contas Akemi não se lembrava de ter solicitado missões como trabalhos na ultima semana.

Uma mansão? Estranho... Bem, vou me aprontar, pelo que parece deve ser importante. — Fechou a janela com o trinco e a cortina.

No interior do quarto não demorou mais do que alguns minutos se aprontando. Após finalmente se aprontar, fechou o quarto e tratou de ajustar uma mochila nas costas, carregava roupas, mantimentos, dentre outras coisas pessoais a qual julgava importante levar para a viagem. Ainda faltava alguns dias para o término do prazo para pagar a semana de aluguel, então, Akemi aproveitou para acertar o pagamento adiantando ao responsável pelo hotel antes de sair do mesmo. Dali foi para o destino da carta, trazia muita curiosidade no olhar, seguindo solitária até a mansão. A viagem demorou algumas horas, pois a garota na maioria do tempo apenas caminhou a passos lentos e cuidadosos sobre uma parte coberta por neve, por onde andava, algumas pessoas a olhavam com curiosidade, certamente confusos com a mudança de estilo tão drástico adotado pela ex ninja da névoa. Quando chegou, a visão de um jardim completamente triste e murcho a recepcionou como um mordomo cruel... O branco e o preto se mesclavam como um na maioria dos detalhes externos da residência, a menor não sabia o que esperar, então apenas seguiu até a porta e usou de uma pequena argola metálica para bater três vezes contra a madeira. "Será que tem alguém ai, afinal de contas?" Questionava-se julgando o ambiente como abandonado, talvez fosse apenas impressão.


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— Akemi Uchiha? — Uma voz ecoou através das janelas, reverberando em meio ao jardim fúnebre. Pássaros grasnaram, pondo-se a voar distantes do jardim e da casa, como um mau presságio.  Tinha em seu tom características robóticas, como se vibrasse a uma frequência aguda e incômoda, incontestavelmente inumana. A pergunta, entretanto, não era tão preto no branco quanto a casa; não se resumia a uma simples confirmação de identidade, pois tinha meios de ler o próprio subjetivismo na jovem dos cabelos negros. Era de fato Yuki ou Uchiha? Considerava-se de fato, gelo ou fogo? Questões como essa claramente circundavam a mente da jovem, talvez não de maneira explícita, mas a sua mera presença era suficiente para que a porta mágica fosse capaz de averiguar. Havia questionado a jovem e agora aguardava, companhia do silêncio, por uma resposta. Já não havia homem algum ali, tampouco outras formas de vida com exceção da Chunin e dos pássaros, centenas de metros no céu. Rondava o ambiente um azedo mau agouro sob a forma de um miasma fétido e terrível.


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Depois de tentar chamar a atenção dos moradores daquele edifício diferenciado, a jovem sequer se deu contas, mas desde o centro de Konoha, onde estava hospedada, até ali parada na porta da mansão, havia percorrido uma longa caminhada... Estava nos arredores de Konoha, ou melhor, pelo menos era o que o pergaminho dizia sobre a localização, mas dificilmente sabia sua localização exata, ainda era relativamente nova na vila. O tempo refletindo através dos segundos que se puseram a retardar uma possível resposta tornou-se curto, pois logo em seguida uma voz ecoou, meio robótica, naturalmente não era uma coisa muito comum naquele vilarejo. Afinal de contas, Konoha não era um berço de tecnologia, tampouco de uma ciência avançada, o que gerou na Kunoichi uma série de deduções que ousou guardar para si naquele momento. Seu nome entretanto havia sido dito com uma peculiaridade que a deixou sem jeito. O sobrenome Uchiha após o primeiro nome a desconcertou. Alguém sabia que ela era Uchiha, mas quem seria? Tentou juntar os pontos, talvez fosse Mordred em uma peça engraçada... Não, a Sannin sabia que a pequena moça de cabelos curtos era bem tímida nesse assunto, pelo menos para assumir sua linhagem em público, até mesmo por receio de julgamentos alheios. Os pássaros alçaram voo quase imediatamente as palavras da voz oculta, os olhos da menor se concentraram em olhar para a porta, ainda sem graça pelo ocorrido, porém disfarçadamente tentou contornar a insegurança e responder prontamente, ou tentar pelo menos o mais rápido possível.

Sim... Sou eu, Akemi Uchiha. — Respirou fundo.

Naquela altura sua mente processava as informações como nenhuma outra, de fato Akemi é muito inteligente, graças a isso sabia que se mentisse não mudaria o fato de não saber o que se passava ali, não descobriria o por que de ser chamada até aquele local. Evidentemente alguém já sabia, a afirmação era clara o suficiente para não deixar qualquer dúvida sobre este assunto no ar. Seu corpo foi alguns centímetros para trás através de um passo singelo. Foi imperceptível, talvez nem mesmo ela percebesse que seu corpo parecia reagir ao sobrenome, talvez tivesse mais medo de ser uma Uchiha do que de conhecer outro. Em todo caso, sua postura manteve-se a mesma, completamente ereta e com a mochila ainda firme nas costas, certamente sua atenção foi roubada ao olhar pelo canto dos olhos os pássaros voando no céu, eles pareciam entender o que estava acontecendo ali melhor que a Chunnin, porém não esforçar-se-ia muito para tentar adivinhar o que aconteceria, logo as coisas se resolveriam, para bem ou para o mal.


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Por um momento, a porta nada disse. Permaneceu em um profundo silêncio, como se digerisse a resposta da criança. Por fim, com o ranger das dobras que a sustentavam, ela vagarosamente abriu-se para dentro, permitindo que uma ínfima parte da luz e a brisa gélida que cobria o ambiente serpenteasse através da grande brecha para o fundo da casa, invadindo-a em tons claros e sombras em diferentes tons. O corredor de entrada avançava por seis ou sete metros e possuía paredes recheadas de traças, teias e tinta manchada, com grande parte da tintura simplesmente ausente. O lugar apresentava um odor típico de materiais velhos, uma fragrância que gradativamente tomava as narinas. Em algum lugar no fundo da residência macabra, o som de uma cadeira balançando-se sozinha, mas bastaria a jovem caminhar até o primeiro cômodo, uma espécie de quarto com uma clareira apagada, cama aos pedaços e quadros de ponta cabeça para que percebesse que não havia nenhuma alma viva balançando o objeto. Através das escadas de degraus levemente separados e de segurança duvidosa, seria possível atingir o segundo andar da residência, onde mais corredores, com suítes abandonadas, quartos de criança e cômodos cheios de ferramentas aguardavam-na. Se iria ali chegar era um mistério, mas acima de tudo, a jovem deveria descobrir a razão do convite a ela direcionado. Enquanto investigava, um pequeno talher escorregava da mesa da sala de jantar a leste do primeiro andar, a prata envelhecida reluzindo e o som ecoando através da madeira podre. A jovem deveria investigar o que fosse possível, embora gradativamente, pois o lugar poderia ser mais perigoso do que realmente aparentava.


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O silêncio permaneceu no ar por algum tempo, era apenas audível coisas externas a situação, o grasnar dos corvos e o bater de suas asas davam a cena um tom de mistério sobre o que poderia acontecer a seguir. A menina nada mais disse, esperando que quem quer que fosse a ter lhe questionado se apresentasse. Naquela altura, não desconfiava do poder mágico revestido naquela porta, tampouco podia imaginar se era esse o caso, ainda estava confusa sobre como descobriram sua linhagem. Seu segredo exposto a fazia mergulhar em teorias, mas por um instante, o som de dobradiças movendo-se a despertou imediatamente. Os olhos se abriram um pouco e adaptaram-se a visão escura de um corredor longo para o interior da mansão, Akemi que outrora havia dado um passo para trás deu dois para frente, visivelmente disposta a atender o convite para entrar ao recinto. Aos poucos entrou, a frieza do local assemelhava-se ao exterior, porém trazia o cheiro de mofo velho, coisa que não pode deixar de notar em momento algum desde que entrou. As paredes apresentavam um desgaste grande, sua pintura comprometida só não era completamente ignorada, pois as teias de aranhas chamavam muito a atenção da garota. O som de algo balançando no interior da mansão repercutia através do ambiente, principalmente o corredor, que Akemi já se encontrava avançando calmamente três metros ao fundo. Ao dobrar no primeiro cômodo, encontrou um salão semelhante a um quarto abandonado repleto de trapos que um dia foram lençóis brancos. "Que lugar podre, acho que vai tudo cair a qualquer momento, vou evitar tocar nisso antes que eu adoeça." Considerou a melhor opção, afinal. De repente, seus olhos se depararam com a cena da cadeira balançando sozinha, aquilo mais parecia uma cena de filme de suspensa, onde a qualquer minuto alguém apareceria atrás de seu ombro e lhe daria um susto, na melhor hipótese. Achou melhor não fantasiar, talvez fosse apenas uma corrente de ar balançando o objeto, então deu meia volta e tornou ao corredor. De frente para as escadas seus olhos detectaram uma porção de pedaços de madeira soltas, obviamente não era seguro subir sem se preparar, quando sua mão destra foi parar sobre o corrimão da escada, ouviu-se um som metálico não distante dali. Cuidadosamente se prontificou a ir investigar o local indo para o salão de jantar. Chegando ali, pode notar o talher no chão ainda balançando com sua concha para baixo e reluzente em meio ao pó no chão, não demorou para ativar seu Doujutsu no nível três. "Bem, a pessoa que me chamou já sabe que sou Uchiha, provavelmente pra acontecer algo ela deve estar contando que eu ative meus olhos... Vamos ver até onde vai." A moça considerou que talvez fosse esse o X da questão, talvez houvesse necessidade de mostrar seus olhos para que algo acontecesse em meio a sua investigação. De qualquer forma, manteve-se alerta e investigando o cômodo a procura de respostas.


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A prole de éolo borrifou um suspiro tímido através das janelas, provocando as cortinas em trapos a balançar em um ritmo vagaroso, como se bailassem no ar. Com o espanto do tecido, as sombras escorreram através dos móveis e dos cantos, pouco diferindo de um monstro amorfo. Se a menina estava ali sozinha ou acompanhada era ainda um mistério a ser desvendado, mas certas ocorrências não pareciam provindas de fontes naturais. O próprio sharingan pareceu enganar-se pela mobilia do século passado e pelas teias de aranha, não encontrando quaisquer fontes suspeitas de chakra por todo o decorrer do cômodo. O talher permanecia no chão, inerte como qualquer outro deveria estar após uma queda. O suspiro de vento desceu como um dedo gelado através da espinha da kunoichi, atiçando o seu tato e sendo suficientemente intenso para realmente dar a sensação do toque a sua pele branca. Os sentidos se afloraram em resposta ao estímulo, permitindo-lhe vislumbrar importantes detalhes acerca de uma pequena teia de aranha em um dos cantos do quarto; sua percepção era apurada e afiada, o suficiente para que percebesse que a teia não era formada pela mesma fibra orgânica que a de uma aranha normal, mas sim de uma espécie de tecido sintético que muito se assemelhava a teia normal.

Que saudade... — Um suspiro sob a forma de uma voz correu através dos ouvidos da kunoichi. O som era como um abraço mortal e sinistro, talvez suficiente para paralisar mesmo o mais simplório dos músculos da jovem caso esta não tivesse a vontade necessária para resistir aos seus encantos. A temperatura ambiente pareceu decair alguns graus, suficiente para que borrifadas gélidas surgissem no ar com a respiração. A voz vagarosamente desapareceu através de risos que ecoavam pela cozinha, mas não vinham de lugar algum, quase como se fosse fruto do sobrenatural. Sua entonação, timbre e intensidade, entretanto, seriam facilmente reconhecidos pela jovem; era a voz de Sainan, a caçadora de recompensas.


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O vento invadiu o âmbito com uma lufada leve que remexeu tudo que tocou e pode carregar. A leveza dos trapos das cortinas, em véu amarelado pelo desgaste e poeira, dançou conforme a brisa percorreu o interior do cômodo. Os rubros olhos levemente repuxados focaram-se com exatidão nas cortinas, sua destra foi de encontro ao antebraço esquerdo, subindo lentamente enquanto acariciava a própria veste buscando se aquecer. Estranhamente, o frio a fez lembrar de algo muito peculiar, a forma de como a brisa açoitou seus cabelos curtos a demonstrou uma imagem passageira e quando se deu conta, seus orbes oculares mergulharam na escuridão de suas pálpebras fechadas. Dos lábios um sorriso  brotou, mas que logo em seguida deu lugar ao mesmo padrão de sempre, as memórias dançavam em sua mente e a lembrança de casa a levou a terras distantes. A visão enevoada de uma terra úmida de lágrimas e sangue dos inocentes a perturbou, lembrava-se de Kirigakure, sua terra natal, sua casa que a acolheu por doze anos, mas que a levou a completa solidão, onde foi fadada ao exílio. Mesmo assim era relutante a cair em trevas, mesmo que tudo apontasse para que se gerasse ódio em seu peito, isso a fez crescer pura, essa era Akemi Yuki.

O tempo a mudou muito, mas ao mesmo tempo, não a mudou em nada. Sangue falso, coração puro e verdadeiro, a garota que não chorava se tornou mole, mas a fraqueza a tornou rocha, estes eram seus mistérios e contrastes que culminavam em sua reviravolta a cada nova fase de sua vida, entretanto apenas uma coisa herdou da névoa. "Isso me faz me sentir em casa de novo... Sinto falta da minha terra, não das pessoas, mas da minha terra..." A verdade é que nunca demonstrou a ninguém, nem mesmo a Mordred, mas a saudade de sua casa era imensa, pois foi ali que caminhou sozinha, foi ali que deu seus primeiros passos como Shinobi, mas sabia que estava fadada a nunca mais vê-la. Os olhos carmesim voltaram a observar ao redor, certamente aquela sensação toda passou rapidamente por seu corpo esbelto e juvenil. Verdade seja dita, mas seu corpo já era o de uma moça, mesmo os seios pequenos se tornaram medianos e só se deu conta disso ao observar seu reflexo no vidro partido de uma das janelas, era tão vaidosa e não se deu conta de seu crescimento físico, mesmo que pouco para a idade. Se surpreendeu ao se ver assim, moça, mas não demorou muito tempo se admirando, precisava se focar e foi isso que fez em seguida.

Em resumo, seus passos em torno do cômodo ainda a levaram a vários cantos do mesmo, buscando qualquer influência de energia de Chakra sobre os móveis e objetos, no entanto nada encontrou de anormal, ou melhor, nada que fosse movido a algo relacionado a energia espiritual comum de um ninja. No instante seguinte uma nova lufada de vento a atingiu com uma brisa que a fez fechar novamente os olhos, parecia que seria transportada a uma breve e nostálgica lembrança de Kiri igual há pouco, quem sabe desta vez fosse uma boa lembrança, talvez conhecendo Mordred no hospital? Não. O sorriso que brotou em seus lábios se desmoronou. Os dentes foram de imediato em sua carne levemente sem cor de frio e sensível, seu lábio inferior era a vítima de uma mordida sutil que a despertou de um sonho que não teve o prazer de gozar das lembranças como gostaria. O frio em sua espinha e a voz lhe diziam em seu intimo que não era normal, não era puro, não era bom... "Sainan?" Questionou-se petrificada ao ouvir a frase e a risada lunática ao fundo, a mesma risada que a atormentou naquela noite no quintal de sua casa destruída. Lembrar desse nome era como ler uma obra de terror, era um desprazer associar a voz a imagem de uma mulher como aquela. O frio aumentou e quando seu corpo chegou no limite sua destra deixou o cotovelo esquerdo, subindo levemente ao ombro e o apertando ferozmente. Abaixo da roupa, a cicatriz de seu embate era vítima de um apertão forte o suficiente para despertá-la do transe momentâneo aquela voz.

Seu peito doeu de tanto ódio daquela lembrança, mas não tanto quanto os olhos que já não traziam a tona sua linhagem padrão. O nível três havia sido deixado de lado, dando origem a forma recém adquirida, carregada de raiva e sensações negativas. O que justificaria todo o ódio? Quem dera a Akemi motivos para começar a viver naquele dia havia sido sua principal algoz até hoje, foi ela que a feriu, a desmoralizou, a converteu em sentimento negativo e humilhou em combate, inclusive foi ela que a nomeou de garota morta e sem propósitos. "Então... por mim, irmã, seja a luz pro mundo que eu nunca pude ser. Eu receio que tenha que fazer isso sozinha. Por favor, dê esperança e carinho as pessoas; esse sempre foi o meu sonho." No mesmo instante as palavras se formavam em sua cabeça, uma após a outra, exatamente como no dia que Yuzuriha faleceu. Reconfortou o peito que doía de ódio por uma calma que só se fez presente quando pode novamente se mover por completo, sua irmãzinha de consideração ainda exercia sobre ela uma energia tão forte quanto a que a Sannin emanava ao estar próxima a menor, as duas eram insubstituíveis. O canto do olho esquerdo sangrava e por consequência doía muito, o Mangekyō trazia mais uma vez suas consequências por conta de seu uso. O líquido escorreu quente pelo rosto pálido até morrer na ponta de seu queixo e cair no chão em gotas vermelhas que se misturavam ao chão empoeirado. No entanto, devido ao fato de se acalmar do choque ao ter ouvido sua inimiga uma vez mais, poderia mover-se novamente com liberdade, graças a lembrança reconfortante de sua Inori.


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The house of black and white



— Aqui é tão solitário... — A voz queixou-se. Seu tom era tão sinistro quanto a kunoichi podia se lembrar nas partes mais odiosas de sua história. O som, entretanto, reverberava de forma não natural através do ambiente, como se o dono da voz ainda caminhasse entre os vivos e nos arredores da jovem. — Por que eu vim sozinha? — Seus lamentos referiam-se aos eventos passados que levaram a caçadora a uma morte prematura e vergonhosa pelas mãos da própria Chunin com quem falava. Não havia, entretanto, nenhum tipo de rancor ou frustração, mas sim um estranho sentimento de dúvida, como se a mulher estivesse acabado de chegar no reino dos mortos. Por fim, com sua ultima questão, a voz desapareceu por completo e de súbito; mesmo os ecos que insistiam em atormentar Akemi eram agora só lembranças.

— Assassina! — A não existência da falecida tomou forma bem diante de Akemi, exibindo feições apavoradas e seriamente frustradas. Seus olhos estavam completamente vazios e um líquido negro escorria de onde deveria estar os globos oculares. A pele estava rachada como rocha degradada e anormalmente esbranquiçada, mas o que realmente causaria pavor a jovem era a boca, uma parte completamente selada por costuras e a outra rasgada, com uma espécie de centopeia morta escorrendo-lhe dos lábios. A falecida levitou em anormal velocidade contra a jovem, mas quando o susto lhe acometesse, a imagem simplesmente desaparecia. Como um fenômeno sobrenatural, todas as cortinas se fecharam, protegendo-se da luz em conjunto as janelas, que igualmente não tornariam a se abrir, não importasse a força utilizada. Ao longe, era possível escutar a batida intensa da porta de entrada. Algo estava terrivelmente errado.


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❝ This is for long-forgotten
Light at the end of the world
Horizon crying
The tears he left behind long ago ❞
CH: 1110/1150 HP: 790/800 ST: 01/05

Inevitavelmente o peito acelerava ainda conforme a risada repercutia através do local, a voz se pronunciou entre risos mais uma vez, transmitindo frustração e lamentações incalculáveis. De certo, Akemi concluía, através da visão do Doujutsu quase perfeito, que emanações de Chakra não eram detectáveis. Os orbes doíam ferozmente ainda, o que motivou que a Uchiha simplesmente o regredisse a níveis inferiores, tornando seus olhos outrora em formatos modificados a uma limitação de três tomoes em cada um sobre o vermelho carmesim. "Isso está muito estranho." Ponderou a situação enquanto a mão esquerda lhe limpava o sangue do rosto, evitando que esse manchasse muito sua pele clara e dificultasse mais sua remoção depois. Sua respiração era brevemente acelerada, mas quase cessou completamente ao ver subitamente uma figura transformada à frente de seu corpo. Novamente, com o uso dos olhos especiais, não teve qualquer pista de uma assinatura de Chakra, buscava em seguida ao redor algo durante a aparição, ver através daquela massa fantasmagórica apenas a fazia chegar a conclusão que não era algo relacionado a uma técnica shinobi, era o que aparentava. Seria então algo que ultrapassava a realidade mundana? Talvez sim. A investida do fantasma a fez levantar a guarda, mas mesmo assim, não teve qualquer necessidade de revidar, a imagem se desfez antes de se chocar e felizmente a alma de Sainan não chocar-se-ia contra a menor. As cortinas se fecharam e o som de madeira batendo através do corredor de outrora a chamou ainda mais a atenção. Certamente significava que estava em uma casa com alguma força sobrenatural e infelizmente estava trancada dentro dela, o que não julgou de todo o mal pelo simples fato que mais do que desconfiada, ela estava começando a achar que aquilo significava uma coisa um tanto quanto especial, sua coragem emergia, o sangue aquecia-se como lava através de sua linhagem.


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OFF: Foi cancelada de acordo com ambas as partes.

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