Aethyr

— Será um treinamento enrustido de situação real. Vigiem a área. — A voz abafada do homem evanesceu o silêncio, olhou ao redor certificando-se de que não haveria nenhuma dúvida, seu rosto escondido atrás de uma máscara aparentemente singular do restante do grupo, reunidos sobre um telhado numa região remota ao centro da vila - uma prisão abandonada. Os consentimentos com a cabeça impeliram o homem a se mover, desapareceu num rastro obscuro; produto de uma movimentação excepcionalmente veloz auxiliada por uma técnica acadêmica.
Um estalido no ambiente acordou-o. Frio. Sentiu, quando abriu os olhos e percebeu o rosto contra o chão frívolo, o crepitar da lareira atiçou-o rapidamente, arrastou-se como um verme até o fogo com o intuito de esquentar-se. Onde estou? Pensou, enquanto mentalmente presenciava uma tentativa pífia de relembrar-se, observando um tráfego inconstante de fractais mnemônicos. Quando o calor o reconfortou, olhou ao redor; uma sala de estar empoeirada. Levantou-se com ligeira dificuldade e sentou-se numa poltrona velha, percebendo que ainda tinha posse de seus armamentos básicos quando um tilinte breve se fez na movimentação. O que estava fazendo ali? Tentou chegar numa conclusão qualquer, mas o fato que lhe deixava criogenicamente obtuso era a ausência de ferimentos físicos. Suspeito demais. A única fonte de luz provinha da lareira.
— Goukakyu! — O grito precedeu o que ele desapercebido temia, uma parede destruída com uma técnica de fogo, a madeira sucumbiu facilmente e estilhaçou-se em pedaços que danavam ao toque, além das que foram inflamadas. Aquele perigo foi o suficiente para tomar-lhe novamente os sentidos normais, sentiu o calor das chamas nos braços quando pôs as mãos a frente do corpo, mas numa esquiva efetivamente apressurada, esgueirou-se para trás da poltrona agachado e as chamas extinguiram-se na parede oposta ao buraco de entrada - esta feita de metal. O silêncio preconizou-se inevitavelmente, até que os passos do atacante começaram a ser dados, reverberando ante o chão de mármore.
— Quem é você? — Inquiriu, e a cólera o atingiu como combustível, levantou-se numa ânsia incontida e devolvera o mesmo ao seu contendor, sem sequer vê-lo perfeitamente, era uma tática que almejava mantê-lo longe de si, além de tudo. — Katon, Goukakyu! — Um lampejo abrasado e inteiramente circular projetou-se precocemente, o homem todavia, não precisou desviar diretamente. O katon provocou outra fenda na parede, esta ligeiramente menor.
Objetivando alcançar uma maior efetividade mediante à brecha que acreditava ter criado, Ikki moveu-se acocorado da poltrona até às costas do sofá, ao lado, mas foi paralisado por uma aura maligna embutida na sala pelo atacante. Tratava-se da simples e letal intenção assassina exteriorizada em forma sutilmente perceptível; o garoto cedeu e bateu a cabeça no chão, a dor pareceu anular o efeito da ilusão, entretanto, Ikki foi astuto o suficiente para fingir-se. Permaneceu falsamente petrificado; teatralmente moribundo. A despeito disso, seu coração retumbou conforme o homem se aproximava e não fosse a sua confiança psicológica, provavelmente teria entregado o jogo. Quando o inimigo se reclinou para apanhá-lo, sua máscara tornou-se visível, um leão com feições demoníacas e uma grande juba dourada; a proximidade curta incitava o pavor. Entrementes ao agarro pelo pescoço, resolveu agir, pôs a mão num dos bolsos e retirou de lá um papel bomba onde prendeu no braço do atacante, em sua maior velocidade possível. O homem foi ludibriado pela própria reação de surpresa, Ikki se esquivou portanto, livrando-se dele, e ativou a explosão como uma quantia pequena da própria energia. Um fumo ardente dominou o cômodo, a explosão fora numa curta distância e seus olhos marejaram fracamente.
A dúvida seria o seu oponente provisório, mas o assassino foi rapidamente feroz em matá-la também, atacou-o por trás e doravante, Ikki virou-se embevecido com as habilidades do próprio contendor. A inveja contudo, um sentimento transmutante, ficaria para outra hora. Um ataque potente mirado nos olhos, na verdade, o único globo ocular que lhe restava. Deu passos para trás cambaleante devido ao soco. — Não foi tão forte assim. — Contudo, ridicularizá-lo por meio da ironia não foi um estratagema inteligente, o gosto amargo da zombaria deixou o contendor irado, que continuou avançando por meio de golpes cada vez mais potentes que só terminaram quando o próprio mascarado cedeu à fadiga. Ikki estava acabado, do nariz quebrado um filete de sangue quente escorria vagarosamente, mas por algum motivo ele ainda estava de pé. O seu espírito queimou-se numa overdose de inspiração belígera, partiu para cima do inimigo com intenções psicopáticas e atacou-o aproveitando o seu cansaço. — Você é velho ou oquê? — Sibilou enquanto socava, e apesar do homem desviar facilmente, sua impulsão era irrefreável, exceto quando o próprio inimigo revidou com uma rasteira no vácuo de uma investida mal feita, estava acabado, foi um chute alto no crânio que o fez desacordar.
O homem checou o estado do garoto, retirou a máscara e a jogou no chão ao lado do corpo inerme. Havia um sorriso ligeiramente caustico esboçado. — Tens muito de aprender, filho.
***
Um estalido no ambiente acordou-o. Frio. Sentiu, quando abriu os olhos e percebeu o rosto contra o chão frívolo, o crepitar da lareira atiçou-o rapidamente, arrastou-se como um verme até o fogo com o intuito de esquentar-se. Onde estou? Pensou, enquanto mentalmente presenciava uma tentativa pífia de relembrar-se, observando um tráfego inconstante de fractais mnemônicos. Quando o calor o reconfortou, olhou ao redor; uma sala de estar empoeirada. Levantou-se com ligeira dificuldade e sentou-se numa poltrona velha, percebendo que ainda tinha posse de seus armamentos básicos quando um tilinte breve se fez na movimentação. O que estava fazendo ali? Tentou chegar numa conclusão qualquer, mas o fato que lhe deixava criogenicamente obtuso era a ausência de ferimentos físicos. Suspeito demais. A única fonte de luz provinha da lareira.
— Goukakyu! — O grito precedeu o que ele desapercebido temia, uma parede destruída com uma técnica de fogo, a madeira sucumbiu facilmente e estilhaçou-se em pedaços que danavam ao toque, além das que foram inflamadas. Aquele perigo foi o suficiente para tomar-lhe novamente os sentidos normais, sentiu o calor das chamas nos braços quando pôs as mãos a frente do corpo, mas numa esquiva efetivamente apressurada, esgueirou-se para trás da poltrona agachado e as chamas extinguiram-se na parede oposta ao buraco de entrada - esta feita de metal. O silêncio preconizou-se inevitavelmente, até que os passos do atacante começaram a ser dados, reverberando ante o chão de mármore.
— Quem é você? — Inquiriu, e a cólera o atingiu como combustível, levantou-se numa ânsia incontida e devolvera o mesmo ao seu contendor, sem sequer vê-lo perfeitamente, era uma tática que almejava mantê-lo longe de si, além de tudo. — Katon, Goukakyu! — Um lampejo abrasado e inteiramente circular projetou-se precocemente, o homem todavia, não precisou desviar diretamente. O katon provocou outra fenda na parede, esta ligeiramente menor.
Objetivando alcançar uma maior efetividade mediante à brecha que acreditava ter criado, Ikki moveu-se acocorado da poltrona até às costas do sofá, ao lado, mas foi paralisado por uma aura maligna embutida na sala pelo atacante. Tratava-se da simples e letal intenção assassina exteriorizada em forma sutilmente perceptível; o garoto cedeu e bateu a cabeça no chão, a dor pareceu anular o efeito da ilusão, entretanto, Ikki foi astuto o suficiente para fingir-se. Permaneceu falsamente petrificado; teatralmente moribundo. A despeito disso, seu coração retumbou conforme o homem se aproximava e não fosse a sua confiança psicológica, provavelmente teria entregado o jogo. Quando o inimigo se reclinou para apanhá-lo, sua máscara tornou-se visível, um leão com feições demoníacas e uma grande juba dourada; a proximidade curta incitava o pavor. Entrementes ao agarro pelo pescoço, resolveu agir, pôs a mão num dos bolsos e retirou de lá um papel bomba onde prendeu no braço do atacante, em sua maior velocidade possível. O homem foi ludibriado pela própria reação de surpresa, Ikki se esquivou portanto, livrando-se dele, e ativou a explosão como uma quantia pequena da própria energia. Um fumo ardente dominou o cômodo, a explosão fora numa curta distância e seus olhos marejaram fracamente.
A dúvida seria o seu oponente provisório, mas o assassino foi rapidamente feroz em matá-la também, atacou-o por trás e doravante, Ikki virou-se embevecido com as habilidades do próprio contendor. A inveja contudo, um sentimento transmutante, ficaria para outra hora. Um ataque potente mirado nos olhos, na verdade, o único globo ocular que lhe restava. Deu passos para trás cambaleante devido ao soco. — Não foi tão forte assim. — Contudo, ridicularizá-lo por meio da ironia não foi um estratagema inteligente, o gosto amargo da zombaria deixou o contendor irado, que continuou avançando por meio de golpes cada vez mais potentes que só terminaram quando o próprio mascarado cedeu à fadiga. Ikki estava acabado, do nariz quebrado um filete de sangue quente escorria vagarosamente, mas por algum motivo ele ainda estava de pé. O seu espírito queimou-se numa overdose de inspiração belígera, partiu para cima do inimigo com intenções psicopáticas e atacou-o aproveitando o seu cansaço. — Você é velho ou oquê? — Sibilou enquanto socava, e apesar do homem desviar facilmente, sua impulsão era irrefreável, exceto quando o próprio inimigo revidou com uma rasteira no vácuo de uma investida mal feita, estava acabado, foi um chute alto no crânio que o fez desacordar.
O homem checou o estado do garoto, retirou a máscara e a jogou no chão ao lado do corpo inerme. Havia um sorriso ligeiramente caustico esboçado. — Tens muito de aprender, filho.
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