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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
gogunnn#6051
Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
Akeido#1291
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Havilliard
Havilliard#3423
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Mako
Game Master
• Escritório do Godaime Hokage • P5OpjVT
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• Escritório do Godaime Hokage • 310l4wo

O escritório do Nanadaime é localizado na área nobre da aldeia, na torre centralizada onde todos os demais Hokages ficaram. O escritório é relativamente convencional aos padrões da Vila Oculta; é um espaço amplo em redoma com uma mesa centralizada e uma poltrona ao líder sentar-se. Há sempre pilhas de documentos ou pergaminhos espalhados na sala, mas isso é comum também. Pela lateral direita da visão do Hokage encontram-se os retratos dos Hokages anteriores e, debaixo, uma zona selada contendo um tesouro de guerra: a Zanbatou; na lateral esquerda da visão do Hokage, uma estante com livros diversos e o mapa-múndi. Por vezes, alguns detalhes menores podem ser narrados, mas nada que influencie profundamente o ambiente.

Regras:
• Todos os posts para conversas com o Hokage ou seu assistente devem ser realizados neste e somente neste tópico.
• Não é uma área de batalhas, mas serão desconsiderados, exceto Hokage e Assistente, quem ficar mais de 48Hrs sem responder tópico uma vez que tenha entrado; a consideração será de que o personagem foi embora.
• Caso tanto o Hokage quanto o Assistente não estejam na sala, mande MP para um dos dois para que um NPC seja narrado diretamente por eles.


Última edição por Karma em Sáb 3 Mar 2018 - 14:45, editado 1 vez(es)

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Mako
Mako
Game Master
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HOKAGE


Abriu a sala encontrando um ambiente silêncio coberto de papeladas espalhadas nos arredores. Mako analisou a tinta na parede, os quadros pendurados e a espada selada. Analisou as cadernetas colocadas aos montes nas laterais da enorme mesa de madeira cuja enorme cadeira do Hokage ficava colocada atrás. — Confesse, nem mesmo você imaginou isso, não é? — brincou com Son Goku que não o correspondeu com mais do que um bufo. Sentou-se na poltrona, tomando uma das pilhas de documentos para ler; a noite seria longa e sua estadia ali também.

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Consid.:

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Mako
Mako
Game Master
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HOKAGE


Cansado de ler tantos documentos sobre as necessidades da aldeia, o Nanadaime preferiu sair para fazer seus treinamentos rotineiros, abandonados nos últimos dias de acordo com as responsabilidades como Hokage.

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Consid.:

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Mako
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Game Master
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HOKAGE


Voltou a sentar-se atrás da mesa para os afazeres de Hokage.

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Consid.:

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Mako
Convidado
Convidado
O êxtase e alegria faziam meu corpo se mover por conta própria. Vestia o sorriso que marcava meu rosto como de costume, enquanto o corpo trajava as roupas de sempre. Os passos largos carregavam-me até o escritório do Hokage para uma visita rápida. Os olhos cansados, mas ao mesmo tempo curiosos, remexiam e procuravam pelos arredores pelas indicações necessárias para que me encontrasse.

Uma dor latejante se fez presente, fazendo os olhos se semicerrarem, nada muito demorado, algo repentino. — Hmm...onde estava indo mesmo? — Me indagava, já que a perda de memória recente não era algo raro para mim, mesmo que sequer me lembrasse quando aquilo havia começado. Ahhh...indo para o Gabinete! — Me lembrava, com o típico sorriso malicioso no rosto.

No prédio, os passos cessaram ao estar de frente para a porta que indicava o lugar. Passei alguns longos segundos parada, admirando a madeira e maçaneta, tentando lembrar-me do que me trazia até aqui. Com um bater na madeira fria, busquei chamar a atenção. — Alô! — Gritava, buscando me fazer audível do outro lado.

HP: 725|725 CH: 800|800 Vel: 14m/s

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Mako
Game Master
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HOKAGE


Quando ele caiu no sono? Em um momento estava abarrotado de papeis a sua frente, analisando cada registro efetuando nas últimas semanas e também os relatórios recebidos do incidente da nove-caudas. Acabou se preocupando com a amiga, Mordred, mas não soube em que momento isso aconteceu exatamente também. A batida à madeira defronte a enorme mesa acordou o líder da folha. Folhas flutuaram de supetão, planando até caírem deslizantes pelo chão frio do escritório. Uma folha ficou grudada contra o rosto do homem que gritou com os olhos estáticos: — Entre!

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Consid.:

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Mako
Convidado
Convidado
A autorização veio ligeira, como se o líder da aldeia já estivesse de prontidão, esperando minha aparição. — Puxa! — Gritei, espantada, enquanto a mão guiava-se até a maçaneta, abrindo-a. O ambiente diferenciado chamou minha atenção no momento em que entrava, tendo rapidamente notado todos aqueles papéis no chão e a poeira que se acumulava sobre os cantos.

Não falei nada, já que seria desrespeitoso — não que ligasse — e o sorriso em meu rosto se esticou mais um pouco, parecendo humanamente impossível. — Boa Tarde, Hokage! Vim falar contigo sobre alguns boatos que se espalharam recentemente. — Falei, animada, enquanto caçava as folhas derrubadas, colocando-as sobre o antebraço esquerdo. — A raposa de nove caudas, que confusão, não é? — Indagava-o, terminando de recolhê-las, repousando-as novamente sobre a mesa do jovem homem. — E sua antiga assistente está desaparecida, não é mesmo? Estava pensando se não precisaria de uma nova. — Insinuava, alcançando a folha grudada em seu rosto, retirando-a sem pressa alguma.

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Mako
Game Master
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HOKAGE


— Hokage-sama — Corrigi a menina que entrou, mas não me preocupava sinceramente com os honoríficos. Muito menos ela, de acordo com a ficha deixada no escritório. Continuei ouvindo ela enquanto ajeitava algumas folhas em cima da mesa, empilhando-as novamente até o último ponto final da garota a sua frente. Terminou segurando um maço de folhas, batendo-as contra a mesa para deixá-las alinhadas e as depositou deitadas na mesa. — Por mim, tudo bem. Sinceramente, eu não sei o que a assistência realmente faz. Veja essa pilha de documentos, ninguém me ajudou. Provavelmente minha assistente está morta. Péssima notícia, Mordred-san ficará abalada. Mas tudo bem, podes ser minha assistente. Comece trabalhando juntando para mim as folhas caídas e as empilhe aqui em cima, por favor. Se quiser me trazer um café antes de seguir sua jornada, eu agradeço.

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Mako
Convidado
Convidado
A frase do homem não me incomodava, já esperava essa reação de uma Sombra. — Sim, sim, tanto faz... — Sussurrava, inaudível a ele. As reclamações não me importavam, não dava a mínima. Sitou Mordred, no entanto, alguém que conhecia muito bem. — Ah...a Princesa? — Permanecia vagando no nada, quando uma rápida dor de cabeça me fazia recobrar a sanidade. O pedido do Hokage foi ouvido, sendo necessário cumpri-lo para obter sua confiança. — Sem problema... — Falava, levemente desanimada — não era bem isso que esperava, mas isso logo mudaria.

As poucas folhas que restavam no chão foram recolhidas rapidamente, então só me restaria fazer o café. Com certa inexperiência, sofri um pouco para preparar sequer dois copos, mas não havia como o gosto ser ruim. Com a mão direita, alcançava a xícara ao homem, indicando que ela pertencia ao mesmo, enquanto a xícara na canhota pertencia a mim. — A propósito, me chamo Toga e sou uma Chunin por enquanto...prazer em conhecê-lo! — agilizava, tomando rápidos goles do café quente, largando a caneca sobre a mesa e indo embora — ainda havia muito a ser feito.

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Mako
Game Master
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HOKAGE


Recebi o convite da nuvem a respeito de um novo exame mundial Chunin, mas não me senti confortável o suficiente a dar uma resposta imediata. Seria um evento buscando unificar as nações e minha presença no território do Relâmpago podia terminar de maneira trágica. Onde estava Mordred? Eu não tinha notícias dela já fazia algum tempo. Duvidava de uma possível morte, porém sentia vontade de saber como ela estava. Enfrentava a vida solitariamente ou teria encontrado alguém? Estava feliz ou profundamente triste com os caminhos tomados pelo mundo? Continuava com a chama da justiça e da bondade acessa ou caíra na escuridão? Amor e ódio são tão próximos que facilmente acabam sendo confundidos. Mas tudo o que me restava era acreditar no coração de Mordred. Isso e tomar uma decisão em nome do vilarejo deixado em meus cuidados pela mulher.

— Talvez seja melhor  eu mandar alguém no meu lugar — comentei mesmo não havendo mais ninguém próximo. Faltava-me um assistente. Onde estaria aquela pessoa que pediu o cargo? Sabe-se lá. Levantei-me da mesa, as pernas ficaram brevemente doloridas pela estagnação. Escrevi em um pergaminho gasto algumas ordens e as enviei ao quartel general por meio de um falcão. O restante ficaria nas mãos dos membros da aldeia.

Voltei a me sentar, concluindo os serviços.


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2500/2500
Consid.:

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Mako
Convidado
Convidado
As passadas velozes do Jõnin o levaram diretamente ao gabinete do Nanadaime, cuja porta entreaberta foi perpassada em tamanha velocidade que sequer foi possível saber o momento exato qual ele adentrou e ficou frente à frente com o líder do vilarejo, fitando-o com seus grandes olhos azuis. Sua aparência não era das melhores, mas a correria que fizera para chegar até lá demonstrava que o assunto era um tanto quanto urgente.

— Nanadaime-san. — disse Mirio em tom brando. — Ouvi boatos de que Sunagakure, a vila aliada, está acabada. Gostaria de ir numa missão secreta para ajudar na reconstrução da mesma. O que o senhor acha? — Indagou, afoito. Togata estava ansioso para viajar a outro país, porém, só o faria caso o líder do vilarejo aprovasse tal coisa.

1250, 1525.
Itens básicos; completos.

Spoiler:
Anonymous
Mako
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HOKAGE


Bocejava quando um dos seus shinobis entrou no salão levemente apressado. Ergueu os olhos contemplando a expressão do homem a sua frente, ouvindo atentamente as palavras proferidas a ele com educação. Analisou a situação coçando a queixo, estreitando os olhos. Os pensamentos atravessaram como kunais em sua consciência, buscando inúmeras possibilidades, tragédias previsíveis e outros tantos assuntos tocados mentalmente diversas vezes todos os dias. Se uma vila aliada assistisse os destroços da folha, eles ajudariam? E mais importante, o que Mordred decidiria se estivesse ali? Afinal de contas, ele estava apenas guardando o trono. Protegendo a aldeia no lugar da amiga, mas nunca desejou se tornar um Hokage, muito menos decidir as chances de sobrevivência de outra nação através de uma permissão, menos ainda colocar uma marca sobre a cabeça de um homem de bem pelo egoísmo de rejeitar a proposta.

Viver como um líder justo era mais difícil do que ele imaginava quando aceitou. E novamente os pensamentos sobre Mordred invadiram. Acenou com a cabeça, mostrando um enorme sorriso ao ninja a sua frente. Fincou os cotovelos à mesa de madeira, apoiando o rosto sobre os dedos entrelaçados e respirou fundo. Manter a fachada também era uma necessidade como líder. Precisava aprender a lidar com isso da maneira mais natural possível.
— Ajude-os como for necessário, mas eu preciso receber relatórios detalhados sobre tudo o que acontecer. Inclusive, caso seja necessário e aceito pelos moradores, eu não me importarei que se torne um guardião. Mas, novamente, eu precisarei de relatórios. Se ficar mais de um mês sem comunicação, enviarei tropas para Sunagakure a sua busca. Não exatamente como um criminoso, é claro, inicialmente buscarei mais informações de seu desaparecimento, porém, caso seja necessário tratar como traição, eu tratarei — o verdadeiro poder do Hokage brilhou em seu olho esquerdo, iluminando-se em vermelho num mar escuro. — E eu não terei pena de traidores, entendido?

O tom ameaçador não fazia parte do papel social interpretado como Nanadaime Hokage, aquilo vinha de seu interior. Ele não podia permitir que traidores caminhassem impunes trazendo riscos ao mundo que Mordred jurou proteger e ele prometeu ajudar na proteção. Mas o brilho escarlate custou um instante e desapareceu atrás da lente redonda. — Pode ir! — Exclamou enfiando as costas contra o encosto da cadeira. Observando o jovem quase de forma superior.


1300/1300 1560/1560 00/12
2500/2500

Consid.:

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Mako
Convidado
Convidado
Ouviu as palavras do Nanadaime, e assentiu com a cabeça em cada uma delas. Viu, também, o que julgou ser um dojutsu ocular, que rapidamente desapareceu. Deu de ombros, e voltou pela porta por onde momentos antes adentrou, fechando-a na sequência. Depois de tal coisa, Mirio desapareceu, deixando nada mais que fumo para trás.

1250, 1525.
Itens básicos; completos

valeus
Anonymous
Convidado
Convidado

HP: 700 | 700 • CH: 1125 | 1125 •  SPD: 22m/s • ST: 05 | 05
SASORI 1/56;  QNT: 54 | 56
Um bater na madeira da porta poderia ser ouvida pelo Hokage, que, de fato, era eu mesmo a batê-la. — Com licença... — Alertei-o, antes de abrir a porta e entrar. Ser o assistente me dava alguns privilégios, tais como não realmente precisar de permissão para entrar, já que trabalhava ali dentro, afinal.

Me aproximei do Hokage, com um sorriso leve, a felicidade de outrora não se encontrava por completo. O joelho direito, seguido da mão esquerda tiveram o mesmo fim — o chão. Como uma reverência, esperava expressar meu respeito. — Hokage-Sama...eu passei no exame chunin. Fui inclusive o primeiro a terminá-lo. — Explicava-me, levantando a mão livre com a medalha de condecoração. — No processo...encontrei-me com Mordred. Ela parecia estar se divertindo. — Ironizei seu romance com a pequena desconhecida, que sequer tive coragem de perguntar o nome.

O olhar subiu, junto a cabeça, olhando o homem nos olhos. — Ela parecia estar particularmente interessada em Kiri, talvez como protetora ou ajudante, desconheço seus motivos. Mas ela parece ter outra pupila de lá. — Terminava o relatório, abaixando novamente a cabeça e aguardando. — Isso é tudo, senhor.

Considerações:
Utilizado:
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Anonymous
Mako
Game Master
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• Escritório do Godaime Hokage • P5OpjVT
HOKAGE


O tédio consumia o rei da folha. Mas, pior ainda do que o tédio, a fome por carne humana estava afetando drasticamente no estado de lucidez do homem. Começava a ver as pessoas mortas de seu passado; assassinadas por ele ou graças a ele. De qual canto da biblioteca de memórias as alucinações vinham não importava tanto assim. Elas começavam a atrapalhar sua atenção, tornando difícil realizar os serviços burocráticos. E quando ouviu batidas na porta, seu olho esquerdo brilhou com a força de sua linhagem sanguínea e ele precisou escondê-lo fincando um cotovelo à mesa e colocando a mão acima do olho, por detrás da lente, assistindo a entrada de seu assistente. Para os moradores da aldeia, especialmente quem conhecia mais afundo de como ele fora escolhido por Mordred, ele precisava demonstrar uma falsa força.

— Eu fico feliz que tenha vencido com tamanha facilidade — comentou, sentindo dedos tocando sua nuca, arranhando brevemente. Pressionou os dedos ao rosto para se controlar. O cheiro de suor do jovem a sua frente inspirava-o aos seus instintos mais animalescos. — Também fico contente sabendo de Mordred, eu realmente andava preocupado com ela... — ele sentiu o desejo de se alimentar maior do que podia conter. — Me diga, Juuzou-san, você sabia que o próximo herdeiro desse trono em que estou sentado é você? — disse se levantando, dando a volta na mesa e andando até o jovem com o olho esquerdo completamente fechado. — Poderia praticar isso por alguns dias? Eu preciso descansar e... fazer algumas coisas. Não terá problema, certo, assistente? — comentou colocando as mãos nos ombros de Juuzou antes de abandonar o escritório.

1300/1300 1560/1560 00/12
2500/2500
Consid.:

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Mako
Convidado
Convidado

HP: 700 | 700 • CH: 1125 | 1125 •  SPD: 22m/s • ST: 05 | 05
SASORI 1/56;  QNT: 54 | 56
O ancião de minha idade pareceu se conter, não demonstrando tanta felicidade quanto dizia possuir. Compreendo, isso não importa, não é? Não ousei levantar a cabeça até que a notícia seguinte fez meu corpo sentir essa necessidade. Herdeiro? De fato, um choque.

A mão de Mako repousou em meu ombro, simbolizando confiança que poderia possuir ou simplesmente a necessidade de se desfazer do cargo. Não importava, aceitaria o cargo. — Sem problemas, senhor. Aceito meu fardo. — O respondi, notando que aquilo talvez fosse uma despedida sem reencontros — o que esperava não ser. Com a cadeira vaga, a ocupei com meu corpo, começando o trabalho de assistente que deveria ter começado há bastante tempo. Papéis e mais papéis. E em breve...o mundo.

Considerações:
Utilizado:
Equipamentos:
Anonymous
Convidado
Convidado


❝ This is for long-forgotten
Light at the end of the world
Horizon crying
The tears he left behind long ago ❞
CH: 700/700 HP: 400/400 ST: 00/04

O clima de daquele lugar era bem distinto ao da névoa naquela estação do ano, de longe o frio no País do Fogo não se comparava ao da Água e, de certo modo, aquilo parecia deixar a jovem Chunnin ainda bem confusa, pois achava muito estranho um Inverno sem neve e temperaturas abaixo de zero. A menor caminhava desta vez sozinha, Mordred havia ficado no hotel, já que depois que assumiram um compromisso e passaram a usar suas alianças como forma de representar este sentimento, ambas estavam ficando muito tempo sozinhas, claramente se descobrindo, cada vez mais em seu ninho de amor, porém desta vez, estimulada pela Sennin a morar em definitivo em Konoha, a jovem Yuki deveria pedir permissão ao líder da folha, o Hokage para tal acontecimento. O seu histórico com este tipo de líder ainda era bem complicado, pois nunca havia falado com um Hokage antes, a não ser a Uchiha, mas neste caso ela sequer se lembrava deste mero detalhe. Em seu passado, Akemi lembrava-se de nutrir um sentimento rancoroso ao líder da folha - em modo geral a todos os antigos Kages - pois acreditava que a desgraça de Kirigakure e a morte de muitos inocentes há anos atrás eram causados por seus líderes completamente insanos e  egoístas. Ensinada a não julgar o livro pela capa, ela finalmente criou coragem e durante aquela noite mesmo, resolveu partir pelas ruas de sua possível nova morada e encontrar-se no gabinete do responsável pelo vilarejo e confrontá-lo com suas intenções sinceras de se mudar legalmente para lá. "Eu não sei bem o que esperar de um Hokage. Será que ele é louco igual seus antecessores?" Com este pensamento, excluía-se obviamente Mordred, cuja sanidade era inquestionável, já que viviam juntas agora e podia dizer que conhecia muito a respeito da Kunoichi Uchiha. Pouco tempo depois a menina caminhou até o local destinado, uma imensa cúpula na área mais nobre e central de toda a área daquela cidade. Surpresa com a singularidade da estrutura, não era de se admirar que seu pensamento em seu antigo lar a balançou por um instante. "Nunca cheguei a ir no Gabinete da Mizukage... Eu acho que eles já devem ter me colocado na lista de desaparecidos, no mínimo. Ou na pior das hipóteses já sou uma Nukkenin..." Engolia seco, pensando nas possibilidades, sua chance de ser aceita em Konoha eram desconhecidas, visto que não sabia quais seriam as relações dentre as vilas no momento. Tão incerta sobre o que aconteceria a seguir, decidiu entrar na estrutura endereçando-se primeiramente a recepção, onde formalmente era abordada por alguém. Dali a menor foi encaminhada a uma sala de espera onde finalmente a chamaram depois de longos minutos de espera. Era sua vez de entrar na sala do mais forte ninja do vilarejo na atualidade - com exceção de Mordred. Ou seria ele mais forte do que sua namorada? Ela sequer podia mensurar qual era a resposta para esta questão interna que surgiu de repente. Em todo caso ela apenas seguiu a mulher até ficar de frente a uma porta.

Hokage-Dono? — Disse ao girar a maçaneta da porta e adentrar lentamente ao local. Timidamente não se pronunciou depois disso aguardando ao lado da porta para que alguém se manifestasse e desse a permissão para adentrar completamente.


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O ar noturno que pairava no céu gélido da noite invadia meus pulmões, aliviando meu estresse de relance. A tremedeira causada pela ansiedade se saciava como o apetite sexual de uma ninfa, retornando imediatamente após alguns minutos. A vontade de me levantar daquela cadeira e partir para alguma aventura era grande, mas impossível de acontecer. Como herdeiro do Hokage, não poderia reclamar — era uma verdadeira honra, de fato.

A poltrona se aproximava da janela, enquanto os calcanhares de apoiavam na mesma para oferecer relaxamento. A visão era incrível, algo que jamais presenciei na minha longa estadia por lá. Talvez aquele silêncio pudesse durar por mais algum tempo, mas imaginava que algo fosse acontecer para interromper meu sossego. Isso sempre acontece, não é? Imaginei algum ataque ou talvez um golpe terrorista, mas minha surpresa possuía um tamanho menor, com uma paleta de cores distinta.

A maçaneta que girava, abria a porta para nossa convidada. Parecia procurar pelo Hokage, uma pena ele não estar presente. Acredito que eu seja melhor do que nada. Acreditava, não virando-me para cumprimentá-la. — Boa noite...o que posso fazer para ajudá-la? — Perguntei a cidadã presente, sem sequer virar a poltrona em que sentava, mantendo-me anônimo, assim como ela também.

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❝ This is for long-forgotten
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O momento era de matar qualquer um de aflição, o silêncio no ar durou alguns instantes até que uma voz mais soou o lugar em que Akemi se apresentava. Sem querer, sua mente acabou por fazer algum julgamento prévio sobre a atitude do desconhecido. "Nossa... Parece que já ouvi essa voz antes em algum lugar. E parece tão ..." Deduziu pelo timbre mais jovem do que esperado de um Hokage. Assim que se sentiu um pouco mais a vontade a menor entrou por fim até os domínios do salão. Não pode deixar de reparar nas coisas que podia ver, papéis em todo canto formavam uma pilha e uma cadeira aparentemente confortável estava próxima a grande janela do ambiente. Detrás desta poltrona, podia-se notar um par de pés escorados ao batente da janela de vidro plano, dali o reflexo do jovem rapaz apareceu nitidamente.

Você não é o Hokage. — Disse sem querer. Não se dava conta de que poderia ser meio grosseira de sua parte, mas foi sem intenção. — Ah! Desculpe. — Corou completamente envergonhada ao notar a gafe. Para contornar um pouco a situação, a Yuki passou a desenrolar seus motivos por detrás daquela visita tão tarde da noite. — De todo modo, acho que posso falar com você. Se está aqui é porque deve ser um representante ou algo do tipo. Eu me chamo Akemi Yuki, nascida e crescida em Kirigakure, mas por motivos particulares decidi que minha vida lá não fazia mais sentido... Conheci alguém que me trouxe a Konoha com intenção de morar, mas não posso ficar bem comigo mesma sendo uma intrusa no País do Fogo, por isso estou aqui para pedir permissão para me considerar uma ninja de Konoha... — Parecia determinada a provar seu valor. Ainda olhando o rosto refletido no vidro, a Chunnin ainda tinha a estranha sensação de ter visto aquele rapaz em algum lugar. — Aliás antes que me questione sobre quem é a pessoa que me indicou o vilarejo foi Uchiha Mordred. Estamos juntas agora... — Ficou um pouco sem jeito, mas resolveu deixar claro quem a levou à vila.

Seus dedos timidamente se entrelaçavam em um movimento inocente. Sobre a mão direita uma aliança de compromisso dada pela própria Uchiha, continha o nome gravado da usuária de Sharingan em seu lado interno. Rapidamente a menor ajeitava seu Kimono, alinhando a faixa vermelha presa a cintura. Deu alguns passos para mais próximo da poltrona, apenas para tentar se ver também no reflexo do vidro da janela ao fundo e se ajeitar. Coisa de vaidade feminina ou até mesmo um certo perfeccionismo que a jovem tinha com sua aparência. De qualquer forma, pode ver seu corpo perfeitamente refletido no vidro e também o do garoto suspeito.


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O vício havia se cessado. A respiração pesada, que buscava pelo ar gélido da noite diminuiu, aliviando-se e adquirindo velocidade regular. Os olhos que se fecharam lentamente gostariam de lacrimejar, mas não era possível no momento. A voz da garota invadiu meus tímpanos, causando um certo arrepio por onde passavam, depositando também, uma sensação de déjà vu — ou seria nostalgia?

O reflexo na janela permaneceu o mesmo por algum tempo, mas a aproximação da jovem revelou sua aparência, demonstrando a origem daquela sensação de familiaridade. Vejam só, o que temos aqui.  Imaginei o que poderia falar, mas imaginei que talvez não falar nada fosse a melhor opção. Esqueça o que houve no Evento Chunin e siga em frente,
é melhor para todos.
Me aconselhei. — Ora, não há necessidade de se desculpar, realmente não sou o Hokage. — Dizia sorridente, enquanto os olhos cerravam-se e os dedos da destra se entrelaçavam ao cabelo da nuca, sem jeito algum.

A longa explicação sem sentido da garota não abalou o sorriso, permanecendo com a mesma feição durante todo aquele "discurso". Me senti na obrigação de lhe perguntar quem era a responsável por trazer uma ninja de um vilarejo como aquele até aqui, mas ela se antecipou e já me respondeu. Mordred? Mas era só o que faltava.

O sorriso se desfez por alguns segundos, enquanto os olhos iam da completa segurança das pupilas para um estado semiaberto. As íris negras buscaram uma visão mais ampla da garota, focando-se no belíssimo anel que reluzia nos dedos da garota de cabelos azuis. "Estamos juntas agora?" Mordred, Mordred...o que você pensa que está fazendo? Suspirava, escondendo os olhos por detrás das pupilas novamente.

As mãos se entrelaçaram, enquanto o rosto adquiria tom pensativo. Os dedos cruzados se apertavam com tamanha intensidade, que a pele branca parecia saltar para a coloração avermelhada. A boca se abriu, enquanto os olhos iam de encontro ao teto. Todas as possibilidades de tragédia se faziam possíveis. O indicador de polegar da destra puxavam os fios que se prendiam abaixo do lábio, como se a intenção fosse arranca-los. Guerra, Caça, Traição, o que virá primeiro? Me indagava, deixando o pessimismo fluir.

O corpo se travou, como uma estátua. A mão largou os fios, que se ajustaram novamente à pele, como se fizessem parte da mesma. A vista que residia no teto se voltou para os olhos amendoados da jovem, enquanto a boca aberta como se a mente estivesse vazia se fechou, formando um sorriso fraco. — Sem problemas...por que não? Mordred provavelmente encheria meu saco para aceitá-la aqui depois, então prefiro acabar com essa palhaçada de uma vez... — A mão se estendeu, revelando as diversas costuras sobre a palma, pulso e braço. A mão aberta indicava a necessidade de fechar aquilo oficialmente. — Proponho que permaneça até segunda ordem sob supervisão de Mordred. O menor deslize será cobrado não da senhorita, mas de sua salvadora. — Os olhos que até então permaneciam fechados, se abriram pela metade, como um predador astuto faz ao encarar sua presa. — Estamos entendidos? — A indagou.

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A jovem pode finalmente se arrumar, deixando seu Kimono impecável novamente. Com a atenção de seus olhos de novo sob o reflexo do garoto, ela pode ver com clareza seu rosto completamente sem feição, parecia perdido em devaneios e olhares sem foco. Vendo-o olhar para cima por um tempo, curiosamente a menina agiu da forma, completamente infantil, se aproximando dele com seus passos lentos e silenciosos, por conta de sua pequena estatura e peso leve. Bem próxima a ele, ela enfim olhou o teto, na mesma direção que este parecia buscar algo. "Que cara mais... Doido?" Sua mente pregou na jovem uma peça cômica, por dentro queria rir, não de deboche, mas por ser engraçado vê-lo naquele estado. Assim que este estendeu a mão, a menina saiu também do transe de observar o alto da sala, sem muito espanto ela pode notar suas feridas, costuras e marcas, não conseguia distinguir se eram recentes ou não, só que pareciam ser tratadas de forma bem desleixada, como se fossem fruto de alguma tortura.

Bem, se é assim que quer, não posso retrucar. — Sua mão esquerda buscou sua bolsa ninja de armamentos, gentilmente retirando um objeto em formato de pote. Era uma ampola de medicamentos. — Use isso... Não sei o que aconteceu com você antes, mas se lhe causar incômodo isso pode aliviar a dor... E não, não estou comprando sua confiança com favores... Só não acho que alguém deve sentir dor, seja mentalmente ou fisicamente... Ninguém merece isso. — A jovem deixou o frasco sobre a mesa ao lado da poltrona. Se ele quisesse ou não usar, seria critério dele, o que ela garantia com isso era o fato que aquela ampola conter realmente uma medicação em forma de pomada, que se aplicada sobre a pele, poderia aliviar as dores e até queimaduras. Como não sabia ao certo quais eram os ferimentos, considerou que seria o suficiente para lhe trazer alívio de qualquer forma. — É só isso? Eu sinceramente pensei em ingressar nas forças médicas deste vilarejo, na verdade estou esperando que o Hokage use isso como forma de me avaliar como merecedora de permanecer aqui. — Ainda olhava a mão do rapaz. "Achei que seria mais difícil. Será que ele quer que eu aperte a mão dele pra selar este trato?" Ficou em dúvida se deveria fazê-lo ou não, não parecia muito confiável, pois tinha receio que por baixo das costuras, os ferimentos fossem grandes ainda. Mesmo assim, Akemi estendeu a mão ao garoto, a destra permaneceu a altura mediana, para que o rapazinho não precisasse procurar no teto caso fosse selar o trato.


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A garota pareceu se preocupar com as costuras em meu braço. Ah, já havia me esquecido disso. Pensei, pensando em recolher o braço de imediato, mas o desleixo não permitiu. Hm...pouco importa agora. Imaginava algum comentário a respeito delas, mas a única reação foi a entrega de um pote pequeno, que parecia se tratar de algum tipo de pomada. A jovem dizia coisas sem sentido, como se simpatizasse por qualquer recém conhecido. É ingênua, mesmo que possua um coração grande. Ainda precisa ser moldada. Imaginava que tipo de treinamento Mordred aplicava nessa garota, talvez algum trabalho pesado fosse o suficiente para fazê-la entender como as coisas funcionavam de fato.

Não pude evitar de rir. A preocupação por um desconhecido que ela apresentava era incrivelmente cômica, beirando ao ridículo. — Dor? Não se preocupe com isso. Já não sinto isso há bastante tempo. — Me referia as costuras, demonstrando que elas não passavam de um hobby. — Elas não costuram qualquer ferimento, são apenas formas de arte. Um tipo de arte para que me lembre do passado. — Completou, explicando para ela seus costumes estranhos.

Ela pediu algumas coisas, que seriam fáceis de atender. — O Hokage não se encontra. Já está sumido há algum tempo. Não me manda notícias e parece estar incrivelmente ocupado. Mas como Mordred confia em você e Mako...perdão, o Hokage confia em Mordred, não vejo motivos para não aceitá-la em nosso vilarejo. — Terminava de explicar levantando-se da cadeira, recolhendo a mão que a garota demorava a apertar antes que tivesse alguma chance. — A propósito, não sei seu nome ainda. Será que poderia me dizê-lo? Será mais fácil de ingressas no esquadrão médico caso possua um registro válido no vilarejo. — A destra buscou uma folha, preparando-se para anotar os dados da garota.


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Aquela gargalhada, o ar de deboche... Finalmente o reconheceu. Vendo-o recolher a mão a menina lembrou de um episódio de algum tempo atrás no vilarejo da nuvem. O exame Chunnin havia sido marcante para a garota, de tal forma que, ela propositalmente gostaria de deletar algumas cenas de lá, mas agora tudo fazia sentido. Aquele rapaz era o garoto que confrontava a Yuki com o mesmo deboche antes do início da prova das trilhas, o mesmo que de alguma forma deixou a Uchiha abalada na ocasião. "É ele mesmo." Seu rosto ficou sério. Lembrou-se do dia em questão mais claramente. "Eu te vejo por aí." Akemi havia prometido, mas não achou que isso se repetiria tão cedo, tinha intenção de tirar a limpo o porque de Mordred estar chateada depois de conversar com ele, este era seu objetivo.

Se deixasse de ser tão estúpido e parasse de massagear o próprio ego com histórias do seu "hobby" masoquista, teria notado que já disse meu nome antes. — A bondade de Akemi tornava-se completamente extinta.

A mudança se dava ao fato de guardar um ressentimento daquele dia, não por ser considerada a "a nova favorita" como ele se referiu a Yuki, mas pelo fato dele não ter sido sincero ou dito o que de fato fez a Mordred naquele dia. A mão esquerda recolheu o frasco novamente, enquanto a direita era recolhida sem o pacto estar concluído. Juuzou podia ser o que quer que fosse com qualquer outra pessoa, mas aquele sentimento de ser rejeitada por tudo e todos era algo que a menina não podia mais aceitar, ainda mais de um conhecido de vista, apenas. A feição furiosa o confrontava, desta vez sem qualquer tipo de timidez ou preocupação se ele iria desaprovar ou não suas atitudes. A mão esquerda repousou sobre a destra, segurando levemente a aliança entre os dedos, parecia conter-se. "O menor deslize não será cobrado da senhorita, mas sim de sua salvadora." A frase ecoou na mente da jovem, que por um instante respirou profundamente.

Eu... Desculpe, lembrei de você da prova Chunnin... — Parecia se controlar. Nem toda flor tem apenas perfume, às vezes até a mais bela apresenta espinhos e, desta vez, deixou alguns aparecerem por instantes. — Akemi Yuki. Se quiser me registrar na vila é decisão sua eu... — Mesmo respirando fundo não podia disfarçar que seus olhos o congelaram em sua mente, com tanta intensidade e frustração pelo que estava passando que não notou que mordia o lábio com um pouco mais de força que o esperado. A vermelhidão surgiu ali, como se a pele outrora rósea fosse romper a qualquer momento entre os dentes brancos da garota do gelo. A mão direita foi junto ao seio, recolhendo-se em nervosismo crescente. Era melhor acabar o diálogo logo. — Já é tarde... Não vou tomar mais seu tempo. — Estava prestes a sair, apenas aguardava sua liberação.


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HOKAGE


Impediu a saída daquela menina quase sem querer. Abriu a porta indiferente aos visitantes possíveis no interior do escritório, pois, em sua mente vaga, ali era a sua moradia; a casa de um rei. Assim, abriu dando de cara com seu assistente e também a menina de aparência gentil. Tinha um olhar frágil, como se fosse incapaz de fazer qualquer coisa contra os males do mundo, mas isso não cabia a ele julgar. Bem era verdade que ele mesmo teve olhos assim no passado, antes do mundo inteiro desabar sobre seus ombros. — Quem exatamente é você? — ele se dirigiu a ela de forma brusca pelo cansaço. Mas fez questão de abrir um sorriso falsamente simpático no momento seguinte.

1300/1300 1560/1560 00/12
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Mako
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A sensação de ira se estendia em seu corpo, o lábio completamente marcado pelos dentes ainda pareciam prestes a se cortar sem querer, mas ao se deparar com o silêncio do assistente da folha, a jovem resolveu sair. Sua evasiva da situação era simplesmente para não ter que agir de forma impensada mediante a situação, afinal o que a viajante fizesse, quem poderia ser considerada culpada era nada mais nada menos do que Mordred, sua amiga e namorada. Ao girar em seus calcanhares em 180 graus a menor de deparou com a porta fechada atrás de si, a mão destra já ia de encontro a maçaneta da porta, quando repentinamente esta se abriu sem qualquer explicação prévia. A jovem se mordia acidentalmente, pelo susto do momento, acabou se ferindo ocasionalmente, no momento que os dentes perfuraram seu lábio inferior, no mesmo instante a mão que antes ia em direção a porta foi de encontro a boca, movida pela ação do impulso em ver se o ferimento era muito grande. "Droga! Me cortei." Lamentou-se ao sentir a dor latente na região, não era nada grave, mas devido ao estresse, seu sangue estava demasiadamente quente, o que gerou um sangramento um pouco maior do que provavelmente seria. Cobrindo o ferimento a jovem pode ver que duas ou três gotas caíram no chão e, uma pequena gotinha vermelha se formou e caiu de seu queixo sobre seu Kimono, na área mais clara da peça de roupa. Ao olhar novamente para baixo, um par de pernas estava bem diante dela, alguém a encarava. Pode notar que este, além de encará-la, parecia ler seus olhos, novamente os anos em Kirigakure e a quantidade de vezes que teve de ver aquele mesmo tipo de olhar penetrante a fez recordar a estranha sensação de ser uma espécie de página de livro, onde todas as informações poderia ser adquiridas apenas ao ler seu rosto jovial e sem traços de maldade. "Esse olhar... Heh! Posso apostar que já está me julgando." Sendo Akemi, nova na vila e tão pouco interessada em política, principalmente no que diz respeito ao título de Hokage, a menina não se deu conta que este era de fato, o homem a quem procurava mais cedo.

Eu? Eu vim falar com o Hokage, mas ele não está, pelo jeito você é outro assistente maluco, igual o idiota ali atrás. — Apontava para trás, ainda com a mão sobre a boca. Mesmo o som abafado seria suficientemente claro para entender sua resposta nada convencional. A frustração da jovem se devia completamente e exclusivamente ao fato de ter sido afrontada pelo jovem assistente, sua autoestima não era das melhores e a sensação de inferioridade que o rapaz havia feito a Yuki sentir a irritou muito.. Assim que voltava a atenção ao adulto, de relance, seus olhos foram de encontro ao quadro dos Hokages na parede, vendo que na verdade, aquele que chamava de "outro assistente maluco" era na verdade o líder da folha. — Você é o Hokage... — Afirmou. Não era necessário ressaltar o óbvio, ela estava completamente desconcertada. Engoliu seco. — Eu sou... Akemi Yuki... Eu acho melhor eu me retirar... — Respondia a pergunta do mesmo. Parecia se sentir mal, pela vergonha e também pela situação que se colocava, suas pernas tremiam como se estivesse misturando sentimentos, receio e medo, talvez. Afinal, quantas gafes poderia cometer apenas numa noite?


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HOKAGE


— Claro que não, está diante do Hokage agora, por favor, fale o que veio falar — disse-lhe adentrando o salão acenando para que seu assistente deixasse o assento. O trabalho indicado anteriormente pelo Nanadaime havia terminado por enquanto. Mako via no assistente um futuro líder, mas ainda não era tempo de se retirar. Além disso, a garotinha diante dele parecia interessante. Talvez fosse o leve odor do sangue derramado. Parou atrás da cadeira, esperaria o tempo certo para sentar quando o assistente deixasse o lugar; mas, ainda estando ali, voltou a falar com a menina: — Alguém te enviou aqui? Qual o assunto exatamente?

995/1300 1560/1560 07/12
2250/2500
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Mako
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HP: 700 | 700 • CH: 1125 | 1125 •  SPD: 22m/s • ST: 05 | 05
SASORI 1/56;  QNT: 54 | 56
A mente vagava pela infinidade do universo. Tantas perguntas se passaram pela mente em um ínfimo instante, que os lábios não podiam acompanhar a velocidade de raciocínio. Os olhos encaravam o nada, quando um choque de realidade o fez encarar a garota com outros olhos. — Você tem razão. Me desculpe, Akemi.

Lembrei-me de meus compromissos, sendo surpreendido por Mako em seguida. O Hokage estava de volta, então minha presença ali não era mais necessária. Deixei o lugar vago para que meu rei se sentasse, reverenciando-o e me afastando alguns passos. Talvez fosse melhor esperar um pouco antes de me retirar do recinto.

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CH: 700/700 HP: 400/400 ST: 00/04

A menor ainda estava desconfortável com a situação, mas aparentemente não seria julgada pelo Hokage novamente, pois ao vê-lo direcionar mais adentro a sua sala, suspirou em alívio já que neste momento não era o foco de ser olhar. "Que gafe..." Analisou o próprio infortúnio, quando agora pode ouvir a voz líder da folha. Estranhamente ele era gentil, mais do que esperado. Ao olhar agora para trás pode ver seu manto, aquilo trouxe a menina uma ideia boba e engraçada. "Será que a Mordred usou isso também?" por instante tentou cogitar qual seria a aparência de sua amada com o vestuário, seria algo interessante de ver. A cordialidade do adulto também não foi a única coisa que pareceu roubar a atenção da Yuki, Juuzou se pronunciou, desta vez desculpando-se.

Humph... — Deu de ombros, por pura birra de menina, ao ter o ego "mimado" com o pedido de desculpas do assistente. Por dentro estava menos irritada, ao menos momentaneamente. Voltando a atenção a sombra da folha tentou parecer mais respeitosa. — Bem, em todo caso antes de eu falar, desculpe por agora há pouco. Eu sou ex membro de Kiri, estou ausente da minha vila há algum tempo e sei que já devo ser considerada no mínimo desaparecida, mas eu não tenho vontade de voltar para lá, pelo simples motivo que politicamente falando, considero minha vila natal um hospício. — O vai e vem de liderança na névoa era ridículo e maléfico para o crescimento do vilarejo, tanto em qualidade de vida aos moradores ou para a estabilidade financeira. — Mordred e eu agora estamos juntas... Então, não quero ficar aqui me sentindo uma invasora, quero permissão para me mudar para cá oficialmente, como ninja da folha. Como eu disse ao seu assistente há pouco, quero desenvolver as capacidades de Iryonin e para isso, tenho que estudar. Sabendo que historicamente já existiram as melhores ninjas nesta arte no vilarejo, eu queria que me concedesse permissão para aprender isso com seus ninjas também. — Tentava resumir sua situação o mais rápido, pois não queria que Mako perdesse a paciência com sua longa história. Analisando suas chances de aceitação, ela estava ciente que, ser fugitiva de sua vila, poderia pesar contra a decisão do homem, talvez inclusive fazer com que ele suspeitasse de algo mais.

Um pouco mais relaxada a menor terminou de estancar o pequeno corte. "Tenho que limpar isso antes que a Mordred repare o sangue, vai ser complicado explicar como meu lábio se feriu..." Sabia que a Uchiha ficaria bastante incomodada com isso, afinal ela era bem protetora e atenciosa. Pegou um lenço que estava no interior do Kimono, puxando-o pela abertura de suas costuras em dourado vivo. Limpava-se enquanto olhava para Juuzou, embora a ira tivesse passado, ainda estava lhe fitando seriamente.


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