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A LUZ DAS TREVAS
Arco 02
Ano 25 DG
Inverno
Meses se passaram desde a missão de investigação ao Castelo da Lua, no País do Vento, que culminou na Batalha da Lua Minguante. Soramaru, o cientista responsável pelos experimentos, morreu em combate, assim como outros ninjas do lado da aliança. Após a missão ser bem-sucedida, mas carregando tantas mortes, Karma, o líder da missão, ficou responsável por relatar às nações o máximo de informações sobre a organização por trás dos crimes agora que estava com o selo enfraquecido e com isso ele revelou o verdadeiro nome dela: Bōryokudan. Ainda não tendo como fornecer mais detalhes, pois o selo se manteve, e precisando de mais pistas antes de investir novamente em uma missão, Karma saiu em missão em nome das Quatro Nações para encontrar o paradeiro dos demais membros da organização — e sua primeira desconfiança recaiu sobre Kumo.

O mundo, no entanto, mudou nestes últimos meses. Os Filhos das Nuvens concluíram a missão de extermínio aos antigos ninjas da vila e implementaram um novo sistema político em Kumo ao se proclamarem o Shōgun sobre as ordens não de um pai, mas do Tennō; e assim ela se manteve mais fechada do que nunca. Em Konoha a situação ficou complicada após a morte de Chokorabu ao que parece estar levando a vila ao estado de uma guerra civil envolvendo dois clãs como pivôs. Suna tem visto uma movimentação popular contra a atual liderança da vila após o fracasso em trazer a glória prometida ao país. Já em Kiri a troca de Mizukage e a morte de ninjas importantes desestabilizaram a política interna e externa da vila. E em Iwa cada dia mais a Resistência vai se tornando popular entre os civis que estão cansados demais da fraqueza do poderio militar ninja. Quem está se aproveitando destes pequenos caos parece ser as famílias do submundo, cada vez mais presentes e usando o exílio de inúmeros criminosos para Kayabuki como forma de recrutar um exército cada vez maior.

E distante dos olhares mundanos o líder da Bōryokudan, Gyangu-sama, se incomoda com os passos de Karma.
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SHION
SHION#7417
Shion é o fundador do RPG Akatsuki, tendo ingressado no projeto em 2010. Em 2015, ele se afastou da administração para focar em marketing e finanças, mas retornou em 2019 para reassumir a liderança da equipe, com foco na gestão de staff, criação de eventos e marketing. Em 2023, Shion encerrou sua participação nos arcos, mas continua trabalhando no desenvolvimento de sistemas e no marketing do RPG. Sua frase inspiradora é "Meu objetivo não é agradar os outros, mas fazer o meu trabalho bem feito", refletindo sua abordagem profissional e comprometimento em manter a qualidade do projeto.
Angell
ANGELL#3815
Angell é jogadora de RPG narrativo desde 2011. Conheceu e se juntou à comunidade do Akatsuki em fevereiro de 2019, e se tornou parte da administração em outubro do mesmo ano. Hoje, é responsável por desenvolver, balancear, adequar e revisar as regras do sistema, equilibrando-as entre a série e o fórum, além de auxiliar na manutenção das demais áreas deste. Fora do Akatsuki, apaixonada por leitura e escrita, apesar de amante da música, é bacharela e licenciada em Letras.
Indra
INDRA#6662
Oblivion é jogador do NRPGA desde 2019, mas é jogador de RPG a mais de dez anos. Começou como narrador em 2019, passando um período fora e voltando em 2020, onde subiu para Moderador, cargo que permaneceu por mais de um ano, ficando responsável principalmente pela Modificação de Inventários, até se tornar Administrador. Fora do RPG, gosta de futebol, escrever histórias e atualmente busca terminar sua faculdade de Contabilidade.
Wolf
Wolf#9564
Wolf é jogador do NRPGA desde fevereiro de 2020, tendo encontrado o fórum por meio de amigos, afastando-se em dezembro do mesmo ano, mas retornando em janeiro de 2022. É jogador de RPG desde 2012, embora seu primeiro fórum tenha sido o Akatsuki. Atua como moderador desde a passagem anterior, se dedicando as funções até se tornar administrador em outubro de 2022. Fora do RPG cursa a faculdade de Direito, quase em sua conclusão, bem como tem grande interesse por futebol, sendo um flamenguista doente.
Mako
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Mako é membro do Naruto RPG Akatsuki desde meados de 2012. Seu interesse por um ambiente de diversão e melhorias ao sistema o levou a ser membro da Staff pouco tempo depois. É o responsável pela criação do sistema em vigor desde 2016, tendo trabalhado na manutenção dele até 2021, quando precisou de uma breve pausa por questões pessoais. Dois anos depois, Mako volta ao Naruto RPG Akatsuki como Game Master, retornando a posição de Desenvolvedor de Sistema. E ainda mantém uma carreira como escritor de ficção e editor de livros fora do RPG, além de ser bacharel em psicologia. Seu maior objetivo como GM é criar um ambiente saudável e um jogo cada vez mais divertido para o público.
Akeido
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Havilliard
Havilliard#3423
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Narrador A
Genin
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Narrador A
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Ayura
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Ficha//M.F.
Ayura
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Narrador A
Genin
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O silêncio da noite era inquietante, nem mesmo os animais podiam ser ouvidos, algo estranho numa fazenda. Apenas meu pai interferia aquela quietude com seus longos suspiros, eu temia que ele cansasse de esperar e partisse naquela escuridão. Seus pés não paravam de se mexer, andava de um lado para o outro enquanto coçava sua barba. Se ela demorasse mais meio minuto para chegar, ele com toda certeza iria partir em sua busca.

Acalme-se pai, logo ela chegará. Deve ter encontrado alguma amiga enquanto voltava, não se preocupe. — Tentei o tranquilizar, mas ele parecia não ter me escutado. Seus suspiros se tornavam mais longos e pesados, medo via-se em seus olhos. Me sentia da mesma forma, mas não podia deixar que meus sentimentos transparecessem, isto só iria piorar o clima que já estava ruim.

Minha mãe havia partido para comprar os pães para o jantar e estava demorando mais do que o normal para voltar. Isso não seria um problema, se não fosse um simples motivo. Duas semanas atrás, um homem havia escapado da prisão da vila e mantinha-se foragido, ele era conhecido como o Amante Mortal. Seu apelido devia-se ao fato de ter matado três mulheres depois de as estuprar. Contudo, não era apenas por isso que meu pai estava tão atormentado, havia um motivo muito pior.

Henrik Lieborn, assassino e estuprador, filho de Teon e Yanna, irmão mais velho de Licaon Lieborn, sendo este último o meu pai. Sim, o assassino que ficou tão famoso pela vila de Sunagakure e seus arredores, nada mais era do que meu tio paterno. Ele tinha desgraçado nossa família, o que acarretou em diversos acontecimentos tristes.

Meu avô não aguentou a dor que seu filho primogênito havia lhe causado, por isso se enforcou no banheiro. Ao ver esta cena, minha avó ficou tão surpresa e entristecida que acabou tendo um ataque cardíaco. Assim, eu perdi dois de meus quatro avós em um só dia.

Bem, alguns pensariam que ele jamais faria tal atrocidade com sua própria cunhada, esposa de seu irmão e mãe de seu sobrinho. Mas, isso não era verdade, pois minha mãe era sua principal presa, a cereja do bolo. Antes de meu pai casar com minha mãe, Henrik tinha se apaixonado por ela e a queria mais que tudo, no entanto, ela não o escolheu. Isso acarretou na monstruosidade em que ele se tornou.

De todo modo, foi um enorme alivio quando minha mãe chegou em casa. Não tinha nenhum arranhão ou machucado em seu corpo, estava perfeitamente bem. O abraço que meu pai e eu demos nela a pegou de surpresa, o que fez com que derruba-se a sacola com os pães no chão.

Hey, o que há com vocês dois? Estavam preocupados comigo?!!! — Ela bagunçou meus cabelos ao mesmo tempo em que deu um beijo em meu pai. O calor dela era aconchegante. — Desculpe-me se os deixei preocupados, é que tinha uma enorme fila na padaria.

Uffa, ela estava bem. Seu atraso tinha acontecido por algo tão comum como eu havia imaginado, ainda que meu coração continuasse acelerado. Terminamos nossa amostra de carinho por ela ao nos separarmos de nosso abraço. Meu pai pegou os pães que haviam caído e os colocou na mesa, o jantar não era grande coisa, mas era o que podíamos pagar.

Vivíamos num casebre de uma fazenda, sendo que meu pai e minha mãe eram encarregados de cuidar dos animais de tal lugar. O dinheiro era pouco e por isso tínhamos que usa-lo com muito cuidado. Infelizmente por causa de meu tio, nem meu pai nem minha mãe conseguiam arrumar bons empregos. Todos nos odiavam, ou quase todos. Um senhor de idade muito bom tinha nos acolhido em sua fazenda, agora este era nosso lar.

Não demorou para que meu pai apagasse a luz do lampião, nos colocando em total escuridão. Não passava das vinte horas, mas era preciso dormir cedo se quiséssemos acordar de madrugada noutro dia. Às vezes, eu deixava minha janela aberta para olhar para o céu, enquanto esperava o sono apoderar-se de meu corpo, assim como hoje. Claro, não tinha como saber que aquilo se tornaria no meu pior pesadelo.

Ele esperou um bom tempo até que eu pegasse no sono e dormisse, assim ele teria livre acesso por aquela janela. Acordei com uma súbita sensação fria em meu pescoço, não sabia o que era na hora, mas ao abrir meus olhos eu o vi. O grito foi abafado por uma de suas mãos enquanto roçava minha garganta com uma faca de cozinha com a outra, sangue escorria dali. Tentei faze-lo sair de cima de mim, mas era como se eu tentasse levantar um elefante, ele tinha total controle sobre mim.

Como você cresceu, meu pequeno Esz. Sentiu saudades de mim? — Um sorriso maléfico estava estampado em seu rosto ao dizer destas palavras. Queria falar para ele que o odiava e que ele merecia apodrecer na cadeia, mas sua mão ainda estava sobre minha boca. Então eu o mordi, seu sangue escorreu por meus dentes e o causou dor, libertei-me de seu aperto com um empurrão. Gritei por socorro o mais alto que pude antes de ser pego por ele novamente.

Maldito, você vai pagar por isto. — esbravejou ele, colocando-me preso a sua frente com o objeto metálico em meu pescoço. Se eu tentasse escapar, ele poderia facilmente me matar, bastava fazer um corte um pouco mais profundo. Depois de gritar tão alto, não demorou para que meu pai e minha mãe aparecessem na porta de meu quarto, sendo pegos de surpresa numa cena indescritível.

O brilhar da lua que entrava pela janela de meu quarto era a única iluminação presente, mas ainda era possível ver o horror escancarado nos rostos de meus pais. Henrik riu ao vê-los, ao passo que disse tais palavras.

Como é bom ver você maninho. Faz tanto tempo, não é mesmo?!!! Ah, você também Ana. Continua tão linda quanto antes.

V-você!!! Largue meu filho, ele não tem nada haver com seu propósito, ele não lhe fez nada. — disse meu pai entrecortadamente. Lágrimas rolavam de meus olhos, assim como nos de minha mãe. Ela continuou em silêncio, parecia não acreditar no que estava vendo. Isso só aumentou meu sofrimento, não queria vela daquele jeito. Pelo menos não era ela que estava com uma faca em seu pescoço, eu não aguentaria ver esta cena, preferia morrer no lugar dela.

Aquilo não passava de um jogo para meu tio, não importava para ele se eu era inocente, apenas queria que meu pai e minha mãe sofressem ao ver seu único filho morrer, antes que eles mesmos fossem mortos.

Tinha tido pouco tempo neste mundo, minha vida estava apenas começando e logo ela seria tirada de mim. Eu queria poder crescer, arrumar um emprego decente, namorar uma linda mulher e me casar com ela. Iria ter dois filhos, um homem e uma mulher, então eles cresceriam e me dariam netos. Por fim, envelheceria e morreria antes de minha esposa. Não, aquele não seria meu fim, eu tinha que sobreviver.

Esperei pelo momento certo, quando meu tio afrouxou a lâmina em meu pescoço, dei uma cabeçada para trás e o atingi na cintura. O golpe fez ele me largar de seu aperto, embora ainda continuasse em pé atrás de mim. Tinha certeza de que ele avançaria para me matar, da mesma forma que meu pai avançaria para o parar. No entanto, meu pai estava muito longe de mim, de forma que meu tio me atingiria antes que ele pudesse fazer algo. Eu teria que dar um jeito sozinho.

Quando ele esticou seu braço para me acertar, avancei de encontro com a faca e me movi no último segundo para o lado, onde consegui escapar quase ileso do golpe. O fio da arma tinha cortado superficialmente minha bochecha esquerda, fazendo-a sangrar. Contudo, eu tinha achado uma abertura em sua posição e o socado bem na boca do estômago. O que me rendeu tempo suficiente para que meu pai chegasse ali e o acertasse no rosto. Sua arma escapou de sua mão e rodopiou no chão, parando perto de minha mãe.

Lutamos com ele, socos, chutes e até mesmo cabeçadas foram dadas. Meu tio me acertou algumas vezes, mas nada que me ferisse gravemente. No fim, Henrik não conseguia mais se mexer, ao passo que eu e meu pai ainda permanecíamos de pé. Amarramos ele com uma corda que tínhamos enquanto esperávamos minha mãe trazer os guardas da vila.

Ele foi levado algemado pelos ninjas do quartel. Nunca mais conseguiria escapar da prisão, pois logo seria sentenciado a morte. Eu fui levado para o hospital da vila, onde fui tratado e curado, o mesmo com meu pai.

Não ficamos felizes pelo o que aconteceu com meu tio, meu pai era o que mais tinha ficado triste com este acontecimento, afinal eles ainda eram irmãos e em algum momento haviam tido grande amor um pelo outro.

Bem, meu pai ainda amava seu irmão, mas não o homem que ele havia se tornado. Ele amava o doce Henrik que sempre o aconselhava quando era mais jovem, que sempre cuidava dele e o protegia. Era assim que ele queria lembrar-se de seu irmão.


150|200.

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Narrador A
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net
Convidado
Convidado
Originalidade: 08/10
Gramática: 09/10
Fluidez: 09/10
Interpretação: 10/10
Treinamento: 08/10
Total: 44 (45)/50
Anonymous
Narrador A
Genin
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Não sabia onde estava, não sabia como havia chegado ali. Não sabia nem mesmo quem eu era. Talvez fosse um político, ou um padeiro. Minha mente havia se tornado uma folha em branco. Não conseguia lembrar-me de meu próprio rosto, nem o porque dele estar enrolado em faixas, ainda que lembrasse de coisas banais, como o horário em que passavam as novelas.

Era difícil de respirar, o ar estava pesado e rarefeito. O material que repousava minhas costas estava frio, gélido. Não conseguia ver nenhuma claridade entre os feixes que haviam em minhas faixas. Possivelmente estaria preso num porão, embora não soubesse o porque de estar algemado num lugar assim. Teria eu feito algo de ruim? Poderia ter matado alguém importante? Não conseguia me lembrar se era louco o suficiente para isso. Talvez fosse. Agora? Sim, com toda certeza eu seria capaz de matar alguém para sair daquele buraco.

Precisava escapar dali. Gostaria, mesmo que por pouco tempo, ver a luz do sol. Quem sabe ela não clareasse meus pensamentos e assim eu conseguisse reaver minhas memórias. Podiam ter passados dias, ou apenas horas desde que havia acordado. Simplesmente não conseguia predizer como o tempo transitava ali. E, em meio a tudo isso, uma única voz chamou-me atenção, e ela não pertencia a mim.

Senhor paciente, vejo que finalmente acordou. — ressoou uma estrondosa voz masculina pela sala, ecoando até meus ouvidos. — Consegue se lembrar de minha voz? — questionou o homem misterioso. Infelizmente havia me lembrado, e não era uma lembrança feliz. A dor, o medo, o terror voltaram todos de uma só vez para mim, o que resultou num grito abafado. Aquele ser havia feito experimentos em meu corpo, dia após dia, noite após noite. Os gritos não haviam me ajudado antes e provavelmente não me ajudariam agora.

Sim...eu me...lembro de você, maldito. — respondi, embora minha voz tivesse sumido algumas vezes. Era possível notar o desespero enquanto eu falava. — Você quem me trancafiou neste lugar. Você é o culpado pelos experimentos que fizeram em meu corpo. Mas, o que foi que te fiz para merecer isso?

Você? Nada. Apenas ocorreu de você ter sido o primeiro a passar por mim naquele local, naquela exata hora. Uma alma desafortunada, se me permite dizer. — Então era isso, eu só me encontrava daquele jeito porque havia estado no lugar errado e na hora errada. Como o imprevisto podia ser cruel!!!

Queria chorar, queria gritar, queria matar. Desde que havia acordado tinha sentido algo diferente, como um novo sentimento. Na verdade, era mais algo como uma necessidade. Eu precisava sentir o cheiro de sangue, ver sua cor escarlate escorrer por entre meus dedos. Bem, agora eu sabia o que aquele homem havia feito comigo, ele tinha me tornado em algo terrível, um monstro.

Então você notou, não é mesmo? Já deve ter começado a aumentar, quero dizer, sua sede por sangue. Saiba que a partir de hoje você sempre terá essa vontade, cada vez maior. — Suas risadas eram tenebrosas, dignas de um psicopata. Mas ele estava certo, minha sede estava começando a corroer meu estômago. Nada mais fora dito, assim como tinha surgido do nada, sua voz desapareceu.

Dois estalos, não, três estalos. Assim que três dos meus dedos deslocaram, passei minha mão pela fechadura que me prendia na parede. Torci meus dedos de volta aos seus devidos lugares. Arrebentei a outra fechadura que prendia minha mão esquerda com a outra que já estava solta. Com os braços livres, arranquei as amarras de meu rosto e tateei por algum interruptor pelas paredes, mas nada achei. Encontrei uma porta a frente da onde tinha sido preso, felizmente aberta.

Escondi meus olhos da luz superficial que vinha de uma lâmpada no corredor, um verde fantasmagórico. Assim que meus olhos se acostumaram com a luminosidade, abaixei meu pulso de meu rosto. Uma escada levava para o andar acima da onde estava. Sabia que tinha de ser esperto, talvez alguém ainda estivesse ali.

Não entendia o que havia acontecido, mas ninguém tinha ficado para esclarecer o que fizeram comigo. O local fora abandonado as pressas, apenas eu continuava ali. A sala que tinham feito os experimentos comigo continuava do jeito que eu me lembrava. Os frascos de vidro com tudo o que é tipo de líquidos, e sabe-se lá o que mais, as agulhas e instrumentos que usaram para cortar, perfurar e costurar meu corpo ainda sujas de sangue. E, num canto jogado, restos humanos começavam a apodrecer. Pelo jeito não tinha sido o único experimento daquelas pessoas.

Saí dali o mais depressa possível, o nó começando a formar-se em minha garganta. Estava sem roupas, trajando apenas um monte de faixas que escondiam as cicatrizes ali presentes. Árvores me cercavam para onde quer que olhasse, estava perdido no meio do nada. O laboratório estava muito bem escondido, nunca conseguiriam o achar em meio aquele cenário.

Andei durante horas por um caminho que só eu via, conseguindo chegar a uma estrada que atravessava aquela floresta, desabando nela de canseira. Uma jovem precisou jogar seu cavalo para o lado, para que não me atropelasse. Não demorou para que ela viesse ver como eu estava e se precisava de ajuda. Queria dizer que estava péssimo e que aceitaria sua ajuda, mas as palavras não se formavam em minha boca. O que fiz a seguir fora terrível.

Puxei o pé daquela garota e a derrubei ao meu lado, assim jogando o meu corpo sobre ela. Seu rosto demonstrava medo, seus gritos por socorro não me detiveram de minha atrocidade. Minhas mãos se envolveram no pescoço dela, enforcando-a com toda minha força. Sua voz sumiu com o tempo, assim como sua vida fora-lhe tirada.

Não queria ter feito aquilo, mas meu corpo havia se mexido por instinto. Eu finalmente tinha saciado minhas necessidades. Seu corpo ficou estirado naquela estrada, os olhos ainda abertos encaravam o céu azul. Roubei seu cavalo e o usei para chegar até a vila mais próxima. Peguei algumas roupas alheias e as vesti. Agora só me restava uma única coisa a se fazer. Eu definitivamente encontraria as pessoas que haviam feito aquilo comigo.



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Narrador A
Ficha de Personagem : http://narutorpgakatsuki.net

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Urameshi banido
Genin
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Originalidade: 07/10
Gramática: 10/10
Fluidez: 08/10
Interpretação: 08/10
Treinamento: 07/10
Total: 40/50

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Mortals have made up their minds to name two forms, one of which they should not name, and that is where they go astray from the truth. They have distinguished them as opposite in form, and have assigned to them marks distinct from one another. To the one they allot the fire of heaven, gentle, very light, in every direction the same as itself, but not the same as the other. The other is just the opposite to it, dark night, a compact and heavy body. Of these I tell thee the whole arrangement as it seems likely; for so no thought of mortals will ever outstrip thee.
Urameshi banido
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Narrador A
Genin
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O tilintar da campainha soou ao chegar de mais um cliente. O lugar começava a encher-se de pessoas, porcos mal vestidos e putas ultrajantes. Não era o melhor lugar para trazer os filhos para tomarem um refresco. Assassinos, estupradores, psicopatas, vadias, o pior tipo de gente frequentava o Boca de Mel. E, ainda assim, lá estava eu.

O líquido escoou por minha garganta, de fato, devia ser um ótimo hidromel. Ao contato de meus lábios com a superfície vítrea do copo, não pude deixar de perceber que nem mesmo algo tão bom conseguia arremeter-me um gosto. Não tinha paladar, assim como também não podia sentir o cheiro das coisas. Embora ainda ficasse embriagado ao tomar duas ou três doses de tal bebida. Sendo este último o meu motivo de estar num lugar assim.

Não tinha conseguido achar nenhuma pista depois de todo esse tempo. Dois anos haviam se passado desde que eu tinha perdido minhas memórias e até agora não havia descoberto nem meu próprio nome. Só conseguia me lembrar das torturas e experiências que fizeram comigo naquela época, nada mais. Claro, a sede por sangue ainda fervilhava meu corpo. Outro presentinho que havia recebido daqueles malditos. Seus rostos eram imagens vivas em minha mente, jamais conseguiria os esquecer.

Apenas o teor alcoólico conseguia me fazer ficar calmo, como se uma nuvem escondesse todos os meus problemas. Assim, depois de encher o rabo, parti daquela imundice, tentando não tropeçar em meus próprios pés. No entanto, é claro que eu não consegui manter o equilíbrio, apagando ao bater minha cabeça no chão.

Argh...— Os raios de sol acordaram-me de meu longo sono, ainda estatelado naquela calçada. Minha cabeça doía intensamente, como se alguém tivesse arrancado fio por fio de meus cabelos. Sangue seco estava no lado direito de meu rosto, provavelmente do machucado que tinha feito ao cair de cara no chão. Um grande empenho fora preciso para que eu conseguisse levantar de minha macia cama.

Pessoas passavam pelo local, mas não se davam o trabalho de parar e perguntar se eu estava bem, ou se precisava de alguma coisa. Muitos fingiam não me ver, enquanto outros faziam uma cara de nojo ao perceberem meu estado. — Eu realmente preciso parar de beber. — Isso estava começando a acontecer regularmente, já devia ser a terceira noite que passava estirado numa calçada qualquer. Apenas minha espada fazia companhia para mim, apesar de ficar espantado em pensar no porque de ninguém nunca ter tentado rouba-la de mim quando ficava daquele jeito.

Galguei pelo centro da pequena vila, ruminando meus piores pensamentos. Esquivava-me das luzes que o sol emitia, escondendo meus olhos na sombra de meu pulso. Estava começando a enlouquecer, nada mais importava para mim, se não minha vingança. Eu começava a pensar no que poderia fazer naquele dia para encontrar os homens que tinham destruído minha vida, quando ouvi um grito ensurdecedor pedindo ajuda.

Todos que andavam por ali conseguiram ouvi-lo, mas nenhum dos seres demonstrou qualquer tipo de expressão alarmante, apenas continuaram andando como se nada estivesse acontecendo. Não eu, queria saber o que estava acontecendo e por isso fui para o lugar de onde a voz tinha vindo. E, deste modo, adentrei o prédio no fim do beco.

Devo dizer que ficaria chocado com aquela cena, mas não foi o que aconteceu. Infelizmente já estava acostumado com mortes macabras, sendo que eu mesmo havia feito algumas delas. Uma mulher retorcia-se de dor enquanto homens malévolos enfincavam suas espadas em seus braços e pernas. Não demorou para que ela desse seu último suspiro, pois agora duas espadas adentravam suas costas e atravessavam seu peito. Não tinha sido notado até então, afinal os homens estavam de costas para mim. Mas, o olhar vazio da mulher havia repousado em meus olhos, como se clamasse por vingança.

Não sei bem o que aconteceu, tudo parecia um borrão em minha mente. Lembro-me de que minha sede por sangue havia aumentado além do que podia aguentar; sim, era isso. O corpo daquela mulher fez com que meu subconsciente ligasse sua morte a minha vingança, então meu corpo atacou aqueles homens por instinto.

Eles não viram da onde o ataque surgiu, nem mesmo tiveram tempo para alguma reação. Apenas caíram a cada golpe que eu dava. Sangue espirrava em minha roupa, assim como em todo o lugar. Logo, todo o chão parecia ter sido pintado de vermelho. Os corpos mutilados, ainda vivos, rangiam de dor. Um braço e uma perna de cada um foram sidos cortados. Nenhum deles morreu, mas todos tinham sido punidos pelo que haviam feito.

Parti do lugar, indicando ao hospital mais próximo que alguns homens haviam sido atacados num bairro ali perto. Não me importava o fato deles saberem o meu rosto, na verdade, isso os atormentaria da mesma que forma que eu era atormentado. Eles jamais conseguiriam dormir sem ter pesadelos comigo.

Estava na hora de partir daquela vila, conhecida como o recanto de Jezabel, Babilônia. Tinha agora mais algumas mortes em minha conta, começava a se tornar uma lista bem grande. Estava começando a chamar muita atenção, não iria demorar para que as organizações das vilas principais viessem atrás de mim. De agora em diante, teria que ter cuidado em dobro.

150|285.


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Narrador A
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Ayura
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Originalidade: 7/10
Gramática: 8/10
Fluidez: 8/10
Interpretação: 8/10
Treinamento: 7/10
Total: 40/50 (arredondando)
Atributo: Okay.
Aprendizado: Não houve.


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Ayura
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