Últimos assuntos
[Cena] ― Retalhos do Corpo: Part III
Hoje à(s) 11:33
[ Expedição ] Gelo e Fogo Parte 02 Hikaris
Hoje à(s) 11:32
[b] fundos do Geppetto
Hoje à(s) 11:30
[G.F.] gepetto
Hoje à(s) 11:30
[Chegada] - Primeiros passos na Colônia.
Hoje à(s) 10:40
[BANCO] - Sinhorelli
Hoje à(s) 09:47
[Cena] O Quinto Portão
Hoje à(s) 09:27
[ CS ] Segunda Fase: Na Costa de Yukigakure
Hoje à(s) 08:59
03. Atualização de Objetivos
Hoje à(s) 08:46
[ATO][+18] ESCOLHAS DOLOROSAS
Hoje à(s) 08:45
02. Solicitações de Avaliação
Hoje à(s) 07:28
[CENA] SOBREVIVENDO NO INVERNO
Hoje à(s) 07:25
[CENA] CONHECIMENTOS PERIGOSOS
Hoje à(s) 07:02
[Gestão da Ficha] Noboru Inaba
Hoje à(s) 04:21
[Chegada] Retorno de Uzushiogakure.
Hoje à(s) 04:02
- Treino pra velocidade.
3 participantes
Aethyr


Minha mãe havia comentado tanto acerca da necessidade da velocidade em combate que, certo dia decidiu que seria necessário me treinar. Principalmente com a iminência do exame Chunin, que certamente, só me escaparia por algum fatal contratempo.
Àquele dia fomos até um terreno baldio, com toda a lógica do mundo, deduz-se que por lá não havia ninguém, com exceção de nossas duas sombras insoladas e esmaecidas. Ela comentou que seria mister uma situação real de combate, tendo em vista que isto me levaria ao limite de forma mais rápida e pragmática. Anuí sem comentários, ela sem nenhuma dúvida, havia muito mais experiência que eu nestas e outras áreas ninjas.
Demos início portanto, ao exercício de simulação, por assim dizer. Ela, não obstante a falta de um dos membros, tinha uma mente puramente estratégica e meticulosa, dizia que a luta era como um jogo de xadrez, onde cada movimento deveria ser friamente calculado. Essa mente prática e objetiva, em soma com a precisão concebida pelo vasto conhecimento marcial, anulava basicamente as minhas chances de confronto de igual-para-igual. Mesmo que, teoricamente a vantagem teria de ser minha - afinal, minha mãe não tinha um braço.
Me obrigava a usar o Shunshin o tempo todo, embora ela mesma dizia que isso era errado. — Você deve forçar o seu corpo sem o auxílio de chakra. — Gritava, em seguida me atacando com uma saraivada de chutes que visavam precisamente a região torácica. Com o devido tempo, comecei a explorar essas capacidades corporais, levando-as ao limite humano - ou pelo menos ao do meu corpo. Meus reflexos aumentaram, ou melhor dizendo, eles se ajustaram às minhas capacidades mentais, que por natureza, já eram completamente ligeiras. Com isto, estava começando a sincretizar, se assim for possível conceber, corpo e mente.
O limiar capacitante por sua vez, revelou ser um fertilizante fidedigno, no que concerne ao aprimoramento e desdobramento dos limites anteriores. Era como se, a cada vez que o limite era alcançado, um pouco de sua extensão fosse aumentada. E esta extensão era já superada no próximo treino em que chegava-se a exaustão.
Esse processo levemente gradativo acarretou num desenvolvimento extremamente conveniente e fugaz, embora fosse outrossim ligeiramente cansativo. O corpo ficara tão sobrecarregado que haviam dias que as pernas simplesmente não se mexiam, como se retesadas por um frio terrífico, ou como se tivessem sido envolvidas e maculadas por uma superfície estatelante. Entretanto, valeram a pena todos os momentos de dor e labuta, pois sentia-me em completa ascendência de poder. Em junção com as minhas habilidades ocultas concebidas pelo estranho forasteiro, alcançaria estados e picos de força e velocidade jamais presenciados antes. Em consequência, um terceiro ponto a ser bonificado era o psicológico. Poder geralmente era um símbolo de confiança - principalmente poder sobre si mesmo -, pelo menos, para mim. É claro que, não poderia atingir o estado autodestrutivo de uma pessoa megalomaníaca, por exemplo, por sorte, tinha sapiência inata para evitar esse tipo de puerilidade.
Posteriormente, referindo-me agora unicamente aos treinos com minha querida mãe, já tinha eu atingindo um estado bastante semelhante ao dela - embora ainda fosse infinitamente mais juvenil, se comparado à sua capacidade de se habituar em diferentes situações. Por isso, os combates começaram a se tornar mais perigosos e reais, afinal, ela havia realmente começado a brigar a sério. Seus ataques eram mais ardilosos e letais, os seus chutes e socos miravam regiões mais basais, tais quais a cabeça; com o intuito de me nocautear à primeira oportunidade. Lembro que isso aconteceu algumas vezes, caí com uns pontapés ou porradas no crânio e fui acordar só depois de algumas horas ou até dias. Ainda estranho a excêntrica força que ela tem, deve usar algum tipo de habilidade para isso seja possível, mas nunca me disse.
A dificuldade chegou em máxima quando fizemos um trato onde, com o intento puro de que eu chegasse ao limite dos limites, fosse proibido que eu tentasse qualquer contra-ataque ou revidamento. Logo, era permitido somente esquivar-se e se esgueirar entre a miríade de ataques desferidos - que ainda eram para meu lamento, terrivelmente dolorosos.
Tudo agora deveria ser lidado com cautela, necessitaria principalmente evitar as brechas causadas pelas defesas diretas. As minhas movimentações seguiam um balanço bastante comum, de picos e depressões; este sendo no momento das defesas e aquele posteriormente a defesa propriamente dita. O problema residia no fato de que minha mãe sabia usar essas brechas ou depressões, onde meu corpo pelo cansaço repentino precisava permanecer imóvel. Nesta pequena fenda temporal eu ficava em absoluto, vulnerável.
Minha mãe me mostrou a posteriori este detalhe, que escapava à minha própria mente. Comecei a forçar mais o corpo nestas situações, diminuindo por sua vez, as depressões que perfaziam frações de segundos, ao passo que tinha a possibilidade de ora ou outra, esquivar ainda que forçadamente de seus ataques focados. Isto me deu uma visão mais profunda das movimentações corporais e de forma igual, acrescentou nas minhas capacidades de reação e velocidade.
O teste final foi uma corrida pela cidadela. Por mais hilário que isso possa parecer, essa foi a parte mais difícil, principalmente devido ao meu maldito mal hábito de usar chakra pra aprimorar e apressurar-me. Naquela ocasião, sem o consentimento de usá-lo, fiquei terrificamente em maus lençóis. Atravessar os telhados côncavos, circulares, bojudos e insidiosamente repletos de areia foi um grande desafio, os saltos que dava conforme devassava o vilarejo por cima, suscitavam em viagens efêmeras ao vigor da aragem fresca da noite, contudo, as aterrizagens eram não raramente dolorosas, haja visto que com o meu aumento natural de velocidade, aumentava-se em consequência a intensidade do impacto. Demorei bastante a me acostumar com todos esses pequenos pormenores, - que futuramente me foram vantajosos - à maneira que acabei por perder a corrida, mas havia ganho uma extrema bonificação física.
+2 velocidade, novecentas e cinquenta e poucas palavras.
Sangue: 100/200.
Chakra: 200/375.
Àquele dia fomos até um terreno baldio, com toda a lógica do mundo, deduz-se que por lá não havia ninguém, com exceção de nossas duas sombras insoladas e esmaecidas. Ela comentou que seria mister uma situação real de combate, tendo em vista que isto me levaria ao limite de forma mais rápida e pragmática. Anuí sem comentários, ela sem nenhuma dúvida, havia muito mais experiência que eu nestas e outras áreas ninjas.
Demos início portanto, ao exercício de simulação, por assim dizer. Ela, não obstante a falta de um dos membros, tinha uma mente puramente estratégica e meticulosa, dizia que a luta era como um jogo de xadrez, onde cada movimento deveria ser friamente calculado. Essa mente prática e objetiva, em soma com a precisão concebida pelo vasto conhecimento marcial, anulava basicamente as minhas chances de confronto de igual-para-igual. Mesmo que, teoricamente a vantagem teria de ser minha - afinal, minha mãe não tinha um braço.
Me obrigava a usar o Shunshin o tempo todo, embora ela mesma dizia que isso era errado. — Você deve forçar o seu corpo sem o auxílio de chakra. — Gritava, em seguida me atacando com uma saraivada de chutes que visavam precisamente a região torácica. Com o devido tempo, comecei a explorar essas capacidades corporais, levando-as ao limite humano - ou pelo menos ao do meu corpo. Meus reflexos aumentaram, ou melhor dizendo, eles se ajustaram às minhas capacidades mentais, que por natureza, já eram completamente ligeiras. Com isto, estava começando a sincretizar, se assim for possível conceber, corpo e mente.
O limiar capacitante por sua vez, revelou ser um fertilizante fidedigno, no que concerne ao aprimoramento e desdobramento dos limites anteriores. Era como se, a cada vez que o limite era alcançado, um pouco de sua extensão fosse aumentada. E esta extensão era já superada no próximo treino em que chegava-se a exaustão.
Esse processo levemente gradativo acarretou num desenvolvimento extremamente conveniente e fugaz, embora fosse outrossim ligeiramente cansativo. O corpo ficara tão sobrecarregado que haviam dias que as pernas simplesmente não se mexiam, como se retesadas por um frio terrífico, ou como se tivessem sido envolvidas e maculadas por uma superfície estatelante. Entretanto, valeram a pena todos os momentos de dor e labuta, pois sentia-me em completa ascendência de poder. Em junção com as minhas habilidades ocultas concebidas pelo estranho forasteiro, alcançaria estados e picos de força e velocidade jamais presenciados antes. Em consequência, um terceiro ponto a ser bonificado era o psicológico. Poder geralmente era um símbolo de confiança - principalmente poder sobre si mesmo -, pelo menos, para mim. É claro que, não poderia atingir o estado autodestrutivo de uma pessoa megalomaníaca, por exemplo, por sorte, tinha sapiência inata para evitar esse tipo de puerilidade.
Posteriormente, referindo-me agora unicamente aos treinos com minha querida mãe, já tinha eu atingindo um estado bastante semelhante ao dela - embora ainda fosse infinitamente mais juvenil, se comparado à sua capacidade de se habituar em diferentes situações. Por isso, os combates começaram a se tornar mais perigosos e reais, afinal, ela havia realmente começado a brigar a sério. Seus ataques eram mais ardilosos e letais, os seus chutes e socos miravam regiões mais basais, tais quais a cabeça; com o intuito de me nocautear à primeira oportunidade. Lembro que isso aconteceu algumas vezes, caí com uns pontapés ou porradas no crânio e fui acordar só depois de algumas horas ou até dias. Ainda estranho a excêntrica força que ela tem, deve usar algum tipo de habilidade para isso seja possível, mas nunca me disse.
A dificuldade chegou em máxima quando fizemos um trato onde, com o intento puro de que eu chegasse ao limite dos limites, fosse proibido que eu tentasse qualquer contra-ataque ou revidamento. Logo, era permitido somente esquivar-se e se esgueirar entre a miríade de ataques desferidos - que ainda eram para meu lamento, terrivelmente dolorosos.
Tudo agora deveria ser lidado com cautela, necessitaria principalmente evitar as brechas causadas pelas defesas diretas. As minhas movimentações seguiam um balanço bastante comum, de picos e depressões; este sendo no momento das defesas e aquele posteriormente a defesa propriamente dita. O problema residia no fato de que minha mãe sabia usar essas brechas ou depressões, onde meu corpo pelo cansaço repentino precisava permanecer imóvel. Nesta pequena fenda temporal eu ficava em absoluto, vulnerável.
Minha mãe me mostrou a posteriori este detalhe, que escapava à minha própria mente. Comecei a forçar mais o corpo nestas situações, diminuindo por sua vez, as depressões que perfaziam frações de segundos, ao passo que tinha a possibilidade de ora ou outra, esquivar ainda que forçadamente de seus ataques focados. Isto me deu uma visão mais profunda das movimentações corporais e de forma igual, acrescentou nas minhas capacidades de reação e velocidade.
O teste final foi uma corrida pela cidadela. Por mais hilário que isso possa parecer, essa foi a parte mais difícil, principalmente devido ao meu maldito mal hábito de usar chakra pra aprimorar e apressurar-me. Naquela ocasião, sem o consentimento de usá-lo, fiquei terrificamente em maus lençóis. Atravessar os telhados côncavos, circulares, bojudos e insidiosamente repletos de areia foi um grande desafio, os saltos que dava conforme devassava o vilarejo por cima, suscitavam em viagens efêmeras ao vigor da aragem fresca da noite, contudo, as aterrizagens eram não raramente dolorosas, haja visto que com o meu aumento natural de velocidade, aumentava-se em consequência a intensidade do impacto. Demorei bastante a me acostumar com todos esses pequenos pormenores, - que futuramente me foram vantajosos - à maneira que acabei por perder a corrida, mas havia ganho uma extrema bonificação física.
+2 velocidade, novecentas e cinquenta e poucas palavras.
Sangue: 100/200.
Chakra: 200/375.

atual thread;
nujabes.
Genin


Urameshi
Chūnin


|
|