[...] O tempo passou rápido; o jovem branco de cabelos louros destacava-se pela cor no lugar em que vivia; onde o sol era tão forte que rachava até mesmo os espíritos mais desbravadores. Apenas os ninjas daquele lugar amaldiçoado poderiam sobreviver à aventuras por aquelas terras. Para amplificar isso ainda mais, o jovem cujo nome era difícil para os leigos, decidiu que estava na hora de treinar um pouco suas capacidades ninja. Ao começar com sua velocidade. Ele esperava garantir alguma pequena bonificação em um atributo de grande importância.

Galgando fino, como um "lorde", Jugram enfim chega à sua pequena área de treinamentos; a descrição básica do local se inicia pelo chão de areia fina com sombras espalhadas por todo o lugar; e haviam pontos onde a luz do sol penetra em pequenos flocos de luz. As árvores do deserto mesmo em plena secura se mantém verdejantes os bastante para encher os olhos de quem viaja; essas árvores, cultivadas pelos cidadãos do vilarejo por mais de trinta anos, agora, estavam esquecidas e portanto, reservaram o local para o rapaz.

Com suas roupas brancas habituais não poderia sequer pensar num treino digno e, num ato mais descontraído retirou as peças, e no lugar colocou uma regata mais solta de coloração esbranquiçada. A calça substituiu por uma bermuda avermelhada, quase na cor de sangue. O sapato fora trocado por um tipo de sandália de coloração negra; seu cano subia até o alto da canela do rapaz. Daquele modo: livre; o jovem começou seu alongamento.

Os movimentos padrão, para esticar os músculos do corpo eram realizados, um a um, todos os que sabia de cabeça. Aqueles, os que aprendeu na academia. Cada dois ou três, o adolescente mudava o grupo muscular, tornando mais eficiente e menos demorada a estratégia proposta.

— Allright.. —

Dizia a si mesmo com um tom de determinação. Para treinar algo como a velocidade, o jovem que já possuía esse atributo em um estado primário, começou a correr sobre a areia de modo a atingir seu pico de velocidade na reta e em sua curva que seria feita alguns metros da árvore, o petiz notou sua drástica perca de velocidade, equiparando-se à sua pior marca. Desse modo o rapaz elevou sua moral.

— Já descobri o problema... —

O tom animador que este dissera o fez criar algum tipo de estratégia mental para não perder sua velocidade e, principalmente, na areia, onde os passos são mais pesados e menos produtivos. Os troncos grossos das árvores então seriam utilizados como "pezinho"; e com isso em mente partiu de sua linha de largada e chegada na qual consistia em trinta metros nas retas e mais cinco ou seis metros nas curvas, o formato era muito parecido com um coliseu onde os cavalos selvagens corriam por seus donos. E no embalo,os pés sujos do rapaz ganhavam chakra, pois nas curvas, como um método de treino tanto mental como físico, o rapaz aprendeu a utilizar o próprio mapa ao seu redor e manter seu nível de corrida. Nas voltas saltava pelos galhos longos e rodeava a curva com o máximo de eficiência.

Aquele método muito produtivo diminuiu o tempo em que Jugram chegava ao seu destino final, a linha de chegada, em vários segundos. E praticando algumas horas o rapaz claramente estava possuindo os resultados que tanto esperava.

— Ufa... Estou exausto... —

O jovem dizia a si mesmo enquanto depois de várias voltas pela areia, se sentou por entre as raízes de uma das árvores. Esquecendo-se completamente do tempo, o rapaz mal percebeu o deslocar do sol. Seu corpo um pouco pesado se arrastava muito mais que o comum para chegar em casa. O banho, demorado pela água que caia sobre o rapaz e relaxava seus músculos; era o ápice do dia complicado, pois depois dali o jovem apenas se concentrou em dormir o resto da noite gélida.

"Ei de conseguir o ápice da minha velocidade!", falou a si mesmo num tipo de sonho louco sobre treinar mais ainda. Aquele sonho parecia que tinha deixado o jovem herói de sua própria história ainda mais cansado. [...] Pela manhã o rapazote pegou suas tralhas, aquelas mesmas que havia pego no dia de ontem e voltou ao local. "Minha nossa, acho que hoje será ainda pior...", pensou consigo mesmo enquanto seu traje de corrida já robusto de areia e sujeira se consertavam em seu corpo.

Jugram o fez. Com um sorriso no rosto o adolescente começou sua corrida. Uma, duas, três, quatro voltas. Ele já estava por alcançar velocidades de grandes proporções, um quase sobre-humano era o correto a se dizer.  A velocidade que sentia correr por seu corpo era gigantesca, os músculos tinham certos problemas em se deslocar completamente durante toda essa euforia, portanto, o rapaz decidiu partir para um novo método de treino; não ganhar a velocidade, mas controlá-la de modo a conseguir realizar qualquer tipo de ação enquanto com algum "boost". Para tal, o jovem preparou vários alvos nas árvores, todos de tamanhos aleatórios aos quais ele se distanciou cerca de dez metros. Num tipo de linha, Jugram começou a correr enquanto passou a jogar suas armas, shurikens e kunais, contra os alvos. Na dificuldade de acertá-los; o rapazote passou várias horas treinando, correndo e jogando-as. Às vezes, realizando manobras de saltos e tudo mais para poder desempenhar o máximo que puder em uma quantidade de tempo menos massante quanto "várias horas".

— Vamos nessa! —

O rapaz se auto-incentivou. Continuou seu serviço enquanto ao errar grande parte das armas, o jovem voltava para pegá-las e depois treinar mais ainda e mais pesado ainda e tudo enquanto o sol se deslocava rápido no céu. Quando menos esperava se via no escuro. De lá, voltava para casa.

[...]

Depois de alguns dias, o rapaz finalmente havia dominado aquela técnica e por si próprio, dominado o seu corpo e sua velocidade. Em casa, depois de muitos calos nas mãos e muitas dores nas pernas, o rapaz entrou num "descanso eterno" em sua cama para se recuperar.



200; 200

2 pontos em velocidade.

DESLOCANDO-SE ATÉ O CAMPO DE TREINAMENTOS, o jovem aldeão da vila parecia estar com um novo olhar; mais radiante e forte. Seu corpo parecia não temer por mudanças, daquelas que o deixariam mais forte e o deixariam mais próximo de se tornar o próximo Kazekage, ou mesmo dominar as outras vilas e tudo que há para se ter no mundo dos ninjas. "Há... Os bons sonhos de um genin...", era o que diziam as más línguas sobre aquele tipo de pensamento.

Esforçando-se para ficar ainda mais forte, Jugram, que possuía consigo o poder do calor intenso, aprendeu a foca-lo como uma aura, noutro de seus jutsus, mas este era desforme, apenas o calor puro; sem refinamento. Porém, com essa ideia na cabeça, o rapaz decidiu aprimorar um pouco suas habilidades. — Certo — disse a si mesmo, com confiança.

Concentrou o chakra do elemento calor em sua mão. Ganhou uma textura de chamas e, a forma, uma espada. Foi a primeira coisa que veio-lhe à mente. Uma poderosa espada. Para ela, fora atribuído apenas forma, pois força, não possuía. "Hm... Vamos ver do que o calor dessa arma é capaz", ele se intrigou com a possibilidade. Num tipo de tronco de árvore, que fazia sombra ali perto, Jugram atravessou a lâmina. Quase que instantaneamente ocorreu aquele choque, a água havia secado no local por onde havia passado o calor. "Entendo...", surpreendeu-se com suas próprias habilidades. O garoto não possuía nem mesmo ideia do seu próprio poder.

— Ok, até aqui estamos bem — o sorriso lhe caiu bem naquele momento. Focou ainda mais no tamanho da lâmina, pois, da primeira vez que a trouxe à vida, e com sucesso, pelo seu alto desemprenho em ninjutsu, o jovem apenas conseguiu dar-lhe um metro de comprimento, não poderia lutar com algo que não possui ao menos o tamanho de uma katana e, por isso, focou seu chakra de calor em alongar a espada, criá-la grande de uma vez apenas.

"Shazam", diz em sua mente quando por um acaso a espada criada tornou-se maior; o dobro do tamanho para ser exato: 2 metros. Era o suficiente. Era aquele o modo em que o jovem iria se demonstrar superior a qualquer um da vila da Areia, depois, do mundo todo.

Depois de haver treinado, Jugram retorna à sua casa onde descansou com um bom sono e algumas frutas e cereais.




200; 475

Vou deixar o status full, pois eu descansei depois de haver treinado. Treino para aprender a técnica criada logo abaixo:

剣
Rank: B
Descrição:  Desfrutando de uma rápida concentração de calor, o usuário pode manipulá-lo de modo a formar uma espada na qual pode usufruir do "corte" à base de calor. Essa espada ao entrar em contato com o corpo humano ou mesmo seres considerados vivos, como árvores, evapora o líquido naquele local.

• O tamanho da espada pode variar de 1 a 2 metros de comprimento dependendo apenas do usuário. Após a criação da espada, esta não pode ter seu tamanho alterado.
  
• Evapora Suiton de rank C para baixo.
  
• Requer um gasto de 25 pontos de chakra para cada post mantido
  

Caminhando por algum tempo de sua casa até a biblioteca da vila, o rapaz não passou por muitas pessoas, tinham apenas alguns jovens brincando e alguns velhos na frente de suas "ocas" de areia, sentados aproveitando da sombra. O sol, naquele momento estava quase ao ponto de se pôr; ele já estava beirando a entrada da muralha onde um grande fio de luz se estendia até o outro lado. O sol era imenso e, Jugram, possuía o poder do sol. Era quase uma honra.

O lugar era público, as portas sempre abertas, porém, tudo o que o adolescente pôde encontrar foi um funcionário que limpava os livros e as estantes que eram arredondadas assim como a própria construção; se encaixavam muito bem enquanto os livros acoplados não tinham diferença alguma de um prédio quadrado e estantes retas. — Ok... O que vou ler hoje? — Indagou a si mesmo enquanto o rapazote do outro lado da sala não interviu, nem ao menos expressou qualquer reação - nem sequer para apontar algum livro ao jovem – ele parecia não querer ser promovido.

Rodeou a biblioteca, passou a mão sobre os livros e por alguns instantes pensou que aquele ali, o que estava tocando, um livro de história, poderia ajudá-lo a conhecer um pouco mais sobre o que a vila já havia enfrentado, ou mesmo quais shinobis foram grandes por salvar a vila ou mesmo destruir alguma outra em nome da vila. E contendo um número finito de páginas as quais limitavam-se a apenas noventa delas, achou um bom começo, afinal, ainda não era paciente o bastante para enfrentar um Dostoievski.  

Apalpou e pegou-o numa tacada apenas. — Vou levar esse aqui —, a voz atravessou o hall e chegou aos ouvidos do outro, cuja reação de se virar e apenas balançar a cabeça, foi o máximo de interação entre os mesmos... Do tempo em que estava ali até o que levou para chegar em casa, o céu já estava negro, o breu só não era maior pelos guardas que acendiam as tochas espalhadas pelas casas e também em pontos nas muralhas onde os ninjas poderiam enxergar os degraus que os levavam para o alto da muralha.

Com algumas luzes espalhadas pela casa, o jovem começou a ler, compreender e assimilar ao que já havia visto em sua vida, como por exemplo algumas rachaduras nas muralhas que foram feitas por ninjas e tudo mais. Aquele livro dava à Jugram a oportunidade de aprender mais sobre o próprio vilarejo. Das seis horas até as onze já havia terminado de ler e depois compreender o que o autor tinha para passar.

E dormiu; seu olhos cansados estariam prontos para mais amanhã. A cabeça pesada estaria pronta para mais "ação" amanhã.


200; 475.


1 ponto em Int. (2 esse mês)

Após haver treinado um pouco, o adolescente decidiu partir para um pouco de treinamento de selos de mão, pois seu conhecimento nessa área era muito baixo, quase nulo. Para começar este tal treinamento o rapazote foi à biblioteca onde pegou um pergaminho de coloração esbranquiçada com as escritas em preto; nelas estavam as formas de selos de mãos sendo todas as formas básicas deles. A posição da mão para os doze era o básico em que o rapaz queria aprender. Começou pelo selo da cobra, o mais fácil, para aprende-lo foi relativamente simples: cruzou os dedos e os trancou com as mãos quase na altura do peito. — Certo! — Ele disse enquanto repetiu o selo de mão para concretizar seu aprendizado.

Depois, por meio de um olhar mais profundo no pergaminho que possuía bordas avermelhadas, o rapaz se focou no selo do tigre; o selo em que juntou as mãos como no selo da cobra, porém, sem abaixar os dedos indicadores, ao invés disso, grudou-os e os deixou para cima. Neste instante percebeu o que havia conseguido e, portanto, voltou a realizar o selo mais uma vez. Para ganhar um pouco mais de prática, o adolescente fez o selo da cobra e depois do tigre em sequência, fazendo-los de modo a separar as mãos entre cada selo com a velocidade máxima que conseguia. — Muito bem, agora estou progredindo, haha! — a voz alegre lhe despertou a vontade de aprender ainda mais.

Partiu então para o próximo; o selo da cabra, um que era bastante utilizado, este o rapaz primeiro fechou a mão direita com somente os dois dedos abertos, depois, com a outra mão colocou sobre a direita com o mesmo sinal unindo os dedos. Daquele modo ficou sendo o selo no qual o rapaz teve um pouco mais de dificuldade para dominar, para ele, o petiz teve de fazê-lo três vezes, cada vez mais rápida, e cada vez melhor sem errá-lo na hora da execução. E como um bom aprendiz, o jovem repetiu todos os três selos que já aprendeu e, reforçando-os na velocidade. Uma coisa muito útil num combate, a de realizar os movimentos de mão com a maior consistência possível.

Após a realização do selo da cabra, o rapaz observou que o selo do rato era muito parecido, porém, com os dedos para baixo, e resolveu tentar este. Após alguns segundos montando a mão, o rapaz finalmente conseguiu a proeza, por outro lado, ao refazê-lo como de costume, conseguiu facilmente, tudo uma questão mecânica; novamente realizou todos os selos anteriores, numa sequência diferente para memorizá-los de maneira a não seguir apenas uma maneira, pois raramente usaria a mesma sequência de selos para utilizar seus jutsus numa batalha. — Ufa, estou conseguindo cada vez mais —, expressou-se enquanto espreguiçou-se em sua cama.

Depois de haver aprendido os doze selos o rapaz enfim terminou seu treinamento.


200; 475.


1 ponto em Selos (2 esse mês)