Era cedo em sunagakure, mas o sol ja iluminava e aquecia todo o vilarejo. Recentemente eu havia acordado de um longo sono, sozinho como sempre decide tomar meu café da manhã para repor minhas energias perdidas.
[...]
após alguns minutos, agora bem alimentado e cheio de energia percebo um som diferente vindo da janela, bicadas. Imediatamente me levanto da cadeira em que estava sentado e ando rumo ao local, minha mão direita foi direcionada até a janela e a abriu. --um pássaro?!... Ja era de se esperar-- assim eu disse ao notar que o animal possuía um pergaminho entre as patas.

Rapidamente o peguei para mim e deixei que a ave retornasse para sua casa. Com ambas as mãos abrir cuidadosamente o papel e comecei a ler. Eu estava sendo convocado para comparecer ao laboratório de minha vila, ao que parece uma pesquisa muito importante está sendo realizada e necessitam de minha ajuda.

Imediatamente peguei meus equipamentos e, colocando a máscara em meu rosto partir rumo ao laboratório. Meu olhar preguiçoso como sempre, esconde minha curiosidade sobre o assunto até então desconhecido para mim.

considerações:

Meu caminhar ágil como sempre me levou até o laboratório de minha vila, imediatamente fui recebido por uma bela mulher de cabelos loiros e a pele branca como a neve. Meus lábios esboçaram um leve sorriso, apesar de toda minha antipatia eu sou um galanteador.

Contínuo andando e adentro o local, posso ver vários toneis que armazenam corpos. O cheiro devia ser insuportável, quem sabe até nauseante, no entanto não posso senti-lo pois nasci com um defeito que não me permite sentir cheiros ou sequer gostos.

Sem demora, sou abordado por um homem de olhar penetrante que me indaga uma pergunta. Sua mão nesse instante aponta para os corpos dos animais preservados da decomposição. --o que eu sei sobre eles?-- um suspiro profundo e rapidamente utilizo meu alto intelecto para responder tal pergunta.

-- o primeiro deles, trata-se de uma águia porém sem penas. O segundo é uma serpente... A julgar pelo formato de sua cabeça ela é venenosa-- mais um suspiro fora dado e então continuei, --o terceiro é um elefante, um mamifero que pode ultrapassar as 5 toneladas de peso. O quarto é... Sem dúvidas um macaco, ja o quinto trata-se de um touro... Não um búfalo, julgando por sua coloração negra e grandes chifres--[b] apesar de minha grande inteligência não conseguia decifrar qual era o último animal, [b]--esse último... Creio que seja um pinguin-- finalizei por inquanto minhas palavras.

considerações:

O homem ali presente parece que subestimava minha inteligência, sua gargalhada chegou até a me ofender. Porém não afetou minha parte psicológica. Ele queria saber quais daqueles animais poderiam ser fundidos através do DNA , um processo demasiado difícil. Não para mim, que sou um gênio.

Imediatamente comecei a analisar os animais, somente com minha visão, e os assimilei com todo conhecimento contido em minha mente. Depois de poucos segundos eu ja tinha a resposta para o homem, --inicialmente o macaco, o búfalo e o elefante podem ser fundidos para criar uma nova espécie hibrida--. como cheguei a essa conclusão? Simples, ambos os animais São mamíferos o que implica em dizer que possuem características em comum. Eles São animais de sangue quente, herbivoros e vivem em ambientes muito parecidos.

--imagine um animal com a força do elefante, resistência do búfalo e a capacidade cognitiva dos macacos... Esse seria uma bela combinação, não acha?-- disse com um leve sorriso no rosto. --ainda é possível adicionar uma seção do DNA especifica da águia, assim para fazer a nova "criatura" adquirir um par de asas.-- assim conclui.

considerações:

Não fiquei surpreso ao saber que deveria criar uma "quimera", afinal o projeto se tratava daquilo. Primeiramente me dirige até onde os livros estavam, afim de ler e adquirir o conhecimento necessário para aquela empreitada.

Inicialmente vi um livro que chamou minha atenção, seu título falava sobre combinação genética e mutação de DNA. Com muita calma o abrir e comecei a lê-lo, primeiramente estava explicado como o DNA funcionava, algo que como um cientista possuo conhecimento. Nos capítulos finais estava explicado as diversas seções do DNA responsáveis por determinadas características, como cor e comprimento dos pelos e até mesmo tamanho dos músculos. Aquele conhecimento concerteza seria útil.

[...]
após alguns minutos eu acabo a leitura do primeiro livro, e imediatamente me direciono a um segundo livro ali presente, seu título falava sobre anatomia de animais. Cada capítulo explicava cada detalhe da anatomia de diversos seres vivos, desde seu sistema circulatorio até mesmo os seus tendoes, nervos e músculos. Em especial me dediquei a leitura do capítulo que falava sobre os mamíferos, ja que os animais que eu escolhi para essa experiência São mamíferos.
[...]
mais um livro se encerra, a meu ver estou pronto para a parte prática do experimento. Me dirige até os tanques onde os corpos estavam e comecei a selecionar as partes que eu vou utilizar. A cabeça do elefante, o corpo do búfalo, o cérebro do macaco. Aproveitei também para extrair um pouco de DNA, para dessa forma combina-los geneticamente e "dar vida" a criatura.

considerações:

O último ato da experiência se aproximava, meu último dever tratava-se de dar vida a criatura. Começando o processo iniciei a leitura do livro que o homem me entregou, nele estava explicado como deveria ser a cirurgia para unir os corpos em um só.
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após a leitura iniciei o processo de "criação". Utilizando algumas ferramentas (bisturi, serras etc) que estavam presentes em uma mesa próxima comecei a cortar, com muito cuidado, as partes dos animais que antes eu havia escolhido. O processo foi um pouco demorado pois eu não podia danificar as partes, o mais difícil foi extrair o cérebro intacto do macaco.
[...]
com este processo terminado peguei uma agulha e linha e comecei a unir as partes, primeiramente uni a cabeça do elefante com o corpo do búfalo. Com muita cautela liguei cuidadosamente as artérias ao corpo e por fim os nervos e a coluna vertebral. Por último reforcei a costura.

Agora restava algo complicado, com uma serra abrir o crânio do animal e retirei seu cérebro, em seguida coloquei o cérebro do macaco unindo o cortex cerebral ao topo da Coluna cervical. Finalizando o processo fechei a abertura na cabeça costurando firmemente.

Está "cirurgia" demorou algumas horas, mas finalmente acabei. Para concluir tudo peguei alguns recipientes com sangue e liguei através de mangueiras as veias para assim encher o corpo da criatura com o fluido vital. Mais uma vez o processo foi demorado, porém a criatura não se erguia. Ela permanecia inanimada.

Aquilo me frustrou um pouco, porém eu não desisti. Voltei a ler o livro e percebi o meu erro, eu deveria oxigenar o corpo da criatura. Utilizando um grande tanque de oxigênio ali presente o liguei, através da boca, aos pulmões do animal os enchendo de ar. Só que mais uma vez nada aconteceu.

Neste momento percebi que eu estava oxigenando apenas um órgão do animal e não ele por completo. Utilizando mais mangueiras as liguei a diversos músculos da criatura dessa forma transmitindo oxigênio diretamente a eles. O animal começou a se debater, era o sinal da vida, para concluir o processo utilizei minhas mãos para aplicar uma pressão sobre seu peito para que o coração bombeasse o sangue. Deu certo, poucos minutos depois o animal se ergueu, apesar da dificuldade pelo novo corpo.

--está concluído! Seu nome será ichi, o primeiro de muitos-- falei com um tom orgulhoso em minha voz, não podia esconder que me achava um "deus" naquele momento. Antes eu tinha o poder de tirar vidas, agora tenho o poder de cria-las.

considerações:

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