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Vilarejo Atual
Contos de um ninja entediado: Memoria perdida
As antigas lendas afirmam um fato curioso a respeito da terceira hora do dia (3 da madrugada), o horário pertence aos demônios. O momento do dia onde tudo está em seu profundo e absoluto silencio, humanos, natureza, até mesmo lagos e rios se acalmam no momento. A oculta vila da folha, obedecendo esta regra, aquietou-se, poucos seres viventes vagavam pelas vielas da cidade, alguns cambaleavam, mal podiam caminhar, devido as altas taxas de álcool no organismo, outros eram soldados patrulhando, exercendo seu papel. Na região onde situava as moradias não haveria movimentação, a população estava em suas camas descansando para enfrentar o dia seguinte.
A calmaria representava um mal pressagio, a leve brisa noturna misturava-se ao silencio, folhas aos ventos. Uma fonte de energia desconhecida se acumulava próximo ao vilarejo, sua presença fora detectada minutos após seu aparecimento. Um enorme estrondo seguido de um forte tremor na planície, juntou-se a orquestra do horror, um rugido ensurdecedor pertencente a um ser jamais visto naquele lugar.
O caos tomou conta da população, a mesma que saiu as ruas assustada após o tremor, o que se resume a um grave erro, aquela criatura se tratava de uma besta demoníaca, um formato jamais visto pelos moradores. O demônio avançava em direção da pobre aldeia. Um menino, nomeado como otsupon, acordou com o susto, junto a correria em sua casa, seus pais eram jounins da vila, não necessariamente os mais fortes, o seu devido valor estava na sua honrar com o compromisso de usar a bandana, aquele casal aprontou-se para uma eventual batalha, a mulher expressava preocupação com seu filho. Aproximou-se da porta do sótão, mas sem entrar deu as ordens- Filho, corra para um abrigo, a vila está sendo atacada eu seu pai estamos indo ajudar – abraçou o menino dando suas orientações sobre o que deveria fazer, estas poderiam ser al últimas palavras. O menino, ainda sonolento, entendeu as ordens, acenou enquanto sua mãe descia para fora.
Levantou-se rapidamente, coma finalidade de se arrumar, questionou se deveria ir para um lugar seguro ou observar as coisas, sua curiosidade era maior, com os pais indo cumprir o dever, o menino, passando pela cozinha pegou um pacote de chips, toma a iniciativa de subir no telhado de sua casa, um ponto não muito alto, mas o permitia uma visão bem simples do que acontecia, sentando-se começou a comer, a vista era infernal, uma besta em forma de lesma cuspindo bolhas com ácidos para tudo quanto é lado. O medo e desespero predominava os habitantes, alguns corriam desesperados, outros aceitavam o “julgamento divino", o garoto viu aquelas coisas e tentava manter-se calmo, devido a confiança nos soldados e a honra de seu clã, as missões de evacuação já haviam sido iniciadas devido ao hokage, que, tomado a frente das defesas, ordenou a evacuação dos civis como prioridade no momento.
Eventualmente, em outro lado da aldeia, sua mãe estava nos abrigos prestando primeiros socorros enquanto seu pai executava as ordens com excelência, socorrendo pessoas em meio aos escombros, guiando a campos de refúgio, mas sempre evitando os restos de ácidos. Mesmo com todo cuidado coisas podem acontecer, por consequência da batalha, outro tremor de terra aconteceu. Aquele destemido homem exercia sua função, junto a outros shinobis, aproximadamente 80 metros da luta, no momento do tremor, uma casa desaba próximo a sua posição, uma grande poeira tomou o local incapacitando o alcance da visão, seria o suficiente para causar desvio de atenção.
A luta ocorria cada vez aumentando a intensidade, a besta tinha reservas indefinidas de chakras, suas bolhas de ácidos eram bem preocupantes, pois elas flutuavam fora do raio de luta, alcançando áreas consideradas seguras. Respingos da substância perigosa atingia áreas de evacuação, uma pequena chuva de ácido, uma destas jorradas vinha ao encontro de duas pessoas, ali presas aos escombros, os ninjas já estariam chegando ao limite de chakra, o que impedia de executar alguma técnica para defender os civis, a trajetória certamente seria nelas.
O homem, como todos os outros, estava impossibilitado executar alguma técnica boa o suficiente para proteger, em uma decisão difícil, avançou próximo as pessoas colocando seu braço direito para protegê-las, a dor do liquido penetrando a carne corroendo tecidos e músculos foi insuportável, gritos de dor a agonia predominou o momento, talvez tenha aquilo seria um ato heroico no qual valeria a pena, seu membro pode não ser mais útil para o resto da vida.
A noite seria longa, e o dia seguinte poderia ser pior, o hokage e sua alcateia usava suas técnicas combinando uns com os outros, era algo incrível de se ver, os efeitos da luta refletia aos arredores. Passando-se um certo tempo, outro tremor ocorreu, devido ao salto da besta, derrubando aquele menino. Do telhado ao chão passaram-se 5 segundos, o que seria uma eternidade ao jovem, em uma queda de 5 ou 6 metros sua mente vagou uma última vez pela vila, sua vista enfraquecia aos poucos, chegando a escuridão total.
“Se eu não fosse tão imprudente, não estaria morrendo...” em um último pensamento acabou desmaiando no chão. Desmaiou por horas, acabou por perder o desfecho da luta, durante esse período de tempo, muita coisa ocorreu naquele período. Uma mulher aproximou-se do corpo, a mãe do garoto, ao checar a pulsação seu coração tranquilizou, junto ao suor, lagrimas acumulavam-se.
Otsupon perdeu parcialmente a memória daquela terrível catástrofe, o pouco que se lembra, acredita ser uma invenção própria, seus pais não o davam detalhes por preocupação, temiam algum problema neurológico. Seu coma durou aproximadamente 2 dias, permaneceu internado no hospital por mais 1 semana.
A vida na vila voltava ao normal, afinal já se passaram 2 meses depois do ocorrido, a cidade já haveria sido restaurada, aquela família sofreu um pouco, o pai, devido a incapacidade no braço direito, teria optado por se aposentar da patrulha e trabalhar na área administrativa do hospital, por outro lado sua mãe continuava trabalhando como enfermeira no hospital.
Em sua graduação, como genin, recebeu o protetor de braço esquerdo de seu pai, e de sua mãe, recebeu uma arma, uma lamina muito usada pelo clã. Aparentemente, devido ao fato de ter esquecido, sua mente estava saldável, sem nenhum transtorno ou algo do gênero, a partir dali começaria sua vida monótona.
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